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Normas ABNT para edição de TCC e monografia
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Guia para a aplicação das normas de informação e documentação da ABNT em trabalhos acadêmicos produzidos na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
APÊNDICE A – Exemplo ilustrado de um trabalho de conclusão de curso
Todas as normas supracitadas podem ser visualizadas a partir de qualquer computador ligado à rede da UFRGS e Proxy no seguinte endereço: https://www.gedweb.com.br/aplicacao/usuario/asp/pre_cadastro.asp/. As normas para apresentação tabular segundo o IBGE (IBGE, 1993) estão disponíveis em:< https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv23907.pdf>. O guia apresenta os aspectos teóricos da normalização de trabalhos acadêmicos no que tange às citações, notas de rodapé e referências; Inclui o APÊNDICE A – Exemplo ilustrado de um trabalho de conclusão de curso (TCC), produzido na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, segundo as normas da ABNT. Trata-se de um roteiro passível de reformulação e sujeito a críticas e sugestões. Os casos não contemplados neste documento devem ser reportados à Biblioteca da FABICO através do e-mail: bibfbc@ufrgs.br. Acesse a agenda do Curso de Extensão Super8: Pesquisa e Uso da Informação Científica e inscreva-se nos módulos sobre Gerenciadores de Referência e sobre Trabalho Acadêmico com Mendeley ou Zotero!
Apresenta-se, a seguir, as definições de dissertação, tese, trabalho de conclusão de curso, folha de rosto, tabela segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011, p. 2 e 4). A definição de quadro é de Cruz e Mendes (2011, p. 27): a) anexo: texto ou material que não foi elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração do trabalho; b) apêndice: texto ou material elaborado pelo autor para complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho; c) dissertação: documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento; d) folha de rosto: folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho; e) quadro: ilustrações com informações qualitativas (normalmente textuais) dispostas em linhas e/ou colunas e que se caracterizam graficamente por terem os quatro lados fechados; f) sumário: enumeração das divisões, seções e outras partes de um documento na mesma ordem e grafia que aparecem no texto, com a respectiva localização (número de página). g) tabela: forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central; h) tese: documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar;
De acordo com a NBR 10520 da ABNT (2002 p. 1), citação é a “Menção de uma informação extraída de outra fonte.” e se refere a trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho, introduzidas no texto com o propósito de esclarecer ou complementar as ideias do autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada, respeitando os direitos autorais. (FRANÇA, 2004). O plágio consiste na cópia fraudulenta de partes de uma obra (ou da obra completa) protegida pelos direitos autorais (MORAES, 2004), ou seja, é quando alguém se apropria do texto ou das ideias de outra pessoa sem dar os devidos créditos. “O direito autoral protege a ideia materializada, que adquire forma pelo traço característico do autor, pela sua feição pessoal.” (MORAES, 2004, p. 97). Os elementos obrigatórios (autor e data) devem ser extraídos da folha de rosto dos documentos consultados, pois a folha de rosto é a fonte principal de informação bibliográfica. As citações devem ser indicadas no texto, informando o sobrenome do autor citado, em caixa alta dentro de parênteses; ou em caixa alta e baixa quando fizerem parte do texto, seguidos do ano de publicação da obra consultada. Também precisam, obrigatoriamente, figurar na lista de referências ao final do trabalho. O uso do ponto final após as citações deve obedecer às regras gramaticais. As supressões devem ser indicadas com [...]. As interpolações, acréscimos ou comentários devem ser indicados entre colchetes. Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.), indicar a expressão (informação verbal), mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. A seguir serão apresentados os tipos de citações e alguns exemplos (dentro da caixa com borda azul), seguidos da respectiva apresentação na lista de referências ao final do trabalho (dentro da caixa com borda laranja):
As citações são indiretas (livres) quando o texto é baseado na obra do autor consultado, ou seja, reproduzem ideias do documento sem transcrever as próprias palavras do autor:
Silveira e Bazi (2009) esclarecem que citação e referência são recursos científicos indissociáveis, pois a primeira representa o registro de uma contribuição científica e a segunda, o registro da fonte desta contribuição. OU Citação e referência são recursos científicos indissociáveis, pois enquanto que a citação representa o registro de uma contribuição científica, a referência, por sua vez, é o registro da fonte desta contribuição (SILVEIRA; BAZI, 2009).
