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Um estudo realizado sobre a determinação da densidade adequada de armadilhas para o monitoramento de moscas-das-frutas (ceratitis capitata e anastrepha fraterculus) em culturas de laranja (citrus sinensis). O trabalho inclui três experimentos de campo, realizados em diferentes épocas e localizações, com o objetivo de avaliar o efeito do ph inicial e do tempo de permanência do atrativo alimentar milhocina® com bórax (tetraborato de sódio) na captura de moscas-das-frutas, além de estudar diferentes densidades de armadilhas para monitoramento de moscas-das-frutas e determinar a relação entre a captura de moscas e danos causados. Os resultados mostram que a captura de moscas-das-frutas foi semelhante, independentemente da densidade de armadilhas, e houve correlações entre a captura de fêmeas e danos causados em frutos de laranja madura.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Ciências, Área de Concentração: Entomologia.
Estado de São Paulo - Brasil Maio – 2004
Engenheiro Agrônomo
Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Ciências, Área de Concentração: Entomologia.
Estado de São Paulo - Brasil Maio - 2004
Dedico este trabalho a minha esposa Sileuza , aos meus pais Aparecida e Paulo Paiva ,
aos meus avós Assumpta e José Branco ,
e a minha irmã Cristiane.
Em especial ao Prof. Dr. José Roberto Postali Parra pela oportunidade e pela orientação.
Aos Professores do Setor de Entomologia, do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), da Universidade de São Paulo (USP), pelos ensinamentos.
Ao Consultor Eng. Agr. Antonio Celso Sanches (Maneco), do GCONCI, pelo incentivo e grande amizade.
Ao Biólogo Fábio Di Giorgi e a Coinbra-Frutesp Agropecuária Ltda. pelo incentivo, oportunidade e apoio.
Ao citricultor Raphael Juliano pelo apoio ao trabalho com moscas-das-frutas.
Ao Prof. Dr. José Maurício S. Bento pelas sugestões e críticas.
Ao Eng Agr. MSc. Miguel F. de Souza Filho pela identificação das espécies de Anastrepha.
Ao Biólogo Pedro Carlos Strikis pela identificação das espécies de lonqueídeos.
Página RESUMO.......................................................................................... viii SUMMARY ....................................................................................... x 1 INTRODUÇÃO................................................................................ 1 2 REVISÃO DE LITERATURA.......................................................... 3 2.1 Espécies de moscas-das-frutas em citros................................... 4 2.2. Atrativos para monitoramento..................................................... 5 2.3 Densidade de armadilhas para monitoramento........................... 7 2.4 Relação entre captura de moscas-das-frutas e dano................. 9 3 MATERIAL E MÉTODOS............................................................... 10 3.1 Efeito do pH e do tempo de permanência do atrativo na captura de espécies de moscas-das-frutas (experimento1)............................................................................ 12 3.2 Determinação da densidade de armadilhas para monitoramento e relação entre moscas-das-frutas capturadas e frutos danificados, em laranja de maturação precoce (experimento 2)........................................................................... 13 3.3 Determinação da densidade de armadilhas para monitoramento e relação entre moscas-das-frutas capturadas e frutos danificados, em laranja de maturação tardia (experimento 3).......................................................................... 16
vii
4.1 Efeito do pH e do tempo de permanência do atrativo no campo na captura de Ceratitis capitata....................... ............................. 18 4.2 Espécies e proporção sexual de captura.................................... 23 4.3 Efeito da densidade de armadilhas na captura de moscas-das- frutas em laranja precoce............................................................ 25 4.4 Efeito da densidade de armadilhas na captura de moscas-das- frutas em laranja tardia................................................................. 28 4.5 Relação entre captura de moscas-das-frutas e o dano............... 30 4.6 Dano causado pela mosca-das-frutas C. capitata em laranja precoce......................................................................................... 36 4.7 Dano causado por moscas-das-frutas em laranja tardia............. 40 5 CONCLUSÕES.............................................................................. 42 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................. 43
ix
frutos danificados. Em Itaju, as maiores capturas de Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) ocorreram nas armadilhas com o atrativo protéico Milhocina® e bórax em pH 8,5, aos 2, 4 e 6 dias. A espécie predominante, com quase 99% das moscas-das-frutas capturadas, foi C. capitata , sendo a proporção de fêmeas capturadas de 80% em pomar com frutos e 46% em pomar sem frutos. As capturas de fêmeas, machos, e total (fêmeas e machos) de C. capitata por armadilha, nas densidades de uma, duas, quatro e oito armadilhas por hectare, foram semelhantes, indicando que C. capitata pode ser monitorada com uma armadilha por hectare em áreas de altas populações de moscas. Houve correlações entre a captura de fêmeas, e fêmeas e machos de C. capitata, e o número de frutos de laranja precoce ‘Hamlin’ danificados, sete e quatorze dias após a coleta, nas densidades de uma e duas armadilhas por hectare. Foram obtidas equações que relacionam a captura com o dano. Assim, para um dano de um fruto por árvore, o nível de controle poderia ser de 8 a 16 indivíduos de C. capitata por armadilha por dia. As perdas médias estimadas devido ao ataque de C. capitata em laranja precoce chegaram a 2,5 toneladas de frutos por hectare, ou 7,5% da produção. Em Porto Feliz, onde predominou Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830), as capturas foram baixas e o dano foi observado mais freqüentemente não sendo correlacionado com as capturas de moscas-das-frutas nas armadilhas.
