Baixe Modelo Memorial de Cálculo e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Análise Estrutural, somente na Docsity!
MEMORIAL CÁLCULO ESTRUTURAL
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA
TRATADA - BOITUVA
AMERICANA, SP- 2021
Sumário
Data: 05/03/
Qp Sobrecarga Permanente V(+X) Vento +X V(-X) Vento -X V(+Y) Vento +Y V(-Y) Vento -Y 1.2.3 Classe de Agressividade Todas as fundações tem Classe de agressividade Ambiental muito forte: C.A IV- Industrial – cobrimento 50mm (conforme “Orientação básica para elaboração de projeto Estrutural “ – SABESP) 1.3 Dimensionamento 1.3.1 Esforços considerados Peso Próprio: Concreto armado: 2500Kgf/m³ Água: 1.000kgf/m³ Carga Acidental: 300Kgf/m² Sobrecarga Permanente: 100Kgf/m² Velocidade do Vento: 45m/s
2. Estrutura Considerando as premissas e os esforços, elaborou-se seguinte estrutura, apresentada na figura 1, a locação da estrutura pode ser vista na prancha 01:
Data: 05/03/
Figura 1: Fundação Caixa de Reaproveitamento e Base módulo ETA 2.1 Estabilidade do tanque A estabilidade dos tanques será feita considerando-se desaprumo de 10% e também a influência do vento Figura 2: Tanque sobre a fundação. Na figura está representado somente 1 dos 12 tanques. As características adotadas para o calculo da carga de vento foram: Ø:3,3m H=4,3m V=45,0m/s S1=1 -Terreno plano S2=0,777 (h=4,3) S3=0,95(Industria com baixo fator de ocupação) Pp: 30ton Com isso e utilizando as equações: F=638Kgf Considerando que esta força atua no topo do tanque, o momento produzido será: Mt=27,45KN.m na base do tanque. Se consideramos o desaprumo:
Data: 05/03/
indicado na sondagem. 2.2.1 Dimensionamento das Estacas - Método de Aoki & Veloso A resistência das estacas é calculada por: Sendo que a resistência lateral ( e resistência de ponta por sua vez são: Imagem 3: Tabela com os coeficientes de cálculo
Com esses dados chegamos na profundidade de 5m e estaca de diâmetro 30cm, concreto Fck 25Mpa a resistência total
de:
Data: 05/03/
Profundidade 6m:
Rtsp01=84,0KN
Rtsp02=81,2KN
Rtsp03=81,4KN
Profundidade 9m:
Rtsp01=114,7KN
Rtsp02=114,8KN
Rtsp03=114,8KN
2.2.2 Bloco BL
1.- ESPESSURA MÉDIA DO BLOCO
A espessura média do bloco não deve ser menor do que 20 cm (ABNT NBR 6118:2007, 24.6.2).
100.0 cm ³ 20.
cm
Espessura média do bloco
c
m
2.- CONCEITUAÇÃO
Blocos são estruturas de volume usadas para transmitir às estacas as cargas de fundação, e podem ser
considerados rígidos ou flexíveis por critério análogo ao definido para as sapatas (ABNT NBR 6118:2007,
22.4.1 - Quando se verifica a expressão a seguir, a sapata é considerada rígida. Caso contrário, a sapata é
considerada como flexível:
p h ³(a a ) / 3
1000.0 mm ³ 695.
mm
Onde:
h : Altura da sapata. h : 1000.0 mm
a : Dimensão da sapata em uma determinada direção. a : 3085.4 mm
ap : Dimensão do pilar na mesma direção.
a
p :^ 1000.0^ mm
3.- ESPAÇAMENTO
Data: 05/03/
314.92 kN ³ 82.
kN
Armadura adicional : 905.4 mm²
Esforços totais : 412.02 kN
fyd : Tensão de escoamento de cálculo. fyd : 434.78 Mpa
Seção Armadura adicional
(mm²)
Esforços totais
(kN)
fyd
(Mpa)
Passa
Corte Y-Y 1006.0 412.02 434.
Corte X-X 905.4 412.02 434.
6.- COBRIMENTO
Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal
(cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (Dc). Assim, as dimensões das
armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na Tabela 7.2, para
Dc = 10 mm (ABNT NBR 6118:2007, 7.4.7.2).
50.0 mm ³ 45.
mm
Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1): CAA IV
Cobrimento nominal
50.0 mm
Face Cobrimento
(mm)
Passa
Inferior 50.
Superior 50.
Lateral 50.
7.- COMPRIMENTO DE ANCORAGEM NECESSÁRIO
Modelo de bielas e tirantes associado à combinação: "1.4·PP+1.4·CP"
Data: 05/03/
Elemento : 1 - 2
Nó inicial Nó final
Reações (kN) Solicitações (kN)
R1 = 68.67 P1 = 412.
R2 = 68.
R3 = 68.
R4 = 68.
R5 = 68.
R6 = 68.
As barras devem se estender de face a face do bloco e terminar em gancho nas duas extremidades.
