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Guias e Dicas
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MODULO 1 DOENÇAS INFECCIOSA CRF, Manuais, Projetos, Pesquisas de Farmácia

MODULO 1 DO CRF DO CURSO DE DOENÇAS RESPIRATORIAS

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 31/05/2021

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Covid-19
INFORMAÇÕES SEGURAS, BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
Padronização de acessórios para medida de temperatura
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INFORMAÇÕES SEGURAS, BASEADAS EM EVIDÊNCIAS

Padronização de acessórios para medida de temperatura

2020 ConselhoFederaldeFarmácia. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desdeque citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida.

Características do termômetro ideal (EL-RADHI; BARRY, 2006)

  • Indica a temperatura central de modo mais exato em todas as idades;
  • É conveniente, fácil e confortável de ser usado pelo paciente e pelo profissional sem provocar con- strangimentos na maioria das vezes;
  • Indica rapidamente o resultado;
  • Não traz riscos de infecção cruzada;
  • Não sofre influência da temperatura ambiente;
  • É seguro;
  • Tem a melhor relação entre o custo e a efetividade.

Segundo a Food and Drug Administration (FDA), todos os termômetros aprovados para uso têm certa pre- cisão e acurácia se usados corretamente (Krinsky et al., 2014). Portanto, executar e informar ao paciente sobre a técnica correta de cada aparelho é importante para garantir uma mensuração com resultados mais próximos possíveis da temperatura corporal interna.

A seguir são apresentados os diferentes termômetros disponíveis no mercado, as técnicas de uso e hi- giene. Recomenda-se selecionar a técnica de mensuração e o termômetro que impliquem em menor contato possível entre o profissional e o paciente.

Termômetro digital infravermelho sem contato^5

a. Técnica de uso

  1. Retire o termômetro do estojo protetor.
  2. Ligue o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga. Um sinal sonoro será emitido.
  3. Verifique no visor se o ícone <°C> está piscando. O termômetro estará pronto para mensuração.
  4. Posicione o sensor na testa e mantenha o botão START pressionado. A luz de rastreamento é ativada e consegue-se medir a temperatura a uma distância de até 5 cm.
  5. Mova gradativamente o termômetro em direção à têmpora para detectar a temperatura corporal. Quando concluída, um sinal sonoro será emitido.
  6. Solte o botão START.
  7. Registre a temperatura que aparece no visor e informe o resultado ao paciente.
  8. Desligue o termômetro pressionando ligeiramente o botão Liga/Desliga.
  9. Aguarde por pelo menos dois minutos para nova mensuração (obrigatoriamente o termômetro deve ser desligado e ligado novamente entre medições consecutivas).
  10. Limpe-o conforme a técnica de higiene (item B).
  11. Guarde-o no estojo protetor.
  12. Armazene-o em lugar protegido de temperaturas altas e baixas, umidade, luz direta e poeira. Não deixe o termômetro ao alcance de crianças.

b. Técnica de higiene

Use uma haste flexível com álcool etílico a 70% (p/p) para limpar o sensor. O restante do termômetro deve ser limpo com algodão umedecido com álcool e mater em contato por pelo menos um minuto. Assegure-se de

Sensor Visor Botão start Botão liga/desliga

2020 ConselhoFederaldeFarmácia. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desdeque citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida.

que não entre qualquer líquido no interior do aparelho. Não utilize produtos de limpeza abrasivos ou diluentes para limpar o termômetro e nunca o mergulhe em água ou em qualquer outro líquido. Remova a bateria, caso não vá utilizá-lo por longo período.

c. Via para mensuração

Temporal.

Termômetro de coluna de mercúrio ou de outro líquido^1

a. Técnica de uso

  1. Retire o termômetro do estojo protetor.
  2. Limpe-o com algodão embebido em álcool etílico a 70% (p/p).
  3. Verifique se a coluna de mercúrio se encontra abaixo de 35ºC. Não segure o termômetro pelo bulbo, pois isso pode alterar a mensuração da temperatura.
  4. Caso o termômetro não esteja abaixo de 35ºC, reduza a coluna de líquido utilizando força centrífuga (agitar rapidamente o termômetro para baixo, segurando-o pela extremidade contrária ao bulbo).
  5. Posicione adequadamente o bulbo do termômetro na via para mensuração (item C).
  6. Deixe-o no lugar pelo tempo indicado na bula/manual para a via escolhida.
  7. Faça a leitura mantendo o termômetro no nível dos olhos e rodando-o entre os dedos até que a linha de mercúrio possa ser vista. Registre o valor e informe o resultado ao paciente.
  8. Limpe-o conforme a técnica de higiene (item B).
  9. Guarde-o no estojo protetor.
  10. Armazene-o em lugar protegido de temperaturas extremas, umidade, luz direta e poeira. Não o deixe ao alcance de crianças.

