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Monografia Gerenciamento de Risco em Projetos
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
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Em primeiro, gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade da vida, e capacidade de estudo e realização deste trabalho.
Agradeço também à meus pais e tia, que sem eles não teria condições de concluir minha graduação, principalmente pelo incentivo que sempre me deram.
A meu esposo, Cesar, pela paciência e tolerância, em todos os momentos que não pude estar presente em casa e na família, devido aos meus estudos e trabalhos.
Por fim, e não menos importante, gostaria de agradecer ao mestre Aluisio Monteiro, que me ajudou na escolha do tema do trabalho, me incentivou aos estudos, mostrou minha capacidade e fez com que a finalização deste fosse possível.
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O presente trabalho aborda a oportunidade gerada pelo risco como fator de decisão empresarial. O risco em projetos pode e deve ser encarado sempre como uma oportunidade de criarmos uma vantagem competitiva para a empresa.
Existem técnicas e ferramentas disponíveis no próprio planejamento do projeto, que podem nos orientar na identificação, na qualificação e ainda ajudar na busca de respostas a estes riscos, de forma a proteger o projeto de más consequências, que podem ser geradas pelos eventos de riscos, e/ou beneficiá-los com oportunidades geradas na forma de vantagem competitiva.
Vale lembrar que no caso dos riscos não serem bem tratados, o gerenciamento de risco se tornará um custo extra ao projeto e não uma vantagem. Com conseqüências, dependendo da amplitude e complexidade da rede de atividades de projeto, incalculáveis.
No presente trabalho estaremos desenvolvendo um documento teórico e analítico com o objetivo de catalogar e orientar gerentes de projetos no gerenciamento dos riscos e suas possíveis saídas, para que estes se transformem em oportunidades e conseqüentemente em vantagem competitiva.
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O trabalho a seguir apresenta a seguinte estrutura: O capítulo I (Referencial Teórico) apresenta um consistente referencial teórico, a partir da literatura existente e de autores referenciais em seus campos de estudo. Engloba questões referentes ao risco e ao seu gerenciamento, bem como todas as fases propostas pelo PMBOK (Project Management Body of Knowledge), que serão utilizadas como base para o estudo de caso desenvolvido neste trabalho. Este capítulo é subdivido em nove seções teóricas, a saber:
O capítulo II (Análise do tema) Neste capítulo será apresentado o estudo objetivo deste trabalho, que vislumbra a oportunidade gerada com a utilização do gerenciamento de riscos nos projetos, e os comentários finais sobre o estudo, com as principais conclusões sobre o tema.
Resumo v Estrutura de Apresentação do Trabalho vii
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necessidades não mudariam durante o projeto. Além disso, os analistas seriam capazes de entender perfeitamente estas necessidades, sem nenhuma ambiguidade e sem deixar nada de fora. A fase de testes não revelaria muitos defeitos, apenas um número suficiente deles, capaz de encher os dias previstos pelo cronograma original para os testes.
Os riscos envolvem incertezas e perdas. O risco pode ou não ocorrer e, se ele torna-se realidade, consequências indesejadas e perdas poderão ocorrer. A análise e gerenciamento de riscos pretendem auxiliar a equipe de projeto a reconhecer e gerenciar incertezas durante o processo. É necessário que o gerente de projetos seja capaz de identificar problemas concretos, e , de preferência, com sua probabilidade de ocorrer.
Todos os projetos têm algum risco, ou não seriam projetos. Os projetos são iniciados quando há algum elemento de risco e a gerência busca, então, o enfoque de um plano de projeto e uma equipe para realizar o trabalho. Às vezes assume-se um grande risco quando não se tem a compreensão necessária dos elementos que podem levar ao fracasso do projeto, podendo até ser interpretado como um pequeno risco, que não pressiona as barreiras de custo, tempo e desempenho técnico.
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2.1 – Conceito e Definições Segundo GRAY (2000), dentro do contexto de Projetos, risco é a chance que um evento indesejável pode ocorrer e suas possíveis conseqüências.
