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Monografia Gerenciamento de Risco em Projetos, Trabalhos de Administração Empresarial

Monografia Gerenciamento de Risco em Projetos

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 26/11/2019

roni-rocha-adomaite
roni-rocha-adomaite 🇧🇷

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ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Gerenciamento de Risco em Projetos: Como
Transformar Riscos em Vantagem
Competitiva.
VALÉRIA MOURA NASCIMENTO
Pesquisa teórica e Estudo
de Caso apresentado como
trabalho final do curso de
Graduação em
Administração de Empresas
Orientador: Aluisio Monteiro,M.sc.
Coordenador: Flávia Martinez
Rio de Janeiro, 2003
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ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Gerenciamento de Risco em Projetos: Como

Transformar Riscos em Vantagem

Competitiva.

VALÉRIA MOURA NASCIMENTO

Pesquisa teórica e Estudo

de Caso apresentado como

trabalho final do curso de

Graduação em

Administração de Empresas

Orientador: Aluisio Monteiro,M.sc.

Coordenador: Flávia Martinez

Rio de Janeiro, 2003

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

Tema: GERÊNCIA DE RISCOS EM PLANEJAMENTO

E CONTROLE DE PROJETOS

Por: VALÉRIA MOURA NASCIMENTO

Monografia

Graduação em Administração de

Empresas pela Universidade Veiga de

Almeida – UVA

Orientador: Aluisio Monteiro, M.Sc.

Rio de Janeiro / 2003

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro, gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade da vida, e capacidade de estudo e realização deste trabalho.

Agradeço também à meus pais e tia, que sem eles não teria condições de concluir minha graduação, principalmente pelo incentivo que sempre me deram.

A meu esposo, Cesar, pela paciência e tolerância, em todos os momentos que não pude estar presente em casa e na família, devido aos meus estudos e trabalhos.

Por fim, e não menos importante, gostaria de agradecer ao mestre Aluisio Monteiro, que me ajudou na escolha do tema do trabalho, me incentivou aos estudos, mostrou minha capacidade e fez com que a finalização deste fosse possível.

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RESUMO

O presente trabalho aborda a oportunidade gerada pelo risco como fator de decisão empresarial. O risco em projetos pode e deve ser encarado sempre como uma oportunidade de criarmos uma vantagem competitiva para a empresa.

Existem técnicas e ferramentas disponíveis no próprio planejamento do projeto, que podem nos orientar na identificação, na qualificação e ainda ajudar na busca de respostas a estes riscos, de forma a proteger o projeto de más consequências, que podem ser geradas pelos eventos de riscos, e/ou beneficiá-los com oportunidades geradas na forma de vantagem competitiva.

Vale lembrar que no caso dos riscos não serem bem tratados, o gerenciamento de risco se tornará um custo extra ao projeto e não uma vantagem. Com conseqüências, dependendo da amplitude e complexidade da rede de atividades de projeto, incalculáveis.

No presente trabalho estaremos desenvolvendo um documento teórico e analítico com o objetivo de catalogar e orientar gerentes de projetos no gerenciamento dos riscos e suas possíveis saídas, para que estes se transformem em oportunidades e conseqüentemente em vantagem competitiva.

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ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

O trabalho a seguir apresenta a seguinte estrutura: O capítulo I (Referencial Teórico) apresenta um consistente referencial teórico, a partir da literatura existente e de autores referenciais em seus campos de estudo. Engloba questões referentes ao risco e ao seu gerenciamento, bem como todas as fases propostas pelo PMBOK (Project Management Body of Knowledge), que serão utilizadas como base para o estudo de caso desenvolvido neste trabalho. Este capítulo é subdivido em nove seções teóricas, a saber:

