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Comportamento do Consumidor: Principais Conceitos e Factores que Influenciam, Resumos de Economia

Conceitos fundamentais sobre o comportamento do consumidor, incluindo a definição do consumo, o consumo intermédio, o consumidor, o comportamento do consumidor, os principais factores que influenciam o comportamento do consumidor, as etapas do comportamento do consumidor, a teoria da utilidade cardinal, a relação entre a procura e o preço do consumidor, a elasticidade e a relação entre a procura e o preço do consumidor. O documento também discute os hábitos dos consumidores e suas influências nos fornecedores e no mercado.

Tipologia: Resumos

2013

Compartilhado em 15/01/2024

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1
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2
JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 3
CAPITULO Iº: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................... 4
Principais Conceitos ..................................................................................................... 4
1.2- Principais factores que influenciam o comportamento do consumidor ................ 9
1.2.1- Factores de mercado ....................................................................................... 9
1.2.2- Factor cultural. ............................................................................................... 9
1.2.3- Factor social ................................................................................................. 10
Capitulo IIº- Comportamento do Consumidor ............................................................... 11
2.2.1- Preferências do consumidor ......................................................................... 12
2.3- Restrição Orçamentária ....................................................................................... 19
2.3.1 Taxa marginal de substituição .................................................................. 22
2.4-Elementos que influenciam a procura de um bem ............................................... 24
2.4 Influência do preço na procura de um bem ....................................................... 25
CAPÍTULO IIIº: ELASTICIDADE DO CONSUMIDOR ............................................ 37
3.1. conceito e classificação ....................................................................................... 37
3.2-A Importância da Necessidade do Consumo ....................................................... 43
Pirâmide de Maslow ....................................................................................................... 46
3.3-Elasticidades da demanda .................................................................................... 48
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 50
RECOMENDAÇÕES ..................................................................................................... 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 52
LEGISLAÇÃO ............................................................................................................... 53
SITES DE INTERNET ................................................................................................... 53
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Sumário

  • INTRODUÇÃO
  • JUSTIFICATIVA
  • CAPITULO Iº: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
    • Principais Conceitos
    • 1.2- Principais factores que influenciam o comportamento do consumidor
      • 1.2.1- Factores de mercado
      • 1.2.2- Factor cultural.
      • 1.2.3- Factor social
  • Capitulo IIº- Comportamento do Consumidor - 2.2.1- Preferências do consumidor
    • 2.3- Restrição Orçamentária
      • 2.3.1 Taxa marginal de substituição
    • 2.4-Elementos que influenciam a procura de um bem
    • 2.4 – Influência do preço na procura de um bem
  • CAPÍTULO IIIº: ELASTICIDADE DO CONSUMIDOR
    • 3.1. conceito e classificação
    • 3.2-A Importância da Necessidade do Consumo
  • Pirâmide de Maslow
    • 3.3-Elasticidades da demanda
  • CONCLUSÃO
  • RECOMENDAÇÕES.....................................................................................................
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • LEGISLAÇÃO
  • SITES DE INTERNET

INTRODUÇÃO

Este trabalho teve como finalidade investigar os aspectos que determinam o

comportamento do consumidor como os factores culturais, sociais, psicológicos, o

processo de decisão de compra, que determina o papel do comprador e o

comportamento de compra.

Considera-se importante e actual o mesmo pelo facto de referir-se a uma realidade que

constitui prioridade nas atenções dos Estados da era moderna contemporânea.

Actualmente, há vários factores que influenciam o consumidor na hora da compra e

actuam em seu comportamento. Num mundo cada vez mais globalizado, onde os

consumidores estão cada vez mais exigentes, há uma grande concorrência entre

empresas nacionais e multinacionais, as organizações se vêem obrigadas a satisfazerem

seus consumidores, dessa forma buscam saber suas preferências, gostos, interesses na

hora da escolha de um produto ou serviço.

Um dos aspectos levados em consideração na hora da compra de um produto é o preço

acessível, e a qualidade dos bens ou serviços. Outro aspecto que pode influenciar na

compra é o bom atendimento oferecido. Os meios de comunicação como por exemplo,

rádios, televisão, jornais, têm grande influência sobre o comportamento do consumidor

e certas promoções oferecidas.

