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Os versículos 1 a 5 do capítulo 4 da primeira epístola de paulo aos coríntios, explorando a mensagem de paulo sobre a humildade, a fidelidade e a importância de não julgar os outros. O texto destaca a necessidade de reconhecer que o sucesso na obra de deus depende da ação divina e não de esforços humanos, e que a verdadeira glória reside na fidelidade a cristo, não na aprovação dos homens.
Tipologia: Notas de estudo
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Nos três capítulos anteriores, Paulo já havia dito que tanto ele como Apolo eram apenas servos e cooperadores de Deus. Ambos trabalhavam na mesma lavoura e edifício. O trabalho em determinado tempo era o mesmo, em outro tempo tinham funções diferentes, mas não deixavam de ter o mesmo proposito e de trabalhar para o mesmo senhor. Paulo traz novamente
ambos servos do Senhor era muito grave, pois estavam sendo julgados por questões meramente humanas, onde estava em foco a ostentação de linguagem e de sabedoria (2.1) que justamente Paulo não o fez por conhecer os gregos e saber que eles desprezavam quem não tinha sabedoria ou um bom discurso; mas Paulo foi até eles com o propósito de que eles conhecessem apenas o Cristo crucificado (2.1) “escândalo para os judeus, loucura para os gentios”(1.23). A mensagem simples de um homem chamado Cristo, que foi profetizado desde o jardim do Eden até a sua aparição, morte e ressureição, fazendo milagres e pregando sobre o Reino de Deus, deixando os seus ensinamentos Portanto o julgamento dos corintos era um julgamento sem nenhuma base espiritual, mas humana.
Como vimos os Corintos estavam fazendo comparações entre o ministério de Paulo e Apolo, depreciando um a enaltecendo o outro. Isso é perigoso quando os membros da igreja e até mesmo líderes tem os seus favoritos e não entendem que o trabalho na obra de Deus é realizado em conjunto e que trabalhamos com o mesmo propósito de Paulo “pregar o Cristo crucificado”. Paulo diz vocês devem olhar para nós como apenas
simples servos e trabalhadores, eu plantei e Apolo regou, mas só da certo o trabalho se Deus der o crescimento dele. A Responsabilidade dos Servos (vs 2)
Paulo deixa claro que tanto ele como Apolo além de serem servos, tinham suas responsabilidades diante de Deus. A missão de Paulo não era de ter uma ótima retorica ou um bom discurso, mas ser fiel a pregação do Cristo crucificado. Isso nos faz refletir sobre nosso ministério: Tenho sido fiel ao senhor que me chamou para fazer a sua obra? O que menos importava para Paulo era o julgamento dos Corintos, ele queria ser achado fiel por aquele que o comissionou. Sua fidelidade estava em Cristo e somente Nele.
Ser fiel é entender que não somos chamados a gloria humana e louvores dos homens, assim como os corintos pensavam, mas nossa gloria é
Paulo não temia ser avaliado pelos corintos, já que eles achavam que estavam em posição de julgar. Podemos ver claramente que eles achavam que eram juízes e que Paulo ou Apolo teriam que passar pela avaliação deles. A soberba dos corintos cegou eles de tal forma que não perceberam
têm de julgar desse modo? e o que vocês têm que Deus não tenha lhes dado? Deus concedeu aos corintos a maravilhosa graça de poder conhecer o Cristo crucificado através da pregação de Paulo e Apolo; Deu a eles conhecimento da sua Palavra guiados pelo Espirito Santo, se não fosse o bastante, também concedeu dons para o seu uso dentro da igreja que estava sendo perseguida. Eles tinham tudo e mesmo assim conseguiam ser ingratos. Tudo que tiveram era dado gratuitamente por Deus e não foi por méritos deles, mas por misericórdia. Mas eles recebiam as dadivas e viviam como se não fosse um ato misericordioso e benevolente de Deus, mas como
Os corintos reconheciam que tinham muito mais do que precisavam, estavam fartos de dons e pregações, eram “mestres” e quem sabe, porque não reis? Estavam elevados em lugares inalcançáveis, já tinham dominado a sabedoria e não necessitavam de mais nada. Esse era o pensamento. A ingratidão era o que movia eles, e no começo da Epistola Paulo diz: Sempre dou graças a meu Deus por vocês... (1.4) A gratidão deveria ser uma pratica comum na vida do Cristão, algo que na Igreja de Corinto não estava sendo praticado.
Paulo diz que Deus colocou os Apóstolos como se fossem os condenados em uma arena de gladiadores onde serviriam como espetáculo no momento da sua morte. Eles foram colocados (exibidos) diante de todos, tanto homens quanto anjos, como espetáculo em uma arena, onde eles seriam deixados por últimos, como atração final do espetáculo. A palavra espetáculo é definida como uma apresentação publica de teatro, aquilo que chama e prende a atenção. Paulo e os demais apóstolos sofreriam martírios e seriam
ridicularizados por gentios e judeus por causa do evangelho, porém os corintos achavam-se reis e já estavam ricos.
Aqui Paulo está sendo irônico, pois sabemos que a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus (3.19) Os corintos se julgavam sábios, mas quando Cristo nos é apresentado o que antes era loucura para nós, agora passa a ser sabedoria diante de Deus porque a loucura de Deus é mais sabia do que a sabedoria humana (1.25). Os corintos estavam longe de serem os mais sábios porque julgavam a Paulo com sabedoria humana. Além de acharem que eram sábios, também se julgavam fortes, mas Paulo diz que a fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana (1.25). Quando Cristo é apresentado a nos o conceito de “forte” e “fraco” são invertidos, assim aqueles que acham que são fortes como os corintos, na verdade são fracos porque julgando a Paulo já se colocavam nesse posição de fraqueza. Aqueles que são fracos na verdade são fortes porque confiam na força de Deus e NEle são fortalecidos. Eles eram “honrados” mas os Apóstolos eram desprezados (Sem honra). Os Apóstolos suportavam os escárnios e perseguições por honra a Cristo, já os corintos buscavam a gloria do Homem e não a Deus.
Paulo coloca os desafios que os Apostolos tinham diariamente. Fome e sede: Eles faziam jejuns por falta do que comer não tendo dinheiro para comprar comida. Estamos nus: não quer dizer que eles andavam semi-nus ou nus, mas que andavam mal vestidos e se vestiam com roupas gastas. Somos esbofeteados: Eles eram agredidos e sofriam por pregar o evangelho em 2 Co 11 23-29 Paulo lista os seus sofrimentos. Não temos moradia certa: Assim como Cristo (Mt 8.20) os Apostolos não tinham um lugar fixo de moradia.