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Gestão de Estéril e Rejeito na Mineração de Uraninita: Um Estudo de Caso no Brasil, Slides de Geologia

A gestão de estéril e rejeito na mineração de uraninita no brasil, com foco na exploração de urânio pela indústrias nucleares do brasil (inb). O texto descreve as características do estéril e rejeito, os processos de identificação e quantificação, os métodos de disposição e os desafios do gerenciamento de rejeito líquido. O documento também apresenta informações sobre a mineração de urânio no brasil, incluindo a localização das minas e a produção de concentrado de urânio.

Tipologia: Slides

2025

Compartilhado em 15/02/2025

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Uraninita ()
Gestão de Estéril e Rejeito
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Baixe Gestão de Estéril e Rejeito na Mineração de Uraninita: Um Estudo de Caso no Brasil e outras Slides em PDF para Geologia, somente na Docsity!

Uraninita ()

Gestão de Estéril e Rejeito

1. Introdução

  • (^) A uraninita é um mineral radioativo, rico em urânio, e a principal fonte desse elemento.
  • (^) Tem uma textura densa e pesada e é frequentemente encontrado em graníticos ou pegmatíticos.
  • (^) Devido à sua radioatividade, a uraninita apresenta riscos à saúde e ao meio ambiente, exigindo manejo e contenção adequados.

Mineração da uraninita no Brasil

  • (^) A extração de urânio no Brasil é feita pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que tem a autorização do Governo Federal para explorar e processar o minério.
  • (^) A única mina de urânio em operação no Brasil está localizada em Caetité, na Bahia, e explora o depósito de Lagoa Real.
  • (^) Em Lagoa Real/Caetité, o depósito de urânio tem origem hidrotermal e está hospedado em albititos relacionados ao Complexo Granítico Gnáissico de Lagoa Real (Lobato et al. 2015).

Mineração da uraninita no

Brasil

  • (^) Essa unidade tem capacidade para produzir 260 toneladas de concentrado de urânio por ano. Mas a expectativa é que, até 2025, esteja produzindo 1.400 toneladas de concentrado de urânio; e, até 2030, 2.400 toneladas anualmente, pois existe o planejamento de entrada de outra mina em operação, em Santa Quitéria, no Ceará.
  • (^) No depósito de Santa Quitéria, o urânio está associado a depósitos de fosfato, hospedado em mármores, gnaisses e episienitos do Complexo Caicó (Pires 2013).

Mineração da uraninita no

Brasil

2. Características do Estéril e

Rejeito

  • (^) O estéril da mina é constituído, basicamente, por gnaisses, e material com teores de urânio abaixo do limite econômico da lavra, que é de 800 ppm. Apresenta composição mineralógica semelhante ao minério (albitito mineralizado), exceto quanto ao conteúdo de U3O8. Basicamente, sem quantificar, o estéril é composto de albita, piroxênio, granada, epidoto, magnetita, carbonatos e uraninita (INB).

4. Quantidade de Estéril e Rejeito

na Mineração

  • (^) A produção de rejeito e estério na mineração de uraninita pode representar até 95% do material processado, dada a baixa concentração de urânio.

5. Tipo de Disposição do Estéril

e Rejeito

  • (^) Estéril: Disposto em pilhas, com sistemas de drenagem e contenção.
  • (^) Rejeito: Efluentes líquidos dispostos em bacias de disposição de efluentes revestida com PEAD e sistema de monitoramento para evitar vazamentos radioativos. Rejeito sólido disposto em pilhas junto com o estério.

Vista da cava em operação na Mina Fazenda Cachoeira. Fonte: INB

Vista lateral no pátio de lixiviação. Fonte: (INB, 2004).

Lixiviação

  • (^) A lixívia coletada das pilhas passa, a seguir, por uma etapa de clarificação que tem como objetivo produzir licor uranífero com as características necessárias para o tratamento por extração com solvente.
  • (^) O licor proveniente das pilhas, contendo urânio em solução, é enviado para etapa de clarificação.

Clarificação

  • (^) O licor é então clarificado com adição de floculantes, para separação de micro partículas de minério ainda presentes na lixívia e que podem prejudicar a extração de urânio pela fase orgânica.

Precipitação, filtragem e

secagem de diuranato

  • (^) Após estas etapas, a solução ácida de cloreto de sódio carregada com urânio, é enviada para a unidade de precipitação, filtragem e secagem de diuranato. Nessa unidade, o urânio é precipitado com solução de hidróxido de amônio à temperatura de 70oC, em dois reatores em série para a formação de diuranato de amônio.
  • (^) Em seguida a precipitação, a lama contendo diuranato de amônio é espessada em um decantador e enviada a um filtro esteira horizontal a vácuo. Para evitar a contaminação do produto pelo sódio, que estaria presente como diuranato de sódio, o precipitado passa por uma lavagem, no filtro esteira, com solução de sulfato de amônio onde ocorre a troca iônica dos íons Na+ pelos íons NH+.

Secagem

  • (^) A lama de diuranato de amônio é enviada para o sistema de secagem onde a umidade é reduzida. Etapa final do processo de produção do yellow cake. Fonte: (INB, 2003).