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Nova classificação das doenças e condições periodontais -2017, Resumos de Odontologia

Resumo que contém as subdivisões da nova classificação: 1-Saúde gengival, doenças e condições gengivais. 2-Periodontite. 3-Outras condições que afetam o periodonto: doença sistêmica, abscessos, lesão endoperiodontal, deformidades mucogengivais, força oclusal traumática, fatores relacionados a prótese e dentes. 4-Doenças peri-implantares e condições.

Tipologia: Resumos

2020
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Pâmela Bolsoni Pozzatti
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Nova classificação das doenças e condições periodontais - 2017
Para as condições periodontais, há três grandes grupos:
1. Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais, subdividido
em:
1.1 Saúde Periodontal e Saúde Gengival
Saúde clínica em um periodonto íntegro: Profundidade de sondagem até 3mm, sangramento a
sondagem em menos de 10% dos sítios, sem perda óssea e sem perda de inserção.
Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido: Paciente com periodontite
estabilizada(Perda de inserção e perda óssea, pode ter bolsa, mas o sangramento a sondagem
é em até 10% dos sítios) ou paciente sem periodontite ( porém com perda de inserção e óssea
devido hábitos parafuncionais, recessões gengivais, aumento de coroa clinica).
1.2 Gengivite Induzida pelo Biofilme
Associada somente ao biofilme dental: acúmulo de placa devido à má higienização.
Mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais: Sistêmicos-Tabagismo, Hiperglicemia,
Fatores nutricionais, Agentes farmacológicos, Hormônios esteroides sexuais, Condições
hematológicas. Locais - Fatores de retenção de biofilme dental e Secura bucal.
Associada a medicamento para aumento de tecido gengival: anticonvulsionantes, alguns
imunossupressores.
1.3 Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme:
Desordens de desenvolvimento genético;
Infecções especificas (bacterianas ou virais);
Condições imune e inflamatórias;
Neoplasias;
Doenças metabólicas/nutricionais e endócrinas;
Lesões traumáticas;
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Pâmela Bolsoni Pozzatti

Nova classificação das doenças e condições periodontais - 2017

Para as condições periodontais, há três grandes grupos: 1. Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais , subdividido em: 1.1 – Saúde Periodontal e Saúde Gengival  Saúde clínica em um periodonto íntegro: Profundidade de sondagem até 3mm, sangramento a sondagem em menos de 10% dos sítios, sem perda óssea e sem perda de inserção.  Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido: Paciente com periodontite estabilizada(Perda de inserção e perda óssea, pode ter bolsa, mas o sangramento a sondagem é em até 10% dos sítios) ou paciente sem periodontite ( porém com perda de inserção e óssea devido hábitos parafuncionais, recessões gengivais, aumento de coroa clinica).

1.2Gengivite Induzida pelo Biofilme  Associada somente ao biofilme dental: acúmulo de placa devido à má higienização.  Mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais: Sistêmicos-Tabagismo, Hiperglicemia, Fatores nutricionais, Agentes farmacológicos, Hormônios esteroides sexuais, Condições hematológicas. Locais - Fatores de retenção de biofilme dental e Secura bucal.  Associada a medicamento para aumento de tecido gengival: anticonvulsionantes, alguns imunossupressores.

1.3 – Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme:  Desordens de desenvolvimento genético;  Infecções especificas (bacterianas ou virais);  Condições imune e inflamatórias;  Neoplasias;  Doenças metabólicas/nutricionais e endócrinas;  Lesões traumáticas;

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 Pigmentação gengival.

2. Periodontite , subdividido em: 2.1 – Doenças Periodontais Necrosantes:  Gengivite necrosante: processo inflamatório agudo do tecido gengival caracterizado pela presença de necrose/ulceração das papilas interdentais, sangramento gengival e dor. Outros sinais e sintomas associados podem incluir halitose, pseudomembranas, linfadenopatia regional, febre e sialorreia (em crianças).  Periodontite necrosante: processo inflamatório do periodonto caracterizado pela presença de necrose/ulceração das papilas interdentais, sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea rápida. Outros sinais e sintomas associados podem incluir formação de pseudomembrana, linfadenopatia e febre.  Estomatite necrosante: condição inflamatória severa do periodonto e da cavidade oral em que a necrose dos tecidos moles se estende além da gengiva, e a desnudação óssea pode ocorrer por meio da mucosa alveolar, com áreas aumentadas de osteíte e formação de sequestro ósseo(osso necrótico se separa de osso vital). Tipicamente ocorre em pacientes sistêmica e severamente comprometidos.

2.2 – Periodontite  Doença inflamatória crônica multifatorial associada com biofilme disbiótico e caracterizada pela destruição progressiva do aparato de inserção dental.  Perda de inserção detectada em dois ou mais sítios interproximais;  Perda de inserção de 3 mm ou mais na vestibular ou lingual/palatina em pelo menos 2 dentes;  A Periodontite é classificada de acordo com seu ESTÁGIO e seu GRAU. ESTAGIO: classificação está relacionada com a severidade da doença, sendo definidos pela perda clínica de inserção. OBS:Caso haja também lesão de furca e mobilidade dentaria sobe-se o estágio ao pior cenário encontrado. Para todos os estágios, deve-se classificar ainda quanto à extensão: localizada (até 30% dos dentes afetados), generalizada (30% dos dentes ou mais) ou padrão molar/incisivo.  Estágio I-Periodontite inicial: Característica determinante: 1-2 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (< 15%).  Estágio II- Periodontite moderada: Característica determinante: 3-4 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (15-33%).  Estágio III- Periodontite severa com potencial para perda adicional de dente: Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Pode apresentar lesões de furca grau II ou III.  Estágio IV- Periodontite severa com potencial para perda de toda a dentição: Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Perda dental de 5 ou mais dentes devido à periodontite. Além dos fatores de complexidade listados no estágio III, pode ocorrer disfunção mastigatória, trauma oclusal secundário (mobilidade grau 2 ou 3), defeito de rebordo grave, problemas mastigatórios.

