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Guias e Dicas
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Métodos de Imagem na Cardiologia: Ecocardiograma, Angiotomografia e Ressonância Magnética, Notas de aula de Cardiologia

Uma comparação entre diferentes métodos de imagem utilizados na cardiologia, incluindo ecocardiograma, angiotomografia e ressonância magnética. O texto aborda as técnicas, vantagens e desvantagens de cada método, além de suas indicações e contra-indicações. O documento também discute as doenças cardíacas que podem ser detectadas e avaliadas por cada método.

O que você vai aprender

  • Por que a angiotomografia é considerada uma opção alternativa ao teste ergométrico em determinados casos?
  • Quais são as principais doenças cardíacas que podem ser detectadas e avaliadas por meio de ressonância magnética?
  • Qual é a principal vantagem do ecocardiograma em comparação a outros métodos de imagem cardíaca?

Tipologia: Notas de aula

2021

Compartilhado em 11/10/2022

isabella-de-melo-pompei
isabella-de-melo-pompei 🇧🇷

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2b- Métodos de imagem utilizados na
cardiologia
Métodos de imagem
Avaliação anatômica e funcional do coração: olha
por fora do coração e por dentro
DAC: doença arterial coronariana
Dor torácica
oAngina típica: dor ou desconforto
retroesternal; desencadeado pelo esforço/
estresse (descarga adrenérgica- taquicardia);
melhora com repouso ou medicação
vasodilatadores
oAngina atípica: presença de somente 2 fatores
oDor torácica não cardíaca: presença de só 1 ou
nenhum dos fatores
Ecocardiograma
Ondas ultrassonográficas
É operador dependente: depende do médico q
está fazendo; a janela acústica pode atrapalhar
(ex: DPOC)
Avalia
oMedidas cavitárias (tamanho do A, V, da
parede)
oFunção sistólica (fração de ejeção)
oFunção diastólica
oHipertrofia e geometria do VE
oPericárdio: derrame e tamponamento
oCardiopatia isquêmica
oValvopatias
oAvaliação hemodinâmica à beira leito
Transtorácico
oTécnica tradicional e amplamente utilizada
Transesofágico
oAcesso esofagiano
oMaior sensibilidade para vegetações, trombos
intracavitários (fibrilação atrial pode ocasionar
isso) e algumas patologias valvares (rutura de
cornualha)
oDiagnóstico e detecção de complicações de
endocardite
oAvaliação de valvopatias
oAvaliação de próteses valvares
oPesquisa de fonte emboligênica (trombos)
oAvaliação de massa intracardíacas
oCardiopatias congênitas
oSuspeita de dissecção aórtica
oAlternativa ao transtorácica (limitação de
janela ecocardiográfica)
oMonitoração intraoperatória em cirurgias
cardíacas ou procedimentos percutâneos
oContra-indicação:
Neoplasia esofágiaca
Estenose esofágica
Divertículos esofagianos
Varizes esofágicas com sangramento ativo/
recente
Esofagectomia prévia
História de odinofagia ou disfagia
Sob estresse
oComparar o desempenho cardíaco no repouso
e estresse
oVer contratilidade: triagem para doença
aterosclerótica -> para quem tem dor ou risco
oInvestigação de doença coronariana
obstrutiva com significado funcional
oPode ser realizado estresse físico ou
farmacológico
oComparação entre as imagens de repouso e
estresse
oAlternativa ao teste ergométrico em pacientes
que não podem realizar esforço físico ou
alteração do ECG basal (Bloqueio do Ramo
Esquerdo), paciente com probabilidade
intermediária e alta para DAC (2b)
oQuando TE ineficaz, duvidoso ou limítrofe;
paciente com baixa probabilidade, mas exame
positivo (falso +)
oAvaliação do significado funcional das lesões
oEstratificação de risco após SCA
oPré op de cirurgias não cardíacas
oDor torácica
oValvopatias (estenose aórtica grave não da
pra fazer o exame na esteira)
oInvestigação de dispneia com suspeita
cardíaca
Outros
oTridimensional, estudo com microbolhas,
análise de sincronismo cardíaco
Tomografia cardíaca por múltiplos
detectores (TCMD)
Escore de cálcio
Sem administração de contraste
Forte correlação com riscos futuros de eventos
cardiovasculares
Obtido por TC de tórax sem contraste, com
sincronização eletrocardiográfica
Dose de radiação variável, dependente dos
ajustes do aparelho
40 a 50 cortes tomográficos com espessura de
1,5 mm
Escore de c;allcio através do método de Agatston
oPlacas: dois ou mais pixels com densidade
tomográfica acima de 130 uniddes Hounsfield
Objetivo:
oIdentificar presença e extensão de
ateroesclerose associada à presença de cálcio
na topografia das coronárias
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2b- Métodos de imagem utilizados na

