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Métodos de Pesquisa: Tipos, Objetivos e Características, Notas de estudo de Inovação

Uma visão geral dos métodos de pesquisa, incluindo pesquisa básica, teórica, empírica, aplicada, experimental, operacional e quantitativa. Descreve os objetivos, natureza e características de cada tipo de pesquisa, além de sua importância na ciência e tecnologia. O texto também discute a importância de um equilíbrio entre pesquisa básica e aplicada, e o papel da pesquisa aplicada na transformação de ideias em utilidades.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais características da pesquisa operacional?
  • Como a pesquisa experimental difere da pesquisa empírica?
  • Qual é a diferença entre pesquisa básica e pesquisa aplicada?
  • Qual é a importância da pesquisa aplicada na transformação de ideias em utilidades?
  • Quais são os objetivos da pesquisa teórica?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Roseli
Roseli 🇧🇷

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Métodos de Pesquisa
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Métodos de Pesquisa

Professora conteudista: Cecília Maria Villas Boas de Almeida

  • 1 A PESQUISA COMO PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO......................................................................... Unidade I
    • 1.1 Conceito de tecnologia .........................................................................................................................
    • 1.2 Conceito de pesquisa .............................................................................................................................
    • 1.3 Conceito de desenvolvimento experimental ...............................................................................
    • 1.4 Conceito de estado do conhecimento ou “estado da arte” ...................................................
    • 1.5 Processo de geração de conhecimento ..........................................................................................
    • 1.6 O interesse pelo estudo do progresso técnico e seus efeitos na economia ....................
      • 1.6.1 O enfoque dos economistas clássicos ...............................................................................................
      • 1.6.2 A visão marxista do progresso técnico .............................................................................................
      • 1.6.3 A visão do pensamento neoclássico convencional ......................................................................
      • 1.6.4 A visão contemporânea .........................................................................................................................
    • 1.7 O papel da C&T na afirmação da soberania nacional...........................................................
      • 1.7.1 Por que a tecnologia importada não substitui a geração autóctone
  • 2 TIPOS DE PESQUISA........................................................................................................................................
    • 2.1 Quanto à natureza
      • 2.1.1 Pesquisa básica ........................................................................................................................................
      • 2.1.2 Pesquisa teórica .......................................................................................................................................
      • 2.1.3 Pesquisa empírica ..................................................................................................................................
      • 2.1.4 Pesquisa aplicada ....................................................................................................................................
    • 2.2 Quanto aos objetivos
      • 2.2.1 A pesquisa exploratória ........................................................................................................................
      • 2.2.2 A pesquisa descritiva .............................................................................................................................
      • 2.2.3 A pesquisa explicativa ...........................................................................................................................
    • 2.3 Quanto aos procedimentos
      • 2.3.1 Pesquisa experimental ..........................................................................................................................
      • 2.3.2 Pesquisa de laboratório ........................................................................................................................
      • 2.3.3 Pesquisa operacional .............................................................................................................................
      • 2.3.4 PesquisaEx-post-facto (a partir de depois do fato) ................................................................
      • 2.3.5 Levantamento ..........................................................................................................................................
      • 2.3.6 Pesquisa de campo .................................................................................................................................
      • 2.3.7 Estudo de caso .........................................................................................................................................
      • 2.3.8 Pesquisa-ação ..........................................................................................................................................
    • 2.4 Quanto à natureza da informação
      • 2.4.1 Pesquisa quantitativa
      • 2.4.2 Pesquisa qualitativa ...............................................................................................................................
    • 2.5 Pesquisa bibliográfica
      • 2.5.1 Pesquisa documental ............................................................................................................................
  • 3 O PROJETO DE PESQUISA Unidade II
    • 3.1 O que pesquisar?
    • 3.2 Por que pesquisar?
    • 3.3 Para que pesquisar?
    • 3.4 Como pesquisar?
    • 3.5 Quando pesquisar?
  • 4 O RELATÓRIO DE PESQUISA
    • 4.1 O que considerar ao planejar um relatório ou um resumo?
    • 4.2 Como escrever um relatório?
      • 4.2.1 Identificação .............................................................................................................................................
      • 4.2.2 Resumo .......................................................................................................................................................
      • 4.2.3 Introdução .................................................................................................................................................
      • 4.2.4 Material e métodos
      • 4.2.5 Resultados
      • 4.2.6 Discussão / Conclusões.........................................................................................................................
      • 4.2.7 Bibliografia citada ..................................................................................................................................
      • 4.2.8 Perspectivas de continuidade ou desdobramento do trabalho ...........................................
      • 4.2.9 Apoio ............................................................................................................................................................
      • 4.2.10 Agradecimentos ....................................................................................................................................

