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no ambito de cuidados de enfermagem
Tipologia: Notas de estudo
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Docente: Enfª Sara Ribeiro Discentes: Cátia Braga nº 11 Dulce Alves nº 16 Fátima Teixeira nº 20 Helena Gonçalves nº 21 Inês Pinto nº 22 Joana Martins nº 26 Sónia Santos nº 36
Docente: Enfª Sara Ribeiro Discentes: Cátia Braga nº 11 Dulce Alves nº 16 Fátima Teixeira nº 20 Helena Gonçalves nº 21 Inês Pinto nº 22 Joana Martins nº 26 Sónia Santos nº 36
Tipos de perda Factores que influenciam a perda Perda dentro da família Perda dentro da comunidade A perda e o enfermeiro Luto Factores que afectam a reacção ao luto Resultados esperados Morte Objectivos do acompanhamento aos doentes em fase terminal Fases da morte Reacções dos sobreviventes Atitudes prevalecentes na sociedade Intervenções de Enfermagem Hierarquia das necessidades dos moribundos, segundo Ebersole e Hess Assistência ao cadáver Conclusão Bibliografia Introdução
No âmbito da disciplina de Cuidados de Enfermagem ao Adulto e Idoso, com a orientação da Docente Sara Ribeiro, foi- nos proposta a elaboração de um trabalho sobre as Perdas e
Distúrbios de Adaptação nomeadamente a Perda, Luto e Morte. Com este Trabalho pretendemos fazer uma pequena abordagem da Perda, a experiência do luto na previsão da morte, esta como fim da vida. Bem como estratégia de Enfermagem para lidar com as necessidades da pessoa que vai morrer, da família e de si próprio. Ao longo dos tempos, a sociedade tem-se preocupado com questões relacionadas com o viver e o morrer, na busca da imortalidade. Mas apesar das tecnologias modernas e dos esforços constantes de controlo do inevitável, a morte continua a fazer parte da vida. Embora a Perda e o Luto sejam comuns a qualquer estádio de desenvolvimento ou transição, em todas as culturas a morte é finita. As perdas associadas à Morte podem ser opressivas e esgotam as capacidades de adaptação, bem como da integridade do indivíduo, da família e da comunidade. As reacções dos profissionais dos cuidados de saúde podem melhorar ou abalar a qualidade dos cuidados que prestam ao indivíduo em situação terminal. Na descoberta das formas de melhorar a qualidade de vida e de orientar o doente da família durante o processo de morte, é importante que os enfermeiros compreendam a sua própria experiência de morte, perda e luto.
Se os laços afectivos estão ameaçados ou são quebrados, como com a morte da mãe, surge a ansiedade pela separação. As formas como a pessoa aprende a lidar com essa pedra de afecto e a necessidade e apoio, na infância, podem ser o indicador de como vai superar ais tarde a perda de um adulto. Se uma pessoa enfrenta a separação ou outras alterações significativas da vida a experiência da perda pode resultar em crise. Ocorre crise sempre que a pessoa é incapaz de gerir o stress e de fazer face as necessidades básicas. Os sentimentos de vulnerabilidade e ansiedade desencadeiam uma reacção adaptativa, e a pessoa tenta resolver o stress fugindo as questões e procurando apoio. Da perda resulta crescimento quando a pessoa desenvolve mais capacidade de resistência na gestão das alterações da vida face a perda. Pensamos em perda quando sentimos a perda de alguém que amamos, mas a morte é uma questão que vai mais além das nossas vidas, já que nos perdemos não só pela morte a também pelo abandono e por deixar ir os que nos são queridos.
A perda pode ser classificada como Perda de Desenvolvimento e Situacional.
