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Este documento aborda a teoria cinética dos gases, explicando os conceitos de movimento molecular, energia cinética e calores específicos. Também é apresentado o teorema da equipartição da energia e sua aplicação em gases monoatômicos, diatômicos e poliatômicos. Além disso, é discutida a importância do teorema na determinação do número de avogadro e na análise de gases reais.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Teoria Atômica da Matéria
Teoria Cinética dos Gases: Modelo Molecular
de um Gás Ideal
Teoria Cinética da Pressão: pressão exercida
por um gás nas paredes do recipiente
Vamos derivar uma expressão para a pressão de um gás ideal consistindo de N moléculas em um recipiente de volume V. Para isso vamos considerar uma caixa cúbica de aresta d contendo este gás ideal, onde a molécula mostrada na figura tem massa m , move-se com velocidade v e colide com a parede direita da caixa. As componentes da velocidade são vx ,vy e vz. Como as colisões são elásticas, depois de a molécula colidir com a parede, a componente x da velocidade muda de sentido, enquanto que as componentes y e z permanecem inalteradas.
Teoria Cinética da Pressão
A força total exercida sobre a parede, por todas as moléculas do gás, é encontrada somando-se as contribuições das forças individuais das N moléculas:
valor médio da velocidade ao quadrado, na direção x , para N moléculas
Escrevendo a velocidade das moléculas do gás em termos de suas componentes carte-
sianas e levando em consideração a isotropia da distribuição de velocidades, temos que
Teoria Cinética da Pressão
A força total exercida sobre a parede, por todas as moléculas do gás, é
Essa expressão nos permite encontrar a pressão total exercida sobre a parede do
recipiente:
energia cinética translacio- nal média da molécula
número de moléculas por unidade de volume
Este resultado relaciona a pressão, que é uma quantidade em escala macroscópica, com o valor médio da velocidade das moléculas, que é uma quantidade em escala microscópica, estabelecendo uma ligação entre o mundo atômico e o mundo macros- cópico.
Esta equação fornece uma interpretação microscópica da temperatura absoluta: a energia cinética média de translação das moléculas é 3/2 kT e, por isso, é também chamada de energia de agitação térmica. Podemos, ainda, concluir que a energia cinética média de translação das moléculas de um gás é função apenas da temperatura.
Interpretação Molecular da Temperatura
Como temos que então
Este resultado demonstra a equipartição da energia cinética de translação das moléculas à mesma temperatura: cada grau de liberdade translacional contribui com a mesma quantidade de energia para o gás 1/2 kT
A Lei dos Gases Perfeitos:
Temperatura e Energia Cinética Média
Tomando T = 22oC = 295 K, temos que a energia de agitação térmica é
Obs.: Como R é uma constante macroscópica, que pode ser determinada experimentalmente pela equação de estado dos gases ideais, qualquer expe-
o número de Avogadro N 0.
Calores Específicos e Equipartição de Energia
A capacidade molar a volume constante (calor específico por mol) de um gás ideal é
Utilizando R = 8,33 J/(mol K), temos que CV = 12,5 J/(mol K) e CP = 20,8 J/(mol K),
enquanto = 1,
Calores Específicos e Equipartição de Energia
teoria em excelente acordo com valores experimentais só energia cinética de translação
?
?
Calores Específicos e Equipartição de Energia
entre os átomos da molécula permanece fixa, a
molécula se comporta como um haltere e ela
pode ter movimento de rotação em torno dos
dois eixos perpendiculares, pois podemos
desprezar a rotação em torno do seu próprio
eixo, uma vez que o momento de inércia Iy e a
energia rotacional em torno desse eixo são
desprezíveis quando comparados com aqueles
em torno dos eixos x e z (se os átomos forem
tratados como partículas puntiformes então
temos que Iy é nulo). Estes dois graus de liber-
dade internos devem ser associados a energia cinética de rotação da molécula :
um modelo bastante bom para descrever os movimentos vibratórios da molécula
é supor que os átomos estão conectados por uma mola, descrevendo o sistema
como um OHS, para pequenos deslocamentos em torno da distância de
equilíbrio r. Desse modo, existem dois graus de liberdade internos que estão
associados a energia cinética e a energia potencial de vibração da molécula :
Calores Específicos e Equipartição de Energia
quadráticas de velocidades e coordenadas (lineares ou angulares).
Calores Específicos e Equipartição de Energia Utilizando o modelo do haltere rígido para descrever um gás composto por mo- léculas diatômicas (sem vibrações) temos
Levando em consideração a possibilidade de vibração , temos para um gás com- posto por moléculas diatômicas
Para um gás composto por moléculas poliatômicas , tratando-as como um corpo
Neste caso existem diversos modos normais de vibração que devem ser levados em conta
Calores Específicos e Equipartição de Energia
Podemos perceber que para s gases H 2 , N 2 , O 2 e CO os valores experimentais
valores experimentais são intermediários, indicando que, além da rotação, a
Os valores da tabela são todos à temperatura ambiente e, enquanto o gás se
comportar como ideal, deveriam ser independentes da temperatura. A experiência
mostra que isto não acontece. Vamos analisar o gráfico de CV em função da
temperatura para o H 2 sabendo que ele se liquefaz a T = 20K.