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Esta novena foi desenvolvida pelo. Setor Diocesano da Juventude em parceria com o. Seminário Diocesano Santa Teresinha da Diocese de São José dos Campos – SP.
Tipologia: Notas de aula
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Esta novena foi desenvolvida pelo Setor Diocesano da Juventude em parceria com o Seminário Diocesano Santa Teresinha da Diocese de São José dos Campos – SP. Março de 202 1.
Ao longo dos próximos dias elevaremos uma prece a São José, Patrono de nossa Diocese, Homem, Pai de Família, O justo, Ín- timo de Deus, conhecido por ser aquele que providencia tudo o que nos é necessário. Por ter vivido sua paternidade integral- mente, com confiança nós clamamos por sua intercessão. Essa novena é fruto de uma parceria especial do Setor Dioce- sano da Juventude com o Seminário Diocesano Santa Teresi- nha e, a cada dia, contamos com a reflexão do tema feita por um seminarista. Por ela uniremos nossas necessidades às suas e de sua família para clamarmos a intercessão de São José e louvarmos a Deus por esse tempo, que mesmo com sofrimen- tos, Ele nos alcança através da intercessão de seu pai adotivo. Durante estes nove dias caminharemos com São José, refle- tindo e meditando: 1º dia - ‘São José, Escolhido por Deus para cuidar de Jesus’ (Seminarista Robert) – p. 10 2º dia - ‘São José, Esposo da Virgem Maria’ (Seminarista Matheus Torres) – p. 11 3º dia - ‘São José, O grande instrumento da Providência Di- vina na Família de Nazaré’ (Seminarista Lucas Alvarenga) – p. 13 4º dia - ‘São José, Patrono da diocese de São José dos Cam- pos’ (Seminarista Marcelino) – p. 15 5º dia - ‘São José, homem justo’ (Seminarista Luiz Henrique) – p. 17 6º dia - ‘São José, Modelo dos operários e Protetor dos traba- lhadores’ (Seminarista Bruno) – p. 19 7º dia - ‘São José, Modelo de abandono nas mãos de Deus’ (Seminarista Alcides) – p. 21 8º dia - ‘São José, Esperança dos enfermos’ (Seminarista Matheus Camilo) – p. 23 9º dia - ‘São José, Exemplo para a juventude’ (Seminarista Pedro) – p. 25
Este ano de 2021 a Diocese de São José dos Campos celebra, com muita ale- gria, os quarenta anos de sua instalação. Essa celebração solene, que será realizada em diversos eventos e promoções du- rante o ano, foi engrandecida e solenizada com a convocação, pelo Papa Francisco, de um Ano de São José: um presente para toda a Igreja. A convocação do "Ano de São José" nasce do coração paternal de Francisco, que deseja chegar ao coração de to- dos os católicos, convi- dando cada um a co- nhecer melhor o pai adotivo do Senhor e a sua importância no plano salvífico de Deus. Por que um ano de São José? Em come- moração aos 150 anos da proclamação de São José como guardião universal da Igreja, pelo Papa Pio IX, o Papa acaba de dar um grande presente à Igreja, o “Ano de São José” através da Carta Apostólica Patris Corde “Coração de Pai”. Esta Carta, como o próprio título su- gere, é cheia de afeto. A Tradição Cristã sempre teve uma especial atenção à importância do sim de Maria, mas nem sempre reconheceu com a mesma consciência a importância do sim de José, o carpinteiro de Nazaré, a quem Maria estava prometida em casamento. Foi crucial a aceitação de José para que o plano divino da salvação pudesse ser re- alizado. A Sagrada Escri- tura não esconde as difi- culdades pessoais que São José precisou en- frentar ao receber o anúncio de que sua Mensagem do bispo
Bispo Diocesano de São José dos Campos