Deve ser garantida a ancoragem das armaduras de cada uma dessas faixas, sobre as estacas, medida a
partir da face das estacas (ABNT NBR 6118:2007, 22.5.4.1.1).
O comprimento de ancoragem necessário pode ser calculado por (ABNT NBR 6118:2007, 9.4.2.5):
l b,disp ³ lb,nec
544.9 mm ³ 278.
mm
Onde:
s,calc b,nec b b,min s,ef A l l l A ³
lb,nec : 278.0 mm
= 1 para barras sem gancho.
= 0.7 para barras tracionadas com gancho, con cobrimento no plano normal ao do gancho ³ 3Ø
lb é calculado conforme 9.4.2.4:
yd b bd f l 25 4 f ³
lb : 309.7 mm
Ø : Diâmetro da barra ancorada. Ø : 10.0 mm
fyd : Tensão de escoamento de cálculo. fyd : 434.78 MPa
fbd : Resistência de aderência de cálculo entre armadura e concreto na
ancoragem de armaduras passivas (ABNT NBR 6118:2007, 9.3.2.1): fbd : 3.51 MPa
ff bd 1 2 3 ctd
1 = 1.0 para barras lisas (ver Tabela 8.3).
1 = 1.4 para barras entalhadas (ver Tabela 8.3).
1 = 2.25 para barras nervuradas (ver Tabela 8.3).
2 = 1.0 para situações de boa aderência (ver 9.3.1).
2 = 0.7 para situações de má aderência (ver 9.3.1).
3 = 1.0 para Ø < 32 mm.
3 = (132 - Ø)/100 , para Ø ³ 32 mm.
fctd : Resistência à tração do concreto. fctd : 1.56 MPa
Data: 05/03/
Para cálculo e dimensionamento dos blocos são aceitos modelos tridimensionais lineares ou não e modelos
biela-tirante tridimensionais, sendo esses últimos os preferidos por definir melhor a distribuição de esforços
pelos tirantes. Esses modelos devem contemplar adequadamente os aspectos descritos em 22.5.2 (ABNT
NBR 6118:2007, 22.5.3).
A armadura de flexão deve ser disposta essencialmente (mais de 85%) nas faixas definidas pelas estacas,
em proporções de equilíbrio das respectivas bielas (ABNT NBR 6118:2007, 22.5.4.1.1).
A (^) s f (^) yd ³ RSd
102.39 kN ³ 91.
kN
Onde:
As : Área da seção transversal da armadura longitudinal de tração. As : 235.5 mm²
fyd : Tensão de escoamento de cálculo. fyd : 434.78 MPa
Rsd : Força de tração de cálculo na armadura. Rsd : 91.91 kN
Tirante (mm²)As (MPa)^ fyd (kN)^ Rsd ^ Passa
9.- BIELAS DE COMPRESSÃO
Modelo de bielas e tirantes associado à combinação: "1.4·PP+1.4·CP"
Elemento : 7 - 1
Nó inicial Nó final
Reações (kN) Solicitações (kN)
R1 = 68.67 P1 = 412.
R2 = 68.
R3 = 68.
R4 = 68.
R5 = 68.
R6 = 68.
Data: 05/03/
Para cálculo e dimensionamento dos blocos são aceitos modelos tridimensionais lineares ou não e modelos
biela-tirante tridimensionais, sendo esses últimos os preferidos por definir melhor a distribuição de esforços
pelos tirantes. Esses modelos devem contemplar adequadamente os aspectos descritos em 22.5.2 (ABNT
NBR 6118:2007, 22.5.3).
A (^) c f (^) cd2 ³ Rcd
513.12 kN ³ 114.
kN
Onde:
Rcd : Carga transmitida do pilar para as estacas essencialmente por bielas de
compressão. Rcd : 114.73 kN
Ac : Área da seção transversal de concreto. Ac : 42093.7 mm²
fcd2 : Tensõe de compressão máxima nas bielas e regiões nodais (ABNT NBR
6118:2007, 22.3.2). fcd2 : 12.19 MPa
f cd2 0.60 (^) v2 fcd
v2 ck
1 f 250
v2 : 0.
fcd : Resistência de cálculo à compressão do concreto. fcd : 23.08 MPa
ck
cd
c
f f
fck : Resistência característica à compressão do concreto. fck : 30.00 MPa
c : Coeficiente de ponderação da resistência do concreto. c : 1.
Biela Ac
(mm²)
Ac·fcd
(kN)
Rcd
(kN)
Passa
3.1.- Esforços em pilare e muros por hipótese
n Tramo: Nível inicial / nível final do tramo entre pisos.