MÉTODOS DE PESQUISA

Unidade I

1 A PESQUISA COMO PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO

A ciência é uma atividade tipicamente humana de busca sistemática do conhecimento da natureza e dos seus fenômenos.

Observação → Descrição → Experimentação → Teorização

Dependendo do objeto de pesquisa, a experimentação (tentativa de reproduzir em laboratório, de modo controlado, os fenômenos) poderá não existir, sendo substituída por um modelo teórico explicativo dos fenômenos naturais ou sociais.

A experimentação pode ser mais ou menos rigorosa, dependendo dos recursos de que se dispõe, inclusive o conhecimento teórico preexistente.

A profissão de cientista, entendendo-se como a atividade regularmente remunerada por prestação de serviços de pesquisa científica e tecnológica, surge pela primeira vez na Alexandria, cerca de 330 anos a. C. Anteriormente, o conhecimento científico era gerado por filósofos, professores, sacerdotes, magos e por pessoas com outras profissões, mas que tinham em comum um grande espírito de curiosidade e certa disciplina.

MÉTODOS DE PESQUISA

Até o século XVII, não se pode falar de relacionamento funcional entre a ciência e a tecnologia, ou de ciência e tecnologia conectadas, C&T. Esse relacionamento se dá com a Revolução Científica do século XVII, quando a necessidade de equipamentos mais complexos e mais precisos para as determinações e medições obrigou os cientistas a estabelecerem um contato mais próximo com os artesãos, o que propiciou um intercâmbio de ideias com sensíveis benefícios para as duas partes.

A tecnologia de hoje é a ciência de ontem, e a ciência de hoje é a tecnologia de amanhã.

1.2 Conceito de pesquisa

A pesquisa é o exercício ou a prática da busca pelo conhecimento, conduzido por meio do método científico escolhido. Convencionalmente, a pesquisa vem sendo classificada em:

  • básica: objetiva a expansão do saber não necessariamente associada a um interesse imediato de utilização prática dos resultados;
  • aplicada: conduzida com o propósito de gerar inovações para solucionar problemas.

É desejável que exista um certo equilíbrio no desenvolvimento desses dois tipos de pesquisa, porque, enquanto a pesquisa básica cria e dá legitimidade e fundamento a novas ideias, a pesquisa aplicada procura transformá-las em utilidades.

O papel da pesquisa aplicada não deve, contudo, levar à suposição de que exista uma relação direta e linear entre os seus resultados, de um lado, e o lançamento de novos produtos no mercado, dinamização da economia, criação de novos postos de trabalho, de outro. É necessário que ocorra, antes, o desenvolvimento do produto ou do processo e a mediação do empresário.

Unidade I

Tem-se proposto uma subclassificação da pesquisa em estratégica e fundamental, que se aplicaria conjuntamente às categorias básica e aplicada, de acordo com a dimensão temporal do potencial de aplicação dos seus resultados.

  • A estratégica apresentaria um elevado potencial para interagir rapidamente com outras pesquisas, dando suporte para novos avanços.
  • A fundamental teria um horizonte temporal impreciso de utilização dos resultados, seja para expansão do conhecimento, seja para resolver problemas.

