



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Resumo que contém as subdivisões da nova classificação: 1-Saúde gengival, doenças e condições gengivais. 2-Periodontite. 3-Outras condições que afetam o periodonto: doença sistêmica, abscessos, lesão endoperiodontal, deformidades mucogengivais, força oclusal traumática, fatores relacionados a prótese e dentes. 4-Doenças peri-implantares e condições.
Tipologia: Resumos
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 21/05/2020
4.8
(79)28 documentos
1 / 7
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Em oferta
Para as condições periodontais, há três grandes grupos: 1. Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais , subdividido em: 1.1 – Saúde Periodontal e Saúde Gengival Saúde clínica em um periodonto íntegro: Profundidade de sondagem até 3mm, sangramento a sondagem em menos de 10% dos sítios, sem perda óssea e sem perda de inserção. Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido: Paciente com periodontite estabilizada(Perda de inserção e perda óssea, pode ter bolsa, mas o sangramento a sondagem é em até 10% dos sítios) ou paciente sem periodontite ( porém com perda de inserção e óssea devido hábitos parafuncionais, recessões gengivais, aumento de coroa clinica).
1.2 – Gengivite Induzida pelo Biofilme Associada somente ao biofilme dental: acúmulo de placa devido à má higienização. Mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais: Sistêmicos-Tabagismo, Hiperglicemia, Fatores nutricionais, Agentes farmacológicos, Hormônios esteroides sexuais, Condições hematológicas. Locais - Fatores de retenção de biofilme dental e Secura bucal. Associada a medicamento para aumento de tecido gengival: anticonvulsionantes, alguns imunossupressores.
1.3 – Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme: Desordens de desenvolvimento genético; Infecções especificas (bacterianas ou virais); Condições imune e inflamatórias; Neoplasias; Doenças metabólicas/nutricionais e endócrinas; Lesões traumáticas;
Pigmentação gengival.
2. Periodontite , subdividido em: 2.1 – Doenças Periodontais Necrosantes: Gengivite necrosante: processo inflamatório agudo do tecido gengival caracterizado pela presença de necrose/ulceração das papilas interdentais, sangramento gengival e dor. Outros sinais e sintomas associados podem incluir halitose, pseudomembranas, linfadenopatia regional, febre e sialorreia (em crianças). Periodontite necrosante: processo inflamatório do periodonto caracterizado pela presença de necrose/ulceração das papilas interdentais, sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea rápida. Outros sinais e sintomas associados podem incluir formação de pseudomembrana, linfadenopatia e febre. Estomatite necrosante: condição inflamatória severa do periodonto e da cavidade oral em que a necrose dos tecidos moles se estende além da gengiva, e a desnudação óssea pode ocorrer por meio da mucosa alveolar, com áreas aumentadas de osteíte e formação de sequestro ósseo(osso necrótico se separa de osso vital). Tipicamente ocorre em pacientes sistêmica e severamente comprometidos.
2.2 – Periodontite Doença inflamatória crônica multifatorial associada com biofilme disbiótico e caracterizada pela destruição progressiva do aparato de inserção dental. Perda de inserção detectada em dois ou mais sítios interproximais; Perda de inserção de 3 mm ou mais na vestibular ou lingual/palatina em pelo menos 2 dentes; A Periodontite é classificada de acordo com seu ESTÁGIO e seu GRAU. ESTAGIO: classificação está relacionada com a severidade da doença, sendo definidos pela perda clínica de inserção. OBS:Caso haja também lesão de furca e mobilidade dentaria sobe-se o estágio ao pior cenário encontrado. Para todos os estágios, deve-se classificar ainda quanto à extensão: localizada (até 30% dos dentes afetados), generalizada (30% dos dentes ou mais) ou padrão molar/incisivo. Estágio I-Periodontite inicial: Característica determinante: 1-2 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (< 15%). Estágio II- Periodontite moderada: Característica determinante: 3-4 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (15-33%). Estágio III- Periodontite severa com potencial para perda adicional de dente: Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Pode apresentar lesões de furca grau II ou III. Estágio IV- Periodontite severa com potencial para perda de toda a dentição: Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Perda dental de 5 ou mais dentes devido à periodontite. Além dos fatores de complexidade listados no estágio III, pode ocorrer disfunção mastigatória, trauma oclusal secundário (mobilidade grau 2 ou 3), defeito de rebordo grave, problemas mastigatórios.
alterações anatômicas da superfície radicular (raízes com curvatura acentuada, perolas de esmalte, entre outros que impedem uma boa limpeza).
