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Guia de Auditoria Interna no Setor Público: Preparação e Realização, Exercícios de Auditoria

Um modelo de manual de auditoria interna desenvolvido para servir de referência aos profissionais de auditoria interna do setor público. Ele aborda a importância de revisar e atualizar o manual periodicamente, define a auditoria interna e seus objetivos, detalha as responsabilidades da função de auditoria interna, e discute a autoridade, organização e interação com terceiros. Além disso, o documento aborda a importância de treinamento, planejamento e supervisão em auditorias internas.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância de revisar e atualizar o Manual de Auditoria Interna periodicamente?
  • Quais são as linhas de relatório da auditoria interna?
  • Quais são as importância do treinamento, planejamento e supervisão em auditorias internas?
  • Quais são as autoridades, organizações e interações com terceiros da função de auditoria interna?
  • Quais são as responsabilidades da função de auditoria interna?

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jacirema68
Jacirema68 🇧🇷

4.5

(122)

227 documentos

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Modelo de Manual
de Auditoria
Interna de Boas
Práticas
Europa e Ásia Central
COMUNIDADE DE PRÁTICA DE AUDITORIA INTERNA
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Baixe Guia de Auditoria Interna no Setor Público: Preparação e Realização e outras Exercícios em PDF para Auditoria, somente na Docsity!

Modelo de Manual

de Auditoria

Interna de Boas

Práticas

Europa e Ásia Central

COMUNIDADE DE PRÁTICA DE AUDITORIA INTERNA

MODELO DE MANUAL

DE BOAS PRÁTICAS

DE AUDITORIA

INTERNA

Modelo de Manual

de Boas Práticas

de Auditoria

Interna

Europa e Ásia Central

Maio de 2012

Modelo de Manual de Boas Práticas de Auditoria Interna (^3) 3.2.1.3. Ferramentas 3.2.1.4. Pesquisa Preliminar 3.2.2. Objetivos e Escopo da Auditoria 3.2.3. Programa de Auditoria 3.2.4. Trabalho de Campo de Auditoria 3.2.4.1. Papéis de Trabalho 3.2.4.2. Executando o Programa de Auditoria 3.2.4.2.1. Abordagens de Auditoria 3.2.4.2.2. Técnicas de Auditoria Interna 3.2.4.2.3. Avaliação de Controle Interno 3.2.4.2.4. Evidências de Auditoria 3.2.4.2.5. Supervisão da Auditoria 3.2.4.2.6. Ficha Informativa 3.2.4.2.7. Reunião de Encerramento 3.2.5. Relatórios sobre Trabalhos de Auditoria Interna 3.2.5.1. Relatório Intermediário 3.2.5.2. Relatório Preliminar 3.2.5.3. Relatório Final 3.2.5.4. Comunicação às autoridades em caso de irregularidades (fraude) 3.2.5.5. Monitoramento das recomendações do relatório de auditoria 3.2.5.6. Relatórios de Atividades 3.2.5.7. Parecer Anual de Auditoria (Declaração de Garantia) 3.2.6. Retenção de Registro

4. CONTROLE DE QUALIDADE 4.1. Programa de Qualidade 4.2. Pesquisa de Satisfação com a Auditoria 4.3. Supervisão Contínua 4.4. Indicadores-Chave de Desempenho 4.5. Avaliações de Qualidade Internas 4.6. Avaliações de Qualidade Externas

5. PROMOÇÃO DE AUDITORIA INTERNA

E GESTÃO DE CONHECIMENTO

5.1. Promoção de Auditoria Interna 5.2. Gestão de Conhecimento 5.2.1. Organização de Arquivos 5.2.2. Benchmarking 5.2.3. Glossário de Termos 5.2.4. Aprendizagem Assistida por Colegas sobre a Gestão de Despesas Públicas (PEM-PAL) 5.2.5. O Instituto dos Auditores Internos (IIA) 5.2.6. Associação ANEXOS Anexo 1 Estrutura do Plano Estratégico de Auditoria Anexo 2 Estrutura do Plano Anual de Auditoria Anexo 3 Estrutura do Relatório Final de Auditoria Outros anexos em potencial