b. Técnica de higiene

Lave o termômetro com água e sabão. Em seguida, mergulhe a ponteira (bulbo) em álcool etílico a 70% (p/p) por pelo menos um minuto e seque-a com algodão. Qualquer outro produto químico pode danificar o acessório. Não coloque o termômetro em água fervente.

Para uso profissional desse termômetro, em alguns países utiliza-se revestimento descartável a cada aten- dimento.

c. Vias para mensuração

Axilar e oral.

Termômetro de vidro deve ser utilizado com muito cuidado, em razão do risco de quebra.

Termômetro digital2,

a. Técnica de uso

  1. Retire o termômetro do estojo protetor.
  2. Limpe-o com algodão embebido em álcool etílico a 70% (p/p).
  3. Ligue o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga, que geralmente fica ao lado do visor. Um sinal sonoro será ouvido.

Botão liga/desliga Visor

Sensor

Coluna

Bulbo

2020 ConselhoFederaldeFarmácia. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desdeque citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida.

Sensor de medição

Visor

Botão liga/desliga

  1. Guarde-o no estojo protetor.
  2. Armazene-o em lugar protegido de temperaturas extremas, umidade, luz direta e poeira. Não o deixe ao alcance de crianças.

b. técnica de higiene

Use uma haste flexível com álcool etílico a 70% (p/p) para limpar o sensor. O restante do termômetro deve ser limpo com algodão umedecido com álcool e deixado em contato por pelo menos um minuto. Assegure-se de que não entre qualquer líquido no interior do termômetro. Não utilize produtos de limpeza abrasivos ou diluentes para limpar o termômetro e nunca o mergulhe em água ou em qualquer outro líquido. Remova a bateria, caso não vá utilizá-lo por longo período.

c. Via para mensuração

Timpânica.

Termômetro digital tipo chupeta^6

a. Técnica de uso

  1. Retire o termômetro do estojo protetor.
  2. Examine o bulbo da chupeta antes de cada uso em busca de rachaduras, rasgos, pegajosidade ou ou- tros sinais de desgaste. OBS: Descarte o acessório desgastado.
  3. Ligue o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga. Aparecerá no visor um ícone confirmando que está funcionando.
  4. Solte o botão Liga/Desliga. Aparecerá “L” e “°C” no visor e o “ºC” ficará piscando, pronto para uso.
  5. Posicione o bulbo da chupeta na boca do bebê.
  6. Quando o sinal <ºC> no visor tiver parado de piscar, a mensuração terá terminado e soará um sinal.
  7. Registre a temperatura que aparece no visor.
  8. Desligue o termômetro pressionando ligeiramente o botão Liga/Desliga.
  9. Limpe-o conforme a técnica de higiene (item B).
  10. Guarde-o no estojo protetor.
  11. Armazene-o em lugar protegido de temperaturas altas e baixas, umidade, luz direta e poeira. Não deixe o termômetro ao alcance de crianças.

b. Técnica de higiene

Mergulhe a borracha da chupeta por pelo menos um minuto em álcool etílico a 70% (p/p), retire e seque com guardanapo. Qualquer outro produto químico pode danificar o acessório. Não coloque esse produto em água fervente.

c. Via para mensuração

Oral.

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Adesivo para avaliação de temperatura^7

a. Técnica de uso

  1. Limpe a pele com algodão seco.
  2. Destaque o adesivo e aplique na região de escolha.
  3. Aguarde 30 segundos antes de fazer a leitura da temperatura.
  4. Caso apareça a letra “N”, a temperatura corporal estará normal. Se além da letra “N” aparecerem alguns números, a temperatura irá corresponder ao maior número indicado. Oriente o cuidador a registrar o valor.
  5. Remova o adesivo em até 48 horas.
  6. Descarte o adesivo. Não pode ser reutilizado.

b. Técnica de higiene

Não se aplica, pois é descartável.

c. Vias para mensuração:

Axila, peito ou testa.

A monitorização da temperatura corporal é indispensável para a avaliação do paciente. A seguir estão descritas as técnicas de mensuração da temperatura para as diferentes vias.

Técnica Axilar

  1. Lavar as mãos e informar o procedimento ao paciente;
  2. Fazer a limpeza do termômetro com álcool etílico a 70% (p/p);
  3. Acomodar o paciente sentado e pedir permissão para expor a axila ou solicitar que ele mesmo o faça;
  4. Afastar a roupa do paciente para expor totalmente a axila, pois o termômetro deve estar em contato somente com a pele;
  5. Afastar o braço do paciente do corpo para permitir a colocação do termômetro na axila;
  6. Limpar a axila do paciente com algodão embebido em álcool etílico a 70% (p/p);
  7. Secar a axila com papel toalha ou algodão;
  8. Posicionar a ponta do termômetro no centro da axila e informar que o paciente deverá manter o braço pressionado contra o corpo para fechar a cavidade axilar;
  9. Flexionar o antebraço e apoiar sobre o tórax;
  10. Aguardar a mensuração conforme as indicações do acessório escolhido (Quadro 3);
  11. Remover o termômetro, fazer a leitura, registrar e informar o paciente o resultado;
  12. Fazer higiene conforme recomendado.

2020 ConselhoFederaldeFarmácia. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desdeque citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida.

O Comitê Centro de Operações em Saúde Pública no Boletim Epidemiológico 5 indica que temperatu- ra de 37,5oC é considerada febre sem especificar a via de mensuração (MS, Boletim 05, 14/03/2020). Ressalta ainda que, na impossibilidade de mensurar, os profissionais devem considerar a febre relata- da pelo paciente. Alerta ainda que pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antipirético a febre pode não estar presente. Recomen- da que nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.

Os valores considerados para definição de febre, segundo as diferentes vias de mensuração, estão descri- tos na Tabela 1. Durante a elaboração deste guia de prática clínica observou-se a falta de consenso na literatura quanto aos valores de temperaturas por vias de mensuração, indicação do termômetro ideal e lugar para me- dida da temperatura (Del bene, 1990; Sund-Levander; Forsberg; Wahren, 2002; El-Radhi; Barry, 2006; Kasper et al., 2016). Apesar de a medida da temperatura por via retal ser considerada a de referência, não se recomenda esse modo de medi-la em farmácias em razão de risco de quebra do termômetro, descon- forto e inconveniên- cia. (El-Radhi; Barry, 2006; Mazerolle et al., 2011; Krinsky et al., 2014).

Tabela 1 - Valores para determinação de febre segundo diferentes vias de mensuração

procedimento de mensuração Normotermia Febre Retal 36,6^0 C a 38^0 C > 38,0^0 C Oral 35,5^0 C a 37,5^0 C > 37,5^0 C Auxiliar 34,7^0 C a 37,4^0 C > 37,4^0 C

Temporal 36,6^0 C a 37,8^0 C

38,1^0 C (0 a 2 meses) 37,9^0 C (3 meses até 4 anos) 37,8^0 C (> 4 anos) Timpânica 35,7^0 C a 37,8^0 C > 37,8^0 C

A via de mensuração mais usada é a axilar e, embora seja mais fácil de medir (em comparação com regis- tros orais ou retais), é uma estimativa menos precisa da temperatura interna corporal e tem forte influência de fatores do meio ambiente. Apesar disso, a medida da temperatura axilar é recomendada em neonatos por causa do risco de perfuração do intestino com o termômetro utilizado por via retal (El-Radhi; Barry, 2006; Le- duc; Woods, 2015).

A precisão da medida de temperatura por via oral situa-se entre a da axilar e a retal. Sugere-se que a preci- são aumenta principalmente pelo cumprimento e pela capacidade de usar a técnica adequada (Leduc; Woods, 2015). É importante saber que a via oral tem influência da ingestão recente de alimentos ou bebidas frias e quentes, do uso de cigarro, da posição do termômetro e da respiração. Por isso, a utilização dessa técnica ne- cessita de atenção e instruções corretas ao paciente (Mazerolle et al., 2011). Crianças não seguram facilmente o termômetro na boca, o que também afeta a medida por essa via (Krinsky et al., 2014).