CAPITULO Iº: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Principais Conceitos Para desenvolvermos a temática em questão com vista a facilitarmos a compreensão do leitor, apresentamos preferencialmente os seguintes conceitos:

Segundo José Carlos Soares no seu (dicionário da economia 2008 p.58) defini o Consumo como acto económico e social que permite a satisfação de uma necessidade; e que por vezes implica a destruição dos bens utilizados , neste caso os (bens de consumo final não duradouros) e noutras, os bens vão satisfazer necessidades durante um certo período que são (bens de consumo duradouros).

Consumo : È uma actividade económica que utiliza bens produzidos.

«O aumento do consumo tem consequências económicas (estimulam a produção, o investimento, o emprego e o crescimento do PIB, e sociais que implica relação entre as pessoas e condiciona o comportamento), políticas (pode impor embargos económicos a países que violam os direitos humanos), e ambientais alterando de certo modo o comportamento do consumidor, que ultimamente recorre a agricultura biológica e sente a necessidade de respeitar o ambiente.

Há vários tipos de consumo: essencial, e supérfluo, individual.^1 O consumo essencial: É aquele que é indispensável para satisfazer uma necessidade básica e de primeira ordem. Consumo supérfluo: refere-se aos bens luxuosos que depende muito das condições de cada indivíduo. Consumo individual: refere-se ao consumo feito por cada agente económico. O benefício do consumo está perfeitamente identificado (uso de computadores, a leitura de um livro); colectivo refere-se a serviços gratuitos ou não por parte das populações e fornecidos pela administração pública e administrações privadas.

(^1) Carlos José Soares , dicionário de economia p. 59 2008 1ª ed

Emresumo, o consumo é a própria colectividade final. Os bens vão ser utilizados pelas famílias na satisfação das necessidades, e não vão sofrer qualquer transformação empresarial a título de exemplo temos o consumo do leite, ou a utilização do leite para fazer um bolo.

Consumo intermédio: Trata-se de consumo de matérias-primas e matéria subsidiária por parte das empresas tendo em vista a produção de bens.

Todos os consumos das empresas á excepção dos meios de trabalho no caso de (maquinas e ferramentas) são intermédio, exemplo objecto de trabalho utilizado em uma pastelaria na fabricação de um bolo.

O consumo está dependente de factores económicos como o preço dos bens , rendimento dos consumidores , crédito e inovação tecnológica , etc.) Extra económico (idade, sexo, publicidade e moda.»

Caracteriza-se pela destruição imediata ou progressiva de um bem através de sua utilização, distinguem-se assim do investimento, que consiste em utilizar de uma forma durável bem para objectivos produtivos.

«Consumidor: É toda pessoa física ou jurídica que adquiri ou utiliza produtos ou serviço como destinatário final.»^2 Quando se trata de uma empresa, ela só pode ser considerada um consumidor quando compra um produto para o uso próprio. A título de exemplo uma oficina mecânica é considerada consumidora quando compra uma mesa para o seu escritório, mas não é consumidora quando adquiri uma peça de um cliente para concertar o automóvel de um cliente.

O n.º 1 do artigo 3º da Lei de defesa do consumidor (Lei 15/03), de 22 de Julho, define consumidor de forma semelhante como “toda a pessoa física ou jurídica a quem sejam fornecidos bens e serviços ou transmitidos quaisquer direitos e que os utiliza como destinatário final, por quem exerce uma actividade lucrativa.

(^2) ( PINHEIRO JAIRO SADDI , Direito, Economia e Mercado. P. 399 ).

Por essa razão, um bem é procurado porque é útil.”

Nesta temática podemos dizer que Bens são as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Que podem ser classificados também como:

Quanto a raridade

Bens livresBens económicos «Bens livres: são aqueles que existem em quantidades ilimitadas e podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço humano.

Exemplificando de maneiras que o leitor tenha melhor percepção, a luz solar, o ar, o mar o vento, etc. Que são considerados de certa forma como bens porque satisfazem necessidades mais cuja utilização não implica relação de ordem económica. Ou seja não implica dispêndio de dinheiro.

Bens económicos: São bens relativamente escassos e supõem a ocorrência de esforço humano na sua obtenção. Tais bens apresentam como características básicas o fato de terem um preço (preço maior que zero).