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alterações anatômicas da superfície radicular (raízes com curvatura acentuada, perolas de esmalte, entre outros que impedem uma boa limpeza).

 Lesões endoperiodontais: comunicação patológica entre os tecidos pulpar e periodontais em determinado dente. Caracterizadas por bolsas periodontais profundas que se estendem ao ápice radicular e/ou por resposta a teste de vitalidade pulpar negativo ou alterado.  Lesão endoperiodontal com dano radicular: Fratura radicular, perfuração do canal radicular ou do assoalho pulpar e reabsorção radicular externa são capazes de promover a comunicação.  Lesão endoperiodontal em paciente com periodontite: Grau 1: bolsa periodontal estreita e profunda em uma superfície radicular. Grau 2: bolsa periodontal larga e profunda em uma superfície radicular. Grau 3: bolsas periodontais profundas em duas ou mais superfícies radiculares.

3.3 – Condições e Deformidades Mucogengivais: Rescessão gengival: migração apical da margem gengival para além da JCE;  Ocorre tanto em população alto padrão de higiene oral (pastas mais abrasivas, escovação em excesso, ocorre principalmente na face vestibular) quanto em população com higiene oral precária (inflamação gengival, ocorre em todas as superfícies)  A recessão gengival é influenciada pelo fenótipo periodontal, resultante da combinação de fenótipo gengival (volume gengival tridimensional -com a espessura do osso alveolar vestibular (morfotipo ósseo).  Para o diagnóstico, deve-se utilizar a transparência gengival da sonda durante a sondagem: sonda visível = fenótipo fino (≤ 1 mm); sonda não visível = fenótipo espesso (> 1 mm).  Além disso, verificar a distância (em mm) da margem gengival à junção mucogengival. Não há mensuração clínica do morfotipo ósseo.  Causas das recessões: trauma ao tecido pela escovação rigorosa, deiscência de osso alveolar, inserção muscular e freios altos, placa e cálculos, fatores iatrogênicos relacionados a procedimentos restauradores e periodontais.  De acordo com Lindhe: 3 causas.

  1. Recessão associada a fatores mecânicos, como o trauma da escovação: técnicas de escovação inadequadas e rigorosas, raiz exposta com um defeito em forma de cunha, com superfície lisa, polida e limpa.
  2. Recessão associada a lesões inflamatórias induzidas pelo biofilme dental: quando dentes estão mal posicionados, sendo o osso alveolar fino ou ausente em uma das faces, e quando o tecido gengival é fino/delicado.

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  1. Recessão associada com forma generalizada de doença periodontal: perda de osso interproximal leva ao remodelamento compensatório do suporte da face vestibulolingual dos dentes, levando ao deslocamento apical da margem gengival.  Duas classificações para a recessão:
  2. De Miller  Classe I: Recessão não tinge a linha mucogengival, não há perda interproximal e o prognostico de recobrimento é favorável.

 Classe II: Recessão atinge linha mucogengival, não há perda interproximal, prognostico de recobrimento é favorável.

 Classe III: Recessão atinge ou não a linha mucogengival, há perda óssea interproximal porem coronária à base da margem da recessão. Prognostico de recobrimento parcial.

 Classe IV: Recessão atinge ou não linha mucogengival, há perda interproximal no mesmo nível ou apical à margem da recessão. Prognostico desfavorável ao recobrimento.

  1. De Cairo  Tipo I(RT1): sem perda de inserção interproximal. Junção cemento-esmalte (JCE) interproximal não detectável clinicamente na mesial ou na distal.  Tipo 2 (RT2): perda de inserção interproximal, com distância da JCE ao fundo de sulco/bolsa menor ou igual à perda de inserção vestibular (medida da JCE ao fundo de sulco/bolsa na vestibular).  Tipo 3 (RT3): perda de inserção interproximal, com distância da JCE ao fundo de sulco/bolsa maior que a perda de inserção vestibular (medida da JCE ao fundo de sulco/bolsa na vestibular).  Degrau: A condição radicular deve ser considerada de acordo com a presença ou não de concavidades na superfície radicular. Essa classificação define:  Classe + presença de um degrau cervical > 0,5 mm  Classe - ausência de degrau cervical > 0,5 mm  Assim, qualquer tipo de recessão (RT1, RT2 ou RT3) deve ser seguida do degrau (+ ou -).

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 Com ou sem aumento de profundidade de sondagem, comparando‑se com exames prévios;  Ausência de perda óssea, além daquelas observadas após a fase de remodelação fisiológica.  Pode levar mais que 3 semanas para reversibilidade total do quadro, pois os implantes são regiões de difícil RAR. (Difere da gengivite, por ser de fácil reversibilidade após RAR supra e Instrução de HO)

3. Peri-Implantite  Presença de sangramento e/ou supuração após delicada sondagem;  Aumento da profundidade de sondagem em relação a exames prévios;  Presença de perda óssea (comum em forma de taça), além daquelas observadas após a fase de remodelação óssea.  Associada a uma pobre higiene oral ou histórico de doença periodontal previa; 4. Deficiências nos Tecidos Peri-Implantares Moles e Duros  As deficiências dos tecidos peri-implantares estão diretamente relacionadas às condições clínicas antes, no decorrer e depois da colocação dos implantes.  Dimensão diminuída do processo alveolar/rebordo;  Recessão da mucosa Peri-implantar;  Ausência de mucosa queratinizada;  Osso Peri-implantar.