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Movimentação de Carga Inspeção, Manutenção e Operação de equipamentos Terrestres, Esquemas de Engenharia de Petróleo

Movimentação de Carga Inspeção, Manutenção e Operação de Equipamentos Terrestres

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 01/12/2022

sergio-dias-12
sergio-dias-12 🇧🇷

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-PÚBLICO-
N-1965 REV. F 12 / 2015
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 páginas, Índice de Revisões e GT
Movimentação de Carga
Inspeção, Manutenção e Operação
de Equipamentos Terrestres
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.
SC-42
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
Movimentação de Cargas As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
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Baixe Movimentação de Carga Inspeção, Manutenção e Operação de equipamentos Terrestres e outras Esquemas em PDF para Engenharia de Petróleo, somente na Docsity!

N-1965 REV. F^ 12 / 2015

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 páginas, Índice de Revisões e GT

Movimentação de Carga

Inspeção, Manutenção e Operação

de Equipamentos Terrestres

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações.

CONTEC

Comissão de Normalização Técnica

Requisito Técnico : Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo.

SC-

Prática Recomendada : Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

Movimentação de Cargas As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho

- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

N-1965 REV. F^ 12 / 2015

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para operação, manutenção, inspeção e teste de equipamentos de movimentação de carga em terra (“onshore”).

NOTA A movimentação de pessoas por equipamento de guindar com uso de cesto suspenso deve atender os requisitos da NR-12.

1.2 Esta Norma não se aplica a equipamentos de transporte terrestre.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;

NR-12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

NR-34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval;

PETROBRAS N-2170 - Inspeção em Serviços de Acessórios de Carga;

PETROBRAS N-2869 - Segurança em Movimentação de Carga;

ABNT NBR ISO 4309 - Equipamentos de Movimentação de Carga - Cabos de Aço - Cuidados, Manutenção, Instalação, Inspeção e Descarte;

ABNT NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre Terreno de Fundação;

ABNT NBR 11099 - Grampo Pesado para Cabo de Aço - Especificação;

ABNT NBR 13541-1 - Linga de Cabo de Aço - Parte 1: Requisitos e Métodos de Ensaio;

ABNT NBR 13541-2 Linga de Cabo de Aço - Parte 2: Utilização e Inspeção;

ABNT NBR 15637-1 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 1: Cintas Planas Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por Multifilamentos;

ABNT NBR 15637-2 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 2: Cintas Tubulares Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por Multifilamentos;

ASME B30.5 - Mobile and Locomotive Cranes;

API RP 9B - Application, Care, and Use of Wire Rope for Oil Field Service.

N-1965 REV. F^ 12 / 2015

b) operações com movimentação de uma carga por dois ou mais equipamentos (tandem) quando a carga prevista para ser movimentada pelo menor equipamento ultrapassar 60 % de sua capacidade configurada; c) operação que após o inicio não possa retornar a condição inicial; d) movimentação de pessoas em cesto suspenso conforme NR- e) movimentação de cargas sob ou sobre redes elétricas aéreas energizadas.

NOTA 1 Movimentações com fator de utilização acima de 95 %, além de ser considerada movimentação crítica, deve ser precedida de análise especifica quanto a possibilidade de substituição do equipamento de movimentação de carga por outro de maior capacidade, avaliação por um grupo de técnicos especialista, elaboração de Análise de Risco (AR) específica e ser assistida integralmente pelo técnico profissional de movimentação de cargas (“rigger”). NOTA 2 Atividades de movimentação de cargas combinadas com montagem ou desmontagem (envolvendo solda e corte com maçarico/grafite ou acoplamento/desacoplamento com pinos ou parafusos) devem ser realizadas conforme planejamento conjunto de montagem e desmontagem e movimentação de carga, considerando inclusive em AR específica os riscos de trabalho em altura e do uso de plataforma de trabalho aéreo (PTA).

içamento não crítico toda operação de movimentação de carga que não se enquadre na definição de içamento crítico descrito em 3.