Quanto a natureza

Os bens são classificados em dois grupos:  Materiais ou tangíveis ou bens propriamente ditos, que podemos atribuir características como peso, altura, etc. Alimentos, roupas livros,veículos, móveis, ferramentas, são exemplos de bens materiais.

Imateriais (intangíveis) ou serviços: São aqueles que não possuem forma física ou seja não são palpáveis. Exemplo: fazem parte desses bens os cuidados de um médico, os serviços de um advogado, os serviços de transporte, etc. Que acabam no mesmo momento de sua produção. Outra característica de bens imateriais é que eles não podem ser estocadas. Para clarificar a questão podemos exemplificar de forma prática que podemos estocar bilhetes de autocarros, os bilhetes de comboio, mais não a viagem que constituem a própria prestação de serviço, não podem ser estocadas.

Quanto ao destino os bens materiais classificam-se em:

Bens de consumo: São aqueles directamente utilizados para a satisfação das necessidades humanas. Que podem ser de uso não durável, ou seja que desaparecem uma vez utilizados (alimento, cigarro, gasolina etc.) ou de uso durável que tem como característica o facto de que podem ser usados durante muito tempo (móveis, electro domésticos, etc.)

Bens de capital (ou bens de produção) : por sua vez são aqueles que permitem produzir outros bens. São exemplo de bens de capitais as máquinas computadores, equipamentos, instalações edifícios , etc.

Nesta senda tanto a Bens de consumo quanto os Bens de Capitais , são classificados como Bens Finais , uma vez que já passaram por todos os processos de transformação possíveis, significando que estão acabados.

Bens intermediários: São aqueles que precisam ser transformados para atingirem a sua forma definitiva. A título de exemplo podemos usar o fertilizante utilizado na produção de arroz, o vidro, a borracha, utilizados na produção de carros.

Relação de consumo: Consiste na negociação realizada para aquisição de um produto ou prestação de serviço entre um determinado consumidor e fornecedor.

O comportamento do consumidor: Também pode ser definido como um campo de estudos que foca nas actividades do consumidor, ou seja é uma reacção as actividades de consumo.

pressupostos seguros ou compreensão pronta. Em suma, a cultura “ constitui” um mundo, investindo-o com seus próprios significados particulares. E deste mundo assim constituído que parte o significado cultural rumo aos bens de consumo.^5 Cada cultura também especifica categorias sociais de espaço a flora a fauna e a paisagem dos mundos cultural e sobre natural também são segmentadas pela cultura em um conjunto de categorias. Talvez as mais importantes das categorias culturais sejam aquelas que segmentam a comunidade humana em distinções de classes, status, género, idade e ocupação. Categorias culturais de tempo, espaço, natureza e pessoa criam o vasto corpo das categorias. Juntas, elas dão origem a um sistema de distinções que organiza o mundo dos fenómenos. E assim que estabelece sua própria visão de mundo peculiar, e é assim que cada uma delas expressa os entendimentos e as demais. Este mundo foi conformado pela cultura de duas de duas maneiras. A cultura de tem as “ lentes “ através das quais todos os fenómenos são vistos ela determina como esses fenómenos serão aprendidos e assimilados. Em segundo lugar, a cultura é “o plano de Acção de actividade humana.” Ela determina as coordenadas da Acção social e da actividade produtiva, Especificando os comportamento e os objectos que delas emanam. Enquanto lente, a cultura determina como o mundo é vista. Enquanto” plano de Acção”, ela determina como o mundo será moldado pelo esforço o humano. Em resumo a cultura constitui o mundo suprimindo-o com significado. Este significado pode ser caracterizado em termos de dois conceitos: categorias culturais e princípios culturais.» «Nesse contexto, o consumidor é analisado dentro do seu invólucro cultural, sofrendo Influência da família, crenças, costume, valores, idade, sexo, raça, enfim, tudo aquilo que impactana formação de sua personalidade. Encontram-se associados a factores culturais.^6 Os indivíduos são produtos de sua cultura e de seu grupo, estando, portanto, influenciados pelo ambiente sociocultural a agir de determinadas maneiras.»

1.2.3- Factor social

O homem é um ser social, e nesta temática não podemos desconsiderar esse aspecto no

(^5) Grant McCracken Cultura & consumo Pág 99, 10, ano de 2003. (^6) José Carlos Inocente Teixeira factores que influenciam o comportamento do consumidor. p. 14, 15

nosso estudo. Por ser um ser social, ele interage com os outros indivíduos.