REFERÊNCIAS SILVEIRA, Murilo Artur Araújo; BAZI, Rogério Eduardo Rodrigues. As referências nos estudos de citação: algumas questões para discussão. DataGramaZero : Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, ago. 2009. Disponível em: http://www.datagramazero.org.br/ago09/Art_04.htm. Acesso em: 10 out. 2012.
A citação direta é a transcrição textual de parte da obra do autor consultado e pode ser: curta (3 linhas no máximo) ou longa (mais de 3 linhas). Ao optar pela citação direta, deve-se colocar o número da página do trecho citado. Nos casos de documentos eletrônicos ou não paginados, deve-se substituir o intervalo de páginas pelas expressões: documento eletrônico/documento não paginado. As citações curtas são inseridas no texto, entre aspas duplas, como por exemplo:
Le Coadic (2004, p. 26) refere-se metaforicamente à informação como a “seiva” da ciência, ou seja, “Fluido precioso, continuamente produzido e renovado, a informação só interessa se circula, e, sobretudo, se circula livremente.”. OU
O autor deve tentar consultar o documento original, entretanto, quando o acesso ao mesmo não for possível, é permitido reproduzir informação já citada por outros autores. Neste caso, deve-se fazer uso da expressão latina apud (sem itálico) , que significa “citado por”. No texto, o sobrenome do autor e a data do documento citado (obra que não temos em mãos) devem ser indicados, seguido da expressão apud , seguida do sobrenome do autor e data do documento citante (obra que temos em mãos). Vale lembrar que as regras para citações diretas e indiretas continuam valendo, ou seja, em caso de citação direta, a página de onde foi retirada a citação não deve ser omitida. A seguir, um exemplo:
O funcionalismo segundo Darci Ribeiro (1970^1 , p. 28 apud MELO, 1983, p. 25) “converte o estudo dos problemas da dinâmica social em meros esforços de caracterização do modo pelo qual os conteúdos presentes de cada situação concreta contribuem para a perpetuação das formas de vida social.”
A referência ao documento citado (obra que não temos em mãos) pode ser indicada em nota de rodapé:
(^1) RIBEIRO, DARCI. As Américas e a civilização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970, p. 28 apud MELO, 1983, p. 25.
Neste caso, posteriormente, a referência que deve constar na lista de referências é da obra que temos em mãos:
MELO, José Marques de (Coord.). Pesquisa em Comunicação no Brasil : tendências e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1983.
Quando o autor traduz uma citação, deve-se incluir, entre parênteses, a expressão “tradução nossa”, como no exemplo de Vanz e Stumpf (2010, p. 44): a seguir:
Segundo Katz e Martin (1997, p. 7, tradução nossa), a colaboração científica pode ser definida como: “[…] o trabalho conjunto de pesquisadores para atingir um objetivo comum de produzir novos conhecimentos científicos.”
Em obras escritas por mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão “e outros” ou et al. (com itálico), como no exemplo a seguir:
[...] entre diferentes departamentos de uma mesma universidade (WANG et al ., 2005).
OU no texto:
Segundo Wang e outros (2005), diferentes departamentos de uma mesma universidade criar redes de colaboração científica.
WANG, Y. et al. Scientific collaboration in China as reflected in coauthorship. Scientometrics , Amsterdam, v. 62, n. 2, p. 183-198, 2005.
Em caso de autoria desconhecida, indica-se o título seguido da data. Para títulos demasiados longos, permite-se a supressão das últimas palavras, desde que não altere o sentido. As palavras suprimidas devem ser substituídas por reticências.
MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. A ciência, o sistema de comunicação científica e a literatura científica. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite. Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000b. p. 21-34.
3.9 Citações indiretas de várias obras, de autores diferentes
Na citação simultânea de vários autores de obras diferentes, seus sobrenomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética:
A importância e o peso que é dado aos artigos publicados em anais são bastante controversos (DE SUTTER; VAN DEN OORD, 2012; FORTNOW, 2009; FRANCESCHET, 2010; FREYNE et al ., 2010).
REFERÊNCIAS DE SUTTER, Bjorn; VAN DEN OORD, Aäron. To be or not to be cited in Computer Science. Communications of the ACM , New York, v. 55, n. 8, p. 69-75, 2012.
FORTNOW, Lance. Viewpoint: time for Computer Science to grow up. Communications of the ACM , New York, v. 52, n. 8, p. 33-35, 2009.
FRANCESCHET, Massimo. The role of conference publications in Computer Science. Communications of the ACM , New York, v. 53, n. 12, p. 129-132, 2010.
FREYNE, Jill et al. Relative status of journal and conference publications in Computer Science. Communications of the ACM , New York, v. 53, n. 11, p. 124- 132, 2010.