Author: PAULO EDUARDO BRANCO PAIVA Adviser: Prof. Dr. JOSÉ ROBERTO POSTALI PARRA
SUMMARY
This research aimed to evaluate the effect of different levels of pH and the exposure time of the trap in the field, baited with Milhocina® and borax (sodium borate), on capturing fruit flies, to study different densities of McPhail trap for monitoring fruit flies and to establish the relation between fruit fly catches in traps and damaged orange fruits to determine injury and action threshold levels for fruit flies in orange groves. Three field experiments were carried out: the first one conducted in June of 2002 in a ‘Hamlin’ orange grove in Itaju, central region of state of Sao Paulo, to evaluate the trap with Milhocina® as attractant at pH 4.5 and Milhocina® and borax at pH 4.5, 6.5 and 8.5. Counts of fruit fly numbers were done at 2, 4, 6 and 8 days after placing the trap in the orange grove. The second experiment was conducted from June to August of 2002 (during dry winter) in a ‘Hamlin’ orange grove in Itaju, and the third one was conducted from January to March of 2003 (during rainy summer) in a ‘Natal’ orange grove in Porto Feliz, in southern region of state of Sao Paulo, both to evaluate the densities of one, two, four and eight traps per hectare and to study
Moscas-das-frutas são importantes pragas da cultura de citros no Brasil. No estado de São Paulo, onde se concentra 80% da produção brasileira de citros, são perdidas anualmente mais de 60 mil toneladas de frutos pelo ataque deste grupo de insetos (Nascimento et al., 1993). Além das perdas causadas pela queda e apodrecimento dos frutos atacados, há restrições comerciais e fitossanitárias à exportação de frutas frescas para países onde esses insetos não ocorrem. A aplicação de inseticidas em frutos próximos da maturação e colheita, estágios mais suscetíveis às moscas-das-frutas, pode deixar resíduos no produto final, na fruta ou no suco de laranja. Em frutos cítricos ocorrem as espécies de moscas-das-frutas Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824), Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830), Anastrepha obliqua (Macquart, 1835) (Diptera:Tephritidae) e moscas que pertencem à família Lonchaeidae (Malavasi & Morgante, 1980; Souza Filho et al., 2000). Apesar de citros não ser um bom hospedeiro para moscas-das-frutas, a presença de hospedeiros primários nos arredores de pomares de citros, como o café para C. capitata e de plantas da família Myrtaceae para A. fraterculus , favorece aumentos populacionais destes insetos, resultando em maior dano nos citros (Nascimento & Morgante, 1990). Por isso, o monitoramento dos adultos, com armadilhas, é fundamental para o manejo integrado deste grupo de pragas. As moscas-das-frutas podem ser monitoradas com armadilhas contendo atrativos alimentares como hidrolizados protéicos, sucos de frutas, melaços,
vinagres e outros (Aluja, 1994). A mosca C. capitata pode ainda ser monitorada com o paraferomônio trimedlure, que captura machos desta espécie (White & Elson-Harris, 1992). A vantagem do uso de atrativos alimentares é que eles permitem monitorar simultaneamente as duas principais espécies em citros, C. capitata e A. fraterculus , além dos lonqueídeos e outros tefritídeos. No entanto, não se conhece a melhor densidade de armadilhas para o monitoramento destes insetos, e nem mesmo se existe uma relação entre insetos capturados nas armadilhas e o dano causado. Se houver relação entre insetos capturados, em uma determinada densidade e o dano, poderão ser determinados níveis de dano econômico e de controle para esta praga. Assim, na presente pesquisa, foi proposto (1) avaliar o efeito do pH e do tempo de permanência do atrativo alimentar na captura de moscas-das-frutas, (2) avaliar diferentes densidades de armadilhas para monitoramento destes insetos em cultura de laranja, Citrus sinensis e (3) conhecer a relação numérica entre insetos capturados e frutos danificados, com vistas à determinação dos níveis de dano e de controle para moscas-das-frutas na cultura de citros.