ele retornou a Nazaré e era obediente ao Pai e à Mãe. E ainda nos revela que ele crescia em estatura, sabedoria e graça di- ante de Deus e dos homens (cf. Lc 2,52). Assim, José, a partir de sua própria obediência a Deus, e na escuta atenta de Deus, cria o filho. Obediência que se dá na acolhida, no acompanhamento. José é um pai presente. O papa recorda da ca- rência que temos de esposos e pais como José. Ele não compreendeu tudo. Ele aco- lheu tudo. José não se impôs na vida do filho, mas acompanhou Jesus na escolha de seu próprio caminho. E assim, a figura de São José se oculta e não temos mais in- formações sobre ele na Bíblia. Mas o pouco que temos já nos é suficiente para reconhecer a sua importância ímpar na vida de Jesus e no plano da Salvação. O Papa Pio IX, então, ao declarar São José patrono universal da Igreja, es- tava dizendo que assim como o guardião da família de Nazaré foi capaz de proteger o Filho de Deus, também segue prote- gendo a Igreja que é extensão do Corpo Místico de Cristo. A missão de José no escondimento e na missão oculta tem tanto a dizer aos homens de hoje. O Papa Francisco re- corda de tantos homens e mulheres que, de maneira especial, durante a pandemia, arriscam suas vidas para cuidar e proteger as pessoas vítimas desta enfermidade. A Carta Apostólica “Patris Corde” e o Ano de São José são um convite a cada um de nós para conhecer e imitar aquele homem justo e santo, que mesmo sem compreender tudo, acolheu tudo. Diz o Papa Francisco: “Eu também gostaria de lhes dizer uma coisa muito pessoal. Eu amo muito São José, porque é um homem forte e silencioso. E tenho em meu escritório uma imagem de São José dormindo. E dormindo cuida da Igreja. Sim, pode fazer isso. Nós, não. E quando tenho um problema, uma dificuldade, eu escrevo um bi- lhetinho e o coloco debaixo de São José para que o so- nhe. Isto significa para que reze por esse problema”. Diz ainda o Papa no documento: “José acolhe Maria, sem colocar condi- ções prévias. Confia nas palavras do anjo. «A nobreza do seu coração fá-lo subordi- nar à caridade aquilo que aprendera
com a lei; e hoje, neste mundo onde é pa- tente a violência psicológica, verbal e fí- sica contra a mulher, José apresenta-se como figura de homem respeitoso, deli- cado que, mesmo não dispondo de todas as informações, se decide pela honra, dignidade e vida de Maria. E, na sua dú- vida sobre o melhor a fazer, Deus ajudou- o a escolher iluminando o seu discerni- mento». Na nossa vida, muitas vezes suce- dem coisas, cujo significado não entende- mos. E a nossa primeira reação, frequen- temente, é de desilusão e revolta. Diversa- mente, José deixa de lado os seus raciocí- nios para dar lugar ao que sucede e, por mais misterioso que possa aparecer a seus olhos, acolhe-o, assume a sua res- ponsabilidade e reconcilia-se com a pró- pria história. Se não nos reconciliarmos com a nossa história, não conseguiremos dar nem mais um passo, porque ficaremos sempre reféns das nossas expectativas e consequentes desilusões. A vida espiritual que José nos mostra, não é um caminho que explica, mas um caminho que acolhe. Só a partir deste acolhimento, desta re- conciliação, é possível intuir também uma história mais excelsa, um significado mais profundo. Parecem ecoar as palavras inflama- das de Jó, quando, desafiado pela esposa a rebelar-se contra todo o mal que lhe está a acontecer, responde: «Se recebe- mos os bens da mão de Deus, não acei- taremos também os males?» (Jo 2, 10). José não é um homem resignado passivamente. O seu protagonismo é co- rajoso e forte. O acolhimento é um modo pelo qual se manifesta, na nossa vida, o dom da fortaleza que nos vem do Espírito Santo. Só o Senhor nos pode dar força para acolher a vida como ela é, aceitando até mesmo as suas contradições, impre- vistos e desilusões. A vinda de Jesus ao nosso meio é um dom do Pai, para que cada um se re- concilie com a carne da sua história, mesmo quando não a compreende total- mente. “Assim como São José, uma vez que ouvimos a voz de Deus, devemos des- pertar, levantar-nos e agir. Na família, é preciso levantar-se e agir. A fé não nos dis- tância do mundo, mas, ao contrário, intro- duz-nos mais profundamente nele. É muito importante”.