  1. Introdução : Abordagem breve da importância do gerenciamento de riscos para projetos.
  2. Risco : aborda conceitos, a incerteza do risco, as probabilidades do acontecimento do evento de risco, os riscos mais comuns, os externos e os internos ao projeto.
  3. Gerenciamento de Risco : apresenta os conceitos do gerenciamento, a gerência conjunta de riscos, o paradigma da gerência de riscos e o plano de gerenciamento.
  4. Identificação dos Riscos : esta seção analisa as principais ferramentas para a melhor identificação dos riscos, quais as melhores entradas para esta identificação, com exemplos de ferramentas, modelos de ficha de identificação e catalogação de riscos.
  5. Quantificação dos Riscos : aborda as melhores práticas para se quantificar e qualificar os riscos, as entradas e ferramentas mais utilizadas, os métodos quantitativos que auxiliam na quantificação dos riscos.
  6. Desenvolvimento de Respostas aos Riscos : apresenta as entradas para o desenvolvimento das respostas mais adequadas a cada risco, as categorias de respostas utilizadas, o planejamento de contingência e a eliminação dos riscos.
  7. Monitoramento / Controle dos Riscos : apresenta os produtos de monitoração, as ferramentas mais utilizadas, e o modelo de controle proposto por João Alberto Amaral.
  8. Responsabilidades pelos Riscos : identifica os responsáveis pelo projetos e seus riscos, como transferir esta responsabilidade e/ou dividí-las com outras partes integrantes do projeto.

O capítulo II (Análise do tema) Neste capítulo será apresentado o estudo objetivo deste trabalho, que vislumbra a oportunidade gerada com a utilização do gerenciamento de riscos nos projetos, e os comentários finais sobre o estudo, com as principais conclusões sobre o tema.

