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Este documento explica o processo de estimativa da população brasileira utilizada pelo instituto brasileiro de geografia e estatística (ibge) para a expansão da amostra da pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua (pnad). O texto detalha o método de estimativas de razão utilizado, a revisão da projeção da população e a importância de estimar a população para cada data de referência da pnad. Além disso, o documento aborda a exclusão da população vivendo em terras indígenas e a reponderação dos dados de 2012 a 2018.
Tipologia: Notas de aula
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O IBGE calibra as estimativas provenientes das pesquisas domiciliares por amostragem tomando por base os dados da Projeção da População que o IBGE elabora e divulga. Assim, para a expansão da amostra da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, são utilizados estimadores de razão cuja variável independente é o total populacional dos níveis geográficos correspondentes aos domínios de estimação da pesquisa. Em 201 8 , o IBGE divulgou a revisão da Projeção da População das Unidades da Federação, por Sexo e Idade, para o período 20 10 - 206 0, pelo Método das Componentes Demográficas. Essa Revisão incorporou os resultados dos parâmetros demográficos calculados com base no Censo Demográfico 2010 e as informações mais recentes sobre os registros de nascimentos. Nesse método, interagem as variáveis demográficas seguindo as coortes de pessoas ao longo do tempo, expostas às leis de fecundidade, mortalidade e migração. Para tanto, é necessário que se produzam estimativas e projeções dos níveis e padrões de cada uma dessas componentes da dinâmica demográfica. Esta se reveste na mais delicada etapa do processo como um todo, pois a formulação das hipóteses sobre as perspectivas futuras da fecundidade, da mortalidade e da migração requer o empreendimento de um esforço cuidadoso no sentido de garantir a coerência entre os parâmetros disponíveis, descritivos das tendências passadas, e aqueles que resultarão da projeção^1. As populações divulgadas pela Projeção têm como data de referência o dia 1º de julho de cada ano. Uma vez que a PNAD Contínua divulga indicadores mensais (com data de referência em 15 de cada mês), trimestrais (com data de referência de 15/02; 15/05; 15/08 e 15/11), e anuais (1º de julho), torna-se necessário estimar a população para cada data de referência. O procedimento de estimação do total populacional das Unidades da Federação para cada data de referência foi baseado no ajuste de um modelo matemático (ajuste polinomial do 3º grau) aos dados pontuais em 1º de julho de cada ano da Projeção. Os domínios de estimação da Pesquisa são os seguintes: Todos os Municípios das Capitais e Distrito Federal; 20 Regiões Metropolitanas que contêm municípios das capitais^2 : Manaus, Belém, Macapá, São Luís, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Vale do Rio Cuiabá, e Goiânia; Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina; e os demais municípios que não fazem parte desses domínios em cada uma das Unidades da Federação, totalizando 77 domínios. Para a composição das Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento, manteve-se como referência a divisão político administrativa vigente em 01/08/2010. Para estimar a população desses 77 domínios, a população de cada uma das Unidades da Federação é desagregada ao nível de município, empregando o Método de Tendência de Crescimento Populacional, denominado AiBi. Essa metodologia tem como princípio fundamental a subdivisão de uma área maior, cuja estimativa já se conhece, em “n” áreas menores, de tal forma que seja assegurada, ao final das estimativas das áreas menores, a reprodução da estimativa, previamente conhecida, da área maior através da soma das estimativas das áreas menores^3. 1 Informações mais detalhadas a respeito da metodologia para a Projeção da População para o Brasil e Unidades da Federação, Revisão 2018, podem ser consultadas em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id= (^2) Campo Grande e Rio Branco não possuem Regiões Metropolitanas estabelecidas, e os municípios das Regiões Metropolitanas de Porto Velho, Boa Vista e Palmas não são utilizados como domínios de estimação da PNAD Contínua. 3 Para maior detalhamento sobre os aspectos metodológicos sobre as estimativas populacionais municipais, consultar: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=
Neste caso, a população da área maior considerada para a utilização do método foi a população projetada para cada Unidade da Federação, calculada para cada data de referência da Pesquisa. Uma vez estimadas as populações municipais, é excluída aquela parcela da população do município vivendo em setores censitários em terras indígenas, dado que estes não fazem parte da abrangência da PNAD Contínua. A informação da parcela da população vivendo em terras indígenas é oriunda do Censo 2010, e pressupõe que essa parcela se manteve constante, ao nível municipal, a partir daquele ano. Os totais populacionais correspondentes a cada domínio da Pesquisa são obtidos a partir da soma das populações dos municípios que os compõem. Esse mesmo procedimento foi utilizado na obtenção das populações utilizadas na reponderação dos dados de 2012 a 2018, obtidos da Projeção de População Revisão 2018, atualizando os fatores de expansão da Pesquisa. A reponderação da série histórica torna-se necessária para garantir a comparabilidade dos resultados da pesquisa desde 2012. Com isso, a partir hoje, 30 de abril de 2019, as estimativas da PNAD Contínua passam a ser divulgadas com base na Projeção da População do Brasil e das Unidades da Federação Revisão 2018. Os gráficos em anexo ilustram os principais indicadores da pesquisa antes e depois da reponderação. Rio de Janeiro, 30 de abril de 201 9.
Anexo B
Anexo C
Anexo E
Anexo F
Anexo H