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Neste documento, aprenda a desenvolver uma prática de cultura microbiológica em duas aulas consecutivas. A primeira aula aborda a inoculação de meios de cultura, enquanto a segunda aula se dedica à observação e manipulação de microrganismos em laboratório. Aprenda a utilizar diferentes técnicas de cultura, como a transferência de inóculo de meio líquido para meio sólido, e observe as características macroscópicas e microscópicas das colônias resultantes.
O que você vai aprender
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Título: Microbiologia Médica e Imunologia I-Manual dos Trabalhos Práticos de Laboratório Autores: Maria Cristina Queiroga Marta Laranjo ISBN: 978 - 972 - 778 - 154 - 6 Edição: 1ª Edição (fevereiro 2020)
Introdução Nas aulas práticas de Microbiologia Médica, através do desenvolvimento dos trabalhos práticos, os alunos aprendem baseados na experiência hands-on , como é recomendado pela European Association of Establishments for Veterinary Education (EAEVE). Estas aulas conferem competências técnicas e científicas aos estudantes, assim como competências comunicacionais de nível científico, adequadas à comunicação de conhecimentos médicos. Este manual é constituído pelas fichas de trabalho das aulas práticas da unidade curricular “Microbiologia Médica e Imunologia I”. As fichas são guias de procedimentos a utilizar nas aulas práticas laboratoriais. No final de cada protocolo, são apresentadas perguntas chave sobre a matéria da aula. Devem responder às perguntas em casa e, no início aula seguinte, cada aluno expõe as suas respostas, seguindo-se uma discussão com todos os alunos e o docente. Nesta altura, o docente corrige cada pergunta, para que fiquem esclarecidos. Aconselha-se que escrevam no manual a resposta certa. Bom trabalho.
ü Com uma zaragatoa fazer uma recolha num dos elementos do grupo (boca, nariz, orelha, couro cabeludo) e mergulhá-la num dos tubos de meio líquido.
Ø Inoculação à superfície v Esgotamento ü Por estria – com uma ansa esterilizada, recolher uma ansa cheia de cultura em meio líquido (inóculo), espalhar numa pequena área do meio sólido, junto á borda da placa, constituindo assim o reservatório. A partir daqui traçar estrias paralelas com a ansa. ü Com semeador de vidro (ou descartável) – com uma pipeta de Pasteur esterilizada, recolher uma gota de inóculo, deitar numa placa com meio sólido, espalhar com o semeador. Com o mesmo semeador, voltar a passar numa segunda placa, e depois, da mesma forma, numa terceira placa. Ø Inoculação em profundidade ü Por incorporação – Numa placa de Petri esterilizada, deitar uma porção (por ex: 1 ml) de cultura em meio líquido. Deitar o meio sólido fundido e arrefecido a cerca de 50ºC. Rodar a placa para misturar bem o inóculo com o meio de cultura, mas com cuidado para a mistura não tocar na tampa. TRANSFERÊNCIA DE MEIO SÓLIDO PARA MEIO SÓLIDO Os métodos utilizados neste tipo de transferência são os mesmos que se utilizam na transferência meio líquido-meio sólido, mas o inóculo é constituído por um pouco de cultura em meio sólido, que é recolhido utilizando a ansa, o fio ou a zaragatoa. Ø Inoculação à superfície v Esgotamento por estria v Sementeira em toalha – utilizar uma zaragatoa esterilizada. Recolher uma colónia e fazer uma suspensão em soro fisiológico. Inocular o meio sólido, passando a zaragatoa segundo várias direções, de forma a se obter uma cultura homogénea. v Ø Inoculação em profundidade v Por picada – recolher uma colónia bem isolada e inocular em meio sólido contido num tubo de ensaio, espalhando a cultura na rampa e, por fim, espetando o fio no agar. TRANSFERÊNCIA DE MEIO SÓLIDO PARA MEIO LÍQUIDO Com uma ansa esterilizada, recolher um pouco de cultura do meio sólido. Mergulhar a ansa no meio líquido, agitando-a para soltar o inóculo. TRANSFERÊNCIA DE MEIO LÍQUIDO PARA MEIO LÍQUIDO Recolher um pouco de cultura em meio líquido, utilizando uma pipeta de Pasteur esterilizada. Deitar algumas gotas num tubo com meio líquido.
Existem colorações simples e colorações diferenciais. As colorações simples permitem observar a morfologia individual e morfologia de associação das bactérias, algumas são utilizadas para visualizar estruturas específicas (cápsulas, esporos, cílios, grânulos metacromáticos, etc). As colorações diferenciais permitem apreciar características que diferem com os grupos de microrganismos: coloração de Gram (permite distinguir a constituição da parede bacteriana – Gram+ / Gram-), coloração de Ziehl-Neelsen (permite averiguar a presença de ácidos micólicos (lípidos) que conferem o caracter de ácido-resistência
2. Coloração de Gram (coloração diferencial) – Figura 1 v Forma, estrutura, dimensões, modo de associação. v Diferenciação por reação à coloração: Gram positivo / Gram negativo. REAGENTES
4 - Propagação de Bactérias Aeróbias
No grupo de aulas que vamos iniciar, vamos simular uma análise bacteriológica de rotina. Há situações específicas em que a epidemiologia, história pregressa e lesões podem levar a suspeitas que requeiram metodologias próprias. É o caso da pesquisa de: Ø Espiroquetas: Serpulina , Borrelia , Leptospira ; Ø Gram-negativos aeróbicos/microaerófilos, móveis, forma helicoidal ou vibriónica: Campylobacter , Vibrio , etc; Ø Gram-negativos aeróbicos / microaerófilos, cocos e coco-bacilos: Brucella ; Ø Riquétsias, clamídias, Mycoplasma , Mycobacterium , Nocardia , etc. A amostra que lhes é fornecida contem uma população bacteriana desconhecida, tal como acontece numa amostra clínica (Ex: zaragatoa de uma ferida, leite mamítico, pedaço de órgão colhido numa necropsia, etc). Com o objetivo de diagnosticar a causa da afeção, utilizando algumas técnicas laboratoriais que já conhecem e outras que irão aprender, vamos propagar, isolar e identificar as bactérias no inóculo. Cada grupo irá fazer preparações microscópicas, corá-las e observá-las, para fazer uma apreciação das características morfológicas e comportamento perante o Gram, das bactérias contidas na amostra. Depois, irá propagar o inóculo em meios sólidos apropriados: um meio enriquecido – agar sangue (AS) – e um meio seletivo – agar MacConkey (MC) - , utilizando o método de sementeira por esgotamento por estria. Desta forma, pretende obter-se maior quantidade de microrganismos, mas desta vez, sob a forma de colónias isoladas, possibilitando a observação da morfologia colonial, por um lado, e por outro lado, permitindo obter culturas puras, repicando uma só colónia para um novo meio de cultura.
O que entende por cultura pura? 2 - Que procedimentos pode utilizar para as obter? 3 - O que pode dizer da observação microscópica na verificação da pureza de uma cultura? 4 - Que tipos de meio de cultura estudou? O que os caracteriza?
Caracterize os meios agar McConkey e agar sangue?
5 - Isolamento de Bactérias Aeróbias
Na última aula, a partir de um caldo com uma população bacteriana desconhecida, foram efetuadas sementeiras, em diferentes meios de cultura sólidos, para propagar o inóculo e verificar a pureza das culturas. Pela observação das colónias nos referidos meios, poderá deduzir se se trata de culturas puras ou mistas e, neste caso, saber quantos tipos de colónias diferentes existem. Além disso, através da repicagem, poderá produzir culturas puras necessárias para prosseguir com as provas para identificação das bactérias e testes de sensibilidade aos agentes antimicrobianos.