cardiologia

Métodos de imagem Avaliação anatômica e funcional do coração: olha por fora do coração e por dentro DAC: doença arterial coronariana  (^) Dor torácica o (^) Angina típica: dor ou desconforto retroesternal; desencadeado pelo esforço/ estresse (descarga adrenérgica- taquicardia); melhora com repouso ou medicação vasodilatadores o (^) Angina atípica: presença de somente 2 fatores o (^) Dor torácica não cardíaca: presença de só 1 ou nenhum dos fatores Ecocardiograma  (^) Ondas ultrassonográficas  (^) É operador dependente: depende do médico q está fazendo; a janela acústica pode atrapalhar (ex: DPOC)  (^) Avalia o (^) Medidas cavitárias (tamanho do A, V, da parede) o (^) Função sistólica (fração de ejeção) o (^) Função diastólica o (^) Hipertrofia e geometria do VE o (^) Pericárdio: derrame e tamponamento o (^) Cardiopatia isquêmica o (^) Valvopatias o (^) Avaliação hemodinâmica à beira leito  (^) Transtorácico o (^) Técnica tradicional e amplamente utilizada  (^) Transesofágico o (^) Acesso esofagiano o (^) Maior sensibilidade para vegetações, trombos intracavitários (fibrilação atrial pode ocasionar isso) e algumas patologias valvares (rutura de cornualha) o (^) Diagnóstico e detecção de complicações de endocardite o (^) Avaliação de valvopatias o (^) Avaliação de próteses valvares o (^) Pesquisa de fonte emboligênica (trombos) o (^) Avaliação de massa intracardíacas o (^) Cardiopatias congênitas o (^) Suspeita de dissecção aórtica o (^) Alternativa ao transtorácica (limitação de janela ecocardiográfica) o (^) Monitoração intraoperatória em cirurgias cardíacas ou procedimentos percutâneos o (^) Contra-indicação:  (^) Neoplasia esofágiaca  (^) Estenose esofágica  (^) Divertículos esofagianos  (^) Varizes esofágicas com sangramento ativo/ recente  (^) Esofagectomia prévia  (^) História de odinofagia ou disfagia  (^) Sob estresse o (^) Comparar o desempenho cardíaco no repouso e estresse o (^) Ver contratilidade: triagem para doença aterosclerótica -> para quem tem dor ou risco o (^) Investigação de doença coronariana obstrutiva com significado funcional o (^) Pode ser realizado estresse físico ou farmacológico o (^) Comparação entre as imagens de repouso e estresse o (^) Alternativa ao teste ergométrico em pacientes que não podem realizar esforço físico ou alteração do ECG basal (Bloqueio do Ramo Esquerdo), paciente com probabilidade intermediária e alta para DAC (2b) o (^) Quando TE ineficaz, duvidoso ou limítrofe; paciente com baixa probabilidade, mas exame positivo (falso +) o (^) Avaliação do significado funcional das lesões o (^) Estratificação de risco após SCA o (^) Pré op de cirurgias não cardíacas o (^) Dor torácica o (^) Valvopatias (estenose aórtica grave não da pra fazer o exame na esteira) o (^) Investigação de dispneia com suspeita cardíaca  (^) Outros o (^) Tridimensional, estudo com microbolhas, análise de sincronismo cardíaco Tomografia cardíaca por múltiplos detectores (TCMD) Escore de cálcio  (^) Sem administração de contraste  (^) Forte correlação com riscos futuros de eventos cardiovasculares  (^) Obtido por TC de tórax sem contraste, com sincronização eletrocardiográfica  (^) Dose de radiação variável, dependente dos ajustes do aparelho  (^) 40 a 50 cortes tomográficos com espessura de 1,5 mm  (^) Escore de c;allcio através do método de Agatston o (^) Placas: dois ou mais pixels com densidade tomográfica acima de 130 uniddes Hounsfield  (^) Objetivo: o (^) Identificar presença e extensão de ateroesclerose associada à presença de cálcio na topografia das coronárias