Pilar Planta Dimensã o (cm) Tramo (m) Hipótese Base Ext.Sup. N (t) Mx (t·m) My (t·m) Qx (t) Qy (t) T (t·m) N (t) Mx (t·m) My (t·m) Qx (t) Qy (t) T (t·m) C2 Nível 6.10 25.0 4.94/6.10 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y Nível 4.94 25.0 0.00/4.94 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y C3 Nível 6.10 25.0 4.94/6.10 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y
Pilar Planta Dimensã o (cm) Tramo (m) Hipótese Base Ext.Sup. N (t) Mx (t·m) My (t·m) Qx (t) Qy (t) T (t·m) N (t) Mx (t·m) My (t·m) Qx (t) Qy (t) T (t·m) Nível 4.94 25.0 0.00/4.94 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y C5 Nível 6.10 25.0 4.94/6.10 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y Nível 4.94 25.0 0.00/4.94 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y C6 Nível 6.10 25.0 4.94/6.10 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y Nível 4.94 25.0 0.00/4.94 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y C7 Nível 6.10 25.0 4.94/6.10 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y Nível 4.94 25.0 0.00/4.94 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y C8 Nível 6.10 25.0 4.94/6.10 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y Nível 4.94 25.0 0.00/4.94 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y
Data: 05/03/
Pilar Planta Dimensã o (cm) Tramo (m) Hipótese Base Ext.Sup. N (t) Mx (t·m) My (t·m) Qx (t) Qy (t) T (t·m) N (t) Mx (t·m) My (t·m) Qx (t) Qy (t) T (t·m) Nível 4.94 25.0 0.00/4.94 Peso próprio Cargas permanentes Sobrecarga Vento +X Vento -X Vento +Y Vento -Y
-0.
-0.
-0. -0.
-0. -0.
-0. -0. -0. -0.
-0.
-0. -0.
-0. -0.
-0. -0. -0.
-0.
-0. -0.
-0. -0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0.
-0. 3.2- Arranques em pilares e muros por hipótese Nota:
Os esforços em pilares-paredes e muros são em relação aos eixos globais e referidos ao centro de
gravidade do pilar-parede ou muro, no piso.
Pilar Hipótese
Esforços em elem.fundação
N
(t)
Mx
(t·m)
My
(t·m)
Qx
(t)
Qy
(t)
T
(t·m)
C2 Peso próprio
Cargas
permanentes
Sobrecarga
Vento +X
Vento -X
Vento +Y
Vento -Y
C3 Peso próprio
Cargas
permanentes
Sobrecarga
Vento +X
Vento -X
Vento +Y
Vento -Y
C5 Peso próprio
Cargas
permanentes
Sobrecarga
Vento +X
Vento -X
Vento +Y
Vento -Y
C6 Peso próprio
Cargas
permanentes
Sobrecarga
Vento +X
Vento -X
Vento +Y
Vento -Y
Data: 05/03/
Data: 05/03/
Data: 05/03/
Data: 05/03/
Pilar Hipótese
Esforços em elem.fundação
N
(t)
Mx
(t·m)
My
(t·m)
Qx
(t)
Qy
(t)
T
(t·m)
C7 Peso próprio
Cargas
permanentes
Sobrecarga
Vento +X
Vento -X
Vento +Y
Vento -Y
C8 Peso próprio
Cargas
permanentes
Sobrecarga
Vento +X
Vento -X
Vento +Y
Vento -Y
C9 Peso próprio
Cargas
permanentes
Sobrecarga
Vento +X
Vento -X
Vento +Y
Vento -Y
3.3.- Desfavoráveis em pilares e cortinas
Cortina C5: Comprimento: 408.1 cm [Nó inicial: 0.16;2.94 -> Nó final: 4.25;2.94]
Planta Verificação
Aproveitament
o
Desfavoráveis
Nx
(t/m)
Ny
(t/m)
Nxy
(t/m)
Mx
(t·m/m)
My
(t·m/m)
Mxy
(t·m/m)
Qx
(t/m)
Qy
(t/m)
Nível 6.
(e=25.0 cm) Arm. vert. dir.^ 0.14^ -1.33^ -0.16^ 0.05^ -0.03^ -0.00^ -0.01^ ---^ ---
Arm. horz. dir. 0.24 -0.98 -1.30 0.78 0.02 -0.15 0.01 --- ---
Arm. vert. esq. 0.14 -1.33 -0.16 0.05 0.03 -0.00 -0.01 --- ---
Arm. horz. esq. 0.09 -0.83 -1.40 0.58 0.02 -0.01 0.01 --- ---
Concreto 0.47 -0.98 -1.30 0.78 0.02 -0.15 0.01 --- ---
Arm. transv. 0.01 -0.47 -0.05 -0.14 --- --- --- 0.00 -0.
Nível 4.
(e=25.0 cm) Arm. vert. dir.^ 1.46^ -6.64^ -0.84^ 1.29^ -0.93^ -0.13^ -0.07^ ---^ ---
Arm. horz. dir. 0.19 -6.77 -0.73 0.54 0.14 -0.14 -0.04 --- ---
Arm. vert. esq. 1.01 -9.80 -0.03 1.81 0.20 0.14 -0.00 --- ---
Arm. horz. esq. 0.16 -2.51 -0.82 0.88 0.05 0.10 0.00 --- ---
Concreto 2.74 -6.64 -0.84 1.29 -0.93 -0.13 -0.07 --- ---
Arm. transv. 0.81 -9.48 -1.14 2.58 --- --- --- 1.13 0.