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Conceitos básicos do desenho técnico manual, incluindo a definição de desenho, diferentes tipos de lápis e papel, e a importância da noção de volumes e concavidades no desenho de roupas. Além disso, é discutido a importância de conhecer as principais linhas do vestuário e os diferentes tipos de calças e saias. O documento também inclui exemplos de bases utilizadas no desenho técnico manual.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
1 - O Desenho
Para definir “desenho” podemos dizer que são linhas e rabiscos feitos numa superfície qualquer, como numa folha de papel, sendo assim uma das atividades humanas mais básicas, que podem ser feitos com diversos instrumentos, um dos fatores importantes do desenho, experimentar os mais variados materiais.
Materiais básicos para iniciar o desenho
Geralmente as pessoas começam a desenhar com materiais monocromáticos como lápis, bico de pena, nanquim ou carvão. O lápis é conhecido como instrumento de escrita, mas para os artistas e estudantes de arte e design ou áreas afins (pintura, arquitetura, moda...) começam seus desenhos a partir do esboço de um lápis. É possível desenvolver vários tipos de linhas e tons, e há diferentes gradações de grafite, das mais duras às bem macias sendo, portanto, um material muito versátil. Existem os lápis de grafite de espessura dura, média e macia. As mais duras permitem traços finos, cinzentos e pálidos; as mais macias produzem traços mais grossos e mais negros, pois depositam mais grafite no papel. Assim temos basicamente a seguinte escala de grafites.
dura média macia 8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B
Os diferentes tipos de papel aumentam as possibilidades de desenhos, pois cada superfície reage de um modo ao lápis. O esfuminho tem o formato de um lápis e é feito de papel ou camurça, tendo por finalidade realizar sombreamento do desenho. O esfumaçado permite a obtenção de grande variedade de tonalidades de grafite, sendo indicado o uso de lápis moles (HB ao 6B). Esta técnica suaviza as linhas do desenho e permite a combinação de tons.
Para o desenho técnico, não se utiliza a cor. O desenho deve ser monocromático. Porém o desenho técnico feito no computador, já aceita cores e detalhes como estampas, bordados devido à praticidade em testar combinações e harmonias.
O papel é utilizado desde as superfícies mais lisas às mais rugosas, dando assim, uma conotação muito pessoal para cada desenho. Os mais apropriados são os do tipo sulfite e canson, que podem ser encontrados em vários tamanhos e gramaturas.
É natural que utilizemos a borracha para retificar pequenos erros. Mas as funções da borracha não se limitam a isso, pode servir para desenhar delineando formas e realçando brilhos bem como dar efeito de luz e sombra.
Para o desenhista técnico de moda, a roupa deve ser entendida como um objeto que repousa sobre o volume do corpo, obedecendo as suas formas e articulações. No desenvolvimento de seu trabalho, o profissional precisará lembrar que suas orientações servirão de base para a confecção da roupa e que esta, fora do corpo, é uma superfície plana, mas que ganha volume quando vestida, tornando-se tridimensional. Assim, além das medidas de altura, o desenho precisa reproduzir as reentrâncias e os relevos do corpo. Veja a seguir alguns conceitos básicos que irão fundamentar o trabalho do desenho técnico.
Proporção: Refere-se ao equilíbrio ideal de tamanho entre as partes que compõe um todo. No caso do corpo humano, a cabeça estabelece uma relação de proporção com tronco e as pernas. No desenho, a cabeça é usada como unidade de medida que fornecerá alturas e larguras do corpo. Na mulher brasileira, cuja altura média fica entre 1,60m e 1,75m, o corpo é dividido em aproximadamente 8 cabeças.
Simetria: Refere-se à semelhança entre os lados direito e esquerdo. De um modo geral, o corpo humano não mantém exatamente as mesmas medidas de um lado e do outro; há pequenas diferenças, muitas vezes imperceptíveis quando se olha, mas perceptíveis quando se mede. No desenho, o eixo de simetria é representado por uma linha vertical que vai da cabeça, passando pelo nariz, até o espaço entre os pés.
6 – linha X 7 – linha Y 8 – linha Trapézio 9 – linha Triângulo
10 – linha 11 – linha 12 – linha 13 – linha 14 – linha Camponesa Balonê Império Charleston Princesa
15- 16 linha Assimétrica 17 – 18 linha Simétrica
O desenho técnico manual pode ser feito através da representação técnica com a observação de peças prontas, medi-la e utilizar escala reduzida de 1:100 ou 1:50. Serão traçadas linhas guia na folha, similares as linhas bases da modelagem, demarcando localização do decote, ombros, cavas, cintura, quadril, joelhos e tornozelos.
(^0) Decote Ombro
Cavas
Cintura
Cós Comp. Total
Exemplo de esquema para desenho sem a base
Outro exemplo O desenho pode ser feito sobre bases a mão livre e cada uma das posições deverá evidenciar a linhas, as proporções, o caimento, os acabamentos, aviamentos, decotes, fechamentos e todos os detalhes de aviamento necessários para a leitura e construção do modelo idealizado.
2 – Nomenclaturas: a estrutura das roupas
Hoje em dia, existem infinidades de modelos de roupas no mercado, é difícil pensar em algo diferente, parece que tudo já foi criado. Mas quando falamos de desenhos técnicos, é preciso dominar e conhecer todos os detalhes possíveis bem como representar graficamente utilizando as técnicas do desenho manual ou por computador.
Exemplo de base com tamanho de modelos estabelecidos
Saia com pala Saia Rabo de Peixe
Saia lava rápido
2.2 – Tipologia das calças
Calças Capri: Durante a década de 50, eram calças razoavelmente folgadas que se afunilavam até o meio da canela e que se tornaram traje elegante de verão. Receberam o nome em homenagem à ilha de Capri, na Itália, balneário muito popular na época.
Calças de Ciclista: Calças largas que iam até o meio da canela, geralmente feitas com punhos, os quais estiveram em moda durante a década de 50.
Calças de Tradicional: Cós na cintura, confortável. Bolsos chapados na parte de trás, bolso embutido na frente com bolso relógio. Barra convencional, boca reta ou levemente afunilada.
Calças Cargo: Inspiradas nos uniformes dos militares dos anos 70, Cós solto caído no quadril Bolsos com lapela ou abertos. Modelagem mais larga.
Calças Legging: Ajustada como uma segunda pele, usada na década de 80.
Calças Fusô: Justa em direção ao tornozelo, possui uma tira elástica (estribo) que passa sob o arco do pé. Usada na década de 50.
Calças Cigarrete: Reta, justa e de boca fina.
Calças Corsário: Justa, tapando o joelho
Calças Clochard ou com elástico: Larga, franzida por cinto ou elástico na cintura. Cintura alta. Muito usada na década de 80.
Calças Boca de Sino: Justa até os joelhos, e bem larga até a barra.
Calças Pantalona: Reta no cós e larga nas pernas
Calças Baggy: Calça larga no quadril e justa no tornozelo.
Calças Saint Tropez: Cintura baixa, cós bem abaixo da cintura.
Calças Knicker: Calças folgadas, franzidas abaixo do joelho e presa por um botão ou fivela.
Calças Pescador: Justa na boca e com barra virada.
Calças Sarouel: Usada pelos marroquinos com grade quantidade de tecido no cavalo.
Bermuda: Calça esportiva que não desce além dos joelhos.
Macacão: Peça inteiriça, com mangas e calças.
Jardineira: Calça com peitilho e suspensórios que passam sobre os ombros.