linga, eslinga, estropo ou lingada dispositivo composto de cabos, correntes, cintas têxteis e acessórios, destinado a promover a interligação entre o equipamento de movimentação de carga e a carga

obstáculo qualquer acidente topográfico, instalação elétrica e subterrânea, construção ou unidade industrial que possa interferir na operação de movimentação da carga

operador de movimentação de carga profissional com qualificação e treinamento específico no equipamento que atende aos requisitos da NR-11, NR-18 ou NR-34, onde aplicável

plano de movimentação de carga (plano de “rigging”) documento que descreve o planejamento da operação de movimentação de carga constituído de desenho(s), com vistas de planta e elevação além dos tipos de equipamentos e acessórios de movimentação de carga, aplicável para içamentos críticos

plano simplificado de movimentação de carga ou lista de verificação de operação documento que descreve o planejamento da operação de movimentação de carga, aplicável para içamentos não críticos

procedimento de movimentação de carga documento que define as condições de segurança para execução dos serviços de movimentação de carga

N-1965 REV. F^ 12 / 2015

profissional de movimentação de carga (“rigger”) engenheiro ou técnico responsável pela elaboração do procedimento e do plano de movimentação de cargas, com treinamento específico para a área e capacitado

Profissional Habilitado (PH) profissional com competência legal para emissão de laudo de integridade do equipamento em conformidade com a regulamentação profissional vigente no país

raio de carga distância entre o centro de giro da máquina e a linha vertical que passa pelo ponto de içamento do equipamento de movimentação de carga

teste de capacidade teste com objetivo de avaliar a capacidade do equipamento de movimentação de carga conforme condições do projeto ou conforme orientações do fabricante

teste funcional teste com objetivo de avaliar a funcionalidade do equipamento de movimentação de carga incluindo dispositivos de segurança

dispositivos de segurança dispositivos destinados a conferir maior segurança operacional dos equipamentos tais como: dispositivos de final de curso, sonoros e luminosos, estabilidade do equipamento, sobrecarga, dentre outros

4 Inspeção

Todo equipamento de movimentação de carga deve possuir plano de inspeção específico com tarefas e periodicidades definidas, considerando, no mínimo, as recomendações do fabricante e as recomendações mínimas exigidas da NR-12 e NR-

4.1 Inspeção do Equipamento

4.1.1 Avaliação da Estrutura dos Equipamentos de Movimentação de Cargas

4.1.1.1 Preservação

Verificar se os parafusos, porcas, arruelas, pinos, contrapinos e outros, estão preservados. Atentar para evidências de escamações na película de tinta, que podem indicar deformações estruturais.

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4.1.2 Avaliação da Integridade do Sistema de Acionamento

4.1.2.1 Motor Diesel com o Equipamento Desligado

Verificar os seguintes itens:

a) fixação do motor; b) estado e fixação das mangueiras.

4.1.2.2 Motor Elétrico com o Equipamento Desligado

Verificar os seguintes itens:

a) verificar os registros de avaliação de isolamento suficiente entre as fases e carcaça; b) fixação correta.

4.1.2.3 Bombas e Motores Hidráulicos com o Equipamento Desligado

Verificar a correta fixação na caixa de engrenagem, chassis e tambores.

4.1.2.4 Mangueiras/Tubulações com o Equipamento Desligado

Verificar os seguintes itens:

a) estado das conexões; b) estado e fixação das mangueiras e tubulações.

4.1.2.5 Caixas de Corrente com o Equipamento Desligado

Verificar a existência de folgas nas correntes.

4.1.3 Freio

Verificar a integridade e eficiência do sistema.

4.1.4 Avaliação do Sistema de Segurança

4.1.4.1 Mecanismo de Desarme Automático

Verificar as condições de operação do desarme automático.

4.1.4.2 Batente de Fim de Curso

Verificar a funcionalidade e integridade dos batentes de fim de curso.

4.1.4.3 Sistema de Monitoramento de Carga

Verificar a operacionalidade das funções disponíveis do sistema de monitoramento de carga (carga içada/permitida e raio/ângulo).

