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Lesões Vaciais na Odontologia: Fibroma, Herpes, Epstein-Barr, Queilite Actínica e Cancro, Notas de estudo de Odontologia

Casos de lesões vaciais na odontologia, incluindo fibroma, herpes, epstein-barr, queilite actínica e câncer. Descreve as características, causas, diagnósticos diferenciais, tratamentos e precauções para cada tipo de lesão. Além disso, fornece informações sobre a importância de cuidados especiais e acompanhamento médico.

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 20/12/2023

mylena-rayssa
mylena-rayssa 🇧🇷

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ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto
Introdução:
Biópsia: remoção de parte da lesão/lesão inteira para
observação das características histopatológicas das
células, a fim de confirmar alguma hipótese diagnóstica.
Indicações para biópsia:
1. Lesões persistentes sem etiologia aparente;
2. Lesão inflamatória não responsiva a
tratamento local;
3. Alterações hiperceratóticas persistentes;
4. Qualquer tumefação persistente visível;
5. Lesões ósseas;
6. Lesões com caráter de malignidade;
7. Lesões que interfiram com a função local.
Casos de lesão vascular: pode-se buscar um diagnóstico
clínico/através de outros exames específicos, sem a
necessidade de realizar uma biópsia.
O diagnóstico clínico mais fácil e comum para
essas lesões: é a vitropressão (pressão com
uma lâmina de vidro). Essa pressão acaba
gerando uma isquemia local dessa área e
consequentemente é possível visualizar que o
componente daquela lesão é o componente
vascular.
Lesão negra ou marrom: um grande receio em
esconder lesões que são potencialmente malignas.
Portanto, é importante tomar cuidado com as lesões
aumentadas (com volume) e que apresentam tonalidades
diferentes (áreas mais escurecidas e áreas menos
escurecidas), que podem sugerir um melanoma.
Também outros casos que podem
apresentar lesões pigmentadas, como a
tatuagem por amálgama ou a pigmentação
melânica.
Biópsia incisional x excisional:
Incisional: retira apenas uma parte da lesão, é indicado
para lesões que são muito grandes ou quando não sabe
do que se trata (o ideal é colher partes de tecido doente
e partes de tecido saudável). Também é ideal que a área
dessa lesão seja profunda, para que se possa retirar
uma amostra grande (amostras superficiais não são
eficazes).
Excisional: remove toda a lesão (retirada com margens
livres, incluindo tecido saudável para evitar recidiva). Em
alguns casos, por ser uma grande lesão, a remoção
completa não é possível (nesse caso, tenta-se retirar
apenas uma parte considerável da lesão).
Cuidados:
Cuidados com o espécime:
Fixar o material imediatamente;
Nõa esmagar o tecido removido;
Fixar em Formol a 10%, com volume 20 vezes
maior que o volume do espécime, totalmente
imerso;
Frasco lacrado e etiquetado.
Ficha para registro:
Deve ser escrita pelo profissional;
Deve conter dados relativos ao paciente;
Apresentar todas as características e
informações relativas à lesão;
O tipo de biópsia que foi realizada;
A hipótese diagnóstica do profissional.
Hiperplasia Fibrosa Inflamatória:
Comumente causada por trauma de próteses mal
adaptadas e mal elaboradas (que está traumatizando o
tecido). Como resultado a esse trauma, o tecido acaba
hiperplasiando (aumentando de volume);
Envolve principalmente os casos com próteses mais
antigas que possuíam câmara de sucção no palato (com
o objetivo de melhorar a adesão e adaptação da prótese)
que causavam a hiperplasia;
As lesões precisam ser removidas e as próteses devem
ser trocadas ou corrigidas (para que o paciente não volte
a ter o mesmo problema);
Quando a lesão aparece com pequenas papilas: é
chamada de hiperplasia papilar inflamatória;
Também pode apresentar áreas esbranquiçadas,
significa regiões de hiperceratose por conta do trauma
constante;
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Baixe Lesões Vaciais na Odontologia: Fibroma, Herpes, Epstein-Barr, Queilite Actínica e Cancro e outras Notas de estudo em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

