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Folclore e Mitos no Mato Grosso do Sul: Origens e Influências Históricas, Provas de Cultura

Este trabalho explora a existência de um território de identidade para mato grosso do sul, partindo da observação específica de dois elementos folclóricos recorrentes: lendas e mitos. O autor, estudante de geografia na universidade federal de mato grosso do sul, aborda o conceito de território de identidade criado por milton santos e revisa a abordagem sobre a identidade cultural. O documento também discute as noções de fenômeno folclórico e fato folclórico, e os elementos lendas e mitos que se mantêm alimentados pela oralidade de comunidades e regiões. A pesquisa identifica influências culturais na região, descrevendo a ocupação histórica dos limites físicos do estado, a partir do século xvi, e a formação de uma oligarquia da pecuária.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância dos lendas e mitos na formação da identidade cultural de Mato Grosso do Sul?
  • Como a formação da oligarquia da pecuária influenciou a identidade cultural de Mato Grosso do Sul?
  • Quais foram as principais influências culturais na ocupação histórica de Mato Grosso do Sul?

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pernambuco
Pernambuco 🇧🇷

4.2

(45)

225 documentos

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MORAMOS COM O COME-LÍNGUA E OUTROS BICHOS
José Vamberto Alves
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RESUMO
Em tempos de globalização, onde o espaço produzido oferece respostas rápidas às suas
diversas interações, o conjunto de conhecimentos e de comportamentos tem o condão de
emprestar ao povo uma identidade. Os elementos culturais de toda uma região se
materializam no ambiente e são vivenciados, entre outras manifestações, por meio de
suas lendas, mitos, símbolos, ritos e crenças. Neste trabalho, buscamos reconhecer a
existência de um território de identidade para Mato Grosso do Sul, partindo da
constatação específica acerca de dois elementos do conjunto de fenômenos folclóricos –
as lendas e os mitos – , mais recorrentes na atualidade. Investigadas as manifestações de
cunho popular sul-mato-grossense, partindo dos tempos remotos de ocupação aos dias
atuais, entre outras, chegamos à conclusão que, ainda hoje, moramos com o Come-
Língua, o Pé-de-garrafa, o MãoZão e outros “bichos” não menos curiosos.
1. INTRODUÇÃO
O conceito de território de identidade criado por Milton Santos é neste
trabalho, de certo modo, revisto, por conta da abordagem que é feita sobre “identidade
cultural, entendida aqui como o conjunto de elementos que configuram a fisionomia de
um determinado território, elementos esses que resultam do processo sócio histórico de
ocupação da região...” (PAIVA, 2009).
Noções de fenômeno folclórico
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e fato folclórico
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também subsidiam nossa
pesquisa, pois o ideário popular se mantém alimentado, neste caso, pelos elementos
lendas e mitos, que são contados e recontados, sobretudo, pela oralidade dos mais
idosos aos mais jovens, de comunidade para comunidade, de região para região.
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O autor é aluno matriculado na disciplina Geografia de Mato Grosso do Sul do Curso de Bacharelado
em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
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Fenômeno folclórico é a expressão usada para apontar danças, lendas, ritos, costumes, enfim, todas as
manifestações de cunho notadamente popular – que estejam de acordo com as conceituações definidas
na Carta do Folclore Brasileiro (SIGRIST, 2000).
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“O fato folclórico deve ser espontâneo, empírico, funcional, tradicional e de aceitação coletiva”.
(LANGE, 1996)
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Baixe Folclore e Mitos no Mato Grosso do Sul: Origens e Influências Históricas e outras Provas em PDF para Cultura, somente na Docsity!

MORAMOS COM O COME-LÍNGUA E OUTROS BICHOS

José Vamberto Alves^1

RESUMO

Em tempos de globalização, onde o espaço produzido oferece respostas rápidas às suas diversas interações, o conjunto de conhecimentos e de comportamentos tem o condão de emprestar ao povo uma identidade. Os elementos culturais de toda uma região se materializam no ambiente e são vivenciados, entre outras manifestações, por meio de suas lendas, mitos, símbolos, ritos e crenças. Neste trabalho, buscamos reconhecer a existência de um território de identidade para Mato Grosso do Sul, partindo da constatação específica acerca de dois elementos do conjunto de fenômenos folclóricos – as lendas e os mitos – , mais recorrentes na atualidade. Investigadas as manifestações de cunho popular sul-mato-grossense, partindo dos tempos remotos de ocupação aos dias atuais, entre outras, chegamos à conclusão que, ainda hoje, moramos com o Come- Língua, o Pé-de-garrafa, o MãoZão e outros “bichos” não menos curiosos.

