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Análise da Competitividade em Aulas de Educação Física: Impactos e Benefícios, Notas de estudo de Educação Física

Este artigo analisa o nível de competitividade em aulas de educação física e seus efeitos sobre alunos. Discutimos mudanças nas regras de jogos, reduzindo tensão competitiva, e o papel da competição no aprendizado. A educação física atual aborda cultura corporal, relacionando práticas corporais ao contexto histórico, político, econômico e social. O artigo propõe transformar jogos em instrumentos socializadores, desenvolvendo alunos participativos, autônomos, críticos e reflexivos.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Amazonas
Amazonas 🇧🇷

4.4

(80)

224 documentos

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NÍVEL DE COMPETITIVIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUAS

INFLUÊNCIAS NA ESCOLA

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Anderson Perin PDE Deoclécio Rocco Gruppi

RESUMO : O objetivo deste artigo foi analisar o nível de competitividade aplicado pelos alunos durante as aulas de Educação Física e as suas influências. Avaliar o envolvimento e o grau de aceitação dos alunos quando falamos em mudanças nas regras dos jogos, diminuindo a tensão competitiva, que pode trazer grandes benefícios no processo dos relacionamentos. Quando se fala de competição nas aulas de Educação Física, logo vem à mente um jogo, uma prova, uma corrida, uma luta ou um confronto, é o momento no qual o aluno pode demonstrar suas capacidades e habilidades, bem como suas deficiências, pois toda competição, qualquer que seja seu nível evidencia quatro fatores: Confronto; Demonstração; Comparação e Avaliação. Um comportamento esportivo adequado, e competir de maneira mais formal, exige um equilíbrio dos fatores de desenvolvimento e maturação, para as demandas das tarefas. Quando o equilíbrio ainda não está presente, recomenda- se que as atividades competitivas sejam suaves, sem cobranças exageradas e inadequadas para a capacidade de realização. Esta pesquisa é de cunho bibliográfica exploratório qualitativa, por meio de leituras artigos, revistas, livros e textos, onde participaram da análise os alunos do 7º ano do Col. Est. Ludovica Safraider aos quais foi aplicado o questionário de orientação esportiva, como pré e pós testes, além de diário de bordo para o acompanhamento do professor, debate e pesquisa final através de um grupo focal. A conclusão foi de que os jogos com mudanças nas regras, devem ser mais explorados, pelo fato de ter boa aceitação por parte dos alunos, mas por outro lado, a competição faz parte do aprendizado, pois precisa-se aprender a vencer e a perder de forma leal, justa e honesta.

Palavras-Chave: Competitividade; Influências da Competitividade; Tendências Competitivas; Educação Física

1 INTRODUÇÃO A Educação Física, de uma forma generalizada até a década de 1980 tinha como objetivo o compromisso com a formação de craques e a melhoria do desempenho físico e motor dos alunos; atualmente, aborda a reflexão sobre as produções humanas que envolvem o movimento, não privilegiando somente o esporte, mas abrindo espaço para uma infinidade de manifestações: tais como da dança à luta e das brincadeiras tradicionais aos esportes radicais, e tem como ponto de partida, o diagnóstico do patrimônio cultural e corporal inseridos na realidade, na diversidade e na especificidade de cada turma, colaborando com a formação de pessoas a fim de que adquiram a capacidade de ler criticamente a sociedade e atuem para melhorá-la. Na escola, “é preciso resgatar os valores que verdadeiramente socializam, privilegiam o coletivo sobre o individual, garanta a solidariedade e o respeito humano