Os riscos se dividem em 03 categorias: ♦ Riscos de Projeto : são riscos ligados diretamente ao projeto. Se os riscos de projeto se tornarem reais, o custo e o tempo de projeto podem aumentar drasticamente. Os fatores que estão intimamente ligados a estes riscos são: requisitos, pessoal, recursos, cliente, orçamento e cronograma. Eles podem ameaçar o plano do projeto, atrasar o cronograma e aumentar os custos. ♦ Riscos Técnicos : são riscos relacionados à qualidade do produto a ser desenvolvido. Se os riscos técnicos se tornarem reais, a implementação do projeto pode se tornar difícil ou impossível. Riscos técnicos envolvem problemas de design, implementação, interface, verificações e manutenção. Eles ameaçam a qualidade e a pontualidade do projeto. ♦ Riscos de Negócios : são riscos relacionados à viabilidade do projeto. Se os riscos de negócios se tornarem reais, o projeto pode ser até cancelado. Entre os riscos de negócios estão: a) produção de um produto excelente, mas que não tem demanda; b) troca do gerente do projeto; c) produção de um produto que não se encaixa no mercado.
2.2 - Incerteza Um fator que pode complicar bastante a solução de um problema de pesquisa operacional é a incerteza. Grande parte das decisões são tomadas baseando-se em algum tipo de previsão. Mesmo em casos nos quais não sejam necessárias previsões, outro fator complicador é a insuficiência de informações. Desta forma, torna-se importante uma análise do grau de incerteza existente no processo.
A incerteza contribui bastante para o risco do projeto. Total incerteza indica falta total de informações, enquanto a certeza significa a totalidade de informações. De modo geral, os projetos não contam com todas as informações para planejar e executar o trabalho. Um líder de projeto pode ter apenas 40% das informações necessárias, mas deve prosseguir devido aos compromissos assumidos com o cliente ou as condições de mercado. Calcula-se que líderes
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♦ Resultados dos testes dos produtos do projeto.
2.3 - Evento e Probabilidade de Risco De acordo com o PMBOK (2003), um evento de risco, é uma ocorrência discreta ou distinta que pode afetar o projeto para melhor ou pior. O risco deve ser analisado por três componentes: pelo evento, a probabilidade de ocorrência e o impacto do evento. Normalmente é considerado como um evento de conseqüências negativas, quanto à: custo, tempo, e qualidade. Por este motivo os gerentes concentram suas forças em evitá-los e em como lidar com eles. Eles esquecem que eventualmente, os riscos podem ter conseqüências positivas.
A probabilidade pode ter valores atribuídos de forma subjetiva e de forma objetiva. Subjetivamente, a probabilidade é uma porcentagem indicando o grau de confiança ou a estimativa pessoal quanto à possibilidade de ocorrência de um evento (probabilidade subjetiva). Como exemplo, temos afirmações do tipo “eu acho que há 50% de chance de perda”, ou “eu acredito que há somente uma chance em mil de uma inundação atingir nossa fábrica”.
Podemos por outro lado, entender a probabilidade objetiva como sendo um número real associado a um evento (E), destinado a medir sua possibilidade de ocorrência. Uma regra prática que nos fornece uma maneira mais objetiva para a atribuição numérica da probabilidade é:
P (E) = mn
onde, m é o número de resultados favoráveis ao evento E; n é o número de resultados possíveis, desde que igualmente prováveis.
