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Notas de Cálculo 1 - Período Completo: Limites, Derivadas e Integrais, Notas de aula de Cálculo Diferencial e Integral

Material completo com anotações organizadas e explicações acessíveis da disciplina de Cálculo 1, ideal para estudantes de Engenharias, Matemática, Física e cursos correlatos, especialmente de graduação. Elaborado com base em aulas do curso de graduação da UFRRJ, este documento cobre tópicos essenciais como: Definições e propriedades de funções (modulares, polinomiais, racionais) Limites, continuidade, assíntotas e Teorema do Valor Intermediário Derivadas: definição, interpretação geométrica, regras de derivação e aplicações Estudo de máximos, mínimos e pontos críticos Primitivas e integrais: técnicas de integração, substituição trigonométrica, frações parciais Aplicações em física (velocidade, aceleração, posição) Teorema Fundamental do Cálculo O conteúdo está ricamente exemplificado com demonstrações e observações que facilitam o entendimento. Ideal para revisar provas, complementar estudos e fixar conceitos.

Tipologia: Notas de aula

2024

À venda por 08/06/2025

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Notas de Aula – Cálculo 1:
Fuão
Uma função “𝑓” é uma regra que relaciona uma variável (número real) “𝑥” a um valor
real “𝑦”. Os valores que formam um conjunto de entradas da função “𝑥” formam o
conjunto imagem da função. Por exemplo, seja uma função “𝑓” definida como 𝑓(𝑥)=
2𝑥1, se 𝑥 = 0, então, 𝑦 = 𝑓(0)= 20 (−1)= 0 1 = −1. A imagem da função
𝑓” também é o conjunto dos números reais.
Exemplo 1.1:
Se considerarmos 𝑓(𝑥)= 𝑥 1
𝐷𝑜𝑚 = 𝑦 ℝ,𝐼𝑚𝑔 = 𝑦
Exemplo 1.2:
Se definirmos 𝑓 como 𝑓(𝑥)=𝑥1
𝑥 1 0
𝑥 1
logo, 𝐷𝑜𝑚 = 𝑥 ℝ.𝑥 1.
Observação 1.1: A função modular, tem finalidade de medir a distância entre o valor 𝑥 e
a origem. Para um intervalo qualquer:
|𝑥|< 𝑎
𝑋 (−𝑎,𝑎)
Observação 1.2: Função Par: 𝑓(𝑥)= 𝑓(−𝑥); √𝑥2 = |𝑥|.
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Notas de Aula – Cálculo 1:

Função

Uma função “𝑓” é uma regra que relaciona uma variável (número real) “𝑥” a um valor

real “𝑦”. Os valores que formam um conjunto de entradas da função “𝑥” formam o

conjunto imagem da função. Por exemplo, seja uma função “𝑓” definida como 𝑓(𝑥) =

2 𝑥 − 1 , se 𝑥 = 0 , então, 𝑦 = 𝑓( 0 ) = 2 ∗ 0 ∗ (− 1 ) = 0 ∗ 1 = − 1. A imagem da função

“𝑓” também é o conjunto dos números reais.

Exemplo 1. 1 :

Se considerarmos 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 1

Exemplo 1. 2 :

Se definirmos 𝑓 como 𝑓

logo, 𝐷𝑜𝑚 = 𝑥 ∈ ℝ. 𝑥 ≥ 1.

Observação 1. 1 : A função modular, tem finalidade de medir a distância entre o valor 𝑥 e

a origem. Para um intervalo qualquer:

Observação 1. 2 : Função Par: 𝑓(𝑥) = 𝑓(−𝑥); √𝑥 2 = |𝑥|.

Funções Polinomiais de Ordem “𝑁”: Uma função “f” é dita polinomial se puder

ser escrita da seguinte forma: 𝑓(𝑥) = 𝑎 0 𝑥𝑛 + 𝑎 1 𝑥𝑛 − 1 + ⋯ + 𝑎𝑛 − 1 𝑥, onde 𝑎 0 ≠

0 , 𝑎 1 , 𝑎 2 , …, na são constantes, 𝑥 ∈ ℝ.