Coube a São José cuidar do filho amado de Deus, aquEle pobre menino, nascido de Maria em uma simples manjedoura. No coração de São José, Jesus foi acolhido e amado, sua paternidade expressou-se completamente em ter feito da sua vida um ser- viço. Que exemplo bonito de São José, que é referência para todos nós, homem virtuoso e bom. José era simples, justo, trabalhador, responsável, amável, fiel, companheiro e dis- creto. Encontramos por todo o mundo, igrejas dedicadas a São José, nossa diocese é de- dicada a esse santo tão querido e popular. Quantas responsabilidades nós temos por ter como patrono um santo virtuoso. Querido patrono, escolhido por Deus para cuidar de Jesus e escolhido para cuidar de nós, diocesanos, que o seu exemplo seja para os jovens e para as famílias busca diária para a santidade. Diante da imagem de São José podemos pedir a sua intercessão por esse primeiro dia de nossa novena em louvor a este santo tão querido e presente no lar de muitas famí- lias. † Pai Nosso... † Ave-Maria... Oh Glorioso São José, rogai por nós Oração Final São José, que fostes escolhido pelo Senhor para a grande missão e responsabili- dade de educar o Menino Jesus, vos peço que intercedais por mim, para que possa de- sempenhar bem todas as minhas responsabilidades. Acolhei com bondade o pedido que humildemente faço nessa Novena (breve si- lêncio) e, se for conforme a vontade de Deus, que se realize na minha vida e vos peço também por todos os pais, para que eduquem os seus filhos com amor, com as palavras e com o exemplo. Amém. São José, Escolhido por Deus para cuidar de Jesus
Começo nossa reflexão com um trecho da música “Simples José” de Eugênio Jorge: “ Eu tão simples, tão pequeno, um carpinteiro e nada mais, mas meu Deus olhou pra mim e me escolheu para ser pai do filho teu”. A paternidade de São José se dá em virtude do vínculo matrimonial entre Maria e ele. José é pai de Jesus porque antes é Esposo da Virgem Maria e é um exemplo, um modelo de esposo, em primeiro lugar, porque ele ama: apesar de não entender o que estava acontecendo, não compreender a ação do Espírito Santo na vida de Maria e em sua vida, ele, por amor, para não manchar a imagem de Maria, resolve permanecer em silêncio. Depois, através dos sonhos de Deus com ele, José compreende e permite viver a vontade do Pai, mas só porque ama, toma essa atitude. Em segundo lugar, porque ele cuida: José aceita a missão de prover e cuidar de Maria e de Jesus, de ser o que um pai e esposo deve ser. Em terceiro lugar ele protege: quando é preciso fugir para o Egito para proteger Maria e Jesus de Herodes, ele protege. Em quarto lugar, José é um modelo de esposo porque escuta a voz de Deus: não só em suas orações, e em seus sonhos, José escuta a voz de Deus através da voz de sua esposa, de Maria, e como tem se tornado difícil em nossos dias o marido ouvir a voz da esposa, perceber que Deus fala com ele. Por fim, São José é modelo porque cuida de Jesus: ele é exemplo de pai ensinando Jesus a traba- lhar e dando carinho. Penso como deve ter sido difícil para Jesus ver a morte de José, aquele que era exemplo de homem para Ele, José O ensinou a ser um grande homem. Maria e José são exemplos de vida matrimonial para nós, a Família de Nazaré foi um canal do amor de Deus para a humanidade, da relação matrimonial o amor de Deus é gerado todos os dias. Através do amor entre o pai e a mãe os filhos podem experimentar o amor de Deus e, portanto, devemos valorizar o matrimônio e as nossas famílias. Por fim, de maneira especial aos homens, tanto os casados, como aqueles que pensam no matri- mônio, que Deus possa confiar a vocês os seus filhos, que suas esposas possam confiar a vocês as suas vidas e que seus filhos posam se tornar verdadeiros cristãos com o seu exemplo. Que São José modelo de esposo e de pai seja exemplo para você e para sua família. São José, Esposo da Virgem Maria