Modelo de Manual de Boas Práticas de Auditoria Interna (^7) AGRADECIMENTOS Esse modelo foi o esforço combinado de vários indivíduos e grupos que compartilharam seu tempo e experiência para torná-lo realidade. Especificamente, a IA CoP gostaria de agradecer os seguintes principais colaboradores: Albana Gjinopulli, Albânia, Vice-Presidente Interina do Conteúdo da IA CoP e Líder do Grupo de Execução e Ferramentas Arman Vatyan, Banco Mundial, Líder da IA CoP Cristina Scutelnic, Moldávia, Vice-Presidente Interina de Operações da IA CoP e Líder do Grupo de Relatórios, Gestão de Conhecimento e Interação com Outros Jasenka Mičetić, Croácia, Líder do Grupo de Planejamento e Pessoas Jean-Pierre Garitte, OCDE/SIGMA Joop Vrolijk, OCDE/SIGMA Ljerka Crnković, Croácia, Presidente em Exercício da IA CoP e Líder do Grupo de Fundamentos e Controle de Qualidade Tomas Mičetić, ex-Presidente da IA CoP

Modelo de Manual de Boas Práticas de Auditoria Interna (^9) ACRÔNIMOS DEA Diretor Executivo de Auditoria UCH Unidade Central de Harmonização CE Comissão Europeia UE União Europeia GFC Gestão Financeira e Controle RGIA Rede Global de Informações de Auditoria RH Recursos Humanos IA CoP Comunidade de Prática de Auditoria Interna IIA Instituto dos Auditores Internos INTOSAI Organização Internacional das Instituições Superiores de Auditoria IPPF Estrutura Internacional de Práticas Profissionais ISSAI Normas Internacionais das Instituições Supremas de Auditoria TI Tecnologia da Informação GNA Gabinete Nacional de Auditoria OCDE Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico OLAF Organismo Europeu de Luta Antifraude PEM-PAL Aprendizagem Assistida por Colegas sobre a Gestão de Despesas Públicas SAI Instituição Suprema de Auditoria SIGMA Suporte à Melhoria na Governança e na Gestão

Modelo de Manual de Boas Práticas de Auditoria Interna (^13)

1. FUNÇÃO DE AUDITORIA INTERNA - PRINCÍPIOS 1.1. Definição de Auditoria Interna A definição de auditoria interna no início do manual serve como a espinha dorsal unificadora de todo o documento. A definição deve estabelecer claramente os objetivos e parâmetros, que orientarão as políticas e procedimentos descritos no manual. Existem várias fontes de definições de auditoria interna, incluindo a do Instituto dos Auditores Internos (IIA). Qualquer que seja a definição escolhida, deve incluir, no mínimo, uma referência à natureza independente e objetiva dessa função, juntamente com o objetivo de ajudar a organização a alcançar seus objetivos relacionados ao gerenciamento de riscos, controle e governança.

1.1.1. Auditoria Interna, Fraude e Corrupção

Dado que muitas vezes há alguma confusão sobre Auditoria Interna, Fraude e Corrupção, o papel da auditoria interna em relação à fraude e corrupção deve ser explicado. Embora a avaliação da auditoria interna possa ter um sério impacto na prevenção e detecção de fraude, a auditoria interna nunca é responsável por qualquer tipo de programa de fraude ou anticorrupção (conscientização, prevenção, detecção e/ou investigação). No entanto, pode desempenhar um papel importante em qualquer um deles, seja prestando assessoria ou consultoria, como parte de exercícios de conscientização sobre fraude, ou fornecendo aconselhamento em uma investigação de fraude, devido à sua experiência na área de controles. Em um ambiente em que há uma expectativa de que a auditoria interna assuma a responsabilidade em qualquer uma dessas áreas, é uma boa prática descrever detalhadamente a relação entre a auditoria interna (terceira linha de defesa) e as pessoas com responsabilidades existentes em relação a fraude e corrupção (primeira ou segunda linha de defesa).