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4.1.5 Avaliação dos Sistemas de Içamento

4.1.5.1 Tambores de Cabo

Verificar após a remoção do cabo e limpeza da superfície dos tambores, a integridade visual dos tambores.

4.1.5.2 Roldanas

Verificar os seguintes itens:

a) se o sulco (canal) das roldanas na sua parte inferior apresenta marcas do cabo que possam comprometer a operação do equipamento; b) as superfícies laterais quanto ao danos, desgaste, rebarbas ou trincas observando se o desgaste é localizado em apenas uma lateral, indicando desalinhamento da roldana; c) a adequação do raio do sulco (canal) ao cabo de aço utilizando calibres, conforme descrito na API RP 9B; d) a livre movimentação e folga excessiva; e) a existência de dispositivo de proteção contra saída de cabo.

4.1.5.3 Moitão e Bola Peso

Verificar os seguintes itens:

a) o livre giro dos destorcedores (“swivel”); b) o funcionamento da lingueta-trava dos ganchos.

NOTA Não é permitida a soldagem dos olhais, para fixação da lingueta-trava no gancho.

4.1.6 Itens Diversos

Verificar no contrapeso, o estado de conservação dos elementos de fixação ao chassi.

4.1.7 Registro de Resultados

As irregularidades identificadas, os resultados de monitoração obtidos (como por exemplo, folgas e desgastes), assim como modificações de projeto verificadas devem ser registradas no prontuário do equipamento.

4.2 Inspeção para Liberação

4.2.1 A inspeção para liberação deve ser realizada quando ocorrer pelo menos uma das seguintes situações:

a) após um grande reparo, revisão geral ou modificação de características originais que possam influenciar, de algum modo, a segurança do equipamento; b) quando houver transferência de responsabilidade pelo equipamento de um órgão para outro; c) por motivos relevantes, tais como: acidentes, erros de operação (carga excessiva) e operações de risco excessivo; d) por motivos de perda do prontuário ou inexistência de registros de manutenção de toda a vida útil do equipamento.

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6 Testes

6.1 Teste de Capacidade

6.1.1 Os testes de capacidade de carga devem ser executados sempre que ocorrer um dos casos descritos em 4.2.1.

NOTA Para execução dos testes de capacidade de carga, seguir a recomendação do fabricante.

6.1.2 O certificado de teste de capacidade do equipamento de movimentação de carga deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) configuração do equipamento de movimentação de carga durante o teste; b) cargas utilizadas; c) resultados obtidos.

6.2 Teste Funcional

Os testes funcionais devem ser executados sempre que ocorrer um dos casos descritos em 4.2.1 e após cada operação de montagem tais como: lança treliçada, contra-peso, “jib”, guinchos, trole e após intervenções de manutenção corretiva.

7 Operação

7.1 Lista de Verificação de Liberação para Utilização de Equipamentos de Movimentação de Carga

7.1.1 Lista de Verificação Diária

A lista de verificação diária deve ser específica para cada equipamento e conter os itens a serem verificados nos equipamentos, onde aplicável, com as seguintes informações:

a) sistema de direção; b) freio (de serviço, de estacionamento, giro, lança, carga etc); c) cinto de segurança; d) faróis, setas, luzes de freio, ré, buzina e sinal sonoro de ré; e) condição e ajuste dos retrovisores; f) funcionamento do painel de instrumentos; g) pressão e lacre do(s) extintor(es) de incêndio; h) limpadores de para-brisas; i) limpeza e organização da cabine; j) condição dos pneus; k) vazamento de combustível, óleo lubrificante/de freio/hidráulico e água; l) nível de combustível; m) existência de ruídos anormais; n) patolas; o) funcionamento dos comandos (alavancas e pedais); p) condição das mangueiras do sistema hidráulico; q) condição do garfo (empilhadeira) e do moitão, bola e gancho; r) corrente da torre de elevação (empilhadeira); s) funcionalidade do sistema de limite de curso; t) existência de tabelas de carga e comandos de operação escritos no idioma local disponível durante a operação; u) sistema de locomoção quanto a funcionamento, desgaste, empeno e regulagens;

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v) mesa de giro, lança, mastro, jib e cabos de aço quanto a integridade física; x) dispositivos de segurança quanto à existência e funcionamento.