Exemplo 2.1:

f

x

= 1 , 𝑥 ∈ ℝ (ordem zero)

f

= 2 x + 1 , 𝑥 ∈ ℝ (ordem 1)

f(x) = x

2

− 2 𝑥 + 1 , 𝑥 ∈ ℝ (ordem 2)

2

, 𝑥 ∈ ℝ (ordem 2)

3

2

  • 𝑥 + 1 , x ∈ ℝ (ordem 3)

Exemplo 2.2: Considere a função “f” definida como 𝑓

3

A função 𝑓 definida por

3

é uma função

ímpar, ou seja, 𝑓

𝑓(−𝑥) para todo 𝑥 ∈ ℝ,

logo seu gráfico é simétrico

em relação aos pontos

Assíntotas:

Graficamente, é quando a

função se aproxima de um

valor, semelhante a uma

reta.

Continuidade:

seja 𝑓: 𝑥 ≤ ℝ → ℝ , 𝑎 ∈ 𝑥

Dizemos que a função 𝑓 é contínua em 𝑎 se: lim

𝑥→𝑎

Teorema do Valor Intermediário (TVI):

Se 𝑓 é uma função contínua em um intervalo fechado [𝑎, 𝑏], então 𝑓 assume todos

os valores entre 𝑓(𝑎) e 𝑓(𝑏).

Exemplo 4.1: Mostre que a função 𝑓

3

− 4 𝑥 + 3 admite pelo menos uma

raiz real no intervalo [− 4 , 0 ].

A função 𝑓

3

− 4 𝑥 + 3 é contínua em

[

]

3

3

Pelo TVI, 𝑓 assume todos os valores entre 𝑓

e 𝑓

, logo existe um valor 𝑐 ∈

[− 4 , 0 ], tal que 𝑓( 0 ) = 0.

Função Cosseno:

𝑓(𝑡) = 𝑐𝑜𝑠𝑡, 𝑡 ∈ ℝ, 𝑐𝑜𝑠𝑡 ∈ [− 1 , 1 ]

Função tangente:

= tan 𝑡, tan 𝑡 ≠ ±

𝜋

2

3 𝜋

2

5 𝜋

2

7 𝜋

2

(valores onde denominadores são igual

a zero).

Teorema do Confronto:

lim

𝑥→𝑎

lim

𝑥→𝑎

Logo:

lim

𝑥→𝑎

Observação 3.1:

Limite Fundamental Trigonométrica: lim

𝑥→ 0

sin 𝑥

𝑥

Função Exponencial: É uma função do tipo 𝑓(𝑥) = 𝑎

𝑥

, 𝑥 ∈ ℝ, geralmente usada

para cálculos da matemática financeira. É possível observar em:

Juros Simples: 𝑀 = 𝐶 + 𝐶 ∗ 𝑖, sendo C, o capital, e i, a taxa de juros.

Juros Compostos: 𝐶 (𝑖 + 𝑖)

𝑡

, sendo t, o meu tempo.

Exemplo 4 .1: Seja uma função 𝑓

2

Reta Tangente:

A reta tangente a uma curva em um ponto é a reta que melhor aproxima a curva

nesse ponto, representando sua inclinação naquele instante, para cada ponto da

curva, existe uma única reta tangente com determinada inclinação. A inclinação

da reta secante “s” que passa nos pontos 𝑃 (𝑥 0

0

), é dada por:

𝑠

= tan 𝛼 =

0

0

A inclinação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) no ponto (𝑥

0

0

)) é dada por:

𝑡

= lim

𝑥→𝑥

0

0

0

A equação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) no ponto (𝑥

0

0

)) é:

0

0

Com esse conceito de reta tangente, podemos definir outro conceito, as

derivadas. Uma derivada é a inclinação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) no

ponto 𝑃(𝑥 0

0

) é 𝑎

𝑝

= lim

𝑥→𝑥

0

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥

0

))

𝑥−𝑥 0

, 𝑠𝑒 𝑜 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑖𝑟. A derivada mede a

taxa de variação, e é calculada de forma mecânica, usando a seguinte “fórmula”:

𝑛

, a minha função derivada é: 𝑛 ∗ 𝑥

𝑛− 1

. Claro, isso é a forma resumida para

calcularmos a derivada, a derivada advém da seguinte expressão:

(𝑥) = lim

𝛥𝑥→ 0

𝑓(𝑥+𝛥𝑥)−𝑓(𝑥)

𝛥𝑥

Exemplo 5.1:

3

2

2

Regras/Propriedades de derivação:

Multiplicação por escalar: [𝑘 ∗ 𝑓(𝑥)]

Regra do Quociente: (

𝑓

( 𝑥

)

𝑔

( 𝑥

)

𝑓

( 𝑥

)

∗𝑔

( 𝑥

) −𝑓

( 𝑥

) ∗𝑔

( 𝑥

)

𝑔

( 𝑥

)

2

Regra do Produto: (𝑓

Observação 4.1:

