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Documento que apresenta teoremas e resoluções relacionados à integral de linha e superfície no contexto do cálculo vectorial. Contém informações sobre teoremas de green, stokes e do valor médio, além de problemas resolvidos.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
1 / 62
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Não perca as partes importantes!
γ
‖∆‖→ 0
i
i
i
i
i
i
i− 1
i
2
γ
γ
b
a
′
2
′
2
γ
b
a
′
i
i
i
i
i
∗
i
′
∗
i
i
i
i
∗
i
i
′
∗
i
i
γ
2
γ
∫
B
Pi
P A i− 1
i
i
§
§§∫
q
r
r
r
r
r
r
º
6
i
i
i
γ
i
i
i
i− 1
i
i
i
i
γ
γ
3
3
γ
‖∆‖→ 0
i
i
i
i
γ
b
a
′
γ
b
a
′
γ
2
γ
2
2
3
1
2
3
γ
1
γ
2
γ
3
γ
1
2
3
i− 1
i
i
i− 1
i
i
i
1
i− 1
i
2
i− 1
i
3
i− 1
i
i− 1
i− 1
W
q
q
q
¢
¢
¢
¢Æ
q
‖∆‖→ 0
i
γ
3
1
2
3
γ
1
2
3
b
a
1
′
2
′
3
′
b
a
′
Nota¸c˜ao
γ
6
O
K ∏
Y
γ
q
π
0
q
π
0
R
μ
°
°
°
°
°
q
@
@
@
@
@
q
q
6
γ
q
1
− 1
q
′
0
− 1
q
′
1
0
q
′
0
− 1
1
0
0
− 1
1
0
Uma pergunta que se coloca aqui: A integral
γ
F q^ d~r depende da parametriza¸c˜ao de γ?
Veremos a seguir que s´o depende do sentido de percurso.
Teorema 3. Sejam γ : [a, b] → R
3 uma curva suave e h : [c, d] → [a, b] uma mudan¸ca de parˆametros
(isto ´e h
′
0 ou h
′ < 0 ). Seja ainda λ = γ ◦ h uma reparametriza¸c˜ao de γ. Ent˜ao:
γ
q d~r =
λ
q d~r , se h
′
(τ ) > 0
ou
∫
γ
F q^ d~r =
λ
F q^ d~r , se h
′ (τ ) < 0
Prova:
x y
z γ
λ = γ ◦ h
a t b
h
d
c τ
j
3
q
q
j
º
6
Suponhamos h
′ (τ ) < 0. Neste caso, h(c) = b e h(d) = a.
Pela Regra da Cadeia, λ
′ (τ ) = γ
′ (h(τ )). h
′ (τ ).
Fazendo a mudan¸ca t = h(τ ) obtemos
γ
F q^ d~r =
b
a
F (γ(t)) q^ γ
′ (t)dt =
c
d
F (γ(h(τ ))) q^ γ
′ (h(τ )). h
′ (τ )dτ =
d
c
F (λ(τ )) q^ λ
′ (τ )dτ = −
λ
F q^ d~r
O caso h
′ (τ ) > 0 ´e semelhante.
Observa¸c˜ao: Relembre a defini¸c˜ao de
γ
f (x, y)ds. Fica claro que este tipo de integral independe
tamb´em do sentido de γ. Prove isto com o mesmo tipo de argumento usado na demonstra¸c˜ao do
teorema anterior.
γ
q d~r onde
F (x, y) = (x
2 y , x
2 y) quando:
(a) γ 1 ´e o segmento de reta que liga (0, 0) a (1, 1).
(b) γ 2 ´e a par´abola y = x
2 , 0 ≤ x ≤ 1.
(c) γ 3
´e o segmento de reta que liga (1, 1) a (0, 0).
Resolu¸c˜ao:
(a) uma parametriza¸c˜ao da curva pode ser γ 1 (t) = (t, t), 0 ≤ t ≤ 1.
z = x
2
∫
(1, 1 ,0)
(0, 2 ,0)
x y
z
q
q
q
)
6
z
Resolu¸c˜ao:
Sejam z = f (x, y) = x
2 e γ(t) = (t , 2 − t), t ∈ [0, 1].
Area de R =
γ
f (x, y)ds =
1
0
t
2
.
2 dt =
u.a.
γ
2 xdx + dy + dz, onde γ ´e a intersec¸c˜ao do cilindro y = x
2 com o
parabol´oide z = 2 − x
2 − y
2 , contida no octante x, y, z ≥ 0. O caminho ´e percorrido de
(1, 1 , 0) a (0, 0 , 2).