Introdução:

  • Biópsia: remoção de parte da lesão/lesão inteira para observação das características histopatológicas das células, a fim de confirmar alguma hipótese diagnóstica.
  • Indicações para biópsia:
    1. Lesões persistentes sem etiologia aparente;
    2. Lesão inflamatória não responsiva a tratamento local;
    3. Alterações hiperceratóticas persistentes;
    4. Qualquer tumefação persistente visível;
    5. Lesões ósseas;
    6. Lesões com caráter de malignidade;
    7. Lesões que interfiram com a função local.
  • Casos de lesão vascular: pode-se buscar um diagnóstico clínico/através de outros exames específicos, sem a necessidade de realizar uma biópsia. ▪ O diagnóstico clínico mais fácil e comum para essas lesões: é a vitropressão (pressão com uma lâmina de vidro). Essa pressão acaba gerando uma isquemia local dessa área e consequentemente é possível visualizar que o componente daquela lesão é o componente vascular.
  • Lesão negra ou marrom: há um grande receio em esconder lesões que são potencialmente malignas. Portanto, é importante tomar cuidado com as lesões aumentadas (com volume) e que apresentam tonalidades diferentes (áreas mais escurecidas e áreas menos escurecidas), que podem sugerir um melanoma. ▪ Também há outros casos que podem apresentar lesões pigmentadas, como a tatuagem por amálgama ou a pigmentação melânica.

Biópsia incisional x excisional:

  • Incisional: retira apenas uma parte da lesão, é indicado para lesões que são muito grandes ou quando não sabe do que se trata (o ideal é colher partes de tecido doente e partes de tecido saudável). Também é ideal que a área dessa lesão seja profunda, para que se possa retirar uma amostra grande (amostras superficiais não são eficazes). - Excisional: remove toda a lesão (retirada com margens livres, incluindo tecido saudável para evitar recidiva). Em alguns casos, por ser uma grande lesão, a remoção completa não é possível (nesse caso, tenta-se retirar apenas uma parte considerável da lesão).

Cuidados:

  • Cuidados com o espécime: ▪ Fixar o material imediatamente; ▪ Nõa esmagar o tecido removido; ▪ Fixar em Formol a 10%, com volume 20 vezes maior que o volume do espécime, totalmente imerso; ▪ Frasco lacrado e etiquetado.
  • Ficha para registro: ▪ Deve ser escrita pelo profissional; ▪ Deve conter dados relativos ao paciente; ▪ Apresentar todas as características e informações relativas à lesão; ▪ O tipo de biópsia que foi realizada; ▪ A hipótese diagnóstica do profissional.

Hiperplasia Fibrosa Inflamatória:

  • Comumente causada por trauma de próteses mal adaptadas e mal elaboradas (que está traumatizando o tecido). Como resultado a esse trauma, o tecido acaba hiperplasiando (aumentando de volume);
  • Envolve principalmente os casos com próteses mais antigas – que possuíam câmara de sucção no palato (com o objetivo de melhorar a adesão e adaptação da prótese) que causavam a hiperplasia;
  • As lesões precisam ser removidas e as próteses devem ser trocadas ou corrigidas (para que o paciente não volte a ter o mesmo problema);
  • Quando a lesão aparece com pequenas papilas: é chamada de hiperplasia papilar inflamatória;
  • Também pode apresentar áreas esbranquiçadas, significa regiões de hiperceratose por conta do trauma constante;
  • Quando o rebordo ósseo está irregular, a realização de procedimento cirúrgico (cirurgias pré-protéticas, que deixam o rebordo ósseo resgularizado) deve anteceder a prótese, facilitando a sua adaptação e evitando o trauma. EstomatoLuzia

Fibroma:

