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Nomenclatura de Engrenagem, Notas de estudo de Mecatrônica

Nomenclatura de engrenagem para engenharias

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 02/09/2015

arao-gove-4
arao-gove-4 🇧🇷

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Nomenclatura de Engrenagens
Arão Gove
2015
Nomenclatura de Engrenagem
O círculo primitivo é a base do dimensionamento das engrenagens e seu
diâmetro caracteriza a engrenagem. As rodas conjugadas usualmente têm seus
círculos primitivos tangentes, se bem que esta condição não seja necessária no caso
de engrenagens de perfil evolvental.
onde:
de = diâmetro externo
di = diâmetro interno
dp = diâmetro primitivo
a = addendum
d = deddendum
c = folga
F = largura
p = passo
rf = raio do filete
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Arão Gove 2015

Nomenclatura de Engrenagem

O círculo primitivo é a base do dimensionamento das engrenagens e seu diâmetro caracteriza a engrenagem. As rodas conjugadas usualmente têm seus círculos primitivos tangentes, se bem que esta condição não seja necessária no caso de engrenagens de perfil evolvental.

onde: de = diâmetro externo di = diâmetro interno dp = diâmetro primitivo a = addendum d = deddendum

c = folga F = largura p = passo rf = raio do filete

Arão Gove 2015

A circunferência externa também chamada de cabeça do addendum ou externa, limita as extremidades externas dos dentes.

O addendum ou altura da cabeça do dente é a distância radial entre as circunferências externa e primitiva.

O círculo da raiz é o círculo que passa pelo fundo dos vãos entre os dentes.

O deddendum ou altura do pé do dente é a distância entre os círculos primitivo e de raiz.

A folga do fundo é a distância radial entre o circunferência de truncamento e a da raiz.

Espessura do dente é o comprimento do arco da circunferência primitiva, compreendido entre os flancos do mesmo dente.

O vão dos dentes é a distância tomada em arco sobre o círculo primitivo entre dois flancos defrontantes de dentes consecutivos.

A folga no vão é a diferença entre o vão dos dentes de uma engrenagem e a espessura do dente da engrenagem conjugada. Quando existe tal folga entre duas engrenagens, uma pode ser girada de um ângulo bem pequeno enquanto a engrenagem conjugada se mantém estacionária. Esta folga é necessária para compensar erros e imprecisões no vão e forma do dente, para prover um espaço entre os dentes para o lubrificante e para permitir a dilatação dos dentes com um aumento de temperatura. Engrenagens de dentes usinados devem ser montadas com uma folga no vão, de 0.04  módulo. Para se assegurar tal folga, a ferramenta geralmente é ajustada um pouco mais profundamente do que o normal na maior das duas engrenagens.

Arão Gove 2015

Onde v é a velocidade angular, D o diâmetro e N o número de dentes; o índice 1 se refere à engrenagem motora e o 2 à comandada.

O módulo Em toda engrenagem existe uma relação constante relacionando o número de dentes (N) e o diâmetro primitivo (dp). No sistema métrico esta relação é chamada de módulo m (em milímetro) e no sistema inglês de passo diametral (número de dentes por polegada). Por outro lado o passo é definido como o comprimento do círculo dividido pelo número de dentes. Assim:

SISTEMA MÉTRICO SISTEMA INGLÊS m = dp/N P = N/dp p = .dp/N p = .dp/N p = .N p. P = 

A relação entre o passo diametral (Pd) e o módulo é definida como:

A tabela a seguir mostra os principais passos diametrais (P) e módulos (m) padronizados, necessários, pois às ferramentas usadas para usinar os dentes são também padronizados em função destes números.

Módulo m [m]

Passo P [1/in]

1

2 2

1 D

D

N

relação develocidadeseN

m

Pd 25,

Arão Gove 2015

Ë interessante lembrar que uma ferramenta padronizada em módulo pode ser usada para gerar o dente no sistema métrico ou o equivalente no sistema inglês e vice-versa. Por exemplo:

m = 1 mm

 P = 25,4 1/in

M = 4 mm (^)  P = 6.35 1/in P = 2 1/in  m = 12.7 mm P = 10 1/in (^)  m = 2.54 mm

A utilização da relação P = 25,4/m amplia os padrões de cada sistema.