1.3 Conceito de desenvolvimento experimental

Por desenvolvimento experimental entendem-se as diversas etapas de transformação de uma descoberta ou um invento em uma inovação, ou o aprimoramento de uma inovação tecnológica, seja esta um novo produto ou um novo processo produtivo.

O desenvolvimento experimental tem início em uma bancada de laboratório ou oficina, sendo progressivamente testado em escalas cada vez maiores ( scale-up ), até se chegar ao estágio de protótipo, no caso de produto, ou de uma nova rota de produção, no caso de processo.

Este conjunto de operações é definido como atividade de Pesquisa e Desenvolvimento, P&D ( Research and Development, R & D ).

A P&D pode-se dar por meio de cooperação entre laboratórios e oficinas de universidades e de empresas, ou pelo trabalho integrado de pesquisadores e engenheiros nos laboratórios e plantas-piloto de uma indústria, os quais reúnam tanto a capacitação científica quanto a técnica.

Unidade I

O conhecimento gerado na área científica tem sido de grande utilidade para as pesquisas na área tecnológica. Esse conhecimento estabelece um fluxo de informações sobre novas descobertas e invenções de interesse para o desenvolvimento de um produto ou um processo produtivo.

Da mesma forma, o avanço do conhecimento na área tecnológica interessa às pesquisas na área científica, porque significa a possibilidade de se utilizar os resultados obtidos na produção de novos instrumentos e equipamentos para análises, mensurações e determinações, bem como para criação de condições especiais para observações. O desafio está em aumentar a colaboração e o relacionamento entre a área tecnológica e a científica.

Inovação

A inovação é a invenção que tem condições de ser absorvida pelo setor produtivo, transformando-se em uma mercadoria.

A inovação pode ser de produto ou de processo:

  • a de processo se divide em melhoramento organizativo, de aquisição de conhecimento gerencial, inovação tecnológica propriamente dita ou aquela que tem o progresso técnico incorporado; pode-se afirmar que a sua introdução implica, necessariamente, economia de pelo menos um recurso;
  • a inovação de produto compreende a criação de bens finais novos e qualitativamente diversos; não está voltada para poupar qualquer recurso, mas sim para incrementar a demanda de um determinado bem.

A inovação faz a ligação entre a ciência e o mercado.

As inovações podem:

  • impactar o sistema produtivo (caso de um processo poupador de um determinado fator ou o caso de um recurso adicionalmente incorporado a um produto);

MÉTODOS DE PESQUISA

  • tornar a vida mais ética (caso de um método de análise que auxilie a perícia criminal);
  • ou tornar a vida mais humana (no sentido de evitar sofrimentos, prevenindo e curando enfermidades).

Do laboratório ao mercado

Independentemente de serem de processo ou de produto, as inovações podem ser classificadas em:

  • radicais: provocam mudanças de forma pronta e imediata;
  • incrementais: causam mudanças progressivas que levam a uma mudança equivalente à que seria produzida por uma inovação radical;
  • genéricas: resultam da fusão das duas anteriores;
  • pervagantes: do tipo genérico, mas com um amplo espectro de aplicações, sobre muitos setores.

1.6 O interesse pelo estudo do progresso técnico e seus efeitos na economia

As possibilidades oferecidas pelo progresso técnico para renovar e impulsionar os setores produtivos, tornando- os mais competitivos, e melhorar a qualidade de vida da população, começam a ser objeto de interesse das ciências sociais por ocasião das grandes transformações que ocorreram na sociedade quando o capitalismo mercantilista inicia a dissolução do sistema feudal. Conhecer a natureza do progresso técnico aplicado ao sistema produtivo vem constituindo preocupação das várias correntes do pensamento econômico.