1. INTRODUÇÃO

O conceito de território de identidade criado por Milton Santos é neste trabalho, de certo modo, revisto, por conta da abordagem que é feita sobre “identidade cultural, entendida aqui como o conjunto de elementos que configuram a fisionomia de um determinado território, elementos esses que resultam do processo sócio histórico de ocupação da região...” (PAIVA, 2009).

Noções de fenômeno folclórico^2 e fato folclórico^3 também subsidiam nossa pesquisa, pois o ideário popular se mantém alimentado, neste caso, pelos elementos lendas e mitos, que são contados e recontados, sobretudo, pela oralidade dos mais idosos aos mais jovens, de comunidade para comunidade, de região para região.

(^1) O autor é aluno matriculado na disciplina Geografia de Mato Grosso do Sul do Curso de Bacharelado

em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

(^2) Fenômeno folclórico é a expressão usada para apontar danças, lendas, ritos, costumes, enfim, todas as

manifestações de cunho notadamente popular – que estejam de acordo com as conceituações definidas na Carta do Folclore Brasileiro (SIGRIST, 2000).

(^3) “O fato folclórico deve ser espontâneo, empírico, funcional, tradicional e de aceitação coletiva”.

(LANGE, 1996)

A pergunta que os pesquisadores sempre fazem não poderia deixar de ser também uma parte pequena do nosso rol de dúvidas acerca do fenômeno folclórico do recém-criado Mato Grosso do Sul: será possível falar em unidade cultural diante de um contexto tão grandioso em relação aos povos e às suas crenças?

Com respeito aos povos e suas manifestações espontâneas, o desafio é identificar em nosso Estado os vários conjuntos de pessoas que falam o mesmo linguajar, têm os mesmos costumes e interesses semelhantes, além de história e tradições comuns, enfim, de certo modo trazer à baila o folclore sul-mato-grossense.

2. DOS TEMÍVEIS GAICURU AOS MIGRANTES DA NOVA TERRA

A identificação das influências culturais nos exige um retrospecto histórico acerca da ocupação dos limites físicos do que é hoje o Estado de Mato Grosso do Sul. Saber quais foram os primeiros povos e, depois deles, o que seguiu, sem dúvida é de vital importância para a caracterização de nossas tendências culturais.

Entender a ocupação do sul do antigo Mato Grosso, além de outras variantes históricas, nos remete ao século XVI quando os espanhóis acreditaram que alcançariam as minas de ouro do Peru subindo rumo à cabeceira do Rio Paraguai. Da necessidade de defesa da terra e do controle da navegação surgiram as Missões Jesuíticas do Itatim^4.

Na época das missões foi introduzido na região o gado bovino e teve-se o início da exploração da erva-mate, sendo que “a miscigenação entre índios e espanhóis resulta nos paraguaios e, nos séculos XVII e XVIII, índios e paraguaios remanescentes das missões jesuíticas permanecem no Sul de Mato Grosso como donos da terra” (WEINGARTNER, 2002, p. 17).

Por sua vez, a Capitania de Mato Grosso foi criada pela coroa portuguesa em 1748, por conta da prosperidade das minas de ouro cuiabanas. No começo, índios e paraguaios se dedicam a captura e domesticação do bagual^5 presente nas grandes extensões de terras, situação consolidada no século XIX com a presença de descendentes portugueses na região.

(^4) “O que chama atenção no estudo dos jesuítas no Itatim é que muitos desconhecem essa atuação dos

missionários pelo atual território de Mato Grosso do Sul. Muito famosos em São Paulo, os jesuítas tiveram total influência na cultura indígena. Com intuito de catequizar os pecadores e “supersticiosos” índios Itatim, eles os reduziram em missões e pregaram sua doutrina e Evangelho” (CARVALHO, 2008).

(^5) “Bagual é o nome que se dá ao gado bravio, que já não obedece mais ao homem — não dá rodeio.

Cria-se à lei da natureza... O bagual em lugares onde é perseguido passa o dia na croa dos cerradões e nas matas; só sai de noite para beber água e pastar nas cabeceiras.” (LANE, 2010).

3. O QUE TINHAM OS FORASTEIROS NOS SEUS ALFORJES

Constatado, historicamente, que a ocupação inicial das terras sul-mato- grossenses, ainda nos séculos XVII e XVIII se deu em grande parte pelo contingente de povos oriundos especialmente da atual região sudeste brasileira, muito provavelmente, o folclore de Mato Grosso do Sul sofreu influência direta desta leva de forasteiros.

“A maior parte das expressões da cultura tradicional paulista tem suas raízes, fundamentalmente, em três grandes vertentes: a portuguesa, a africana e a indígena. Vale lembrar que cada uma das três trouxe influências dos vários grupos sociais e tribos que as formaram” (SÃO PAULO, Cenpec, 2004).