Cada perda na vida, é vivida de maneira especial de acordo com o estádio de desenvolvimento, da pessoa ou da família envolvida, bem como do significado da experiência, relação com outras perdas em intensidade. A adaptação a perda engloba certos factores tais como:
1– a cultura não é estagnante, podendo mudar diariamente. 2 – Os membros da mesma família ou comunidade, podem interpretar e praticar diferentemente as suas crenças culturais identificadas. 3 – Cada pessoa e cada família, que se vêem confrontadas com a morte, podem experimentar a perda composta. 4 – A pessoa à beira da morte, e sua família, tem muito a ensinar aos profissionais dos cuidados de saúde acerca das suas preferências sobre como encarar uma perda importante.
A forma de luto depende da percepção de cada pessoa, do que se perdeu e do que a perda significa. Logo o luto difere de indivíduo para indivíduo, de família para família. O nojo é a resposta cultural e social à perda, implica o modo como é expresso o sofrimento. O luto é um período de adaptação que exige uma transição no modo de pensar e de interactuar com o mundo. Como ponto de viragem, a morte pode ser um momento de imobilização e crise, ou um potencial de crescimento. Se houver uma “negociação” e uma transição entre viver e morrer, com êxito, torna-se mais fácil aos familiares adaptarem-se face as perdas futuras na vida.
A pessoa em processo de luto tem que: 1 – Enfrentar a dor; 2 – Experimentar a dor em toda a sua dimensão; 3 – Afastar-se dos laços que a prendem ao falecido; 4 – Adaptar-se ao meio, sem o falecido; 5 – Renovar as relações; 6 – Conseguir ter recordações sem grande desgosto.
Morte
A morte define-se como Paragem irreversível da respiração e circulação sanguínea bem como de toda a actividade cerebral. Ao definir a morte deve considerar-se três aspectos:
a humilhação e a perda de dignidade. A morte é por si só é um período de muito stress com características muito particulares pois não há fuga possível e revela-se uma ameaça à consecução dos objectivos de vida.
As pessoas atribuem á morte duplo sentido:
Quando se fala em morte, as pessoas exprimem medos como a dor, a dependência e perdas de função, o medo do desconhecido, medo de perder a família e amigos, o medo de deixar o invólucro carnal, entre outros sentimentos.
Em redor da profissão que escolhemos, a morte está quase sempre presente no nosso dia a dia. Nesse sentido o enfermeiro é um elemento muito importante para ajudar o doente e a família a ultrapassar as diferentes fases da morte. É impossível de todo evitar a morte, no entanto é possível tornar o fim da vida mais rica e agradável, utilizando os meios necessários para satisfazer as necessidades do moribundo, físicas e psicologias ajudar os familiares e amigos.
O moribundo tem as mesmas necessidades que as outras pessoas, no entanto são muitas vezes difíceis de separar as necessidades físicas das psicológicas. Entre as necessidades que a pessoas em fase terminal têm maior dificuldade em satisfazer, encontram-se:
Neste sentido, Ebersole e Hess elaboraram a partir da pirâmide de Maslow a hierarquia das necessidades do moribundo.
1º NECESSIDADES FISIOLÓGICAS – ser aliviado do al estar físico, conservar a energia e não sofrer.
2º ESTABILIDADE E SEGURANÇA – poder verbalizar os medos, confiar nos que o tratam, sentir que se lhes diz a verdade e sentir-se em segurança.
3º AMOR E PERTENÇA – falar, ser escutado e compreendido, ser amado amar e morrer em presença de alguém que seja importante para ele.
4º AUTO-ESTIMA – manter a dignidade apesar da fraqueza, conservar a autonomia, sentir-se normal e humano até ao fim e conservar a identidade pessoal.
5º ACTUALIZAÇÃO – ser capaz de aceitar e atravessar esta etapa inevitável compreender a significação da morte.
Compreender o processo do luto e reconhecer as manifestações comportamentais pode ajudar o enfermeiro a preparar os sobreviventes a entender os seus sentimentos e sintomas somáticos. As pessoas, que estão a sofrer, são ajudadas mediante a partilha das suas experiências.
As reacções são: