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- Introdução Índice
- 1 Monitoria de Processos da Planificação Estratégica
- 1.1 Relações entre Monitoria e Avaliação da Planificação
- 1.2 Diferenças entre Monitoria e Avaliação da Planificação
- 1.2.1 Finalidade
- 1.2.2 Responsabilidade...................................................................................................
- 1.2.3 Âmbito...................................................................................................................
- 1.2.4 Pessoal
- 1.2.5 Frequência
- 2 Método de Monitoria da Planificação - 2.1.1 Método de Amostragem
- 2.2 Técnicas de Amostragem
- 2.2.1 Entrevista.............................................................................................................
- 2.2.2 Entrevistas de Informantes-chave
- 2.2.3 Questionários.......................................................................................................
- 2.2.4 Grupos Focais......................................................................................................
- 2.2.5 Encontros da Comunidade
- 2.2.6 Relatórios de Campo
- 2.2.7 Evento Crítico/ Análise de Ocorrências
- 2.2.8 Observação Participante
- Conclusão
- Bibliografia
Introdução
O presente trabalho é da cadeira de Introdução á Planificação e aborda sobre: Monitoria de Processos da Planificação Estratégica. O trabalho tem como objectivos:
Objectivo Geral:
— Fazer Abordagem sobre a Monitoria de Processos da Planificação Estratégica.
Objectivos Específicos:
— Dar Contextualizações sobre Monitoria, Avaliação, Planificação e a Planificação Estratégica; — Descrever a Relação e Diferenças entre Monitoria e Avaliação da Planificação; — Descrever os Métodos e Técnicas de Monitoria da Planificação;
Salientar que não se pretende esgotar todos os assuntos relativos a esses tópicos, mas sim, dar uma visão geral.
Em termos estruturais, o trabalho está estruturado de seguinte maneira: introdução (apresentação do tema, objectivos do tema e metodologia utilizada); Abordagem do tema e subtítulos no sentido geral (conceitos, abordagem do geral do trabalho); finalmente as conclusões que os estudantes tiraram e as referências bibliográficas.
Quanto a metodologia, o trabalho assumiu a forma de pesquisa bibliográfica, pois foi desenvolvido a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meio escritos e eletrónicos, como livros, artigos científicos, Jornais, páginas de Web sites. Este trabalho, não fugindo da regra de qualquer outro trabalho científico, inicia se com uma consulta bibliográfica, que permite os pesquisadores conhecer o que já se estudou sobre o assunto, isto é, diferentes obras e autores que discutem sobre a planificação estratégica.
E assim, percebe se que a missão essencial da planificacao estratégica é reflectir sobre um futuro desejável, criar uma visão, de longo prazo, que funcione como quadro global de referência na formulação dos planos de médio prazo. E entre os níveis estratégico e o nível operacional, os gestores ou administradores podem incluir a planificação de médio prazo, para estabelecer uma ponte mais concreta de implementação dos planos, (MATLOMBE, 2010).
A planificação representa assim, uma ferramenta necessária e indispensável para uma organização a fim de prevenir as incertezas através de técnicas e processos administrativos que permitem a planificação do seu futuro, a elaboração de objetivos, estratégias, métodos e acções.
Nesta ordem de ideia, Oliveira (2009, p.39) afirma que, o planeamento estratégico na sua elaboração possui três dimensões operacionais:
— O Delineamento : compreende a estrutura metodológica do processo, bem como o profissional que irá auxiliar na elaboração, podendo ser um consultor ou um executivo da empresa; — A Elaboração : tem a obrigação de identificar as oportunidades e as ameaças do ambiente, avaliar os pontos fortes e fracos e sua capacidade de retirar vantagens das oportunidades, explicitar os objetivos e as metas a serem alcançadas e também desenvolver maneiras para realização das estratégias. — A Implementação : envolve os assuntos organizacionais, o sistema de informação, orçamentário, sistemas de incentivos, o treinamento e liderança necessária para desenvolver o processo e colocá-lo em prática.
Ainda Oliveira (2009, p.42), o planeamento estratégico compreende quatro ( 4 ) fases para a sua implementação:
— Fase I- Diagnóstico Estratégico; — Fase II- Missão da Empresa; — Fase III- Instrumentos Prescritivos e Quantitativos; — Fase IV- Controle e Avaliação.
Contudo, ao elaborar um planeamento, o administrador/gestor terá consciência de que este plano deverá ser flexível, pois ao longo do caminho, se for necessário, deve realizar readequações de acordo com as necessidades e condições internas e externas da empresa.
Assim, depois de entrar em execução das actividades traçadas do plano delineado, torna necessário a monitorização ou controlo das mesmas actividades.
De acordo com o Buvinich (1999, p. 20 ), a palavra monitoria ou monitoramento é da origem latina “ monere ”, que significa alerta, vigilância, acompanhamento, seguimento ou supervisão.
Por definição, a monitoria:
“envolve a colecta de informação sobre insumos, produtos, actividades e circunstâncias que são críticas e relevantes para a efectiva implementação do programa, projecto ou plano. Através dessa informação, o monitoramento analisa e verifica, num processo contínuo, se os recursos e as actividades estão sendo implementado segundo o programado e se as metas ou resultados estão sendo alcançadas ou não, indicando, ao mesmo tempo, as razões de sucesso e insucesso, (BUVINICH, 1999, p. 20). ”
Já Matlombe (2010) afirma que a monitoria é a informação sistemática e contínua gerada de forma consciente e que é essencial para informar a implementação do programa, projecto ou plano em curso, bem como a planificação dos períodos subsequentes e para a avaliação.
Conforme Shapiro (2007, p.15), a monitoria é uma colecta sistemática e uma análise da informação de como um projecto progride. É criado para melhorar a eficiência e a eficácia de um projeto ou organização. É baseado em metas e actividades dirigidas durante as fases de planeamento do trabalho. Auxilia a manter o trabalho em sua linha geral e possibilita ao gerenciamento identificar quando as coisas não estão andando corretamente.
A monitoria fornece a informação e as sugestões necessárias para que a gerência do programa verifique o progresso da implementação, a fim de tomar as decisões cabíveis, no sentido de que as metas programadas sejam alcançadas e/ou ajustadas.
Imagem: Ilustração do Processo de Monitoria da Planificação — Fonte : Shapiro, 2007 , p.
Através de monitoramento e avaliação, pode-se: — Revisar o progresso; — Identificar os problemas em planeamento e/ou implementação; — Promover ajustes para que se possa fortificar e fazer a diferença.
O monitoramento e avaliação são ferramentas que ajudarão um projecto ou organização a perceber quando seus planos não estão funcionando ou quando as circunstâncias sofreram mudanças. Eles fornecem ao gerenciamento a informação necessária para tomadas de decisões a respeito do projeto e da organização das mudanças que se mostrem necessárias em relação aos planos ou a própria estratégia.
Através disso, as constantes permanecem como pilares da rede estratégica: a análise de problemas, a visão e os valores da organização ou do projeto (SHAPIRO 2007, p.20).
1.2 Diferenças entre Monitoria e Avaliação da Planificação
A monitoria e a avaliação tem como diferenças^1 :
1.2.1 Finalidade
A finalidade da monitoria é verificar se a implementação de uma intervenção de desenvolvimento está no caminho certo e servir como base para a avaliação.
Assim, a finalidade da avaliação é determinar a relevância e o alcance dos objetivos, a eficiência, eficácia, o impacto e a sustentabilidade do desenvolvimento.
1.2.2 Responsabilidade
Em geral, a responsabilidade pela realização da monitoria é do pessoal ou dos actores responsáveis pela implementação. A avaliação normalmente é da responsabilidade dos gestores seniores.
1.2.3 Âmbito
A monitoria tende a focalizar-se em certos aspectos da intervenção, tal como o uso de fundos, as atividades, os produtos e a utilização dos produtos. A sua referência é o plano operacional. Em processos complexos envolvendo diferentes níveis e muitos atores, a monitoria é feita em cada nível individual.
A avaliação tem um âmbito mais abrangente. Ela debruça-se sobre questões mais estratégicas e avalia o alcance dos efeitos e impactos mais abrangentes enquanto a avaliação tenta interconectar as lições aprendidas ao longo dos diferentes níveis.
1.2.4 Pessoal
Geralmente a monitoria é executada por indivíduos e organizações diretamente ligadas à intervenção de desenvolvimento, e a avaliação é realizada em cooperação com avaliadores externos.
1. PORTAL EDUCACAO. Diferenças entre Monitoria e Avaliação. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/diferencas-entre- monitoria-e-avaliacao/44194 Arquivo capturado em 04 de Outubro de 2019.
2 Método de Monitoria da Planificação
O termo método é conhecido como o conjunto de procedimentos, regras e operações previamente fixados que permitem chegar à determinada meta, fim ou conhecimento.
Segundo Lakatos & Marconi (1991, p.40) “ metodologia ou método é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no processo de pesquisa ”.
Assim, na monitoria da planificação o método refere-se do tipo de abordagem que se utiliza em seu processo de avaliação pareça inteiramente de fontes escritas, primárias ou secundárias: relatórios, páginas de dados, minuta, e assim por diante. E o administrador/gestor pode pedir um processo de avaliação que envolva resultados de todos os grupos de apoio importantes relacionados ao processo.
2.1.1 Método de Amostragem
Conforme Marconi & Lakatos (2003:163 ), A amostra é uma parcela convenientemente selecionada do universo (população), é um subconjunto do universo. Assim, o monitoramento e avaliação da planificacao, a amostragem respondem á questão: Quem pesquisaremos, entrevistaremos ou incluiremos num grupo de foco, etc.?