Resolu¸c˜ao: Uma visualiza¸c˜ao da curva:
6
q
z = 2−x
2 −y
2
º
y = x
2
1
y
x
γ
z
6
q
Uma parametriza¸c˜ao de γ pode ser dada por
γ(t) = ( 1 − t, (1 − t)
2
, 2 − (1 − t)
2
− (1 − t)
4
), 0 ≤ t ≤ 1.
Temos
∫
γ
2 xdx + dy + dz =
1
0
[−2(1 − t) − 2(1 − t) + 2(1 − t) + 4(1 − t)
3 ]dt =
1
0
[2(t − 1) + 4(1 − t)
3
]dt = [(t − 1)
2
− (1 − t)
4
]
1
0
γ
x
2
y dx + xy
2
dy, onde γ ´e a curva indicada a seguir.
x (2, 0)
y
6
q - -
6
q
2 , definido por
F (x, y) = −y~i + x~j. Encontre uma curva
γ come¸cando no ponto (1, 2) de comprimento 1 tal que
γ
q d~r = 0.
z = xy
x
x
2
2 = 4, z = 0
y
z
j
z
1
q
6
γ
q d~r onde
F (x, y) = (2x + y
3 )
i + 3xy
j e γ ´e a curva indicada na figura a seguir
5 x
2
y
6
6
?
Observa¸c˜ao: Volte a fazer este exerc´ıcio ap´os a leitura da sec¸c˜ao a seguir.
1.2 Campos Conservativos e Integrais de Linha
Teorema 4 (Teorema Fundamental para Integrais de Linha). Sejam Ω ⊂ R
n um aberto e
f : Ω → R de classe C
1
. Seja γ : [a, b] → Ω ⊂ R
n dada por γ(t) = (γ 1 (t),... , γn(t)) uma curva
γ
x dx + y dy em cada um dos casos abaixo:
x
y
6
r - -
6
r
6
i) γ ´e o segmento de (0, 0) a (1, 1)
ii) γ ´e a par´abola y = x
2 , 0 ≤ x ≤ 1
iii) γ ´e a curva indicada ao lado.
iv) γ ´e a circunferˆencia (cos t , sen t), 0 ≤ t ≤ 2 π
Resolu¸c˜ao:
x
y
6
r -
r
6
μ
μ
γ
x dx + y dy =
γ
(x, y) · d~r.
Seja f (x, y) =
x
2
2
Ent˜ao ∇f (x, y) = (x, y).
Logo,
γ
x dx + y dy =
γ
∇f · d~r.
Respostas para (i), (ii), (iii): f (1, 1) − f (0, 0) = 1
Respostas para (iv): 0 , pois A = B.
γ
y dx + x dy onde γ ´e uma curva suave unindo (0, 1) a (2, 3).
Resolu¸c˜ao:
γ
y dx + x dy =
γ
(y, x)
q d~r.
Seja g(x, y) = xy. Ent˜ao ∇g(x, y) = (y, x).
Logo,
γ
y dx + x dy = g(2, 3) − g(0, 1) = 6.
Observa¸c˜ao: O teorema anterior afirma que, sob certas condi¸c˜oes, a integral de linha independe
do caminho de integra¸c˜ao, mas somente dos pontos extremos. Conforme j´a visto anteriormente,
nem todas as integrais de linha tem esta propriedade. Veremos uma rec´ıproca do Teorema anterior.
Defini¸c˜ao 7. Ω ⊂ R
n ´e dito conexo se quaisquer dois pontos em Ω podem ser ligados por uma
curva suave por partes, inteiramente contida em Ω. Uma regi˜ao ´e um conjunto aberto e conexo.
Nos casos abaixo Ω 1 ´e conexo e Ω 2 n˜ao ´e conexo.
1
(x, y) ∈ R
2 ; x > 1
2
(x, y) ∈ R
2 ; |x| > 1
Teorema 8. Sejam Ω ⊂ R
n uma regi˜ao e
n → R
n um campo vetorial cont´ınuo. Se a
integral de linha
γ
q d~r ´e independente da curva suave por partes γ ligando A a X em Ω , onde
A ´e fixado e X ´e arbitr´ario, ent˜ao a fun¸c˜ao real definida por
f (X) =
X
A
F q^ d~r
´e de classe C
1 e satisfaz ∇f =
F em Ω.
Prova:
Para simplificar a nota¸c˜ao vamos fazer a prova para n = 2.
Inicialmente observemos que em virtude da independˆencia de caminho a f´ormula para f (x, y)
fornece uma fun¸c˜ao sem ambig¨uidade.
Precisamos mostrar que ∇f (x, y) =
F (x, y), ou seja
∂f
∂x
(x, y) ,
∂f
∂y
(x, y)
1
(x, y) , F 2
(x, y)).
Escolhemos curva suave por partes ligando A a (x, y) contida em Ω (que existe pois Ω ´e conexo)
e a estendemos horizontalmente at´e o ponto (x + t , y), |t| < δ (isto ´e poss´ıvel pois Ω ´e aberto).
(x + t, y)
(x, y)
r
r r
∫
f (x + t , y) − f (x, y) =
(x+t , y)
A
F q^ d~r −
(x,y)
A
F q^ d~r =
(x+t , y)
(x,y)
F q^ d~r =
t
0
F (x + τ , y) q^ (1, 0)dτ =
t
0
1
(x + τ , y)dτ
Assim:
∂f
∂x
(x, y) = lim
t→ 0
f (x + t , y) − f (x, y)
t
= lim
t→ 0
t
t
0
F 1 (x + τ , y)dτ =
d
dt
t
0
F 1 (x + τ , y)dτ
t = 0
= F 1 (x, y)
Trabalho = W = varia¸c˜ao da energia cin´etica.
Suponhamos agora que
F = ∇f.
Sabemos da Proposi¸c˜ao ?? que W = f (B) − f (A).
Comparando com a f´ormula acima, temos:
f (B) − f (A) = K(b) − K(a)
ou seja,
K(b) − f (B) = K(a) − f (A).
A quantidade −f (P ) ´e chamada energia potencial da part´ıcula em P.
Portanto, a soma da energia potencial com a energia cin´etica permanece constante quando a
part´ıcula se move ao longo de um campo gradiente. Esta ´e a raz˜ao de chamarmos este tipo de
campo como “Campo Conservativo”.
Encontrar o trabalho realizado pelo campo
F (x, y, z) =
x
2
2
2
(x~i + y~j + z
k) ao longo da
curva γ : [0, 2 π] → R
3 , dada por γ(t) = (cos t , sen t , t)
Resolu¸c˜ao:
Poder´ıamos resolver usando a defini¸c˜ao.
Tentaremos resolver aplicando a Proposi¸c˜ao ??.
Procuramos f tal que
z
y
x
A = (1, 0 , 0)
B = (1, 0 , 2 π)
6
º
6
j ™
r
r
Y
:
f x
(x, y, z) =
Kx
x
2
2
2
f y
(x, y, z) =
Ky
x
2
2
2
fz (x, y, z) =
Kz
x
2
2
2
Integrando (1) em rela¸c˜ao a x obtemos
f (x, y, z) =
Kx
x
2
2
2
dx + φ(y, z) =
ln(x
2
2
2
) + φ(y, z) (4)
Assim,
f y
(x, y, z) =
Ky
x
2
2
2
(y, z).
Comparando com (2) temos φ y
(y, z) = 0 e assim φ = φ(z), isto ´e φ n˜ao depende de y.
Logo (4) pode ser escrita como
f (x, y, z) =
ln(x
2
2
2
) + φ(z)
Diferenciando com respeito a z e comparando com (3) obtemos φ
′ (z) = 0 e assim φ ≡ C.
Tomemos φ ≡ 0.
Portanto f (x, y, z) =
ln(x
2
2
2
).
Assim W =
γ
F q^ d~r =
γ
∇f q^ d~r = f (1, 0 , 2 π) − f (1, 0 , 0) =
ln(1 + 4π
2
).
Problema: Dado
F , como saber se ∃f tal que ∇f =
Teorema 10. Seja
F (x, y) = A(x, y)
i + B(x, y)
j , onde A(x, y) e B(x, y) s˜ao de classe C
1 num
retˆangulo < = [a, b] × [c, d].
y
x
em < ⇐⇒ ∃ f tal que ∇f =
F em <.
Prova:
Se ∇f =
F ent˜ao A =
∂f
∂x
e B =
∂f
∂y
. Logo
∂y
2 f
∂y ∂x
Teo. Schwarz
=======
2 f
∂x ∂y
∂x
Desenvolveremos argumento semelhante ao feito na prova do Teorema anterior.
Fixemos (x 0
, y 0