«Interacção social: E ntende-se como o processo que se da entre dois ou mais indivíduos. É bem verdade que as acções de um são simultaneamente, um resultado e causa das acções de outro.^7 Assim, as motivações, percepções e atitudes constituem um ponto de partida lógica, mais insuficiente para explicar seu comportamento. Porque as decisões de compra são sempre decisões ligadas a indivíduos. Insuficientes porque elas explicam, antes de tudo as preferências e intenções mais não necessariamente o comportamento que seguirá (Apud KARSAKLIAN, 2008).

Os factores sócias mais importantes que actuam sobre o processo decisório dos consumidores são os grupos que, desde a mais tenra idade, moldam a pessoa, influenciam e mudam seu comportamento.

Enfim o comportamento do ser humano é sedimentado na aprendizagem viabilizada pela interacção social entre as pessoas.»

Capitulo IIº- Comportamento do Consumidor

2.1- Etapas do comportamento do consumidor

Existem, três etapas do comportamento do consumidor que nesta temática estudaremos:

  1. As preferências do consumidor (melhores coisas)  Para descrever como e por quê as pessoas preferem uma mercadoria a outra.

  2. Tomarão também dianteira a restrições orçamentárias.  As pessoas têm rendas limitadas.

  3. Finalmente, combinaremos as preferências do consumidor com as restrições orçamentárias para determinar as escolhas dos consumidores.

(^7) Opus cit p. 18,

O pequeno exemplo acima ilustra de forma clara e concisa a indiferença do consumidor quando esta em presença de dois bens que proporcionam o mesmo nível de satisfação. Tornando-o indiferente. Onde X é indiferente de y que significa x e maior ou igual a y e y é maior ou igual a x.

Quadro nº

Quadro da indiferença do consumidor

Fonte: varian.

Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que proporcionam o mesmo nível de satisfação a um agente económico. Os consumidores, normalmente, preferem quantidades maiores de uma mercadoria. Aquelas cestas de que mais gostam e que de certo modo que lhes proporciona maior nível de satisfação.

Cestas de mercado Unidade de alimento Unidades de vestuário

A 20 30

B 10 50

D 40 20

E 30 40

G 10 20

H 10 40

Figura nº 1 Indiferença do consumidor

Fonte: Varian.

O gráfico nº 1 ilustra o comportamento do consumidor mediante a presença de duas cestas de bens, no caso alimentos e vestuário, que o consumidor deseja para a satisfação das suas necessidades. Neste caso o consumidor prefere a cesta A que integra todas as cestas da Área azul. Enquanto todas as cestas da área verde são preferidas a A.

Vest/un B

50 ● E

H ●

A

G

20 ● D

Aliment.

0 10 20 30 40 / unidades

Em geral, a curva de indiferença apresenta inclinação negativa, da esquerda para a direita. Uma inclinação positiva violaria a premissa de que uma quantidade maior de mercadoria é preferida a uma menor. Qualquer cesta de consumo localizada acima e à direita de uma curva de indiferença é preferida a qualquer cesta de consumo localizada sobre a curva de indiferença. A preferência dos consumidores entre as combinações possíveis de bens pode ser ilustrada com as curvas de indiferença, uma curva de indiferença mostra combinações de consumo que proporcionam ao consumidor igual satisfação.

Figura nº 4 Curva de indiferençanao se cruzam

A B C

Fonte: varian

Os pontos A e B fazem o consumidor igualmente satisfeito os pontos B e C fazem o consumidor igualmente satisfeito Isso implica que os pontos A e C também deixam o consumidor igualmente feliz mas C tem mais dos dois bens que A, e isso são impossível.

As curvas de indiferença não podem se cruzar. Se o fizessem, as cestas de bens A, B& C teriam todas de ser indiferentes umas as outras e assim, não poderiam situar-se em curvas de indiferença distintas.

As curvas de indiferença são convexas : isto significa que as pessoas estão mais dispostos a trocar os bens que têm em abundância e menos dispostos a ceder aqueles dos quais têm pouca quantidade.

Essas diferenças na taxa marginal de substituição causam a curva de indiferença ser convexa em relação á origem.