  • É causado por trauma constante (muito comum em mucosa jugal);
  • Cada vez que o paciente traumatiza, a bolinha vai aumentando;
  • A chance de recidiva é pequena, a menos que o paciente permaneça traumatizando a área;
  • Geralmente, essa lesão não causa alteração de função;
  • Apresenta coloração igual a da mucosa adjacente, com superfície lisa, bem circunscrita, sem causar dor (caracteristicas que apontam uma lesão benigna). OdontoBLOGia

Mucocele:

  • Trauma na saída das glândulas salivares menores;
  • Apresenta superfície lisa, praticamente transparente (que pode ficar espessa por conta de trauma constante);
  • É bastante comum no lábio inferior;
  • Ao realizar a retirada da mucocele, haverá a liberação de muco (líquido) – esse é um diferencial, pois no fibroma isso não ocorre; - Essa lesão, as vezes pode não ser visualizada clinicamente, apenas apalpada (por conta de aumento do volume). Nesse caso, a mucocele só será de fato visualizada após a incisão para retirada. Precisam ser biopsiadas para fechar o diagnóstico de forma correta. Artesaniaoral.com

Infecções por fungo – Candida:

  • As espécies de Candida são microrganismos comensais comuns na boca (já estão presentes na boca);
  • A Candida se prolifera se houver alteração na ecologia local ou se houver queda na imunidade;
  • A candidíase se manifesta como lesões vermelhas ou brancas e dolorosas;
  • O tratamento inclui a correção dos fatores locais e/ou a melhora das defesas imunes, juntamente com a administração de medicação antifúngica;
  • É bastante associada ao uso de próteses (quando há uma má higiene do meio oral e da prótese (principalmente quando o paciente não retira essa prótese);
  • As lesões do palato, geralmente são avermelhadas;
  • A candida também pode formar regiões despapiladas avermelhadas na língua (sem o aparecimento visível de placas esbranquiçadas). Essa despapilação causa desconforto e ardência no paciente; ▪ Deve- se ficar atento para não prescrever um corticóide ou omcilon nesses casos, pois o uso desses medicamentos dificulta a chegada de células de defensa, o que tende a aumentar a lesão (ocorre proliferação fúngica).
  • Candidíase crônica hiperplásica: quando o fungo causa um aumento de volume;
  • Opções terapêuticas: ▪ Nistatina 100.000 UI/ml – suspensão oral: bochechar 4 vezes ao dia, durante 7 a 14 dias;
  • As lesões são caracterizadas pela união de bolhas que se transformam em úlceras. Dentro da boca acometem gengiva e mucosa mastigatória, fora da boca aparece comumente no lábio. Herpes simples:
  • A boca ou a bucofaringe fica dolorida (estomatite herpética);
  • Outras características incluem: ▪ Um episódio simples de vesículas bucais, as quais podem estar disseminadas, e se rompem formando úlceras bucais. Essas ulcerações inicialmente são puntiformes, mas se fundem para produzir úlceras dolorosas regulares; ▪ Apresenta edema, eritema e ulceração gengival.
  • Os linfonodos cervicais podem estar aumentados e dolorosos. OBS: Quando o herpes simples está em sua fase aguda (com a formação de bolhas), é indicado postergar o atendimento, pois as bolhas liberam carga viral, o que pode contaminar ainda mais o paciente. Herpes labial – Atlasdasaúde Varicela Zoster – Catapora:
  • As características incluem: ▪ Erupções cutâneas – frequentemente muito exuberantes e observadas principalmente na face e tronco; consistem de pápulas pruriginosas que se tornam vesículas, pústulas e crostas, agrupadas; ▪ Apresenta febre, mal-estar, irritabilidade, anorexia, úlceras bucais (indistiguíveis das do HSV, mas não associadas com gengivite, linfadenite cervical). Catapora (a 1ª manifestação) – Ministério da Saúde Varicela Zoster – Herpes Zoster:
  • As principais características são a dor e uma erupção cutânea em um dermátomo – a área da pele e mucosa inervada por um nervo sensitivo;
  • A maioria dos casos de zoster é observada na região torácica; 30% dos casos podem chegar na região trigemial;
  • A dor ocorre antes, durante e após a erupção;
  • A erupção e a vesiculação unilateral e, então, torna-se descamativa no dermátomo;
  • As úlceras bucais são observadas somente no herpes- zoster maxilar ou mandibular: ▪ Maxilar – ipsilateral no palato e vestíbulo. Herpes-Zóoster – Mundo Educação Epstein-barr:
  • O EBV é contraído através da saliva ou de outros fluidos corporais infectados, após um período de incubação de 20 a 40 dias;
  • O EBV é econtrado no epitélio da faringe e aparece na saliva de pacientes com mononucleose infecciosa, sendo ainda detectado por vários meses após uma recuperação aparente;
  • O contato íntimo com indivíduos infectados, tal como o contato sexual, predispõe a infecção, que parece ser disseminada pelo contato bucal íntimo, tal como ocorre com o beijo;
  • Mononucleose infecciosa é extremamente variável em suas manifestações clínicas que incluem principalmente: ▪ Linfoadenopatia; ▪ Dor de garganta; ▪ Febre; ▪ Mal-estar; ▪ Erupções cutâneas. Medicações para herpes:
  • Aciclovir em creme 5% ou Penciclovir a 1% – para aplicar na região a cada 2 horas;
  • Aciclovir ou Valaciclovir 100-200 mg – comprimidos: 5 vezes ao dia ou suspensão oral 200mg/5ml, também 5 vezes ao dia;
  • Flogoral – utilizado para bochecho: provoca analgesia e ajuda na cicatrização;
  • Paracetamol – para quando o paciente sente dor/febre;
  • Laserterapia: muito importante para melhorar a condição e acelerar o processo de reparo. Não existe nenhum tratamento completamente eficaz, uma vez que o paciente contraiu o vírus, para livrá-lo do vírus naquele momento. Tem que esperar o curso clínico da doença acontecer, para que ele possa se livrar.

