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Sistema Elétrico de Potência (SEP) - em sentido amplo: ... prevenção, e controle em cumprimento à NR 10 da portaria 3214/78, item 10.2.1.
Tipologia: Notas de aula
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Concedente para regulação e fiscalização: ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Geração; Transmissão e Distribuição de energia elétrica As concessões são de responsabilidade do Ministério de Minas e Energia (MME) Além da agência reguladora federal (ANEEL) e das estaduais, existem outros organismos também importantes e vitais para a adequada coordenação da expansão e operação do sistema.
energética de todo o sistema brasileiro.
energéticos.
de energia e pela contabilidade da energia fornecida ou recebida pelos geradores, distribuidores, consumidores livres e comercializadores.
É o conjunto de todas as instalações e os equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade, grandes extensões de linhas de trans- missão e um parque produtor de geração predominantemente hidráulica. O mercado consumidor (47,2 milhões de unidades) concentra-se nas regiões Sul e Sudeste, mais industrializados. A região Norte é atendida de forma intensiva por pequenas centrais geradoras, a maioria das termelétricas é à base de óleo diesel. Os sistemas de energia elétrica organizam-se numa estrutura baseada em processos verticais e horizontais, como você pode verificar no diagrama abaixo.
Barragem Saída do Gerador Subestação Elevadora Linha de Transmissão Subestação Abaixadora Linha de Distribuição Ramal de Ligação
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental. Como fontes alternativas de energia elétrica: Energia solar fotovoltaica; Usinas eólicas; Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das marés.
vêm sendo desenvolvidos estudos para a verificação da viabilidade técnica e dos custos associados à transmissão de energia da Amazônia para as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do País, na qual estão envolvidas distâncias acima de 2.000 km.
Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de tensão: Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de distribuição e fornecendo energia elétrica a um grande consumidor. Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo concessionário. As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.
No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de: Geradores Estações de elevação de tensão; Linhas de transmissão Subestações seccionadoras Estações transformadoras abaixadoras. Na transmissão em corrente contínua , a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo apenas pela presença das estações conversoras junto à subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto a subestação abaixadora (para inversão da corrente) e, ainda, pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento. As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam custo inferior ao de linhas em corrente alternada, enquanto que as estações conversoras apresentam custo elevado. Portanto, a transmissão em corrente contínua apresenta-se vantajosa na interligação de sistemas com freqüências diferentes ou para a transmissão de energia a grandes distâncias.
É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição.
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo, primordialmente, nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação:
tensão de entrada;
tensão de entrada;
onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia, inclusive. Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:
uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho.
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
devem ser suspensos de imediato. Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos, devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados e seus respectivos procedimentos de trabalho. Além disso, o responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar a situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível. Faixa de tensão Nominal da instalação elétrica em KV Rr – Raio de delimitação entre zonas de riscos e controlada em metros Rc – Raio de delimitação entre zonas controlada e livre em metros <1 0,20 0, ≥10 e <3 0,22 1, ≥3 e <6 0,25 1, ≥6 e <10 0,35 1, ≥10 e <15 0,38 1, ≥15 e <20 0,40 1, ≥20 e <30 0,56 1, ≥30 e 36 0,58 1, ≥36 e <45 0,63 1, ≥45 e <60 0,83 1, ≥60 e <70 0,90 1, ≥70 e <110 1,00 2, ≥110 e<132 1,10 3, ≥132 e <150 1,20 3, ≥150 e <220 1,60 3, ≥220 e <275 1,80 3, ≥275 e <380 2,50 4, ≥380 e <480 3,20 5, ≥480 e <700 5,20 7, ZL = Zona livre. ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados. ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho. PE = Ponto da instalação energizado. SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
risco, controlada e livre.
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica. A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma superfície ou no ar do ambiente. O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores.
A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação que o equipamento tomará e que vai ser errada. Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle de operação. Os sistemas de controle destinados à segurança devem estar protegidos contra esse fenômeno classi- ficado como compatibilidade eletromagnética e os equipamentos devem estar imunes a esse tipo de in- terferência. Luva em tecido dissipativo de poliéster e nylon carbono. Ideal para salas limpas e manipulação de componentes sensíveis a ESD Pulseira Antiestática elástica com cabo espiral, resistor de 1 Mega Ohm, pino banana e garra jacaré.Utilizada de forma a remover com segurança a estática do operador protegendo os componentes sensíveis a ESD
Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros. Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto–circuito, por exemplo. Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador.
Existe grande controvérsia a respeito dos efeitos dos campos eletromagnéticos no ser humano. Não existe fundamentação científica em muitos trabalhos divulgados, porém algumas observações são feitas a seguir:
indicador de efeito ou de exposição a campos eletromagnéticos. Na Europa prevalece, em relação aos campos eletromagnéticos, o Princípio da Precaução, proposto na Conferência RIO-92: “O Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este Princípio afirma que na ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano”.
É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fi tas.
Caso você esteja trabalhando em alturas, verifique a seguir os cuidados que você deverá ter para evitar acidentes.
Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar acidentes elétricos em sua empresa.
Os acidentes são provocados por uma seqüência concatenada de eventos, porém o potencial de acidentes industriais causados pelo homem tem crescido com o desenvolvimento tecnológico. O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor limite, específico para cada tipo de substância, exige o estabelecimento de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como para o público externo e o meio ambiente. Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e conseqüências.
prevenção de acidentes. Portanto é fundamental que os profissionais que compõem as equipes de trabalho, apliquem as técnicas de análise de riscos, com o objetivo de reduzir as probabilidades de acidentes, em todas as etapas das intervenções realizadas no sistema elétrico de potência.
É informar e capacitar os participantes para a identificação de perigos e implementação de medidas de prevenção, e controle em cumprimento à NR 10 da portaria 3214/78, item 10.2.1.
É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle objetivando mantê-lo operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. “Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da prevenção como no aspecto da ação.” A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimização de acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de trabalhadores, era vista como metas em diversas empresas. Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento. No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No conceito inicial, o responsável pela segurança de uma indústria era centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo dos profissionais de segurança o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos específicos de segurança industrial.
Perigos Efeitos Medidas preventivas Pontos/partes energizadas. Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventri- cular.
Perigos Efeitos Medidas Preventivas Pontos / partes energizadas Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular.
A nova NR-10, visando a garantir uma maior proteção aos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, estabeleceu diversos procedimentos a serem seguidos durante a realização dessas atividades.
A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que essas condições são as principais, pois na análise de riscos do serviço podemos constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade. São elas :
A - Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de seccionamento. As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado. A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento. Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado. Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações do fabricante, aos procedimentos da empresa e na ausência destes, anualmente.
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão. Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação. Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.
“Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam todas as fases de execução de uma atividade ou de um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental os requisitos de segurança”. As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança. Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, deve-se levar sempre em consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico. Verifique a seguir algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são evidenciados.