São José acolheu Maria sem colocar condições, acolheu também as palavras do anjo em seus sonhos, dizendo sim ao projeto de Deus em sua vida. José apenas confiou na Divina Providência, sem pensar nas dificuldades, nas angústias e em tudo aquilo que a sua missão iria exigir dele, apenas confiando em Deus. Por que José confiava na divina providência? Ele confiava porque tinha a certeza de que Deus é o Senhor da história, é quem governa todos os acontecimentos, que tem o controle de tudo em suas mãos. Em nossas vidas, como na vida de José, durante muitos momentos nós nos deparamos com situações que não entendemos, que não compreen- demos os significados e, assim como ele, precisamos manter a nossa confiança no Senhor. Diante de uma enfermidade, do desemprego, do luto, e de tantas situações adversas nas nossas vidas nós precisamos confiar no Senhor como José confiou. Essa confiança em Deus e na Divina Providencia era fruto da intimidade que José tinha com o Pai, assim como nós devemos ter para podermos confiar nEle. Essa intimi- dade vem naturalmente com a vida de oração, como São José possuía e, por isso, ele con- seguia ter uma confiança plena e total na Providência Divina e assim se tornou instru- mento dela na Família de Nazaré. A Sagrada Escritura nos mostra diversos momentos em que José foi instrumento da Providência na família de Nazaré, como na busca incansável para encontrar lugar para Jesus nascer, em que ele foi instrumento de Deus conduzindo Nossa Senhora e o Menino Jesus, que ainda estava no ventre de Maria, na procura de uma casa. Podemos pensar, também, no episódio em que Herodes quer encontrar o Menino, e José foge com a Família de Nazaré para o Egito, ou ainda, quando José leva Maria e Jesus para a apresentação do Menino no templo e a purificação de Nossa Senhora. Nesses diversos momentos da história de Jesus, José deixou-se usar, foi instrumento de Deus e, por causa de seu sim, e da sua disponibilidade, a salvação de Jesus chegou até nós. Por isso, assim como José disse o seu sim e a sua vida foi um sim constante à von- tade de Deus, você também é convidado a deixar se usar por Ele, confiar em Deus, sem se importar com o momento que em está passando, mas confiar em sua Divina Provi- dencia e, assim como José, ser instrumento da Providência na sua casa, na sua família, no seu trabalho e em todos os lugares que você vive. Confiando em Deus nós nos tornamos São José, o grande Instrumento da Providência Divina na Família de Nazaré
instrumentos dEle e do mesmo modo que José foi canal de salvação, porque foi o pai adotivo de Jesus, o Senhor também conta com cada um de nós e, mesmo sem precisar, Ele quer contar conosco, para levarmos a salvação dEle a todas as pessoas. † Pai Nosso... † Ave-Maria... Oh Glorioso São José, rogai por nós Oração Final São José, que conhecestes as dificuldades, esperanças e alegrias da Família de Nazaré, olhai com amor para minha família e para todas as famílias. Afastai delas todo mal, toda divisão, para que possam viver sempre em paz e no amor. Com total confiança, vos peço a graça de que mais preciso nesta Novena (breve silêncio) e não permitais que minha esperança seja vã. Vinde em minha ajuda, e protegei também a todas as famílias e seus lares para que sejam lugares de oração e da presença divina. Amém.
caminho para nós. Se você, jovem, se sente desanimado dentro do seu grupo, se sente desesperançoso diante da pandemia e desse contexto que nós vivemos, diante de situa- ções que às vezes nos brecam, saiba que São José pode ajudá-lo a superar este momento de desafio para, então, ter ânimo na evangelização. Que possamos nos sentir animados com esse glorioso homem que é São José, que é o caminho para a nossa reflexão, para evangelização e um caminho para testemunho e rezemos para que São José realmente reine em nossos corações: “Senhor Jesus, São José é seu pai adotivo, ele cuidou de todos nós e cuidou de vós. Que o Senhor o conceda, ele que é o intercessor da nossa diocese, ser um caminho para nós, para que possamos nos animar diante da pastoral e dos de- safios da nossa vida para assim sermos evangelizadores e cuidadores da nossa reali- dade. Amém”. † Pai Nosso... † Ave-Maria... Oh Glorioso São José, rogai por nós Oração Final São José, humílimo servo do Senhor, que sois instrumento da Providência Divina para a nossa Diocese, sede nossa inspiração e modelo para que, esquecido de nós mes- mos, sirvamos a Deus e sejamos mediadores de Sua Providência para a evangelização através da Diocese que, como povo de Deus, nos foi confiada. Confiamos a ti o cuidado de todas as necessidades materiais e espirituais de nossa amada Igreja Particular, sobretudo nesse período de grande dificuldade. Olhai ainda para a súplica que fazemos ao longo dessa novena (breve silêncio) , pois dela muito necessita- mos e em ti confiamos. Amém.