2 REVISÃO DA LITERATURA

Na sua forma mais simples de interpretação, a competição pode ser considerada como o momento em que indivíduos ou equipes se confrontam para buscar um mesmo objetivo, ou seja, a vitória. Sabe-se que a sociedade moderna é baseada no consumo e orientada para a produtividade. Portanto dentro deste contexto, muitas vezes o único caminho que surge é o da competição. Muitas pessoas dizem que competir faz parte da natureza do homem, em que a busca pela vitória torna-se extremamente importante para o seu ego, enquanto que amor, união e cooperação são valores menosprezados. Em nossos dias, crianças são ensinadas pela mídia a festejar a vitória e chorar na derrota, a pensar que alegria e triunfo de poucos é possível com o fracasso de muitos e que nesta sociedade, o importante para sobreviver é procurar seus interesses, vivendo cada dia mais no individualismo. Um dos locais em que tem sido presenciada essa maneira de viver é a escola, na qual sem perceber tem reforçado valores como: ser o melhor, colocar o foco no resultado (ganhar ou perder) e não no processo e na qualidade. Com isso, reforça atitudes e posturas competitivas. Segundo Cortez (1999), para transformar essa realidade e tornar a escola um ambiente alegre, agradável de estar e aprender, é necessário mudar a prática pedagógica, utilizando atividades que valorizam as experiências e desejos dos alunos e jogos que criam oportunidades para seu desenvolvimento físico, moral e intelectual garantindo, dessa forma, a formação de um indivíduo com consciência social, crítica, solidária e democrática. Para Freire (1996), o melhor jeito de praticar esporte seria o jeito de cada um, produzido nas relações entre o participante e a bola, entre ele e os colegas, os professores, enfim, entre ele e todas as coisas que compõem o ambiente esportivo. Nessa perspectiva, de todas as preocupações da educação, a maior seria ensinar a aprender mais. Moreira (1991), ao analisar a estrutura da aula de Educação Física na escola, a partir da postura do professor observou que o esporte serve de meio para veicular valores sociais, tais como a obediência fiel às regras e leis, valorização do individualismo em detrimento ao cooperativismo e a desvalorização dos menos habilidosos.

Para De Rose (1997) o esporte vem ocupando um espaço sempre maior na vida das crianças e jovens. A influência dos eventos esportivos divulgados com grande frequência pelos meios de comunicação, a identificação com ídolos, a pressão dos pais e amigos, fazem com que um número crescente de crianças inicie a prática esportiva cada vez mais novos. Toda competição, qualquer que seja seu nível evidencia quatro fatores: Confronto: entre dois ou mais indivíduos ou equipes; Demonstração: das capacidades e habilidades aprendidas e desenvolvidas nos treinamentos e ao longo da vida esportiva do aluno; Comparação: em função de um padrão próprio ou pré-estabelecido. Ela pode acontecer em relação ao próprio desempenho ou ao desempenho de um colega ou adversário; Avaliação: que pode ser quantitativa (evidenciada em números e que prioriza o produto final) ou qualitativa (quando evidencia o processo e/ou a qualidade do movimento realizado). Um comportamento esportivo adequado e competir de maneira mais formal, exige um equilíbrio dos fatores de desenvolvimento e maturação e as demandas das tarefas. Nas fases em que este equilíbrio ainda não está presente, recomenda-se que as atividades competitivas sejam suaves, sem cobranças exageradas e inadequadas para a capacidade de realização da criança. Após o exposto resta-nos perguntar: Competir é prejudicial à criança? E a resposta é:não. Não, desde que sejam respeitados seu estágio de desenvolvimento, seu nível de expectativas e suas necessidades. Não, desde que os adultos entendam a competição sob o ponto de vista da criança e não do seu ponto de vista e desde que entendam que a criança é um ser em desenvolvimento e não uma miniatura compensadora dos anseios de adultos frustrados esportivamente.A competição faz parte da vida em qualquer segmento. A criança compete na escola, em sua casa, com seus amigos e em todas as atividades que realiza. Muitas ela faz com prazer e outras encaram com preocupação. Cabe a nós, adultos, adequar as situações e proporcionar às crianças condições de competir de forma adequada e progressiva, preparando-as para atividades futuras que serão comuns em sua vida pessoal (De Rose 1997). Segundo Souza em coletivo de autores, a Educação Física através do esporte da escola pode contribuir para que o aluno aprenda a atuar em conjunto, valorizando os companheiros de equipe também os adversários, salientar ainda que após o jogo ou atividade, volta-se a realidade e que os adversários de uma partida podem ser os

reciprocidade e de cooperação. Essa moral autônoma se torna possível porque o desenvolvimento cognitivo permite que a criança seja capaz de se situar na perspectiva dos outros. O desenterramento cognitivo, a capacidade de ver o mundo e de ver a si mesmo do ponto de vista dos outros, constitui o requisito cognitivo prévio para que a criança, no limiar da adolescência, seja capaz de adotar um juízo moral fundamentado na cooperação entre iguais. No entanto, não é apenas o desenvolvimento cognitivo, também é necessária a experiência de interações sociais reciprocas, em condições de igualdade e de respeito mútuo, para a elaboração de um juízo moral, tal como é típico do adolescente e, sobre tudo do adulto.