3.10 Outros exemplos de Citações
“A moral política não pode cair do céu; ela não está inscrita na natureza humana .” (BOURDIEU, 2011, p. 221, grifo nosso).
"[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa , de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]" (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).
As notas de rodapé podem ser utilizadas quando há a necessidade de se comentar ou esclarecer algo em um texto sem interromper a lógica sequencial do mesmo. França (2004, p. 131) discorre sobre a importância das notas de rodapé nos trabalhos acadêmicos:
As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos ou tecer considerações que não devam ser incluídas no texto para não interromper a sequência lógica da leitura. Devem ser reduzidas ao mínimo e situar-se em local tão próximo quanto possível do texto, não sendo aconselhável reuni- las todas no fim de capítulos ou da publicação. Para se fazer chamada das notas de rodapé, usam-se algarismos arábicos na entrelinha superior, sem parênteses, com numeração consecutiva para cada capítulo ou parte, evitando-se recomeçar a numeração a cada página. Quando as notas forem em número reduzido, pode-se adotar uma sequência numérica única para todo o texto.
As notas de rodapé podem ser dos seguintes tipos: de referência ou explicativa. As notas de referência devem ser utilizadas para indicar fontes bibliográficas relacionadas ao conteúdo textual, remetendo o leitor a outras partes do mesmo trabalho ou outros trabalhos para comparação de resultados; já as notas explicativas referem-se a comentários e/ou observações pessoais do autor. A localização das notas de rodapé deve ser na margem inferior da mesma página onde ocorre a chamada numérica recebida no texto. A fonte da nota é menor do que a utilizada no texto, o espaçamento entre as linhas é simples; e para separar a nota de rodapé do texto utiliza-se um filete de 5 cm, a partir da margem esquerda O alinhamento deve ocorrer a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002b, p. 5). Por exemplo:
(^1) As informações históricas da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação podem ser acessadas 2 através do^ site^ da FABICO, disponível em:^ http://www.ufrgs.br/fabico. 3 A autora é mestre pela Ecole dês Hautes Études em Sciences Sociales. Difusora Rádio de Cajazeiras.
O autor deve ser indicado pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido do prenome e outros sobrenomes, abreviados ou não, conforme consta no documento. Os autores devem ser separados por ponto e vírgula, seguidos de um espaço.
WAINER, Samuel. Minha razão de viver : memórias de um repórter. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 1988.
GODINHO, Thais. Vida organizada : como definir prioridades e transformar seus sonhos em objetivo s. São Paulo: Gente, 2014. E-book.
MOURO, Marco. A noite das camas trocadas. [Adaptado da obra de] Giovanni Boccaccio. São Paulo: Luzeiro, 1979.
FRANÇA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 7. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
CUTLIP, Scott M.; CENTER, Allen H.; BROOM, Glen M. Effective Public Relations. 6th ed. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1985.
Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos. Permite-se que se indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al.
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico- científicas. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1990.
TAYLOR, Robert; LEVINE, Denis; MARCELLIN-LITTLE, Denis; MILLIS, D arryl. Reabilitação e fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca,
Quando não for possível identificar o local de publicação e editor em uma obra, deve-se utilizar as expressões sine loco [S. l.] e sine nomine [ s.n.] entre colchetes. Na ausência do nome da cidade, pode ser indicado o estado ou o país, desde que conste no documento.
Quando houver duas editoras com locais diferentes, indicam-se ambas, com seus respectivos locais, separadas por ponto e vírgula. Se forem três editoras ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico- científicas. [ S.l.: s.n .], 1990.
ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (coord.) História da ciência : o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP,
Para referenciar um livro sem autoria principal (coletâneas de textos produzidos por vários autores onde figure explicitamente a responsabilidade pelo conjunto da obra), indica-se o nome do responsável, seguida da abreviação entre parênteses, sempre no singular, do tipo de participação: organizador (org.); coordenador (coord.); editor (ed.); compilador (comp.). Para referenciar outras responsabilidades (tradutor, revisor, ilustrador e outros), deve-se consultar o subcapítulo 8.1.1.4, da NBR6023/2002:
MELO, José Marques de (org.). Comunicação comparada : Brasil/Espanha. São Paulo: Loyola, 1990.
ESTEINOU MADRID, Javier. As tecnologias de comunicação e a transformação do estado capitalista. In: FADUL, Ana Maria (Org.). Novas tecnologias em comunicação. São Paulo: Summus, INTERCOM, 1986. p.123-126.