1.1.2. Auditoria Interna e Outras Áreas de Gestão Financeira e Controle

Se houver ambiguidades, ou se espera que ambiguidades possam surgir, entre a função de Auditoria Interna e Outras Áreas de Gestão Financeira e Controle, recomenda-se uma explicação dos conceitos de risco e controle, incluindo propriedade. É possível fazer referência ao modelo de três linhas de defesa, em que as diferenças podem ser explicadas entre: a primeira linha de defesa (medidas de controle interno e supervisão de

Modelo de Manual de Boas Práticas de Auditoria Interna (^15)

1.2.3. Propósito, Autoridade e Responsabilidade

O propósito da auditoria interna deve ser detalhado no Estatuto da Auditoria Interna, que é um documento formal e abrangente. As responsabilidades da função de auditoria interna devem ser especificadas detalhadamente a fim de fornecer uma justificativa abrangente para a existência de auditoria interna separada da fornecida pela estrutura legal e regulatória. O papel e a contribuição da auditoria interna para a organização devem ser claramente explicados. O manual deve descrever como a auditoria interna ajudará a organização a atingir seu objetivo e refletir a visão da alta administração para a organização. 1.3. Autoridade, Organização e Interação com Terceiros Estabelecer a Autoridade, a Organização e a Interação com Terceiros da função de auditoria interna é importante por si só, mas também tem implicações para a independência da função de auditoria interna.

1.3.1. Autoridade e Direitos de Acesso

Além de ter estabelecida a autoridade da função de Auditoria interna no estatuto de auditoria, o manual deve aprofundar essa autoridade, incluindo os direitos de acesso a informações, pessoas e ativos. 1.3.1.1. Autoridade A posição da auditoria interna dentro da organização deve ser declarada e a autoridade da auditoria interna deve ser esclarecida. Isso deve incluir a autoridade investida no Diretor Executivo de Auditoria (DEA). Além do título do cargo, a autoridade do DEA é altamente influenciada pelo status ou influência percebida e real, bem como pelo acesso aos recursos. Portanto, o DEA deve ter um status alto o suficiente para ter uma discussão valiosa e eficaz sobre estratégias de auditoria, planos, resultados e recomendações de melhoria com a alta administração. Da mesma forma, um orçamento adequado e outros recursos devem estar disponíveis para o DEA supervisionar e executar o programa de trabalho anual. Pode ser útil incorporar essas áreas ao manual ao descrever a autoridade da auditoria interna dentro da organização. Esta seção deve incluir as responsabilidades do DEA. Consistem, mas não estão necessariamente limitadas, aos seguintes deveres:

  • Garantir que a auditoria interna agregue valor à organização
  • Desenvolver planos consistentes de auditoria baseada em risco
  • Obter aprovação da alta administração e do Comitê de Auditoria sobre o estatuto, o orçamento e o plano
  • Obter habilidades e recursos adequados para os trabalhos de auditoria

16 Modelo de Manual de Boas Práticas de Auditoria Interna planejados

  • Desenvolver procedimentos de auditoria detalhados adequados (de acordo com o manual de auditoria interna)
  • Coordenar com outros fornecedores externos e internos de serviços de avaliação e consultoria
  • Reportar-se periodicamente à alta administração, à UCH e ao Comitê de Auditoria (se aplicável). 1.3.1.2. Direitos de Acesso Os auditores internos têm acesso ilimitado a informações, pessoas e ativos e, quando isso estiver claramente indicado na lei de auditoria interna ou no estatuto da auditoria, deve ser mencionado. O manual deve esclarecer as situações em que esse direito é válido, por exemplo, apenas no caso de execução de uma missão de auditoria. Os auditores internos podem usar software de auditoria ou ferramentas de extração de dados para acessar dados. O manual deve detalhar como usar essas ferramentas para atingir os objetivos especificados. Deve-se declarar que o acesso não deve ocorrer em dados ao vivo, mas em cópias e que os auditores devem sempre ter acesso “somente leitura”. Os auditores internos sempre devem demonstrar respeito pela cultura e hábitos da organização. Deve-se afirmar que, com relação ao acesso ilimitado às informações, os auditores internos devem aderir ao princípio de confidencialidade no código de ética. Além disso, o acesso não significa necessariamente que a auditoria interna tem o direito em todas as situações de baixar ou copiar informações confidenciais ou sigilosas, como é o caso das forças armadas. Especifique que, com relação ao acesso ilimitado às pessoas, os auditores internos têm o direito de entrevistar funcionários sem respeitar formalmente as linhas hierárquicas. Saliente que, com relação aos ativos, os auditores internos devem respeitar os procedimentos da organização para acessar determinados ativos. Por exemplo, no caso de ativos líquidos (dinheiro), a organização pode desejar fornecer acesso somente se acompanhada por outro membro da equipe. O manual também deve indicar as medidas a serem tomadas quando o auditado negar o direito de acesso a informações, pessoas ou ativos.

1.3.2. Estrutura Organizacional

Esta seção deve esclarecer como a função de auditoria interna está organizada. As várias partes interessadas da auditoria interna (alta administração, Comitê de Auditoria, gestores orçamentários e operacionais, Gabinete Nacional de Auditoria, autoridade de auditoria e parlamento) podem ser definidas.

18 Modelo de Manual de Boas Práticas de Auditoria Interna

Modelo de Manual de Boas Práticas de Auditoria Interna (^19) Além disso, se existem obrigações relacionadas com os fundos da UE, por exemplo, em relação à Autoridade de Auditoria ou ao Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), estas devem ser claramente explicadas. 1.3.3.6. Unidade Central de Harmonização (UCH) A Unidade Central de Harmonização (UCH) fornece orientação sobre metodologia e monitora a qualidade da função de auditoria interna. O relacionamento específico entre a UCH e a função de auditoria interna deve ser explicado no manual de auditoria interna, especialmente com relação ao que a auditoria interna pode ou não esperar da UCH. 1.3.3.7. Gestores de Orçamento Gestores de Orçamento são, em princípio, os objetos ou auditados de auditoria em relação à função de auditoria interna. Às vezes há uma expectativa por parte dos Gestores de Orçamento de que a auditoria interna será o seu órgão consultivo. Portanto, o manual deve explicar o relacionamento quando for mais que um objeto de auditoria. 1.3.3.8. Outros Grupos de Revisão Relações especiais podem ser estabelecidas com outros fornecedores de serviços de avaliação e consultoria. Embora esses outros fornecedores também devam ser considerados objetos de auditoria, seu relacionamento com a auditoria interna é especial devido a alguma abordagem coordenada de áreas de risco específicas. O manual deve detalhar como as interações com esses fornecedores serão conduzidas. 1.3.3.9. Especialistas Externos Durante uma auditoria, a auditoria interna pode precisar recorrer à experiência de Especialistas Externos ou Consultores. O relacionamento com Especialistas Externos (se aplicável) deve ser descrito. 1.3.3.10. Autoridades Fiscalizadoras O relacionamento da auditoria interna com Autoridades Fiscalizadoras deve ser descrito, com a devida consideração à estrutura legal específica do país. 1.3.3.11. Serviços de Inspeção Financeira O relacionamento entre a auditoria interna e os Serviços de Inspeção Financeira deve ser descrito, levando em consideração a estrutura legal específica do país. 1.4. Escopo dos Serviços A auditoria interna geralmente fornece dois serviços principais: serviços de avaliação (serviços de auditoria) ou consultoria (assessoria). A estrutura e a abordagem dos dois tipos de serviços são distintas e o manual de auditoria interna deve explicar e descrever claramente isso. As auditorias podem ser conduzidas por vários objetivos:

  • Financeiro
  • Regularidade
  • Conformidade