Queilite actínica:

  • Alteração no lábio causada pela exposição solar;
  • Esses pacientes precisam ser biopsiados para identificar algumas áreas de alteração celular e verificar se há um processo de câncer;
  • Essa lesão pode ser potencialmente maligna;
  • Deve-se indicar o uso de chapéu e protetor durante a exposição solar;
  • Mesmo após os cuidados necessários, a coloração do lábio não irá mudar, pois esse dano é cumulativo ao longo da vida;
  • Deve está sempre sob acompanhamento. Clinicadavilla.com.br - O diagnóstico da biópsia pode indicar displasia leve, moderada ou severa; - Algumas lesões precisam ser retiradas, para livrar o paciente de uma condição maligna.

Queilite angular:

  • Ferimentos no canto da boca (ângulo da boca) causados pelo excesso de saliva nessa região;
  • Essa área fica úmida e ocorre a proliferação de fungos, causando a sensação de ardência no paciente;
  • Deve ser tratada com anti-fúngico. Multioral.com.br

Ulceração aftosa:

  • São as aftas, que podem ser traumáticas (as mais comuns) ou a ulceração aftosa recorrente (quando o paciente tem várias aftas sem uma causa aparente);
  • São áreas de úlcera esbranquiçadas no meio com um halo (borda) avermelhado;
  • Ocorre perda da integridade do epitélio, com exposição do conjuntivo;
  • Opções terapêuticas: ▪ Omcilon-A em orabase - 10g: aplicar na região, 2 a 3 vezes ao dia e antes de dormir (para contato mais prolongado); ▪ Elixir de Dexametasona (para úlceras maiores, é um corticóide mais potente) – 0,5mg/5ml: bochechar 4 vezes ao dia; ▪ Valerato de Betametasona – creme 0,1%: aplicação tópica; ▪ Flogoral colutório: bochechar 2 a 3 vezes ao dia - o mais prescrito, por promover a sensação de alívio e melhora do quadro clínico; ▪ Também pode ser feita a aplicação de laser, para acelerar o processo de cicatrização. OBS: não existe uma medicação padrão, por ser uma exposição do tecido conjuntivo, o organismo naturalmente irá se reparar.

