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Este documento examina a natureza do vício sexual e sua relação com a autodestruição e a degradação. Através de exemplos e análises, o texto explora como o vício sexual pode levar a um ciclo vicioso de morente e como isso pode ser combatido. Além disso, o documento aborda a influência da pornografia e a manipulação dos outros como resultado do vício.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
capítulo 1
Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia. Provérbios 26.
Quanto ao ímpio, as suas iniquidades o prenderão, e, com as cordas do seu pecado, será detido. Provérbios 5.
Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia e desprezam as dominações. Atrevidos, obstinados, não receiam blas- femar das autoridades; enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor. Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção, recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta. Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva; porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as con- cupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. 2 Pedro 2.10-
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Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite; para que não dês a outros a tua honra, nem os teus anos a cruéis. E ele segue-a logo, como boi que vai ao matadouro; e, como o louco ao castigo das prisões, até que a flecha lhe atravesse o fígado, como a ave que se apressa para o laço e não sabe que ele está ali contra a sua vida. Provérbios 5.3,9; 7.22,
cOmO TUDO cOmEçA Jimmy foi apresentado à pornografia quando tinha sete anos. Um dia, seu irmão mais velho o levou para a casa de um amigo cujo pai vendia fitas pornográficas. Enquanto Jimmy assistia deslumbrado às fitas, os outros dois desapareceram, indo para um quarto, o que ele mais tarde compreendeu que fora um encontro homossexual. Jimmy nunca mais seria o mesmo. Essa exposição inicial conduziu-o a toda uma vida de escravidão à pornografia, que o transformou em um viciado sexual maduro (o irmão de Jimmy, também um viciado sexual, alguns anos depois, seria condenado por estuprar e assassinar duas mulheres e uma menina). Richard foi apresentado ao sexo pela primeira vez quando era adolescente, e foi convidado para ir à casa de um amigo para par- ticipar de uma orgia. Durante anos, levou uma vida obcecada pelo sexo. Logo depois de se casar, com muita manipulação e “subter- fúgios” ininterruptos, conseguiu convencer sua esposa a incorporar o “estilo de vida liberal” em seu casamento. Por 12 anos, Rebeca, sua esposa, viveu em vergonha e degradação constante, até que encontrou Jesus Cristo, e sua vida inteira mudou. Ainda passaria muitos anos até Richard fazer a mesma descoberta. Um dia, enquanto ainda era adolescente, Glen estava caminhando pela estrada, de volta para casa, depois da escola. Enquanto ele andava com passos pesados, despreocupadamente, um carro parou no acostamento da estrada cerca de 800m à sua frente. Glen ficou muito curioso quando viu uma caixa sendo atirada para fora do carro. Quando pegou a caixa, abriu-a e encontrou centenas de revistas pornográficas. Sua vida nunca mais foi a mesma. Mesmo depois
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pesadas, Satanás atrai sutilmente uma vítima desprevenida para suas garras com algumas experiências sexuais satisfatórias. Contudo, a Bíblia assegura que o gozo do pecado durará somente por pouco tempo (Hb 11.25). Em um capítulo mais adiante, veremos como Satanás lança a isca diante do nariz de sua vítima.
ROTINAS ESPEcIAIS À medida que o vício aumenta a pressão sobre a vítima, ela passa a desenvolver rotinas ou rituais especiais com os quais se acostuma. O homem com o hábito de assistir a fitas pornográficas pode começar dando uma olhada nas prateleiras de revistas de uma sex shop por algum tempo. Conforme seu desejo vai aumentando, ele pode aventurar-se a ir para a galeria de filmes, a uma sala mal-iluminada, localizada nos fundos da livraria. De lá, pode ir de cabine em cabine, procurando pelo filme perfeito (sua fantasia máxima) até que ele finalmente satisfaz sua lascívia. Identifico-me com essa cerimônia em particular. Eu também entrava em uma sex shop e “dava uma examinada”, perambulando pelas cabines de vídeo, vendo as propagandas do filme de cada uma. Então, eu ia metodicamente em cada cabine, pegando a fita que mais me atraía no final. Um padrasto que molesta uma criança terá uma rotina completamente diferente. Ele poderá (ou não) começar olhando pornografia. Por fim, entrará sorrateiramente no quarto da criança, onde praticará seus atos, movido pela lascívia. Lew começou a molestar sua filha mais velha quando ela tinha dez anos. Em cada ocasião, ele gastava vários momentos, persuadindo-a e animando-a para convencê-la de que aquele era seu modo de mostrar seu “amor especial” por ela e de que este seria seu pequeno segredo. Ela aceitou relutantemente até que ele tentou molestar sua irmãzinha menor. Tendo vivido com o horror do abuso sexual, ela não aguentaria ver sua irmã passar pelo que ela tinha sofrido. Desesperada, contou a sua professora, que alertou imediatamente as autoridades.