Lesões endoperiodontais: comunicação patológica entre os tecidos pulpar e periodontais em determinado dente. Caracterizadas por bolsas periodontais profundas que se estendem ao ápice radicular e/ou por resposta a teste de vitalidade pulpar negativo ou alterado. Lesão endoperiodontal com dano radicular: Fratura radicular, perfuração do canal radicular ou do assoalho pulpar e reabsorção radicular externa são capazes de promover a comunicação. Lesão endoperiodontal em paciente com periodontite: Grau 1: bolsa periodontal estreita e profunda em uma superfície radicular. Grau 2: bolsa periodontal larga e profunda em uma superfície radicular. Grau 3: bolsas periodontais profundas em duas ou mais superfícies radiculares.
3.3 – Condições e Deformidades Mucogengivais: Rescessão gengival: migração apical da margem gengival para além da JCE; Ocorre tanto em população alto padrão de higiene oral (pastas mais abrasivas, escovação em excesso, ocorre principalmente na face vestibular) quanto em população com higiene oral precária (inflamação gengival, ocorre em todas as superfícies) A recessão gengival é influenciada pelo fenótipo periodontal, resultante da combinação de fenótipo gengival (volume gengival tridimensional -com a espessura do osso alveolar vestibular (morfotipo ósseo). Para o diagnóstico, deve-se utilizar a transparência gengival da sonda durante a sondagem: sonda visível = fenótipo fino (≤ 1 mm); sonda não visível = fenótipo espesso (> 1 mm). Além disso, verificar a distância (em mm) da margem gengival à junção mucogengival. Não há mensuração clínica do morfotipo ósseo. Causas das recessões: trauma ao tecido pela escovação rigorosa, deiscência de osso alveolar, inserção muscular e freios altos, placa e cálculos, fatores iatrogênicos relacionados a procedimentos restauradores e periodontais. De acordo com Lindhe: 3 causas.
Classe II: Recessão atinge linha mucogengival, não há perda interproximal, prognostico de recobrimento é favorável.
Classe III: Recessão atinge ou não a linha mucogengival, há perda óssea interproximal porem coronária à base da margem da recessão. Prognostico de recobrimento parcial.
Classe IV: Recessão atinge ou não linha mucogengival, há perda interproximal no mesmo nível ou apical à margem da recessão. Prognostico desfavorável ao recobrimento.
Com ou sem aumento de profundidade de sondagem, comparando‑se com exames prévios; Ausência de perda óssea, além daquelas observadas após a fase de remodelação fisiológica. Pode levar mais que 3 semanas para reversibilidade total do quadro, pois os implantes são regiões de difícil RAR. (Difere da gengivite, por ser de fácil reversibilidade após RAR supra e Instrução de HO)
3. Peri-Implantite Presença de sangramento e/ou supuração após delicada sondagem; Aumento da profundidade de sondagem em relação a exames prévios; Presença de perda óssea (comum em forma de taça), além daquelas observadas após a fase de remodelação óssea. Associada a uma pobre higiene oral ou histórico de doença periodontal previa; 4. Deficiências nos Tecidos Peri-Implantares Moles e Duros As deficiências dos tecidos peri-implantares estão diretamente relacionadas às condições clínicas antes, no decorrer e depois da colocação dos implantes. Dimensão diminuída do processo alveolar/rebordo; Recessão da mucosa Peri-implantar; Ausência de mucosa queratinizada; Osso Peri-implantar.