OBS: as lesões na gengiva podem não aparecer como um câncer de cara, e sim leucoplasia, eritroleucoplasia, que tendem a se tornarem malígnas. Conexão jornalismo. Carcinoma de palato:

  • Mais comum no palato mole (10 a 20% dos tumores);
  • Pode estar associado a tumor maligno de glândulas salivares (adenocarcinoma);
  • Placas assintomáticas vermelhas ou brancas ou massas ulceradas. SCULLY (2009). Archhealthinvestigation.com.br OBS: O cirurgião dentista não trata esses casos de câncer, apenas diagnostica e realiza o encaminhamento para o tratamento.

Mucosa mordiscada:

  • Paciente que fica mordendo a mucosa (trauma constante);
  • Causa despapilação (piller epitelial) – renovação obrigatória do epitélio, causada pelo trauma constante;
  • Níveis mais sérios podem ser associados com o tratamento para ansiedade. Clinicaarthurnouel.com

Eritema multiforme:

  • É uma reação citotóxica do organismo;
  • Muitas vezes relacionado a algum fator predisponente;
    • Exemplo: penicilina. Estomatologiaonline.net

Liquen plano:

  • Patologia sistêmica;
  • Imunologicamente mediada (caráter auto-imune);
  • Áreas afetadas: mucosa oral, pele e mucosa vaginal; Mucosa oral:
  • Alterações ceratóticas reticulares;
  • Áreas eritematosas;
  • Erosões. Pode ser erosivo ou reticular; Reticular – características clínicas:
  • É o mais comum;
  • Acomete mucosa jugal posterior bilateral;
  • Assintomático;
  • Padrão característico: linhas entrelaçadas (estrias de Wickham).

Estomatologiaonline Liquen plano erosivo:

  • Sintomático;
  • Áreas atróficas, eritematosas;
  • Ulceração central;
  • Periferia - > finas estrias radiantes. Estomatologiaonline Estomatologiaonline Diagnóstico:
  • Reticular: ▪ Descobertas clínicas (estrias – sinal patognomônico); ▪ Biópsia;
  • Erosivo: ▪ Clínico (pode ser duvidoso); ▪ Biópsia. Tratamento:
  • Assintomático: reavaliação anual;
  • Sintomático: corticosteróides sistêmicos/tópicos + reavaliação a cada 3 meses.

Osteomielite:

  • São áreas com sequestro ósseo;
  • Uma causa: medicamentos bisfosfonatos – o osso fica menos vascularizado, dificultando o seu processo de reparo, causando a necrose.
  • Outra causa: infecção generalizada na boca – tratado com antibiótico.

Displasia epitelial:

  • Apresenta áreas esbranquiçadas + áreas avermelhadas;
  • Nessa área de displasia epitelial, ocorre uma alteração nas células do epitélio. Essa displasia pode ser leve, moderada ou severa: ▪ Leve: quando 1 ou 2 camadas estão com células alteradas; ▪ Moderada: 2 ou 3 camadas do epitélio estão com células alteradas; ▪ Severa/grave: 4 camadas do epitélio estão com células alteradas. OBS: 4 camadas do epitélio: basal, espinhosa, granulosa e camada de queratina (mais externa). A displasia grave pode evoluir para um carcinoma. Por isso, deve-se ter muita atenção com esses pacientes com diagnóstico de displasia epitelial e acompanhá-los.

Referências:

Aula teórica de Tópicos Integradores II. Faculdade Maurício de Nassau, Odontologia, 2021.