2.1 Espécies de moscas-das-frutas em citros
Em estudo dos hospedeiros das moscas-das-frutas de ocorrência no Brasil, Malavasi & Morgante (1980) verificaram que 13,7% das moscas que emergiram de frutos de Citrus spp. eram insetos do gênero Anastrepha , 43,1% eram insetos da espécie C. capitata , e 43,2% eram lonqueídeos do gênero Neosilba. No entanto, os autores não citaram as espécies de Citrus dos frutos hospedeiros. Enfatizaram que Citrus foi o hospedeiro em que Neosilba ocorreu em maior freqüência, demonstrando sua importância como praga desta frutífera. Em trabalho complementar, Malavasi et al. (1980) encontraram duas espécies de tefritídeos em frutos de laranja doce, Citrus sinensis , ou seja, C. capitata e Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) e lonqueídeos do gênero Neosilba. Em outras espécies do gênero Citrus , como C. aurantium , C. deliciosa , C. grandis , C. madurensis e C. reticulata , também ocorreram as três espécies de moscas, C. capitata , Anastrepha sp. e Neosilba spp.. A ocorrência destes insetos foi verificada em todo o estado de São Paulo, predominando em áreas de produção comercial de frutas, e em campos cerrados com frutos silvestres. Apesar de citadas como insetos que emergiram de frutos cítricos, moscas da família Lonchaeidae têm importância controversa como pragas agrícolas. Estes insetos foram estudados por Souza et al. (1983), que observaram que eles somente realizaram posturas em frutos de café, pêssego e maçã, já ovipositados por um tefritídeo, C. capitata ou A. fraterculus. Citando Souza et al. (1983), Malavasi et al. (1994) consideraram que o mesmo poderia estar acontecendo em citros. Fernandes (1987) verificou que 95,65% dos tefritídeos coletados em armadilhas, em pomar de laranja ( C. sinensis ) cultivar ‘Pêra’ em São Paulo, pertenciam à espécie C. capitata , e apenas 4,35% ao gênero Anastrepha , com
predominância de A. fraterculus. As maiores ocorrências de C. capitata foram constatadas em final de julho e início de agosto. Souza Filho et al. (2000) em revisão sobre moscas-das-frutas em São Paulo, não mencionaram a ocorrência de lonqueídeos como insetos de importância econômica na fruticultura deste estado. Citaram C. capitata e A. fraterculus como as principais espécies de moscas-das-frutas de São Paulo, a primeira ocorrendo especialmente em plantas introduzidas, e a segunda, considerada a mais importante, pela ampla distribuição e importância das plantas que atacam. Em trabalho de levantamento de mosca-das-frutas em dois pomares de C. sinensis no Mato Grosso do Sul, Uchôa-Fernandes et al. (2003) verificaram que a mosca predominante, em armadilhas McPhail contendo proteína de milho, foi Neosilba , sendo também a única mosca que emergiu dos frutos de laranja atacados. Os autores sugeriram que este inseto pode ter importância econômica como praga de citros naquele estado.
2.2 Atrativos para monitoramento
Moscas-das-frutas podem ser atraídas e capturadas em armadilhas com atrativos alimentares, como hidrolizados de proteínas, substâncias ricas em açúcares (melaços), vinagres de vinhos e sucos de frutas (Aluja, 1994) ou substâncias especiais, às vezes chamadas paraferomônios, como o trimedlure que atrai machos do gênero Ceratitis (White & Elson-Harris, 1992; Lima, 2001). Lopez & Hernandez Becerril (1967) testaram setenta e seis aditivos em hidrolizados protéicos de milho, em diferentes dosagens, e concluíram ser o borato de sódio (bórax), o mais adequado para inibir a decomposição do atrativo (PIB-7). Este conservante evitou a decomposição e a descoloração das moscas, e reduziu a captura de outros insetos, especialmente dípteros. Nas concentrações empregadas, de 1, 2 e 3% de bórax na solução atrativa, houve aumento e estabilização do pH da solução por 7 dias.