NOTA A cabine deve permanecer isenta de equipamentos e materiais sem fixação que podem se deslocar durante a movimentação do equipamento colocando em risco a operação.

7.1.2 Lista de Verificação Semanal

A lista de verificação semanal deve ser específica para cada equipamento e conter os itens a serem verificados nos equipamentos, onde aplicáveis, com as seguintes informações:

a) filtro de ar; b) ausência de líquido no reservatório de ar do freio; c) nível de óleo lubrificante do cárter do motor; d) nível de água do radiador; e) nível de água da bateria; f) nível de óleo hidráulico ; g) integridade/lubrificação dos cabos; h) estado de limpeza/conservação dos equipamentos.

7.2 Documentação

Todos os documentos devem ser emitidos por um profissional de movimentação de carga (“rigger”).

7.2.1 Procedimento de Movimentação de Carga

O procedimento de movimentação de carga deve ser elaborado em conformidade com os requisitos de segurança conforme descrito na PETROBRAS N-2869, NR-11, NR-12, NR-18 e NR-34, onde aplicável.

7.2.2 Plano Simplificado de Movimentação de Carga ou Lista de Verificação de Operação

O plano simplificado de movimentação de carga ou lista de verificação de operação deve conter as seguintes informações:

a) descrição, peso e dimensão da carga a ser movimentada; b) tipo, modelo, capacidade nominal e configurada do equipamento para a operação; c) raio de carga; d) orientações sobre patolamento, solo, obstáculos, rede elétrica, sinalização, isolamento de área e necessidade de cabo guia; e) verificação de amarração e dos acessórios de movimentação de cargas; f) dados do responsável pela movimentação.

7.2.3 Plano de Movimentação de Carga

Para içamentos considerados críticos, seguir conforme descrito em 7.2.3.1 a 7.2.3.8.

7.2.3.1 O plano de movimentação de carga deve conter desenhos, planta e elevação, com, no mínimo, as seguintes informações:

a) coordenadas e elevação da base do equipamento, construções e eventuais obstáculos (atenção especial a redes elétricas, instalações subterrâneas e unidades de processo com restrição a movimentação de carga); b) dimensões e elevações das extremidades do equipamento de movimentação de carga (contrapeso, caminhão, lança, mastro e patolas/esteiras); c) detalhes de fixação e/ou estaiamento do equipamento de movimentação de carga;

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7.3 Movimentação de Carga

7.3.1 As operações devem ser executadas de acordo com o procedimento de movimentação de carga descrito em 7.2.1.

7.3.2 A operação de movimentação de carga deve ser executada levando em consideração no mínimo os seguintes pontos:

a) sequência da operação; b) peso, dimensões, centro de gravidade e demais características da carga; c) características do terreno; d) características dos equipamentos e acessórios de movimentação de carga; e) método de amarração da carga; f) requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) (condições meteorológicas, isolamento, sinalização de área e uso de cabos guia); g) manutenção da carga o mais próximo possível do solo.

NOTA Recomenda-se avaliar a necessidade de utilização de mais de um cabo guia nas operações de movimentação de carga de forma a garantir maior estabilidade da carga [Prática Recomendada].

7.3.3 A configuração do equipamento de movimentação de carga para atendimento a uma determinada operação deve estar compatível com as recomendações do fabricante.

NOTA Nos casos de movimentação de carga utilizando guindaste montado sobre caminhão, não executar movimentação quando houver pessoas dentro da cabine do veículo.

7.3.4 Não é permitido a movimentação simultânea de carga através dos sistemas principal e auxiliar.

7.3.5 As operações de movimentação de cargas desenvolvidas na indústria de construção deve seguir as recomendações da NR-18.

7.3.6 As operações de movimentação de cargas desenvolvidas na indústria de construção e reparação naval devem seguir as recomendações da NR-34.

7.3.7 No dimensionamento dos acessórios de movimentação de carga devem ser considerados os valores de eficiência de ligação dos terminais fornecidos pelo fabricante do acessório.