O título de Homem Justo é ligado a São José justamente por sua obediência filial e pater- nal ao Pai. Ele é pai adotivo de Jesus, mas também é discípulo exemplar de nosso Senhor, pois obedeceu ao plano de vida e de salvação para a sua vida e por meio dele quis tam- bém Deus realizar o plano mais perfeito de salvação, a vinda de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador para o nosso mundo. Não só por Maria, mas também por São José, que não teve medo e assumiu, por dignidade e por eleição, a paternidade legal de Jesus. Nós sabemos que quando Nosso Senhor elege alguém para trabalhar em sua messe ele dá as devidas capacidades e o devido dom para que a pessoa cumpra o seu exercício. Deus abençoou e consagrou São José com os dons da humildade e fé. Nós sa- bemos que nas Escrituras temos poucos relatos de quem foi São José, porém todos nos mostram um homem fiel, justo e compassivo à vontade do Senhor e, apesar de ser pouco mencionado na Sagrada Escritura, ele encerra o antigo testamento no que se refere à história dos patriarcas. São José é o patriarca por excelência, é o pai de Jesus e, por isso, recebe o título de homem justo: aquele que foi digno de ser chamado de pai de Jesus, aquele que foi chamado para o conduzir no caminho da vida, para o ensinar a como se portar, a dar os primeiros passos. Ele assumiu essa dignidade com Maria, sua esposa. Nós queremos aprender de São José o seu modelo de humildade, a sua fé e tudo aquilo que ele tem para nos ensinar. Que São José, o homem justo, nos inspire, em espe- cial a juventude de nossa diocese, para que sejamos cada vez mais conduzidos no cami- nho de Jesus Cristo e que tenhamos, na fé de São José, o exemplo perfeito de obediência, de justiça e de amor filial e paternal por Jesus Cristo. São José, Homem justo
É uma grande alegria e graça para nós termos São José como operário, ou seja, como trabalhador. São José é a figura de todo o ser humano, de todo homem e mulher que trabalha na construção de um mundo novo. A Igreja, na pessoa do Papa Pio XII, foi muito sábia ao proclamar São José Operário, pois isso significa que o trabalho dá digni- dade ao homem. O ser humano, quando tem acesso ao trabalho, quando é capaz de exer- cer a sua função e transformar o mundo a partir da sua realidade, se torna mais pleno e ajuda a construir o reino de Deus. O trabalho aqui na terra também ajuda a dar sentido à vida e todo homem tem direito ao trabalho, todo ser humano tem direito à sua dignidade de vida, que se dá sobretudo no trabalho do dia a dia. Papa Francisco tem insistido inúmeras vezes, sobretudo com os jovens, que é ne- cessário trabalhar na construção de um mundo melhor. O jovem quando trabalha, quando realiza o serviço do dia a dia, é capaz de se sentir realizado, uma vez que o trabalho realiza o ser humano por inteiro. Peçamos a São José, nosso padroeiro, que nos ensine, que nos eduque a uma vida de trabalho, de honestidade e de justiça, assim como ele ensinou Jesus. A Sagrada Escri- tura nos fala que São José exercia o ofício de carpinteiro e que Jesus também, na sua vida oculta, exerceu com tamanha dignidade esse ofício e que trabalhou com grande amor e carinho. Se Jesus foi o que foi, naquilo que conhecemos dEle, que tem narrado nos Evan- gelhos, é porque aprendeu muito na carpintaria de São José. Que São José, patrono dos trabalhadores, nos ensine a viver uma vida segundo a vontade de Deus, trabalhando na construção do Reino e de um mundo melhor, onde todos sejamos irmãos e irmãs e onde busquemos a vontade de Deus, para que sejamos plenamente realizados. Peçamos a São José Operário que encontremos via onde possamos nos compro- meter até dizer: “nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família, sem trabalho”. São José, Modelo dos operários e Protetor dos trabalhadores
† Pai Nosso... † Ave-Maria... Oh Glorioso São José, rogai por nós Oração Final São José, que durante toda a vossa vida trabalhastes para dar dignidade à Sa- grada Família, protegei a todos os trabalhadores e que todas as pessoas tenham a possi- bilidade de um trabalho digno e bem remunerado. Que ninguém seja explorado e em tudo seja respeitada a inviolável dignidade da pessoa humana. Vos peço esta graça (breve silêncio) , de que mais necessito e vos suplico: que vosso exemplo de trabalhador seja força para todos os desempregados a fim de que não desa- nimem, pois não é o trabalho que enobrece o ser humano, são as pessoas que enobrecem o seu trabalho. Amém.