Quadro nº 2 Convexidade das curvas de indiferença

Cestas Unidades de alimentos Unidades de vestuário

X 20 10

Y 30 50

B 15 40

Fonte: elaboração própria

Função de utilidade

«A utilidade de um bem é definida pela sua utilidade para satisfazer as necessidades.

Suponhamos que a utilidade total do consumidor depende do consumo total de dois bens X, Y ou ainda N bens então função da utilidade será uma função de duas variáveis ou N variáveis, U (X,Y). Neste caso o cálculo da utilidade marginal do bem X será a derivada parcial da função de utilidade em relação a X. da mesma maneira para Y. Neste contexto, considere 3 cestos a, b e c composto de N bens em quantidades variáveis. Sejam as relações binária(≥) preferido ou indiferente.

≥ Fracamente preferido; ˃ Preferido; ~ Indiferente Ex: A≥B

Onde A preferido ou indiferente. Significa que A é preferido ou indiferente ao cesto B. Esta relação verifica duas condições.

B: é combinação média de X e Y para cada bem. Neste contexto se as preferências são convexas, então o consumidor prefere a cesta B as cestas X e Y.

Utilidade: Número que representa o nível de satisfação que uma pessoa obtém ao consumir uma determinada cesta de mercado vejamos o ex: . Se o estudante do IMETRO comprar um computador de maneiras a realizar os seus trabalhos académicos o deixa mais feliz do que comprar roupas de marca, então dizemos que o computador proporciona maior utilidade a esse consumidor estudante do que as roupas caras.

Função de utilidade para alimento (A) e vestuário (V) U (A,V) = A + 2V exemplificando um consumidor qualquer em Luanda. O consumidor é indiferente entre A & B o consumidor prefere A & B em relação a C.

Quadro nº 3

FUNÇÃO DE UTILIDADE

Cestas de mercado Unidade de alimentos (A)

Unidade de vestuário (V) U(A,V) = A + 2V

A

B

C 4 4 4 + 2(4) = 12

Fonte: Edson domingos

2.3- Restrição Orçamentária As restrições orçamentárias também limitam a capacidade do indivíduo de consumir, tendo em vista os preços que ele deve pagar por diversas mercadorias e serviços.

PA1 + PA2 ≤ R

Neste pequeno exemplo ilustra os preços de dois cabazes no caso PA1 e PA2 com a restrição orçamental. Significa que o consumidor pode comprar as duas sextas desde

que os preços das mesmas sejam igual ou inferior a sua renda. o que chamamos restrição orçamental.

«Restrição orçamentária : uma restrição orçamentária do consumidor identifica quais combinações de bens e serviços o consumidor pode comprar com um orçamento limitado a preços determinados.^9 Limite à combinação de bens que oconsumidor pode adquirir as pessoas consomem menos do que gostariam porque os seus gastos são limitados à sua renda. Para a melhor compreensão vejamos o exemplo seguinte. Suponhamos que um consumidor luandense que gosta de assistir concertos e filmes no bela shoping e se o seu orçamento é de 150.000kzs para gastar em ambos por mês se cada filme custa 10.000kz e o concerto 30.000kz se este consumidor gasta todo o seu orçamento em filmes ele poderá assistir 15 filmes mensalmente. E se quiser gastar em concerto assistirá no máximo 5 concertos por mês. Ele poderia também consumir o seu orçamento, combinando os dois bens. X, Y. As escolhas dos consumidores constituem um dos fundamentos essenciais das economias de mercado. As decisões dos consumidores são variadas. Por exemplo, escolhem consumir leite e chá, escolhem consumir os bens e serviços de lazer e escolhem consumir muitos outros bens. Estas escolhas não são feitas ao acaso. Os consumidores escolhem os bens de consumo disponíveis e acessíveis para maximizarem a sua utilidade , ou seja, a satisfação total que resulta do consumo dos bens e serviços.

Parece óbvio que a utilidade não pode ser medida directamente. Contudo, a inabilidade de medir qualquer coisa não significa que essa coisa não seja real. Veremos, neste capítulo, que é possível construir uma teoria de comportamento do consumidor suportada na ideia da maximização da utilidade, embora esta não possa ser medida directamente.

(^9) Hal R. Varian, microeconomia, 2006