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Requisitos e recomendações para impermeabilização em construção civil, Notas de aula de Engenharia Civil

As exigências e recomendações para a seleção e projeto de impermeabilização em construção civil, com foco na proteção contra a passagem de fluidos, garantia da estanqueidade e salubridade, segurança e conforto do usuário. O texto aborda diferentes tipos de impermeabilização, como membranas de asfalto modificado, poliuretano, poliuréia, entre outros, e suas aplicações em diferentes tipos de construção sob ação de água, umidade do solo, fluidos que atuam sob pressão unilateral ou bilateral. O documento também detalha os requisitos para o projeto básico de impermeabilização, incluindo desenhos e textos descritivos.

Tipologia: Notas de aula

2022

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NBR 9575 - OUT 2003 - Impermeabilização - Seleção e projeto
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definições
4 Classificação
5 Seleção
6 Projeto
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileiraz de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de impermeabilização, para que
sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção contra a passagem de fluidos, bem como a salubridade,
segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.
1.2 Esta Norma se aplica às edificações e construções em geral, em execução ou sujeitas a acréscimo ou reconstrução, ou
ainda àquelas submetidas a pequenas reformas ou reparos.
1.3 À impermeabilização objeto desta Norma podem estar integrados, ou não, outros sistemas construtivos que garantam a
estanqueidade das partes construtivas, devendo para tanto ser observadas normas específicas que atendam a esta
finalidade.
2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 13532:1995 - Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura - Procedimento
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 acrílico: Polímeros obtidos através de ácidos acrílicos ou metacrílicos e de seus derivados.
3.2 adesivo: Substância ou produto capaz de manter materiais unidos pela junção de suas superfícies.
3.3 aditivo: Produto adicionado a certas substâncias para modificar algumas de suas propriedades.
3.4 agregado: Materiais inertes, de origem mineral, utilizados nas argamassas e concretos.
3.5 água de condensação: Água com origem na condensação de vapor d´água presente no ambiente sobre a superfície
de um elemento construtivo deste ambiente.
3.6 água de percolação: Água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa.
3.7 água sob pressão negativa: Água confinada ou não, exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa de forma
inversa à impermeabilização.
3.8 água sob pressão positiva: Água confinada ou não, exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa de forma direta
na impermeabilização.
3.9 alcatrão: Produto semi-sólido ou líquido, resultante da destilação de materiais orgânicos (hulha, linhito, turfa e
madeira).
3.10 aplicação: Técnica para compor um tipo de impermeabilização a partir de materiais com características definidas.
3.11 argamassa impermeável com aditivo hidrófugo: Tipo de impermeabilização não industrializada aplicada em
substrato de concreto ou alvenaria, constituída de areia, cimento, aditivo hidrófugo e água formando um revestimento com
propriedades impermeabilizantes.
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NBR 9575 - OUT 2003 - Impermeabilização - Seleção e projeto Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referência normativa 3 Definições 4 Classificação 5 Seleção 6 Projeto Prefácio A ABNT – Associação Brasileiraz de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de impermeabilização, para que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção contra a passagem de fluidos, bem como a salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram. 1.2 Esta Norma se aplica às edificações e construções em geral, em execução ou sujeitas a acréscimo ou reconstrução, ou ainda àquelas submetidas a pequenas reformas ou reparos. 1.3 À impermeabilização objeto desta Norma podem estar integrados, ou não, outros sistemas construtivos que garantam a estanqueidade das partes construtivas, devendo para tanto ser observadas normas específicas que atendam a esta finalidade. 2 Referência normativa A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 13532:1995 - Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura - Procedimento 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 acrílico: Polímeros obtidos através de ácidos acrílicos ou metacrílicos e de seus derivados. 3.2 adesivo: Substância ou produto capaz de manter materiais unidos pela junção de suas superfícies. 3.3 aditivo: Produto adicionado a certas substâncias para modificar algumas de suas propriedades. 3.4 agregado: Materiais inertes, de origem mineral, utilizados nas argamassas e concretos. 3.5 água de condensação : Água com origem na condensação de vapor d´água presente no ambiente sobre a superfície de um elemento construtivo deste ambiente. 3.6 água de percolação: Água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa. 3.7 água sob pressão negativa: Água confinada ou não, exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa de forma inversa à impermeabilização. 3.8 água sob pressão positiva: Água confinada ou não, exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa de forma direta na impermeabilização. 3.9 alcatrão: Produto semi-sólido ou líquido, resultante da destilação de materiais orgânicos (hulha, linhito, turfa e madeira). 3.10 aplicação: Técnica para compor um tipo de impermeabilização a partir de materiais com características definidas. 3.11 argamassa impermeável com aditivo hidrófugo: Tipo de impermeabilização não industrializada aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de areia, cimento, aditivo hidrófugo e água formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes.