 (^) Superior aos escores clínicos na predição de eventos cardiovasculares: assintomáticos; risco cardiovascular intermediário pré-teste  (^) Maiores valores de escore de cálcio estiveram associados a pior prognóstico  (^) Recomendações: o (^) Assintomáticos com risco de Framingham 10 a 20% em 10 anos (Ia Diretriz Brasileira de Tc cardiovascular) o (^) Indivíduos com risco inicial mais baixo, com antecedente familair positivo ou diabético (IIa) o (^) Antecedente familiar fortemente positivo o (^) Indivíduos com escore de cálcio acima de 100 ou percentil acima 75 para faixa etária  (^) Maior risco cardiovascular  (^) Tratamento mais agressivo Angiotomografia computadorizada  (^) Avaliação da luz coronariana de forma não invasiva  (^) Com administração de contraste iodado  (^) Excelente acurácia (quando comparado ao CATE- padrão ouro)  (^) Vantagens: o (^) Rápida aquisição e processamento de imagens o (^) Não invasivo o (^) Elevado valor prognósitco (escore cálcio e TC) e alto valor preditivo negativo o (^) Elevada acurácia para DAC (doença aterosclerótica) o (^) Estenose > 50% na CTA apresentam maiores taxas de eventos cardiovasculares  (^) Morte cardíaca, IAM não fatal, hospitalização por AI, revascularização o (^) Avaliação funcional e anatômica com caracterização da placa e redução luminal o (^) Estudo de endopróteses e enxerto o (^) Analise de estruturas o (^) Recomendações:  (^) Sintomáticos com probabilidade pré teste intermediária pelos critérios de Diamond Forrester  (^) Não solicitar: o (^) Fase aguda de coronariopatia o (^) Baixo risco e baixa probabilidade o (^) Exames periódicos em assintomáticos com teste de isquemia neagtivos o (^) Seguimento de lesões diagnosticadas previamente o (^) Avaliação de enxertos (< 5 anos) ou stents (< 2 anos, < 3 mm)  (^) Desvantagens: o (^) Alto custo (comparável a outros métodos) o (^) Disponibilidade limitada o (^) Uso de radiação ionizante o (^) Uso de contraste iodado (anafilaxia e NIC- nefropatia) o (^) Controle de FC necessário (em torno de 60) o (^) Nefrotóxico (angiotomografi) -> pode induzir lesão renal: diabético, idoso, que usa metformina Ressonância magnética cardíaca  (^) Não invasiva  (^) Sem radiação ionizante  (^) Contra-indicações: o (^) Marcapasso não compatíveis o (^) Cardiodisfibrilador implantado não compatíveis (tem risco de morte súbita) o (^) Clipes cerebrais o (^) Implantes cocleares o (^) Fragmentos metálicos nos olhos  (^) Na doença aterosclerótica o (^) Análise da função ventricular regional e global o (^) Caracterização de área de necrose/ fibrose o (^) Viabilidade miocárdica  (^) Em repouso, com contraste gadolíneo (paramagnético, não nefrotóxico) o (^) Identificação de isquemia miocárdica  (^) Com uso de estresse farmacológico adenosina/ dipiridamol  (^) Contra Indicação: broncoespasmo grave, asma em atividade o (^) Estenose aórtica importante o (^) Cardiomiopatia hipertrófica importante o (^) Grávidas ou lactantes o (^) BAV 2º ou 3º grau o (^) Hipotensão o (^) Alergia  (^) Dobutamina o (^) CI: taquiarritmia ventricular, HAS não controlada, cautela em angina e IAM recente o (^) Cardiomiopatias não isquêmicas  (^) RNM: padrão ouro para avaliação de fibrose miocárdica  (^) Displasia arritmogênica de VD o (^) Doença hereditária o (^) Progressiva substituição: fibrogordurosa principalmente VD  (^) Cardiomiopatia hipertrófica o (^) Doença genética autossômica o (^) Desarranjo e hipertrofia dos cardiomiócitos  (^) Miocardite: processo inflamatório com graus variáveis de necrose  (^) Amiloidose cardíaca: deposição de amilóide no espaço extracelular