A COMPETIÇÃO O termo competição faz referência a um tipo de enfrentamento geralmente relacionado ao meio esportivo e que supõe o respeito a determinado tipo de regra ou regulamento, cumprindo-se com determinados requisitos e tendo em vista a obtenção de um troféu, medalha ou reconhecimento de vitória. Pelo contrário, se poderia dizer que a palavra concorrência é um pouco mais geral e pode ser usada para qualquer tipo de enfrentamento (nem sempre positivo) na qual duas partes se mostram interessadas por um objetivo comum mesmo não sendo esportivo, por exemplo, quando se fala de concorrência profissional por um cargo específico. A competição então nos remete na maioria dos casos a um tipo de atividade esportiva que supõe o enfrentamento de duas ou mais partes cumprindo determinadas regras e requisitos. A competição esportiva se entende sempre como leal e nobre já que dentro das regras e normas a cumprir sempre se põe diante do jogo limpo, a honra e o respeito pelo adversário. Assim, todos os esportes têm diferentes sanções que podem ser executadas sobre o participante ou sobre a equipe se qualquer um dos dois não as respeita.

BRINCADEIRA Helal (1990) define "brincadeira" como "qualquer atividade espontânea, voluntária, sem regras fixas, que proporciona prazer e diversão e que não tem finalidade ou sentido além ou fora de si". Na brincadeira, não há preocupação com recompensas externas (como fama e dinheiro). Jogos, por sua vez, são "brincadeiras organizadas". Podemos imaginar brincadeiras que se tornam jogos quando seus praticantes acertam as regras antes de dar início. Quando essas

regras se fixam e deixam de ser livremente estipuladas por seus praticantes, temos um jogo. Esportes, porém, não são apenas jogos. Jogos podem ou não ser competitivos; mas esportes são sempre jogos competitivos organizados.

ESPORTE Segundo o Coletivo de Autores (1992), o esporte é uma prática social que institucionaliza os aspectos lúdicos da cultura corporal, traduzindo-se em uma dimensão complexa de fenômenos que envolvem códigos, sentidos e significados da sociedade de uma forma geral. Sendo uma produção histórica e cultural, o esporte subordina-se aos códigos e significados que lhe imprime a sociedade capitalista e, por isso, não pode ser afastado das condições a ela inerentes, especialmente no momento em que lhe atribui valores educativos para justificar a sua inserção no currículo escolar. No que se refere ao conhecimento a ser tratado no currículo escolar, o esporte precisa ser encarado como o “esporte da escola” e não como o “esporte na escola”. Este último encontra-se carregado de estigmas, como: exigência de máximo rendimento, normas de comparação, princípio da sobrepujança, regulamentação rígida e racionalização dos meios e das técnicas, levando o sujeito a adaptar-se aos valores sociais. Acrescente-se que o conhecimento acerca do fenômeno esportivo não deve ser ignorado ou negado. O esporte precisa ser vivenciado de forma crítica, de maneira que suas normas e suas condições de adaptação à realidade social e cultural da comunidade que o pratica, o cria e o recria sejam sempre questionadas. Dessa forma, o seu conhecimento, enquanto um dos conteúdos a ser abordado nas aulas de Educação Física, deve abarcar desde práticas corporais que possuem regras simples até aquelas que possuem regras institucionalizadas, como as que estão presentes nas suas modalidades - Basquetebol, Natação, Futebol, Atletismo, Handebol, Judô, Voleibol etc. -, sem, contudo, limitar-se aos gestos técnicos, aos sistemas táticos e às regras oficiais. Segundo Assis de Oliveira (2001), a tática deve ser apropriada pelos alunos por via de incentivos na resolução de problemas, procurando