Observação 4.2: No caso da tangente, podemos considerar ela como a divisão de

duas funções, pois, tan 𝑥 =

𝑠𝑖𝑛(𝑥)

𝑐𝑜𝑠(𝑥)

, logo, 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑖𝑛(𝑥) e 𝑔(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥). Podemos

resolver usando a regra do quociente, assim, obtemos que tan 𝑥 = 𝑠𝑒𝑐

2

Observação 4.3: A derivada também pode ser descrita com a notação

𝑑𝑦

𝑑𝑥

Máximos e Mínimos:

Teorema 1.1: Uma função 𝑓 contínua em um intervalo fechado [a,b], possui

máximo ou mínimo absoluto.

Teorema 1.2: A derivada da função assume valor nulo ou ela não existe é chamada

de ponto crítico.

Definição 1.1: Um ponto 𝑥

0

∈ (𝑎, 𝑏) onde 𝑓(𝑥

0

= 0 ou 𝑓(𝑥

0

não existe é

chamado de ponto crítico da função.

Encontrando extremos absolutos de funções contínuas em um intervalo fechado

[a,b].

a) Calcular 𝑓(𝑎) e 𝑓(𝑏) (os valores podem estar nos pontos da função).

b) Calcular os pontos críticos de 𝑓 em (𝑎, 𝑏) e calcular os valores de 𝑓 nestes

pontos críticos.

c) Comparar os valores de 𝑓 encontrados nos itens anteriores.

Exemplo 7.1: Encontre o máximo e mínimo absoluto de 𝑓

3

− 3 𝑥 + 1 em

[

]

3

3

2

2

Os pontos Críticos são 𝑥 = − 1 e 𝑥 = 1

não pertence ao intervalor

[

]

, logo, o único ponto crítico para 𝑓 é 𝑥 = 1.

3

Logo, temos que:

( 3 , 19 ) é ponto de máximo absoluto de 𝑓 em [ 0 , 3 ].

é ponto de mínimo absoluto de 𝑓 em

[

]

Observação 5.1: A derivada com sinal positiva, significa que a função está em

crescimento; A derivada com sinal negativo, a função está em decrescimento.

Quando ela vale zero, significa que ela atingiu um de seus pontos críticos.

Observação 5.2: Caso seja necessário, pode ser estimado um gráfico pela análise

da derivada, analisando o meio do caminho entre os pontos.

Observação 5.3: A derivada da derivada, mede a taxa de aceleração da função 𝑓.

Taxas e Primitivas:

Exemplo 8.1: O deslocamento (em metros) de uma partícula movendo-se ao longo

de uma reta é dada pela equação 𝑠(𝑡) = 𝑡

2

− 8 𝑡 + 18 , onde 𝑡 é medido em

segundos. Encontre a velocidade instantânea para 𝑡 = 4 𝑠.

2

Observação 6.1: Para se encontrar a posição ao invés da velocidade, é utilizado a

integral, que assume o papel da “antiderivação”.

Exemplo 8.2: Uma partícula move-se em uma reta em aceleração dada por 𝑎(𝑡) =

6 𝑡 + 4. Sua velocidade inicial é de 𝑣( 0 ) = − 6 𝑚/𝑠 e seu deslocamento inicial é de

𝑠( 0 ) = 9 𝑐𝑚. Encontre a sua função posição.

2

2

2

3

2

2

2

3

2

Definição 2.1: Uma função 𝑓 é uma primitiva de 𝑓 se 𝑓(𝑥)

= 𝑓(𝑥). Usamos a

seguinte notação: ∫ 𝑓

  • 𝐶, onde 𝑓

Exemplo 9.1: ∫

2

𝑥

3

3

  • 𝑐 , onde c é a minha constante de integração.

Regras de integração para alguns casos:

a) ∫

𝑎

𝑥

𝑎+ 1

𝑎+ 1

b) ∫

1

𝑥

𝑑𝑥 = ln |𝑥| 𝑑𝑥 + 𝑐

c) ∫

𝑥

𝑥

d) ∫

𝑘 𝑑𝑥 = 𝑘𝑥 + 𝑐 , sendo 𝑘 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒

e) ∫

f) ∫

Substituição Trigonométrica:

2

2

2

2

2

2

Inversa de 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑖𝑛(𝑥)

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

Frações Parciais/ Decomposição de Frações:

2

2

= ln 𝑥

2

2

(ln(𝑥) − 1 ) 𝑑𝑥 +

(ln(𝑥) + 1 ) 𝑑𝑥