7.4 Segurança Operacional

7.4.1 Seguir as diretrizes mínimas de segurança em movimentação de carga da PETROBRAS N-2869, a fim de garantir a manutenção da integridade física dos executantes, das instalações, dos equipamentos e das cargas movimentadas, observando os padrões de SMS das unidades da PETROBRAS.

7.4.2 O moitão e a bola peso devem possuir faixas reflexivas (pintadas ou adesivadas) para possibilitar a visualização em condições de iluminação deficiente.

7.4.3 Somente operar equipamentos seguindo rigorosamente as especificações do fabricante.

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7.4.4 Na operação de equipamentos com patolas, quando não houver certeza quanto à capacidade do solo, utilizar “mats” com grande área, para diminuir a pressão sobre o solo.

7.5 Sinalização

7.5.1 Durante a execução dos serviços devem ser utilizados sinais padronizados pelo código ASME B30.5, a menos que seja utilizado sistema de comunicação sonora (rádio ou equivalente) em faixa de frequência exclusiva, sempre que possível.

NOTA Em movimentações de uma carga por dois ou mais equipamentos (tandem), utilizar preferencialmente comunicação sonora (rádio ou equivalente) em faixa de frequência exclusiva [Prática Recomendada].

7.5.2 O auxiliar de movimentação de carga, devidamente identificado, deve sinalizar ao operador do equipamento.

N-1965 REV. F^ 12 / 2015

GIRO - Braço estendido apontado com o dedo na direção do giro da lança.

PARE - Braço estendido, palma para baixo, mover o braço para frente e para trás horizontalmente.

PARADA DE EMERGÊNCIA - Ambos braços estendidos, palmas para baixo, mover as mãos para frente e para trás horizontalmente.

DESLOCAMENTO - Braços estendidos para frente, mãos abertas e levemente levantadas, faça um movimento de empurrar na direção do deslocamento.

TRAVE TUDO - Segure as mãos em frente ao corpo.

DESLOCAMENTO (COM AMBAS AS ESTEIRAS) - Usando os punhos (mãos cerradas) em frente ao corpo, faça movimentos circulares com as duas mão passando uma por cima da outra, indicando a direção de deslocamento, para frente ou para trás (somente para guindastes terrestres).

DESLOCAMENTO (UMA ESTEIRA) - Trave a esteira indicada pela sinalização do punho (mão fechada) erguido. O deslocamento da esteira oposta deve ser indicado por movimentos circulares verticais pelo outro punho em frente ao corpo (somente para guindastes terrestres).

ESTENSÃO DA LANÇA (LANÇA TELESCÓPICA) - Punhos em frente ao corpo com os polegares apontando para fora cintura.

RETRAÇÃO DA LANÇA (LANÇA TELESCÓPICA) - Punhos em frente ao corpo com os polegares apontando para dentro da cintura.

Figura A.1 - Sinais Manuais para Controle de Operações com Equipamento de

Movimentação de Carga (Continuação)

N-1965 REV. F^ 12 / 2015

DESLOCAMENTO (UMA ESTEIRA) - Trave a esteira indicada pela sinalização do punho (mão fechada) erguido. O deslocamento da esteira oposta deve ser indicado por movimentos circulares verticais pelo outro punho em frente ao corpo (somente para guindastes terrestres).

EXTENSÃO DA LANÇA (LANÇA TELESCÓPICA) - Punhos em frente ao corpo com os polegares apontando para fora cintura.

RETRAÇÃO DA LANÇA (LANÇA TELESCÓPICA) - Punhos em frente ao corpo com os polegares apontando para dentro da cintura.

ESTENDER LANÇA (LANÇA TELESCÓPICA) - Sinal com uma mão. Polegar estendido junto ao peito.

RETRAIR LANÇA (LANÇA TELESCÓPICA) - Sinal com uma mão. Mão apoiada sobre o peito com o polegar para cima.

Figura A.1 - Sinais Manuais para Controle de Operações com Equipamento de

Movimentação de Carga (Continuação)