buscar solução para eles, assim como estimulam a negociação, a lealdade, a solidariedade e a cooperação de estratégias. Os jogos, graças ao seu valor formativo e educativo, contribuem para a formação da personalidade, para a tomada de decisão coletiva como fator de integração social e socialização, bem como para compreensão das possibilidades e necessidades. Vale acrescentar que todos os jogos devem sofrer alterações pedagógicas para propiciar um percurso de apropriação e produção por parte dos alunos, mas que os levem, também, a compreender os jogos em sua forma atual e até mesmo oficial. A história, as regras, as técnicas e as táticas devem ser apreendidas em um processo metodológico de vivência de pequenos e grandes jogos (TAVARES, 2003; 2006).

3. METODOLOGIA Os trabalhos do PDE tiveram início no ano letivo de 2016, com a realização do projeto de pesquisa. As estratégias de ações iniciaram com pesquisas bibliográficas sobre o tema COMPETITIVIDADE, sendo compreendido por pesquisa bibliográfica: leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, artigos, sites e documentos que auxiliam na elaboração e construção efetiva de uma investigação. O estudo foi desenvolvido com 22 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Ludovica Safraider, no município de Rio Bonito do Iguaçu, durante o primeiro semestre do ano letivo de 2017. De início, explicou-se para os alunos os objetivos de tal experimento e na sequência foi aplicado aos alunos o questionário de orientação esportiva (GILL; DEETER, 1988), o qual já foi anteriormente traduzido e validado para a língua portuguesa(SIMÕES,2003). Esse questionário analisa as tendências competitivas dos alunos e as qualifica em três comportamentos: TQ1 (tendência a competir); TQ2 (tendência a vencer); TQ3 (tendência a estabelecer metas). A tendência a competir refletiria o prazer em competir em qualquer situação, independentemente da vitória; A tendência a vencer implica que o atleta busque a vitória como principal elemento do processo competitivo;

A tendência a estabelecer metas implica que o atleta é determinado em estabelecer objetivos pessoais ou em desenvolver-se por meio do processo de vivência esportiva. Após a investigação através do questionário, foram propostas atividades com diferentes níveis de competição (esportes, jogos, e brincadeiras), onde o aluno possa reconhecer e construir consciência à cerca do nível de sua competitividade. As aulas foram realizadas ao longo do 1º semestre de 2017 (16 encontros de duas aulas cada, totalizando assim 32 aulas), uma vez por semana e tiveram a duração de 50 minutos cada, sendo as atividades abordadas de maneira competitiva (habitual) e as mesmas na sequência, transformadas em atividades adaptadas com diminuição do nível de competitividade. Ao final de cada aula, os alunos realizavam uma breve análise sobre os jogos, relatando os sentimentos envolvidos e a opção para se ter mais atividades como as desenvolvidas para as próximas aulas. O acompanhamento era registrado em um diário de bordo para posteriores análises e considerações. Durante realização e implementação destas atividades, utilizamos: Sala de aula, equipamentos como aparelho de CD, DVD, Datashow, quadra poliesportiva, material esportivo (bolas, cones, cordas, bastões), e materiais elaborados especificamente para utilização no projeto. Para finalizarmos a pesquisa, foi novamente aplicado o questionário de orientação esportiva, e em seguida realizamos um debate com os alunos envolvidos, discutindo acerca do assunto. Em todas ações da Pesquisa, foi levado em consideração Regimento da Instituição e o seu PPP – Projeto Político Pedagógico, e os Planejamento das aulas conforme orientação das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para chegarmos aos resultados esperados da pesquisa utilizou-se o questionário de Orientação Esportiva. O mesmo é composto de 25 questões com 05 alternativas de resposta, onde cada aluno deveria assinalar apenas uma das alternativas como resposta.

Gráfico 02 - Respostas dadas pelos alunos da sexta à décima perguntas do questionário de orientação esportiva. Como no primeiro gráfico nota-se que a resposta, A) Concordo Totalmente destaca-se das demais.

Gráfico 03 - Respostas dadas pelos alunos da décima primeira à décima quinta perguntas do questionário de orientação esportiva. Como nos gráficos anteriores nota-se também que a resposta, A) Concordo Totalmente destaca-se das demais.