1.6.1 O enfoque dos economistas clássicos

Para os economistas clássicos, o progresso técnico traria prosperidade e bem-estar, e quaisquer inconvenientes que

MÉTODOS DE PESQUISA

1.6.3 A visão do pensamento neoclássico convencional

Os neoclássicos convencionais defendem que não se deve atribuir qualquer sentido valorativo em relação à adoção ou não do progresso técnico.

  • A inovação tecnológica dependeria do avanço do conhecimento científico e das artes técnicas, o que estaria permanentemente acontecendo fora do sistema produtivo.
  • A possibilidade de mudança técnica seria algo que aconteceria a depender do preço relativo dos fatores de produção.

Uma técnica avançada, embutida em uma máquina ou em um processo de produção disponíveis no mercado, seria utilizada quando os preços destes bens que a incorporassem pudessem ser comparativamente vantajosos em relação ao preço dos fatores que seriam substituídos. Só o mercado deve orientar uma mudança técnica, e um valor afirmativo deve ser dado ao equilíbrio que por meio dela se venha obter, sendo uma questão menos relevante o rumo e a velocidade com que o progresso técnico é incorporado pelo sistema produtivo.

1.6.4 A visão contemporânea

A visão contemporânea ressalta o impacto econômico das políticas públicas de ciência e tecnologia e das instituições integrantes do sistema nacional de inovações tecnológicas. Tão ou mais importante que os preços relativos para a decisão empresarial de introduzir uma inovação, visando à maior competitividade, é o funcionamento do sistema de geração de tecnologias e os mecanismos de endogenização da demanda pela pesquisa e desenvolvimento (P&D).

O arcabouço institucional da ciência e da tecnologia, ou a maneira como se organiza e funciona a pesquisa básica e

Unidade I

a aplicada e os mecanismos de difusão em um determinado país ou região, é um fator decisivo nos processos de indução e absorção de inovações tecnológicas.

1.7 O papel da C&T na afirmação da soberania nacional

A afirmação de uma nação, a continuidade de sua independência, a soberania e as relações comerciais mais equilibradas que estabelece com o resto do mundo são progressivamente dependentes da ciência e da tecnologia.

Ciência e tecnologia não são somente elementos da cultura de um povo, de uma sociedade, mas são também elementos delimitadores de um perfil moderno de qualquer Estado ou nação. Sem uma ciência e uma tecnologia nacionais não se consegue promover o desenvolvimento econômico, valorizar devidamente os produtos de exportação e também não se tem sucesso em educar, nutrir e tornar saudáveis os cidadãos de um país.

No Brasil:

  • há necessidade de que certos conhecimentos sejam adaptados à realidade brasileira;
  • há necessidade de sermos menos dependentes de produtos importados e mais eficientes na exportação de produtos novos.

Estas necessidades nos obrigam a sermos eficientes na geração autóctone do conhecimento, aquela que se dá no próprio local em que se faz necessária.

1.7.1 Por que a tecnologia importada não substitui a geração autóctone

A importância de uma produção autônoma em ciência e tecnologia que leve a uma menor dependência da importação

Unidade I

como nos demais setores, faz parte do convívio das nações. Entretanto, ela se deve dar em condições de trocas iguais.

O Brasil tem forte potencial para a geração de conhecimento, mas ainda carece de um mecanismo que faça com que este conhecimento alcance o setor produtivo.

Comparando-se o Brasil com a Coreia, observa-se que a produção acadêmica dos dois países é semelhante. Porém, a quantidade de trabalhos acadêmicos transformada em pedidos de patentes na Coreia é mais de trinta vezes maior que no Brasil.

No Brasil, há ainda incongruência entre o volume de produção científica e a escassez de inovações. A expansão do conhecimento não é proporcional ao aproveitamento econômico desse conhecimento. Alguns problemas foram detectados por pesquisadores:

  • cultura de propriedade intelectual incipiente: o conhecimento como fonte de geração de inovação e de riqueza precisa, antes de qualquer coisa, estar protegido (situação que vem sendo alterada);
  • a reputação / notoriedade do pesquisador parece ser mais importante que o benefício social da exploração comercial do objeto da patente;
  • há pouco incentivo e cultura para a fixação de doutores em empresas (expectativa de mudança com a Lei de Inovação).