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SUMÁRIO

Resumo v Estrutura de Apresentação do Trabalho vii

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    1. Introdução Capítulo I – Referencial Teórico
    1. Fundamentos do Risco
    • 2.1 Conceito e Definições
    • 2.2 Incerteza
    • 2.3 Evento e Probabilidade de Risco
    • 2.4 Classificação de Riscos
      • 2.4.1 Riscos Internos
      • 2.4.2 Riscos Externos
    1. Gerenciamento de Risco
    • 3.1 Conceito
    • 3.2 Plano de Gerenciamento de Risco
    • 3.3 Custo do Risco
    • 3.4 Gerência Conjunta dos Riscos
    1. Identificação dos Riscos
    • 4.1 Ferramentas de Identificação dos Riscos
      • 4.1.1 Técnicas de Reunião
        • 4.1.1.1 Brainstorming
      • 4.1.2 Revisão da Documentação
      • 4.1.3 Listas de Verificação ou Check-lists
      • 4.1.4 Análise e Suposições
      • 4.1.5 Técnicas de Diagramação
        • 4.1.5.1 Diagrama de Causa e Efeito
        • 4.1.5.2 Diagrama de Influência
      • 4.1.6 Fluxogramas
      • 4.1.7 Entrevistas com Especialistas
      • 4.1.8 Comparação Análoga
    1. Quantificação dos Riscos
    • 5.1 Ferramentas de Quantificação ix
      • 5.1.1 Valor Monetário do Evento do Risco
      • 5.1.2 Somas Estatísticas
      • 5.1.3 Simulação
      • 5.1.4 Árvore de Decisão
      • 5.1.5 Avaliação Especializada
      • 5.1.6 Análise de Sensibilidade
      • 5.1.7 Análise de Cenários
    • 5.2 Métodos Matemáticos para a Avaliação dos Riscos
      • 5.2.1 Payback
      • 5.2.2 Valor Presente Líquido
      • 5.2.3 Taxa Interna de Retorno
      • 5.2.4 Método de Monte Carlo
    1. Desenvolvimento de Respostas aos Riscos
    • 6.1 Ferramentas para o Desenvolvimento de Respostas aos Riscos
      • 6.1.1 Aquisições
      • 6.1.2 Estratégias Alternativas
      • 6.1.3 Seguros
      • 6.1.4 Planejamento de Contingência
    • 6.2 Eliminação dos Riscos
    1. Monitoramento / Controle dos Riscos
    1. Responsabilidades pelos Riscos
  • Capítulo II – Oportunidades Geradas através do Gerenciamento de Risco
  • Capítulo III – Considerações Finais
    1. Nível de Risco Capítulo IV - Anexos
    1. Antes de Propor
    1. Algumas perguntas mais frequentes
  • Capítulo V - Referências Bibliográficas
  • Figura 1 – Incerteza do Projeto LISTA DE FIGURAS
  • Figura 2 – Risco Total – WBS Riscos Wideman
  • Figura 3 – Riscos Internos e Externos
  • Figura 4 – O processo de gerenciamento de risco
  • Figura 5 – O processo do gerenciamento de risco do projeto
  • Figura 6 – Paradigma da gerência de riscos
  • Figura 7 – Gráfico de evento de risco
  • Figura 8 – Funções da gerência conjunta de riscos
  • Figura 9 – Diagrama Causa e efeito
  • Figura 10 – Diagrama de Influência
  • Figura 11 – Fluxograma de procedimento
  • Figura 12 – Matriz de quantificação de riscos
  • Figura 13 – Classificação de riscos por interseção
  • Figura 14 – Distribuição de probabilidade uniforme
  • Figura 15 – Distribuição com cauda mais longa para a esquerda
  • Figura 16 – Distribuição com cauda mais longa para a direita
  • Figura 17 – Método da transformação inversa
  • Figura 18 – Árvore de decisão
  • Figura 19 – Alternativas para uma decisão
  • Figura 20 – Possibilidade de satisfação de cada opção
  • Figura 21 – Possibilidade de ocorrência de cada alternativa
  • Figura 22 – Resultado final da árvore de decisão
  • Figura 23 – Grau de satisfação com base no valor atual líquido
  • Figura 24 – Fluxo de caixa do projeto
  • Figura 25 – Perfil de VPL
  • Figura 26 – Calculadora de exposição ao risco
  • Figura 27 – Definindo as distribuições de esforço
  • Figura 28 – Definindo os drivers de risco
  • Figura 29 – Visualizando o portfólio
  • Tabela 1 – Exemplo de checklist para determinado projeto LISTA DE TABELAS
  • Tabela 2 – Formulário de informação de risco
  • Tabela 3 – Três opções de investimento
  • Tabela 4 – Avaliação do grau de risco
  • Tabela 5 – Análise de sensibilidade
  • Tabela 6 – Análise de cenário
  • Tabela 7 – Intervalo de confiança dos resultados gerados
  • Tabela 8 – Acompanhamento de contingência
  • Tabela 9 – Controle de riscos do projeto

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necessidades não mudariam durante o projeto. Além disso, os analistas seriam capazes de entender perfeitamente estas necessidades, sem nenhuma ambiguidade e sem deixar nada de fora. A fase de testes não revelaria muitos defeitos, apenas um número suficiente deles, capaz de encher os dias previstos pelo cronograma original para os testes.

Os riscos envolvem incertezas e perdas. O risco pode ou não ocorrer e, se ele torna-se realidade, consequências indesejadas e perdas poderão ocorrer. A análise e gerenciamento de riscos pretendem auxiliar a equipe de projeto a reconhecer e gerenciar incertezas durante o processo. É necessário que o gerente de projetos seja capaz de identificar problemas concretos, e , de preferência, com sua probabilidade de ocorrer.

Todos os projetos têm algum risco, ou não seriam projetos. Os projetos são iniciados quando há algum elemento de risco e a gerência busca, então, o enfoque de um plano de projeto e uma equipe para realizar o trabalho. Às vezes assume-se um grande risco quando não se tem a compreensão necessária dos elementos que podem levar ao fracasso do projeto, podendo até ser interpretado como um pequeno risco, que não pressiona as barreiras de custo, tempo e desempenho técnico.

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  1. Fundamentos do Risco

2.1 – Conceito e Definições Segundo GRAY (2000), dentro do contexto de Projetos, risco é a chance que um evento indesejável pode ocorrer e suas possíveis conseqüências.