Na monitoria é usado este método de amostragem como maneira de se reduzir o número possível de entrevistados para tornar a pesquisa gerenciável e com um custo realizável, possibilitando a exploração mais profunda, (SHAPIRO 2007, p.29). As amostragens são:
— Amostragem randômica; — Amostragem estratificada; — Amostragem por clusters
2.2 Técnicas de Amostragem
Temos como técnicas de amostragem:
2.2.1 Entrevista
As entrevistas podem ser estruturadas, semi-estruturadas, ou sem estrutura, abertas ou fechadas (respostas sim/não), envolve formular perguntas específicas que tenham como objetivo obter a informação que possibilite que os indicadores sejam mensurados. Pode
ser uma fonte de informações qualitativas e quantitativas. E é utilizadas com todos que se envolveram com o projecto, assim pode ser realizada pessoalmente ou pelo telefone ou mesmo por e-mail, são flexíveis e esta técnica requer alguma habilidade do entrevistador;
2.2.2 Entrevistas de Informantes-chave
São conduzidas por especialistas em um tópico ou alguém que pode estar apto a compartilhar uma indicação ou luz especial acerca do processo, são objetivas e oferece perspectivas bastante úteis, providencia uma visão mais ampla, e como desvantagem, necessita de um hábil entrevistador com um bom entendimento do assunto, (SHAPIRO 2007, p.30).
2.2.3 Questionários
São questões escritas usadas para obter respostas escritas, quando analisadas, possam possibilitar que os indicadores sejam medidos. Essa ferramenta economiza o tempo para preencher individualmente, possibilitando atingir muitas pessoas. O publico alvo ficam no anonimato e elas talvez dirão coisas que não diriam a um entrevistador. Como desvantagens, as pessoas que não conseguem ler ou escrever precisam de um acompanhamento com os questionários, e não há possibilidade de explorar o que as pessoas estão dizendo além do que está escrito e é cansativo;
2.2.4 Grupos Focais
Num grupo focal, uma média de seis a doze pessoas são entrevistadas em conjunto por um entrevistador experiente com uma agenda de entrevista cuidadosamente estruturada. As questões são geralmente focalizadas ao redor de um tema específico. Essa pode ser uma maneira útil de conseguir opiniões de uma amostra bastante grande de pessoas. Como desvantagem é bastante difícil realizar uma amostragem randômica para grupos focais, estas entrevistas de grupos de foco devem ser gravadas e depois transcritas. Isso requer equipamento especial e pode ser bastante demorado;
2.2.5 Encontros da Comunidade
Envolve um encontro de uma significativa porção da comunidade de beneficiários, e questões, problemas, situações são colocadas como dados que auxiliem a medir os indicadores. São bastante úteis para conseguir uma ampla resposta de muitas pessoas
Conclusão
Apos elaboração deste trabalho o grupo conclui que a planificação é a função primordial para que a empresa sobreviva, e que antecipa o que a organização deve fazer e quais objetivos que devem ser atingidos, uma actividade para a continuidade da empresa, e o plano deve ser elaborado a longo prazo.
Nesse sentido, percebe se que a missão essencial da planificacao estratégica é reflectir sobre um futuro desejável, criar uma visão, de longo prazo, que funcione como quadro global de referência na formulação dos planos de médio prazo.
Assim, depois de entrar em execução das actividades traçadas do plano delineado, torna necessário a monitorização ou controlo das mesmas actividades. Onde o processo de monitoria envolve a colecta de informação sobre insumos, produtos, actividades e circunstâncias que são críticas e relevantes para a efectiva implementação do programa, projecto ou plano.
Ainda o grupo concluio que existe uma complementaridade entre a monitoria e a avaliação, onde na avaliação um processo é conduzido antes, durante ou depois da implementação do projeto, plano ou programa, onde se efetua um juízo sobre seu valor ou mérito considerando: a relevância dos objetivos em estratégias, a eficácia ou efetividade no alcance dos objetivos e metas esperados, a eficiência no uso de recursos, o impacto e a sustentabilidade da intervenção.
Bibliografia
BAPTISTA, Myriam Vera. Planeamento: Introdução à Metodologia do Planeamento Social. 3ª. Edição, Revista Correia e Moraes, São Paulo, 1979.
BUVINICH, Manuel Rojas. Cadernos de Politicas Sociais Série Documentos para Discussão Número 10: Ferramentas para o Monitoramento e Avaliação de Programas e Projetos Sociais. Brasil, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 3ª ed, McGraw-Hill, Ltda, São Paulo, 1987.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade, Metodologia do Trabalho Cientifica , 3ª edição, São Paulo, Atlas, 1991.
______ Metodologias de Trabalho Cientifico. 7 Ed. São Paulo, Editora Atlas SA, 2003
MATLOMBE, António. Planificação Estratégica, Operacional e Monitoria: Relatório dum Curso de Curta Duração na Escola Nacional de Estatística do Instituto Nacional de Estatística. Maputo - Moçambique 2010.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico. 26ª ed, São Paulo: Atlas, 2009.
PAIVA, Leandro Martins D; LEPRE, M. A & PINHEIRO, Willian. A Importância do Planeamento Estratégico. São - Paulo, 2010.
PORTAL EDUCACAO. Diferenças entre Monitoria e Avaliação. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/diferencas-entre- monitoria-e-avaliacao/44194 Arquivo capturado em 04 de Outubro de 2019.
SHAPIRO, Janet. Pacote de Ferramentas para Monitoramento e Avaliação para um Projecto ou uma Organizacao. Brasil, 2007.