A mensuração, por proximidade da membrana timpânica, detecta a radiação térmica emitida pela via auri- cular, que é proporcional à temperatura da membrana. Pode haver variedade nas medições em razão da estru- tura do canal auditivo e da posição do sensor (Leduc; Woods, 2015). Uma revisão sistemática com meta-análise comparou a mensuração timpânica com a mensuração retal e concluiu que a primeira não pode ser usada com confiança em situações em que a temperatura corporal tem que ser medida com precisão. A medida feita pela via auricular tem influência da quantidade de cerume (Craig et al., 2002).

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A temperatura também pode ser medida com o termômetro de sensor infravermelho sem contato, que é apontado para a testa e movido lentamente para a região da têmpora. Esse método, relativamente novo, é mais preciso do que a medida timpânica e mais bem tolerado que a mensuração por via retal (Leduc; Woods, 2015).

Revisões sistemáticas concluíram que a termometria da membrana timpânica não equivale aos méto- dos estabelecidos de medição da temperatura interna (Wolters Kluwer, 2017). Uma revisão sistemática com meta-análise reforçou que a medida pela via timpânica apresenta pouca capacidade de repetição e tende a apresentar resultados falso-negativos. O estudo reforça que a medida na região temporal poderia substituir os termômetros timpânicos, com a ressalva de que ambos os métodos são imprecisos quando comparados com a medida por via retal (Geijer et al., 2016).

As temperaturas axilar e retal não são idênticas. A via axilar apresenta menos possibilidade de contamina- ção, uma vez que o aparelho não tem contato com fluidos biológicos, à exceção do suor. A precisão da medida da temperatura depende também da aplicação das técnicas com atenção.

No curso de um estado de febre, a temperatura sempre deve ser medida com o mesmo aparelho e no mesmo lugar, a fim de permitir a comparação de resultados no decorrer do tempo.

Hipotermia, normotermia, febre, hiperpirexia e hipertermia

A avaliação da temperatura corporal é importante para estabelecer como o estado térmico do paciente pode ser classificado a fim de melhor direcionar a conduta do profissional. Na hipotermia, a temperatura cor- poral está abaixo da faixa de normalidade, habitualmente associada à longa permanência em lugar frio, expo- sição prolongada à chuva, ao vento, à neve ou imersão em água fria (NHS Choices, 2008). A hipotermia ocorre quando a temperatura interna é menor que 35° C (Kasper et al., 2016).

A normotermia (temperatura corporal normal) pode variar de acordo com o lugar de mensuração (Tabela 1). Febre é um aumento da temperatura decorrente de uma resposta imunológica a um pirogênio exógeno ou endógeno (Tabela 1).

A temperatura acima de 41,1°C é descrita como hiperpirexia (Del Bene, 1990). Ela ocorre nas infecções graves e, principalmente, nas hemorragias do SNC. O Quadro 4 apresenta a classificação e condutas quanto à febre no adulto.

Quadro 2 - Classificação dos valores de temperatura corporal no adulto

classificação fonduta1,2, Ü Hipotermia Encaminhar ao atendimento médico. Ü Normotermia Manutenção das atividades normais.

Ü Febre

Adotar tratamento não farmacológico e farmacológico. Avaliar estado geral do paciente e encaminhar ao médico, caso apresente sinais de aler- ta (Quadro 10). Ü Hiperpirexia Encaminhar ao serviço de urgência/emergência.

Fonte: Adaptado de Del Bene (1990) e Krinsky et al. (2014)

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Referências:

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DEL BENE, v. Temperature. In: WALKER, H. K.; HALL, W. D.; HURST, J. W. (Ed.). Clinical Methods: The History, Physical, and Laboratory Examinations. Boston: Butterworths, 1990. chapter 218. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/ NBK331/>.

EL-RADHI, A. S.; BARRY, w. Thermometry in paediatric practice. Archives of disease in childhood, London, v. 91, n. 4, p. 351-356, Apr. 2006. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2065972/pdf/351.pdf. Acesso: 22 jun.

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