A situação é ainda mais grave quando se compara o Brasil com países como a Inglaterra, a França e a Alemanha. O Brasil precisa capitalizar mais sua cultura científica.

2 TIPOS DE PESQUISA

A pesquisa compreende qualquer atividade criativa e sistemática realizada com o fim de incrementar o acervo do conhecimento científico e o uso desse acervo de conhecimentos para conceber novas aplicações.

MÉTODOS DE PESQUISA

Para realizar uma pesquisa de cunho científico, é de fundamental importância que o pesquisador tenha uma clara distinção dos diversos tipos de conhecimento e uma sólida fundamentação epistemológica.

Pesquisa científica

Quanto aos objetivos

Pesquisa descritiva

Pesquisa exploratória

Pesquisa explicativa

Quanto aos procedimentos

Quanto à natureza

Pesquisa básica Pesquisa aplicada

Pesquisa operacional

Pesquisa experimental

Estudo de caso

Pesquisa em e/ou laboratório

Pesquisa em campo

Classificação dos tipos de pesquisa

2.1 Quanto à natureza

2.1.1 Pesquisa básica

Tem como objetivo principal a busca do saber.

2.1.2 Pesquisa teórica

Trata-se da pesquisa que é dedicada a reconstruir teoria, conceitos, ideias, ideologias, polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos teóricos.

MÉTODOS DE PESQUISA

2.2 Quanto aos objetivos

2.2.1 A pesquisa exploratória

Na primeira aproximação com o tema, pode buscar descobrir teorias e práticas que modificarão as existentes, recuperar as informações disponíveis para criar maior familiaridade com os fenômenos, descobrir os pesquisadores ou buscar informações para a obtenção de inovações tecnológicas. É feita por meio de:

  • levantamentos bibliográficos;
  • entrevistas com profissionais da área;
  • visitas a instituições, empresas etc.;
  • websites etc.

2.2.2 A pesquisa descritiva

Observa, registra e analisa os fenômenos, sem manipulá-los, e é muito utilizada em pesquisas sociais. Procura descobrir a frequência com que o fenômeno ocorre, sua natureza, suas características, sua relação com outros fenômenos.

Em geral, é executada após a pesquisa exploratória e implica a realização de observação sistemática e não participante com o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados (questionário e observação sistemática).

2.2.3 A pesquisa explicativa

Visa ampliar generalizações, definir leis, estruturar e definir modelos, relacionar hipóteses existentes e gerar novas, via dedução. Exige maior investimento na síntese, na teorização e na reflexão sobre o objeto. Busca explicar os porquês e exige aplicação de métodos de modelagem e simulação para reproduzir fenômenos e aprofundar o conhecimento da realidade.

Unidade I

Níveis Conhecimento Objetivos Modalidades

Exploratória Como?

Conhecer mais e melhor um problema Elaborar hipóteses Aprimorar ideias Descobrir intuições

Levantamentos bibliográficos Entrevistas Estudos de caso

Descritiva O quê?

Descrever características de população ou fenômeno Estabelecer relações entre variáveis

Estudos etnográficos Levantamentos (opiniões, atitudes, crenças...)

Explicativa Por quê?

Identificar variáveis que determinam a ocorrência de um fenômeno Explicar a razão do fenômeno Investigar relações de causa e efeito

Experimental

2.3 Quanto aos procedimentos

Uma vez entendida a natureza da pesquisa e determinados seus objetivos, deve-se escolher o procedimento para sua execução.

Objetivo da pesquisa

Experimental

Natureza da pesquisa

Procedimento de execução

Operacional Estudo de caso

Escolhendo o tipo de pesquisa