Os riscos se dividem em 03 categorias: ♦ Riscos de Projeto : são riscos ligados diretamente ao projeto. Se os riscos de projeto se tornarem reais, o custo e o tempo de projeto podem aumentar drasticamente. Os fatores que estão intimamente ligados a estes riscos são: requisitos, pessoal, recursos, cliente, orçamento e cronograma. Eles podem ameaçar o plano do projeto, atrasar o cronograma e aumentar os custos. ♦ Riscos Técnicos : são riscos relacionados à qualidade do produto a ser desenvolvido. Se os riscos técnicos se tornarem reais, a implementação do projeto pode se tornar difícil ou impossível. Riscos técnicos envolvem problemas de design, implementação, interface, verificações e manutenção. Eles ameaçam a qualidade e a pontualidade do projeto. ♦ Riscos de Negócios : são riscos relacionados à viabilidade do projeto. Se os riscos de negócios se tornarem reais, o projeto pode ser até cancelado. Entre os riscos de negócios estão: a) produção de um produto excelente, mas que não tem demanda; b) troca do gerente do projeto; c) produção de um produto que não se encaixa no mercado.

2.2 - Incerteza Um fator que pode complicar bastante a solução de um problema de pesquisa operacional é a incerteza. Grande parte das decisões são tomadas baseando-se em algum tipo de previsão. Mesmo em casos nos quais não sejam necessárias previsões, outro fator complicador é a insuficiência de informações. Desta forma, torna-se importante uma análise do grau de incerteza existente no processo.

A incerteza contribui bastante para o risco do projeto. Total incerteza indica falta total de informações, enquanto a certeza significa a totalidade de informações. De modo geral, os projetos não contam com todas as informações para planejar e executar o trabalho. Um líder de projeto pode ter apenas 40% das informações necessárias, mas deve prosseguir devido aos compromissos assumidos com o cliente ou as condições de mercado. Calcula-se que líderes

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♦ Resultados dos testes dos produtos do projeto.

2.3 - Evento e Probabilidade de Risco De acordo com o PMBOK (2003), um evento de risco, é uma ocorrência discreta ou distinta que pode afetar o projeto para melhor ou pior. O risco deve ser analisado por três componentes: pelo evento, a probabilidade de ocorrência e o impacto do evento. Normalmente é considerado como um evento de conseqüências negativas, quanto à: custo, tempo, e qualidade. Por este motivo os gerentes concentram suas forças em evitá-los e em como lidar com eles. Eles esquecem que eventualmente, os riscos podem ter conseqüências positivas.

A probabilidade pode ter valores atribuídos de forma subjetiva e de forma objetiva. Subjetivamente, a probabilidade é uma porcentagem indicando o grau de confiança ou a estimativa pessoal quanto à possibilidade de ocorrência de um evento (probabilidade subjetiva). Como exemplo, temos afirmações do tipo “eu acho que há 50% de chance de perda”, ou “eu acredito que há somente uma chance em mil de uma inundação atingir nossa fábrica”.

Podemos por outro lado, entender a probabilidade objetiva como sendo um número real associado a um evento (E), destinado a medir sua possibilidade de ocorrência. Uma regra prática que nos fornece uma maneira mais objetiva para a atribuição numérica da probabilidade é:

P (E) = mn

onde, m é o número de resultados favoráveis ao evento E; n é o número de resultados possíveis, desde que igualmente prováveis.