3.12 argamassa modificada com polímero: Tipo de impermeabilização não industrializada aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de agregados minerais inertes, cimento e polímeros adequados, formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes. 3.13 argamassa polimérica: Tipo de impermeabilização industrializada aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de agregados minerais inertes, cimento e polímeros, formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes. 3.14 armadura: Elemento flexível de forma plana, destinado a absorver esforços, conferindo resistência mecânica aos diferentes tipos de impermeabilização. 3.15 asfalto: Material sólido ou semi-sólido, de cor entre preta e marrom escura, que ocorre na natureza ou é obtido pela destilação de petróleo, que se funde gradualmente pelo calor, e no qual os constituintes predominantes são os betumes. 3.16 asfalto catalítico: Produto obtido pela passagem de uma corrente de ar através de uma massa de cimento asfáltico de petróleo em temperatura adequada, com presença de catalisadores adequados ao uso da impermeabilização. 3.17 asfalto modificado com adição de polímeros: Produto sólido de cor entre preta e marrom escura, obtido pela modificação do cimento asfáltico de petróleo com polímeros, que se funde gradualmente pelo calor, de modo a se obter determinadas características físico-químicas. 3.17.1 asfalto elastomérico: Produto obtido pela adição de polímeros elastoméricos, no cimento asfáltico de petróleo em temperatura adequada. 3.17.2 asfalto plastomérico: Produto obtido pela adição de polímeros plastoméricos, no cimento asfáltico de petróleo em temperatura adequada. 3.18 asfalto modificado sem adição de polímeros: Produto sólido de cor entre preta e marrom escura, obtido pela modificação do cimento asfáltico de petróleo, que se funde gradualmente pelo calor, de modo a se obter determinadas características físico-químicas. 3.19 asfalto oxidado: Produto obtido pela passagem de uma corrente de ar, através de uma massa de cimento asfáltico de petróleo, em temperatura adequada. 3.20 asfalto para impermeabilização: Produto resultante de uma modificação físico-química do cimento asfáltico de petróleo (CAP). 3.21 asfalto policondensado: Produto obtido por reação de condensação em um reator de processo contínuo com variação de pressão, resultando em um aumento médio do peso molecular da massa de cimento asfáltico de petróleo. 3.22 betume: Mistura de hidrocarbonetos de consistência sólida ou líquida, de origem natural ou pirogênica, completamente solúvel em bissulfito de carbono, freqüentemente acompanhado de seus derivados não metálicos. 3.23 camada de amortecimento: Estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços. 3.24 camada berço: Estrato com a função de apoio e proteção da camada impermeável contra agressões provenientes do substrato. 3.25 camada de proteção mecânica: Estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços. 3.26 camada de proteção térmica: Estrato com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos do calor excessivo. 3.27 camada de regularização: Estrato com as funções de regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio adequado à camada impermeável, e fornecer à ela uma certa declividade, quando esta for necessária. 3.28 camada drenante: Estrato com a função de facilitar o escoamento de fluidos que atuam junto à camada impermeável. 3.29 camada impermeável: Estrato com a função de prover uma barreira contra a passagem de fluidos. 3.30 camada separadora: Estrato com a função de evitar a aderência de outros materiais sobre a camada impermeável. 3.31 carga mineral: Material inerte pulverulento com granulometria definida que, adicionado aos materiais de impermeabilização, confere ou modifica determinadas propriedades destes materiais. 3.32 cimento asfáltico de petróleo (CAP): Produto obtido no fundo da torre de vácuo, após a remoção dos demais destilados de petróleo. 3.33 cimento modificado com polímero: Tipo de impermeabilização industrializada, aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de cimentos, “fillers ” e polímeros, formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes. 3.34 elastômero: Polímero natural ou sintético que confere características elásticas ao produto final. 3.35 emenda: Processo pelo qual se obtém a continuidade de materiais de impermeabilização, de forma a ser assegurado o seu desempenho.