Gráfico 04 - Respostas dadas pelos alunos da décima sexta à vigésima perguntas do questionário de orientação esportiva. Da mesma forma que nos gráficos anteriores nota-se que a resposta, A) Concordo Totalmente destaca-se das demais.

Gráfico 05 - Respostas dadas pelos alunos da vigésima primeira à vigésima quinta perguntas do questionário de orientação esportiva. Como nos gráficos anteriores nota-se também que a resposta, A) Concordo Totalmente destaca-se das demais.

Gráfico 07 - Respostas dadas pelos alunos da sexta à décima perguntas do questionário de orientação esportiva após a implementação da UD-Unidade Didática durante as aulas de educação física. A resposta, A) Concordo Totalmente destaca-se das demais.

Gráfico 08 - Respostas dadas pelos alunos da décima primeira à décima quinta perguntas do questionário de orientação esportiva após a implementação da UD-Unidade Didática durante as aulas de educação física. Novamente a resposta, A) Concordo Totalmente destaca-se das demais.

Gráfico 09 - Respostas dadas pelos alunos da décima sexta à vigésima perguntas do questionário de orientação esportiva após a implementação da UD-Unidade Didática durante as aulas de educação física. Como nos gráficos anteriores a resposta, A) Concordo Totalmente destaca-se das demais.

Gráfico 10 - Respostas dadas pelos alunos da vigésima primeira à vigésima quinta perguntas do questionário de orientação esportiva após a implementação da UD-Unidade Didática durante as aulas de educação física. Como em todos os outros gráficos anteriores a resposta, A) Concordo Totalmente destaca-se das demais.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As diretrizes curriculares do Paraná e Os Parâmetros Curriculares Nacionais destacam a importância em educar os alunos para que estes possam atuar de forma autônoma e crítica em uma sociedade democrática, valorizando o respeito mútuo, justiça, solidariedade e o diálogo. Nas aulas de Educação Física e/ou Esportes, o Professor, poderá encontrar momentos para discutir aspectos ligados à ética, moral e Espírito Esportivo. Hoje em dia pode-se afirmar que há um condicionamento competitivo que já está enraizado em nossos alunos, sendo necessário um recondicionamento, sobre alternativas de atividades com um nível de competitividade diminuída. Por isso, pode-se perceber a importância da intervenção do Professor, em que mesmo com esta preferência apontada pelos alunos, deve trabalhar de maneira a não cultivar essa competitividade exacerbada, mas sim estimular o Equilíbrio entre Competir e Cooperar. Os Professores devem buscar a integração dos alunos através de suas atividades, utilizando como ferramentas os jogos com menos competição e com condições equivalentes para que todos participem com satisfação, difundindo assim valores positivos e condutas morais, tais como: lealdade, respeito e ética.

Valores e ética devem ser ensinados e praticados seja na escola, na família ou no tempo livre. A sociedade se tornará mais justa e mais humana.

6 REFERÊNCIAS

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DE ROSE JR., D. Esporte na infância: estresse ou divertimento? In R.MIRANDA, III Simpósio Mineirode Psicologia do Esporte , Juiz de Fora UFJF, 1-6, 1997.

FREIRE, J. B.. Esporte educacional. in: Barbieri, C.A. e Bittar, A.F. Esporte educacional: uma proposta renovada. Recife-PE: U.P.E., 1996

GILL, D. L.; DEETER, T. E. Development of the sport orientation questionnaire. Research Quarterly inExercise and Sport , Reston, v. 59, n. 3, p. 191-202, Sept. 1988.

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HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento de cultura. Ed.Perspectiva 1996

MOREIRA, W. W..Educação física escolar - uma abordagem fenomenológica. SP: Unicamp., 1991

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Curitiba, SEED/2008.

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PIAGET, J.. A Formação do símbolo na criança. RJ: Zahar. 1975 PIAGET, J.. O Julgamento moral na criança. SP: Mestre Jou. 1977

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SOUZA JUNIOR, M. A Educação Física no currículo escolar e o esporte: (im) possibilidade de remediar o recente fracasso esportivo brasileiro. Pensar a Prática. v. 4. p. 19-30, jun./jul. 2000/2001.