A produção de amônia tem sido observada entre os hidrolizados protéicos estudados até agora, dos quais o hidrolizado de milho é o mais eficiente e de menor custo (Roessler, 1989). O tempo de permanência no campo com a conseqüente decomposição dos atrativos, fermento de pão, vinagre de uva e suco de pêssego, segundo Salles (1999), aumentou o efeito de atração destes compostos, sendo que as maiores capturas de A. fraterculus em pomares de pêssego no Rio Grande do Sul, ocorreram aos 8 dias após a instalação das armadilhas com fermento, e aos 10 dias, nas armadilhas com vinagre e com suco de pêssego. A utilização de armadilhas à base unicamente de feromônio sexual para monitoramento e controle de diferentes espécies de moscas-das-frutas no campo, ainda não pode ser empregada, pois nos tefritídeos o sistema de feromônios e semioquímicos envolve outros aspectos olfativos, como voláteis de plantas e odores associados a seus alimentos (Lima, 2001).
2.3 Densidade de armadilhas para monitoramento
Em experimento de liberação e recaptura de Anastrepha suspensa (Loew, 1862) irradiadas, em pomar de citros nos EUA, Calkins et al. (1984) determinaram a probabilidade de detecção de pequenas e médias populações deste inseto. Altas populações, com 999 insetos liberados em 0,4 ha, foram facilmente detectadas com densidades de 1 e 2 armadilhas McPhail. No entanto, para detectar uma população baixa, de 9 moscas por 0,4 ha, os mesmos autores estimaram que seriam necessárias 33 armadilhas na referida área. As grandes densidades de armadilhas estimadas pelos autores, para monitoramento de baixa população de moscas-das-frutas, são de alto custo e não aplicáveis em programas de monitoramento. Orth et al. (1986) recomendaram diferentes densidades de armadilhas para monitoramento de A. fraterculus em pomares de macieira em Santa Catarina, dependendo da área do pomar, sem, no entanto justificarem o
emprego de tais densidades. Para pomares menores que 2 ha, sugerem o emprego de 4 armadilhas. Em áreas de 2 a 5 ha, o número de armadilhas recomendado é de 2 por ha. Se o pomar tiver entre 5 e 20 ha, utilizar 10 armadilhas e mais 1 armadilha a cada 2 hectares. Em pomares com mais que 20 ha, devem ser instalados 5 ou mais pontos de monitoramento, com 4 armadilhas por ponto. Em pomar com várias frutíferas hospedeiras, como citros, serigüela, goiaba, pêssego, manga, abacate, café e outras, das 46.740 Anastrepha liberadas, apenas 6,7% foram recapturadas, segundo Bressan & Costa Teles (1991), em armadilhas adesivas coloridas e armadilhas com atrativo alimentar. Esta taxa de recaptura foi atribuída à pequena dispersão de vôo dos insetos em ambiente abundante em frutos hospedeiros, e não pela ineficiência das armadilhas utilizadas. Aluja (1994) citou que a armadilha do tipo McPhail é ineficiente na captura de moscas do gênero Anastrepha , apesar de ser amplamente utilizada. Em pomar nativo de mangas no México ele verificou que apenas 31,1% das moscas, Anastrepha ludens (Loew, 1873), Anastrepha obliqua (Macquart, 1835) e Anastrepha serpentina (Wiedemann, 1830), que pousaram no exterior das armadilhas foram capturadas. Apesar de ser considerado caro, de difícil manuseio, de capturar preferencialmente fêmeas e de ser ineficiente, a utilização de armadilhas do tipo McPhail com hidrolizados protéicos se constitui em um dos métodos de monitoramento mais empregados para moscas-das- frutas em todo mundo. Kovaleski et al. (2000) propuseram a instalação de quatro armadilhas por hectare, contendo suco de pêssego diluído a 10%, para monitoramento da espécie A. fraterculus em pomares de maçã no Rio Grande do Sul. Reiteraram a importância da padronização de armadilhas e atrativos para que o nível de controle seja bem definido.