3.66 projeto básico de impermeabilização: Conjunto de informações gráficas e descritivas que definem as soluções de impermeabilização a serem adotadas numa dada construção, de forma a atender às exigências de desempenho em relação à estanqueidade dos elementos construtivos e à durabilidade frente à ação de fluidos, vapores e umidade. O projeto básico deve compatibilizar os demais projetos da construção, de modo a equacionar adequadamente as interferências existentes entre todos os elementos e componentes construtivos. Pela sua característica deve ser feito durante a etapa de coordenação geral das atividades de projeto e deve compor os documentos do projeto básico de arquitetura, definido na NBR 13532 ou, na ausência desse, deve compor o projeto executivo de arquitetura. 3.67 projeto de impermeabilização: Conjunto de informações gráficas e descritivas que definem integralmente as características de todos os sistemas de impermeabilização empregados em uma dada construção, de forma a orientar inequivocamente a produção deles. O projeto de impermeabilização é constituído de dois projetos que se complementam: projeto básico e projeto executivo. 3.68 projeto executivo de impermeabilização : Conjunto de informações gráficas e descritivas que, baseado no projeto básico de impermeabilização, detalha e especifica integramente e de forma inequívoca, todos os sistemas de impermeabilização a serem empregados numa dada construção. Pela sua característica é um projeto especializado e pode ser feito após o projeto legal de arquitetura (PL-ARQ, conforme caracterizado na NBR 13532), mas antes do início da execução das fundações da construção. 3.69 resina sintética: Polímero ou monômeros dispersos na forma líquida ou em pó, subseqüentemente curados, para conferir propriedades impermeabilizantes. 3.70 selante: Ver 3.60. 3.71 sistema de impermeabilização: Conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade a partes de uma construção. 3.72 sobreposição: Superposição das extremidades da manta ou armadura para efeito de execução das emendas. 3.73 solução asfáltica elastomérica: Dissolução de asfalto elastomérico em solventes orgânicos. 3.74 tecido: Fibras de origem natural ou sintética que sofreram um processo de fiação ou tecelagem. 3.75 trinca: Abertura ocasionada por ruptura de um material ou componente superior a 0,5 mm e inferior a 1 mm. 3.76 umidade do solo: Água existente no solo, absorvida e ou adsorvida pelas partículas do solo. 3.77 véu de fibras de vidro: Material utilizado como armadura, obtido pela aglutinação de fibras longas de vidro de diâmetro uniforme, distribuídas multidirecionalmente. 3.78 vulcanização: Processo de cura que visa conferir propriedades intrínsecas aos elastômeros. 4 Classificação 4.1 Tipos de impermeabilização Os tipos de impermeabilização devem ser classificados conforme 4.1.1 e 4.1.2. 4.1.1 Rígido A impermeabilização do tipo rígido deve ser de: a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo; b) argamassa modificada com polímero; c) argamassa polimérica; d) cimento cristalizante para pressão negativa; e) cimento modificado com polímero; f) membrana epoxídica. 4.1.2 Flexível A impermeabilização do tipo flexível deve ser de: a) membrana de asfalto modificado sem adição de polímero; b) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico; c) membrana de emulsão asfáltica; d) membrana de asfalto elastomérico em solução; e) membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado; f) membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R), em solução;

g) membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.); h) membrana de poliuretano; i) membrana de poliuréia; j) membrana de poliuretano modificado com asfalto; l) membrana de polimero modificado com cimento; m) membrana acrílica; n) manta asfáltica; o) manta de acetato de etilvinila (E.V.A.); p) manta de policloreto de vinila (P.V.C.); q) manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.); r) manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.); s) manta elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R). 4.2 Substrato a ser impermeabilizado O substrato a ser impermeabilizado pode ser, entre outros, os seguintes: a) alvenaria; b) concreto; c) fibrocimento ou fibra sintética; d) gesso acartonado; e) madeira; f) metal; g) plástico; g) solo. 4.3 Serviços auxiliares e complementares 4.3.1 Os serviços auxiliares e complementares a seguir relacionados devem ser objeto do projeto executivo de impermeabilização e ser detalhados de forma a caracterizar perfeitamente cada um dos materiais e serviços. 4.3.2 Para cada um dos serviços a seguir relacionados, as técnicas e os materiais mais empregados são, entre outros, os seguintes: a) tratamento de juntas:

  • faixas de mantas asfálticas pré-fabricadas;
  • faixas de mantas elastoméricas de poliisobutileno isopreno (I.I.R.);
  • faixas de mantas elastoméricas de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.);
  • lâminas metálicas;
  • perfil de policloropreno;
  • perfil de policloreto de vinila (P.V.C.);
  • mástiques;
  • membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R.), em solução, estruturada; b) camada-berço:
  • adesivo elastomérico;
  • asfáltico;
  • geotêxtil de poliéster ou polipropileno;
  • manta asfáltica;

a) rígido:

  • argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
  • argamassa modificada com polímero;
  • argamassa polimérica;
  • cimento modificado com polímero;
  • membrana epoxídica; b) flexível:
  • membrana acrílica;
  • membrana de polímero modificado com cimento;
  • membrana de asfalto elastomérico em solução;
  • membrana de asfalto modificado sem adição de polímero;
  • membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico;
  • membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (SBS);
  • membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado;
  • membrana elastomérica de poliisobutileno-isopreno (I.I.R), em solução;
  • membrana de emulsão asfáltica;
  • membrana de poliuretano;
  • membrana de poliuretano modificado com asfalto;
  • membrana de poliuréia;
  • manta asfáltica;
  • manta de acetato de etilvinila (E.V.A);
  • manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.);
  • manta elastomérica de poliisobutileno-isopreno (I.I.R);
  • manta de policloreto de vinila (P.V.C);
  • manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.). 5.2 Impermeabilização contra água de condensação Os tipos de sistemas de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação de água de condensação são os seguintes: a) rígido:
  • argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
  • argamassa modificada com polímero;
  • argamassa polimérica;
  • cimento modificado com polímero;
  • membrana epoxídica; b) flexíveis:
  • membrana de polímero modificado com cimento;
  • membrana de asfalto modificado sem adição de polímero;
  • membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico;
  • membrana acrílica;
  • membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.);
  • membrana elastomérica de poliisobutileno-isopreno (I.I.R), em solução;
  • membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado;
  • membrana de emulsão asfáltica;
  • membrana de asfalto elastomérico em solução;
  • membrana de poliuretano;
  • membrana de poliuretano modificado com asfalto;
  • membrana de poliuréia;
  • manta de acetato de etilvinila (E.V.A.);
  • manta de policloreto de vinila (P.V.C.);
  • manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.);
  • manta asfáltica;
  • manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.);
  • manta elastomérica de poliisobutileno-isopreno (I.I.R). 5.3 Impermeabilização contra umidade do solo Os tipos de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação da umidade do solo, são os seguintes: a) rígido:
  • argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
  • argamassa modificada com polímero;
  • argamassa polimérica;
  • cimento modificado com polímero;
  • membrana epoxídica; b) flexível:
  • membrana de polímero modificado com cimento;
  • membrana de asfalto modificado sem adição de polímero;
  • membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico;
  • membrana de poliuretano;
  • membrana de poliuretano modificado com asfalto;
  • membrana de emulsão asfáltica;
  • membrana elastomérica de poliisobutileno-isopreno (I.I.R), em solução;
  • membrana de asfalto elastomérico em solução;
  • membrana poliuréia;
  • manta asfáltica;
  • manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.);
  • manta elastomérica de poliisobutileno-isopreno (I.I.R);
  • manta de policloreto de vinila (P.V.C.);
  • manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.). 5.4 Impermeabilização contra fluidos que atuam sob pressão unilateral ou bilateral Os tipos de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação de fluidos que atuam sob pressão unilateral ou bilateral são os seguintes: a) rígido:
  • argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;

6.2.2 O projeto deve ser desenvolvido em conjunto e compatibilizado com os demais projetos de construção, tais como arquitetura (projeto básico e executivo) estrutural, hidráulico-sanitário, águas pluviais, gás, elétrico, revestimento, paisagismo e outros, de modo a serem previstas as correspondentes especificações em termos de tipologia, dimensões, cargas, ensaios e detalhes construtivos. 6.2.3 O projeto deve ser feito de acordo com 6.2.3.1 e 6.2.3.2. 6.2.3.1 Projeto básico de impermeabilização: a) desenhos:

  • plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de detalhamento construtivo;
  • detalhes construtivos que descrevem graficamente as soluções adotadas no projeto de arquitetura para o equacionamento das interferências existentes entre todos os elementos e componentes construtivos;
  • detalhes construtivos que explicitem as soluções adotadas no projeto de arquitetura para o atendimento das exigências de desempenho em relação à estanqueidade dos elementos construtivos e à durabilidade frente à ação da água, da umidade e do vapor de água; b) textos: memorial descritivo dos tipos de impermeabilização selecionados para os diversos locais que necessitem de impermeabilização. 6.2.3.2 Projeto executivo de impermeabilização: a) desenhos:
  • plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de detalhamento construtivo;
  • detalhes genéricos e específicos que descrevam graficamente todas as soluções de impermeabilização; b) textos:
  • memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização;
  • memorial descritivo de procedimentos de execução;
  • planilha de quantitativos de materiais e serviços;
  • metodologia para controle e inspeção dos serviços. 6.3 Características específicas Os sistemas de impermeabilização a serem adotados devem atender a uma ou mais das seguintes exigências: a) resistir às cargas estáticas e dinâmicas atuantes sob e sobre a impermeabilização, tais como:
  • puncionamento: ocasionado pelo impacto de objetos que atuam perpendicularmente ao plano da impermeabilização;
  • fendilhamento: ocasionado pelo dobramento ou rigidez excessiva do sistema impermeabilizante ou pelo impacto de objetos pontuais sobre qualquer sistema;
  • ruptura por tração: ocasionada por esforços tangenciais ao plano de impermeabilização, devido à ação da frenagem, aceleração de veículos ou pela movimentação do substrato;
  • desgaste: ocasionado pela abrasão devida à ação de movimentos dinâmicos ou pela ação do intemperismo;
  • descolamento: ocasionado pela perda da aderência;
  • esmagamento: redução drástica da espessura, ocasionada por carregamentos ortogonais ao plano de impermeabilização; b) resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato e revestimentos, ocasionados por variações térmicas, tais como:
  • fendilhamento: ocasionado pelo dobramento ou rigidez excessiva do sistema impermeabilizante ou pelo impacto de objetos pontuais sobre qualquer sistema;
  • ruptura por tração: ocasionada por esforços tangenciais ao plano de impermeabilização, devido à ação da frenagem, aceleração de veículos ou pela movimentação do substrato;
  • descolamento: ocasionado pela perda da aderência; c) resistir à degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas ou biológicas, tais como:
  • desgaste: ocasionado pela abrasão devida à ação de movimentos dinâmicos ou pela ação do intemperismo;
  • descolamento: ocasionado pela perda da aderência; d) resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d'água e umidade de solo, bem como descolamento ocasionado pela perda da aderência; e) apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica compatíveis com as solicitações previstas nos demais projetos citados em 6.2.3; f) indicar o sistema de impermeabilização, adequando-o as deformações a que a base está submetida com a capacidade do sistema de absorvê-las. 6.4 Detalhes construtivos O projeto de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos: a) a inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%; b) os coletores devem ter diâmetro que garanta a manutenção da seção nominal dos tubos prevista no projeto hidráulico após a execução da impermeabilização, sendo o diâmetro nominal mínimo 75 mm. Os coletores devem ser rigidamente fixados à estrutura. Este procedimento também deve ser aplicado para coletores que atravessam vigas invertidas; c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir; d) nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa. Deve-se observar a execução de arremates adequados com o tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência; e) toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da impermeabilização, deve possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização; f) toda a tubulação que atravesse a impermeabilização deve ser fixada na estrutura e possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização; g) as tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. As tubulações aparentes devem ser executadas no mínimo 10 cm acima do nível do piso acabado, depois de terminada a impermeabilização e seus complementos; h) quando houver tubulações embutidas na alvenaria, deve ser prevista proteção adequada para a fixação da impermeabilização; i) as tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos verticais no mínimo 10 cm; j) as tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser rigidamente fixadas à estrutura; k) quando houver tubulações de água quente embutidas, deve ser prevista proteção adequada destas, para execução da impermeabilização; l) todo encontro entre planos verticais e horizontais deve possuir detalhes específicos da impermeabilização; m) os planos verticais a serem impermeabilizados devem ser executados com elementos rigidamente solidarizados às estruturas, até a cota final de arremate da impermeabilização, prevendo-se os reforços necessários; n) a impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob enchimento. Recomenda-se executá-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os níveis, pontos de escoamento de fluidos; o) as arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser arredondadas sempre que a impermeabilização assim requerer; p) as proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores, devem possuir juntas de retração e trabalho térmico preenchidos com materiais deformáveis, principalmente no encontro de diferentes planos; q) as juntas de dilatação devem ser divisores de água, com cotas mais elevadas no nivelamento do caimento, bem como deve-se prever detalhamento específico, principalmente quanto ao rebatimento de sua abertura na proteção mecânica e pisos posteriores;