Observamos que os mineiros que ocuparam Mato Grosso do Sul, nos mesmos períodos, se igualam aos paulistas no influxo histórico e cultural, pois “as manifestações folclóricas em Minas tem suas origens nas tradições, uso e costumes dos colonizados portugueses, com forte influência das culturas indígena e africana” (MINAS GERAIS, 2013).

4. O POPULÁRIO ENCANTADO DO MATO GROSSO DO SUL

É de se supor que algumas lendas e mitos^8 ou mesmo outra parte do conjunto de fenômeno folclórico de Mato Grosso do Sul foram inventadas em nosso próprio Estado, porém a maioria delas sofreu a partir dos séculos XVII e XVIII a inevitável influência da península ibérica, do continente africano e dos indígenas.

Como lenda, indubitavelmente, a existência do Mar de Xaraés^9 é a tentativa de se explicar a formação permanente ou temporária de uma grande área inundável que é o Pantanal. O pantaneiro acredita na existência de um antigo mar que foi ao longo dos tempos secando, não antes de deixar claros vestígios como as baias de águas salgadas encontradas no Pantanal da Nhecolândia.

(^8) “Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar

acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles” (ARAÚJO, 2007).

(^9) “Sempre que se faz qualquer alusão a Mar de Xaraés, como Pantanal, costuma-se apontar ou sugerir

que essa imagem-ideia-noção teria sido cunhada, escrita, desenhada ou elaborada por cronistas- viajantes que visitaram a região entre os séculos XVI e XVIII... Não obstante, a falta de registro entre os séculos XVI e XVIII, essa imagem de mar, como já se viu, o termo em verdade é lagoa ou Laguna de Xarayes e aplica-se à região do Pantanal descrito pelos espanhóis, a partir do século XVI – misturou-se um pouco à da Lagoa de Xarayes” (LEITE, 2002).

Tem-se a lenda sobre a Tristeza do Jaburu, pois “quem viajar pelos sertões de Mato Grosso, mormente pela zona sul, há de encontrar à margem dos rios, ou à beira das lagoas, uma ave cinzenta escura, pernas grossas, triste e esquisita, que tem constantemente a cabeça voltada para a terra... É o jaburu... Todas as tardes, ali escorado ele está numa perna só, tristonho e cabisbaixo” (SEREJO, 2004).

Muito provavelmente não há que não tenha ouvido falar da lenda do João- de-Barro, pois “há uma crença popular, inclusive mencionada em literatura ornitológica, de que o joão-de-barro empareda dentro do ninho a fêmea que o tenha traído... Esta estória imputa ao João-de-Barro duas pechas. Primeiro a de que suas esposas são capazes de trair. Segundo a de que os maridos são capazes de cometer assassinatos passionais” (FIGUEIREDO, 2013).

Falando dos mitos da região sul-mato-grossense, SIGRIST (2000, p. 89) diz que o “Bicho Pé-de-garrafa é um dos mitos mais conhecidos em Mato Grosso do Sul. Descrito como um bicho-homem, cujo corpo é coberto de pelos, exceto ao redor do umbigo, dando a impressão de ter coloração branca, ponto vulnerável do monstro”.

Para a maioria dos populares, especialmente, os pantaneiros, o tal Bicho Pé- de-garrafa tem apenas uma perna e o fato de o seu pé ter a forma de uma garrafa, isso o obriga a se deslocar pulando; algo parecido com os movimentos de um Saci-Pererê^10 , outro personagem que habita o imaginário popular do brasileiro.

Outro mito bastante presente no ideário popular sul-mato-grossense é a existência do Minhocão que “é uma espécie de serpente longa e cabeçuda... que quando fica zangado e faminto, serpenteia no rio de tal forma que derruba as embarcações, devorando pescadores e afundando canoas” (SIGRIST, 2000, p. 89).

Curiosamente, o Minhocão é um “bicho” que guarda estrita semelhança com personagens de outras regiões, como o Boiúna do Amazonas^11 , bastante presente nas rodas de conversas no norte do país, seja por sua existência como uma criatura malvada e justiceira, ou mesmo protetora do meio ambiente e dos ribeirinhos.

O Come-língua é outro personagem que “povoa a imaginação das pessoas que moram na região do Bolsão. É uma variante do Arranca-língua, lenda da região do Araguaia, trazido pelos Goianos... Em Mato Grosso do sul, o mito apresenta-se de

(^10) “Representado atualmente pela figura de um menino negro de uma só perna que possui um gorro

vermelho na cabeça e traz sempre um cachimbo na boca. De Norte a Sul do Brasil, além do nome, são várias também as definições e representações atuais que se tem dele” (MORAIS, 2007).