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Um exibicionista normalmente age rotineiramente dentro de um carro. Ele pode estar indo a uma loja quando a ideia de se expor para uma mulher entra em sua mente. Imediatamente, fica tomado pelo pensamento, até que finalmente age, dirigido por sua fantasia, na frente de alguma vítima que não desconfia de coisa alguma. Sam era adolescente quando começou a sentir vontade de se expor. Toda manhã, quando um grupo de adolescentes passava por seu quintal a caminho da escola, ele se masturbava enquanto as via passar pela janela. Embora nunca ousasse se mostrar, ele se excitava ao pensar nas garotas vendo-o se masturbar. Conforme ele crescia, esse desejo insuportável continuava a incomodá-lo. Repetidamente o descartava, contudo não desaparecia. Um dia, Sam encostou seu carro e se masturbou enquanto uma mulher passava por perto. Conseguiu esconder-se muito bem, mas o pensamento dela vendo-o masturbar-se era excitante. Ele repetiu essa mesma rotina algumas vezes durante vários meses, até que finalmente sua lascívia dominou-o, e ele cedeu à tentação: deixou que uma mulher o visse enquanto ele chegava ao orgasmo. Embora isso o tenha assustado terrivelmente, ele se viu repetindo o ato inúmeras vezes. A masturbação apenas não era mais suficiente para satisfazê-lo. A rotina do homem que faz ligações telefônicas indecentes se assemelha muito a do exibicionista; a diferença é que o ritual é feito pelo telefone. Enquanto ele disca vários números de telefone, vai ficando excitado só de pensar em conseguir falar com alguma mulher ingênua o suficiente para escutar o que ele diz. É quando sua lascívia se satisfaz. Veja o exemplo de Stan, cujos problemas começaram com o
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Começa a fantasiar, e a lascívia aumenta em seu coração. Final- mente, por qualquer motivo, uma delas percebe seu interesse, e ele procura seus serviços para a noite. Jody levava horas passando de carro por ruas lotadas de prostitutas. Essa era a metade de sua excitação. De vez em quando, ele parava o carro e conversava com uma delas por algum tempo, mas normalmente ainda não estava pronto para terminar sua rotina; então, continuava dirigindo e prosseguindo com sua busca. Por fim, depois de seu desejo de fazer sexo estar aproximando-se do clímax, ele escolhia uma das mulheres para levar ao seu quarto de hotel. Era onde sua rotina atingia o ponto culminante. o homossexual compulsivo age rotineiramente de uma das duas maneiras. Normalmente, ele vai a um bar local de gays , onde flerta com alguns homens até encontrar o parceiro “ideal”. Ou pode preferir ir a uma galeria de filmes de uma sex shop , onde haverá homens “heterossexuais” e bissexuais que aceitarão seus serviços. Então, ele passará de homem em homem a noite inteira, até finalmente se cansar e encontrar alguma maneira de alcançar prazer por ele mesmo. Rick fez as duas coisas. Algumas noites, ele ia aos bares de gays ou às casas de massagem, procurando por outro homossexual que lhe atraísse. os dois podiam tomar vários drinks juntos enquanto iam-se conhecendo e terminavam, então, na cama naquela noite. outras noites, ele ia às sex shops. oferecia-se para “cuidar” dos homens heterossexuais que estavam assistindo a fitas pornográficas em pequenas cabines. Em uma noite, ele podia fazer sexo com uma dúzia ou mais de homens naquelas cabines. Embora fosse levado a fazer isso, era confuso para ele o quão pouca satisfação recebia. Todos esses homens diferentes compartilharam algo em comum: permitiram que pensamentos pecaminosos dominassem sua vida a ponto de se tornarem viciados nesse comportamento. Suas rotinas verdadeiras podem diferir, mas todas elas têm um padrão distinto ou observável que, no fim, leva a seu “comportamento” sexual.
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cIcLO mALIGNO DO PEcADO Depois de o homem tornar-se um viciado sexual, entra em um ciclo vicioso de autodestruição e degradação. Parece que quanto mais compulsivo ou pervertido for seu comportamento sexual, mais severamente a sociedade vai rotulá-lo e julgá-lo por causa disso. Consequentemente, sua vida inteira é consumida pela culpa e pela vergonha. Isso se aplica especialmente àquelas pessoas que vêm de uma formação cristã ou são ativas em sua igreja local. Com o tempo, muitas coisas começam a acontecer na vida do viciado sexual. Seu senso de confiança e autoestima diminuem gradativamente, e aumenta o seu vazio interior. Como resultado, ele começa uma busca desesperada para preencher esse vazio em sua vida. Uma vez que o sexo foi o elixir ao qual recorreu em outras ocasiões de desespero, da mesma maneira que o bêbado recorre à garrafa de bebida, o viciado sexual procurará o(s) objeto(s) de seu desejo. Infelizmente, depois de fugir para o sexo a fim de encontrar conforto ou simplesmente um “escape”, ele só consegue cobrir-se com mais vergonha e deses pero – a cova fica mais funda, e a escuridão, mais densa. Ele começa a construir uma barreira em torno de si. À medida que aumenta a necessidade de se proteger, aliena-se ainda mais daqueles que ama. Assim, as pessoas começam a se sentir incapazes de se aproximar dele. Não conseguem entender o que está acontecendo ou por que não conseguem comunicar-se com ele. Essa é uma das diferenças entre os alcoólatras e o viciado sexual. É raro o vício do álcool ser um segredo. Em geral, não leva muito tempo para as pessoas descobrirem o problema do alcoólatra. Elas podem até entender por que o bêbado se aliena; com o viciado sexual, as pessoas normalmente não têm ideia alguma do que está acontecendo e não conseguem entender o comportamento do viciado. Hal descreve o que aconteceu em sua família: A alienação de minha família começou muito antes de eu ter percebido. Foi somente quando fiz um retrospecto que pude ver
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ele justifica seus atos e sua manipulação. Seu artifício egoísta pode incluir atacar sua esposa depois das “escapadas” toda vez que ela questiona seu comportamento: “Você está sempre atrás de mim com alguma coisa!”, ou “Você não confia em mim!”. Essas são as desculpas favoritas de alguém em pecado compulsivo. Frequentemente, a pobre esposa pensa que está perdendo seu juízo. os subterfúgios do viciado são tão convincentes, que até ele acredita neles. Se ele não conseguir convencer-se de que seus problemas são culpa de uma outra pessoa, terá de lidar com a própria culpa. Richard usou sua capacidade de manipulação com sua esposa para convencê-la a envolver-se em seu estilo de vida pervertido. A princípio, ele fazia comentários sobre outros homens enquanto fazia amor com ela. Então, ele aumentou seus esforços: era doce e adulador enquanto tentava persuadi-la a se envolver, ou a atacava por sua resistência em favor da decência. Ele tentou uma tática após outra na intenção de fazê-la ceder. Assim que ela percebeu que enquanto resistisse, nunca teria um lar feliz, ela deixou de se importar. Não demorou muito para ela ceder e se envolver com seu “estilo de vida liberal”. Se tentasse protestar, ele usaria de um sarcasmo cruel para depreciá-la e degradá-la. Somente depois de conhecer o Senhor, ela teve a determinação de restabelecer seu compromisso com a decência. Salomão poderia estar descrevendo Richard quando disse: O ho- mem de Belial, o homem vicioso, anda em perversidade de boca. Acena com os olhos, fala com os pés, faz sinais com os dedos. Perversidade há no seu coração; todo o tempo maquina mal; anda semeando contendas (Pv 6.12-14).
cRÍTIcO E AGRESSIVO o viciado sexual também se tornará muito crítico e acusador daqueles ao seu redor. Uma vez que se colocou em um pedestal pelo processo de negação, ele se vê incapaz de fazer algo errado. Novamente, admitir ser vulnerável ao erro ou às imperfeições exigirá que ele lute
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corpo a corpo com a realidade de seus atos. Tudo isso é parte do “engano do pecado”. Dentro de si, o homem que desenvolveu um estilo de vida de satisfação sexual sabe que o que está fazendo é errado; por isso, ataca os outros com críticas. Seus insultos não só os mantêm abaixo dele
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do Pure Life para viciados sexuais. Contudo, também tinha várias noções preconcebidas de como seria a vida lá. Em vez de ir para o programa humilhado por seu pecado e desesperado por ajuda, ele foi com uma atitude, esperando que tudo fosse do seu jeito. De fato, chegou até a enviar uma lista de exigências para o diretor do programa! Depois de instalado na casa de recuperação, Len foi ficando cada vez mais frustrado, porque não conseguia manipular seu ambiente e as pessoas como estava acostumado a fazer. Sua atitude tornou-se insuportável para os colegas. Embora ele quisesse ajuda e tentasse suportar o programa, simplesmente não queria entregar as rédeas de sua vida ao Senhor. o diretor do programa, por fim, explicou-lhe que sua atitude estava tornando impossível ao pessoal do programa ajudá-lo. Embora o diretor do programa tivesse sido delicado e humilde em sua abordagem, foi demais para Len. Ele saiu esbravejando do escritório com ira. Para muitos, uma situação como essa o teria levado a uma crise de nervos e de volta ao pecado. Len, porém, foi para um quarto de motel e ficou pensando sobre tudo. Na manhã seguinte, ele ligou para o diretor e humilhou-se. Recebeu permissão para voltar ao programa de recuperação, onde finalmente teve uma mudança de vida com o Senhor. Charlie era um tipo de pessoa completamente diferente. Sua natureza sociável e amável fazia dele uma das pessoas mais adoráveis que se poderia encontrar. Entretanto, ninguém sabia que ele era um voyeur. Como resultado, carregava um senso profundo de culpa e humilhação por causa de seu pecado secreto. Charlie não era, de maneira alguma, uma pessoa brava por natureza, nem controladora ou introvertida. Ele era “popular” e parecia ganhar impulso na vida, conquistando a admiração e o afeto daqueles que o cercavam. Sua natureza amável só servia para disfarçar um espírito extremamente arrogante. Quanto mais ele cedia ao seu pecado, mais generoso se tornava. A atitude confiante de Charlie mascarava sua arrogância e falta de respeito a qualquer autoridade. Na realidade, ele podia passar impune na igreja porque as pessoas gostavam muito dele. Quando Charlie chegou ao programa de recuperação, Deus tratou
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muito severamente de seu espírito zombeteiro e rebelde. Depois de ter-se humilhado e se tornado sóbrio, a vida dele foi transformada. Embora cada caso seja diferente, a natureza verdadeira do homem será realçada por seu pecado. o pecado, como a guerra, só ressalta o pior das pessoas. As respostas fornecidas na última parte deste livro ajudarão a eliminar a velha natureza carnal e diminuir as falhas da pessoa.
PARANOIA outro fenômeno que o viciado sexual enfrenta é a paranoia em pensar que os outros sabem a respeito de seu comportamento secreto. Lembro-me de que, certa vez, ao sair de uma sex shop depois de ter cometido um ato lascivo, um carro de polícia vinha em minha direção, tocando a sirene. Em meu pensamento confuso, pensei que estavam atrás de mim! Em outra ocasião, a caminho de uma sex shop , vi um carro com meus amigos. Embora tenha guiado meu carro para longe da loja, eu sabia que seria rotulado de pervertido daquele dia em diante. Na realidade, nem a polícia, nem meus amigos tinham a menor ideia do que eu estava fazendo.
Ted tinha realmente paranoia de as pessoas saberem sobre sua vida. Estava convencido de que todos no seu serviço sabiam a respeito de seu comportamento anormal. Descrevia, com riqueza de detalhes, as coisas que tinham acontecido em seu serviço para convencê-lo de que eles sabiam. Também tinha certeza de que a polícia estava em seu encalço, vinte e quatro horas por dia. Precisei conversar muito com ele para convencê-lo de que a polícia não tem condições de concentrar vigilância em um só exibicionista!
Além da paranoia, existe a vergonha profunda com que os viciados sexuais convivem diariamente. Eu me sentia um verdadeiro hipócrita quando ia à igreja. Sempre tive uma sensação desagradável de que as pessoas na igreja sabiam de alguma maneira o que eu estava fazendo em secreto. Quando finalmente comecei a andar em vitória, fui libertado para conseguir olhar as pessoas nos olhos, sabendo que eu nada tinha a esconder. Como Salomão