Cateterismo cardíaco  (^) Invasivo  (^) Uso de contraste iodado  (^) Vias de acesso: o (^) Femoral: uso de cateteres mais calibrosos, BIA, marcapasso  (^) Repouso no leito de 4 a 6 horas  (^) Maior incidência de sangramentos e complicações vasculares o (^) Radial: -> ver se o arco palmar da mão é enchido pela radial ou ulnar; se for radial, não podia fazer cateterismo nessa artéria, pq se acontecer pode fazer isquemia da mão  (^) Menor taxa de sangramento e complicações (pseudoaneurisma, FAV, hematomas)  (^) Maior conforto ao paciente  (^) Maior dificuldade de acessar a torácica interna o (^) Braquial  (^) Avalia a gravidade das lesões coronárias por método comparativo visual o (^) Porcentagem de obstrução o (^) Localização (vaso e segmento acometido) o (^) Extensão da lesão o (^) Excentricidade o (^) Tortuosidade o (^) Grau de calcificação o (^) Relação com bifurcação  (^) Grau de obstrução do diâmetro do vaso o (^) Discreta: entre 30-50% o (^) Moderada: entre 50-70% o (^) Grave: entre 70-90% o (^) Suboclusiva: entre 90-99% o (^) Oclusiva: 100%  (^) Estudo de pontes  (^) Ventriculografia o (^) Avaliação do tamanho do VE e de função global  (^) Aortografia  (^) Indicações: o (^) Na investigação de dor torácica  (^) Dor torácica típica e alto risco  (^) Dor torácica, risco intermediário e avaliação não invasiva positiva ou não definida o (^) Síndromes coronarianas sem supra ST o (^) Síndromes coronarianas com supra ST o (^) Valvopatias o (^) IC (avaliação para Tx cardíaco e cardipatia isquêmica) o (^) Cardiopatias congênitas  (^) Contra-indicações o (^) Absoluta: não aceitação por parte do paciente  (^) Complicações o (^) Graves (infrequentes) o (^) Óbito (1:1000) o (^) AVE (1:1000) o (^) IAM (1:2000) o (^) Vasculares (trombose, embolização distal, dissecções, pseudoaneurismas e fístulas) o (^) Nefropatia induzida por contraste  (^) Aumento da creatinina basal superior a 25% ou 0,5mg/dl  (^) Elevação em 24 a 48h  (^) Toxicidade direta sobre os túbulos renais, hiperviscosidade, liberação de radicais livres, diminuição da produção de óxido nítrico, vasoconstrição mediada por substâncias vasoativas -> redução do fluxo sanguíneo renal e à isquemia medular  (^) Fatores de risco: Insuficiência renal; DM;

70 anos; Desidratação/ hipotensão; IC; Uso de drogas nefrotóxicas; antecedente de NIC; ATC em mais de um vaso; Anemia; Tx renal, anemia