(^11) “Na região amazônica, mais precisamente entre os povos ribeirinhos, uma das criações do fabulário

indígena é a lenda da Cobra Grande. Encantaria do fundo dos rios da Amazônia, que aparece sobre diferentes formas envolvendo o visível e o invisível. Imensa cobra ameaçadora, que abandona a floresta e passa a habitar a parte profunda dos rios. Toma diversos nomes: Boiúna, Cobra Grande, Cobra Norato, Mãe D Água, entre outros, mas independentemente de seu nome, ela é a Rainha dos rios” (COELHO, 2008).

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Ana Paula de. Mito ou Lenda? Conteúdo on line do Info Escola, Redação,

  1. Disponível em:http://www.infoescola.com/redacao/mito-ou-lenda/ Acesso em:
  2. Fev. 2013.

BANDUCCI JÚNIOR, Álvaro. A natureza do pantaneiro. Relações sociais e representação do mundo no “Pantanal da Nhecolândia”. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2007.

CAMPO GRANDE, Prefeitura Municipal de. Fundação Municipal da Cultura (FUNDACT). Arquivo Histórico de Campo Grande (ARCA). Apresentação. 2013. Disponível em <http:// http://www.capital.ms.gov.br/arca/canaisTexto?id_can=3553>

CARVALHO, Greice Kelly V de. As Missões Jesuítas do Itatim. TCC orientado pelo Prof. Me. Neimar Machado de Souza. Curso de História da UCDB. Disponível em: <http: // www. ampulheta. org / modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=65> Acesso em 17. Fev.2013.

COELHO, J. A lenda da Boiúna. Recanto das Letras. Ficha Textos. 2008. Disponível em: < http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1267104.> Acesso em: 19. Fev.2013.

DUARTE, Lourdes. O conceito de folclore e sua origem. Disponível em: <http://professoralourdesduarte.blogspot.com.br/2012/08/o-conceito-de-folclore-e-sua- origem.html> Acesso em 15. Fev.2013.

FIGUEIREDO, Luiz Fernando de A. O joão-de-barro e a esposa traidora. Mitos sobre as aves. 2013. Disponível em: http://www.ceo.org.br/mitos/espos.htm Acesso em: 16. Fev.2013.

GRUPOESCOLAR. Região Sudeste do Brasil , Estudos Geografia, 2008. Disponível em http://www.grupoescolar.com/pesquisa/regiao-sudeste-do-brasil.html Acesso em:

  1. Fev.2013.

LANE, Frederico. Gado Bagual. Edição Especial: O bicho vai pegar in Jangada Brasil. n. 134, 2010. Disponível: <www.jangadabrasil.com.br/revista/marco134/es13403b.asp> Acesso em: 19. Fev.2013.

LANGE, Odila Schwingel. Folclore ou folclore? Dourados/MS: Dinâmica, 1996.

LEITE, Mário Cézar S. Mar de Xaraés ou as “reinações” do pantanal. Sociedade e Cultura. Revista de Ciências Sociais. Redalyc. Universidade Federal de Goiás. 2002. Disponível: http://redalyc.uaemex.mx/pdf/703/70350101.pdf Acesso: 19. Fev.2012.

MINAS GERAIS, Portal do Governo de. Folclore e Folguedos de Minas, 2013. Disponível em: <http://www.mg.gov.br/governomg/portal/m/governomg/conheca- minas/5941-folclore/5146/5044/> Acesso em: 14. Fev. 2013.

MORAES, Rosalina Rocha A. A lenda do Saci-pererê. InfoEscola. Redação. 2007. Disponível em: < http://www.infoescola.com/folclore/a-lenda-do-saci-perere/> Acesso em: 20. Fev.2013.

SÃO PAULO, Governo do Estado. Subsecretaria de Comunicação da Casa Civil São Paulo: Cultura e Folclore. Coleção Terra Paulista: histórias, artes, costumes. Imprensa Oficial. Coordenação de Maria Alice Setúbal. São Paulo: CENPEC, 2004.

SEREJO, Hélio. Por que é triste o Jaburu. Jangada Brasil. A cara e a alma brasileiras.

  1. Disponível: http://www.jangadabrasil.com.br/revista/agosto69/im69008c.asp Acesso em: 17. Fev.

SIGRIST, Marlei. Chão Batido. A cultura popular de Mato Grosso do Sul: Folclore- Tradição. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2000.

SILVA, Tiago Ferreira da. República Velha. História do Brasil. InfoEscola, 2012. Disponível em: http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/republica-velha/ Acesso em: 18. Fev.2013.

WEINGARTNER, Alisolete Antônia dos S. Movimento divisionista no Mato Grosso do Sul. Porto Alegre: Edições Est, 2002.