2.4 – Classificação de Riscos: Os riscos podem ser também classificados como: conhecidos, previsíveis e imprevisíveis. Os riscos conhecidos podem ser descobertos após uma avaliação cuidadosa do plano do projeto, ambiente técnico e do negócio, como por exemplo: prazos irreais, escopo mal definido, ambiente de desenvolvimento ruim. Os previsíveis são percebidos a partir de experiências em

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projetos anteriores (rotatividade de pessoal, comunicação ruim com o cliente, canalização de esforços para manutenção) e os imprevisíveis são aqeueles difíceis de serem identificados, mas que podem ocorrer. Dentro desta classificação, nós os dividimos como: ♦ Internos Não Técnicos ♦ Externos Previsíveis ♦ Externos Imprevisíveis ♦ Legais ♦ Técnicos

Figura 2: Risco Total – WBS Riscos Wideman

Fonte: VARGAS (2003)

2.4.1 - Riscos Internos O risco interno é inerente ao projeto, controlado pelo líder, que pode reduzí-lo mediante ações diretas, como o desenvolvimento de planos de contingência. Riscos internos constituem uma parte das limitações estabelecidas para o projeto por meio da criação de metas. A data de entrega do produto pode ser otimista, e o plano precisa refletir esta data. O planejamento terá por base a data de entrega e o cronograma de trabalho visando assegurar a entrega. O custo constitui, em geral, uma área com limitações. O planejamento irá

Risco Total

Internos Não Técnicos

Externos Previsíveis

Externos Imprevisíveis

Legais

Técnicos

Custo Prazos Gerenciais (^) PotencialPerda de Fluxos deCaixa

Taxas deCâmbio Inflação ImpactosSociais AmbientaisImpactos OperacionaisRiscos Riscos doMercado

ReguladorasMedidas ColateraisEfeitos da NaturezaDesastres

Reclamaçõescontra Terceiros

Reclamaçõesde Terceiros Contratos Lei de Patentes Licenças

Complexidade do Projeto Protótipo Específicos deRiscos Tecnologia Performance

Mudançasna Tecnologia

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líder do projeto é determinado pela identificação de riscos externos e pela colaboração ampliada por terceiros, os quais poderiam ser outros líderes de projetos, gerentes funcionais, distribuidores e entidades contratantes.

Dentro os riscos externos previsíveis, podemos citar: ♦ Taxa de Câmbio : é o risco associado a operações internacionais em um mundo no qual o valor relativo das moedas varia. Para um grande projeto, a gestão do risco de câmbio é complicada pelo fato de que pode haver uma grande variedade de moedas diferentes envolvidas em suas inúmeras atividades. É muito provável que uma variação de alguma taxa beneficie algumas áreas e prejudique outras. ♦ Inflação : é o risco macroeconômico da perda de renda disponível de pessoas físicas e jurídicas, acarretando prejuízos ao fluxo de caixa e recusa do projeto. ♦ Impactos Sociais: é o risco relacionado aos possíveis efeitos sociais, econômicos, culturais, sobre pessoas, grupos de pessoas ou comunidades. ♦ Impactos Ambientais : os riscos ambientais impactam diretamente nos aumentos dos custos do projeto, devido principalmente a: possíveis impactos ambientais, com a aplicação de multas, licenças e regulamentações, o uso de novos materiais desenvolvidos para não agredir o meio ambiente, risco de denegrir a imagem da empresa junto ao mercado devido a um possível dano ambiental, limpeza de locais poluídos, transporte e manuseio de materiais e o aumento do preço de recursos não renováveis ou ainda aumento de impostos sobre produtos poluentes. ♦ Riscos Operacionais : referem-se às perdas potenciais resultantes de sistemas inadequados, má administração, controles defeituosos ou falha humana. Também incluem as fraudes e os riscos de modelo, onde há o perigo de imperfeição nos modelos de controle. ♦ Riscos do Mercado : são aqueles que podem gerar resultados adversos em função de instabilidade em taxas de juros, taxas de câmbio, preços de ações, etc. Para analisarmos devemos considerar: a existência de um mercado local ou internacional, as projeções de preço para os produtos, tarifas e barreiras alfandegárias, o acompanhamento de projetos e de produtos concorrentes, o acesso aos mercados em termos logísticos, comunicativos e comerciais, a obsolescência, caso haja uso de tecnologia de grande inovação.

Já para os riscos externos imprevisíveis, podemos citar:

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♦ Medidas Reguladoras; ♦ Efeitos Colaterais; ♦ Desastres da Natureza.