2.4 – Classificação de Riscos: Os riscos podem ser também classificados como: conhecidos, previsíveis e imprevisíveis. Os riscos conhecidos podem ser descobertos após uma avaliação cuidadosa do plano do projeto, ambiente técnico e do negócio, como por exemplo: prazos irreais, escopo mal definido, ambiente de desenvolvimento ruim. Os previsíveis são percebidos a partir de experiências em
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projetos anteriores (rotatividade de pessoal, comunicação ruim com o cliente, canalização de esforços para manutenção) e os imprevisíveis são aqeueles difíceis de serem identificados, mas que podem ocorrer. Dentro desta classificação, nós os dividimos como: ♦ Internos Não Técnicos ♦ Externos Previsíveis ♦ Externos Imprevisíveis ♦ Legais ♦ Técnicos
Figura 2: Risco Total – WBS Riscos Wideman
Fonte: VARGAS (2003)
2.4.1 - Riscos Internos O risco interno é inerente ao projeto, controlado pelo líder, que pode reduzí-lo mediante ações diretas, como o desenvolvimento de planos de contingência. Riscos internos constituem uma parte das limitações estabelecidas para o projeto por meio da criação de metas. A data de entrega do produto pode ser otimista, e o plano precisa refletir esta data. O planejamento terá por base a data de entrega e o cronograma de trabalho visando assegurar a entrega. O custo constitui, em geral, uma área com limitações. O planejamento irá
Risco Total
Internos Não Técnicos
Externos Previsíveis
Externos Imprevisíveis
Legais
Técnicos
Custo Prazos Gerenciais (^) PotencialPerda de Fluxos deCaixa
Taxas deCâmbio Inflação ImpactosSociais AmbientaisImpactos OperacionaisRiscos Riscos doMercado
ReguladorasMedidas ColateraisEfeitos da NaturezaDesastres
Reclamaçõescontra Terceiros
Reclamaçõesde Terceiros Contratos Lei de Patentes Licenças
Complexidade do Projeto Protótipo Específicos deRiscos Tecnologia Performance
Mudançasna Tecnologia
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líder do projeto é determinado pela identificação de riscos externos e pela colaboração ampliada por terceiros, os quais poderiam ser outros líderes de projetos, gerentes funcionais, distribuidores e entidades contratantes.
Dentro os riscos externos previsíveis, podemos citar: ♦ Taxa de Câmbio : é o risco associado a operações internacionais em um mundo no qual o valor relativo das moedas varia. Para um grande projeto, a gestão do risco de câmbio é complicada pelo fato de que pode haver uma grande variedade de moedas diferentes envolvidas em suas inúmeras atividades. É muito provável que uma variação de alguma taxa beneficie algumas áreas e prejudique outras. ♦ Inflação : é o risco macroeconômico da perda de renda disponível de pessoas físicas e jurídicas, acarretando prejuízos ao fluxo de caixa e recusa do projeto. ♦ Impactos Sociais: é o risco relacionado aos possíveis efeitos sociais, econômicos, culturais, sobre pessoas, grupos de pessoas ou comunidades. ♦ Impactos Ambientais : os riscos ambientais impactam diretamente nos aumentos dos custos do projeto, devido principalmente a: possíveis impactos ambientais, com a aplicação de multas, licenças e regulamentações, o uso de novos materiais desenvolvidos para não agredir o meio ambiente, risco de denegrir a imagem da empresa junto ao mercado devido a um possível dano ambiental, limpeza de locais poluídos, transporte e manuseio de materiais e o aumento do preço de recursos não renováveis ou ainda aumento de impostos sobre produtos poluentes. ♦ Riscos Operacionais : referem-se às perdas potenciais resultantes de sistemas inadequados, má administração, controles defeituosos ou falha humana. Também incluem as fraudes e os riscos de modelo, onde há o perigo de imperfeição nos modelos de controle. ♦ Riscos do Mercado : são aqueles que podem gerar resultados adversos em função de instabilidade em taxas de juros, taxas de câmbio, preços de ações, etc. Para analisarmos devemos considerar: a existência de um mercado local ou internacional, as projeções de preço para os produtos, tarifas e barreiras alfandegárias, o acompanhamento de projetos e de produtos concorrentes, o acesso aos mercados em termos logísticos, comunicativos e comerciais, a obsolescência, caso haja uso de tecnologia de grande inovação.
Já para os riscos externos imprevisíveis, podemos citar:
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♦ Medidas Reguladoras; ♦ Efeitos Colaterais; ♦ Desastres da Natureza.