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Metodologia de Aprendizagem Ativa por Meio da Solução de Problemas Reais - Prof. Adriano P, Trabalhos de Urbanismo

Uma metodologia de aprendizagem ativa por meio da solução de problemas reais, em que o professor atua como suporte e orientação técnica. O objetivo é promover oportunidades de aprendizagem alinhadas ao perfil do aluno e às políticas do curso. O documento detalha as etapas do projeto, incluindo objetivos, metas, indicadores de avaliação, plano de ação, envolvimento da comunidade e critérios de avaliação. Enfatiza a importância da documentação e registro do processo, bem como a participação em seminários. Essa metodologia visa proporcionar uma experiência valiosa para o desenvolvimento socioeconômico-ambiental de comunidades carentes e possibilitar aos alunos o desenvolvimento de habilidades, a convivência com a realidade social e a prática profissional.

Tipologia: Trabalhos

2024

Compartilhado em 21/08/2024

alan-nunes-24
alan-nunes-24 🇧🇷

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NOME DA IES
CAMPUS
ROTEIRO ORIENTADOR PARA PROJETO DE EXTENSÃO
ARA0464 ATELIÊ DE URBANISMO: ESCALA
Nome do(a) docente orientador(a)
Ano
Cidade/estado
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NOME DA IES

CAMPUS

ROTEIRO ORIENTADOR PARA PROJETO DE EXTENSÃO

ARA0464 ATELIÊ DE URBANISMO: ESCALA

Nome do(a) docente orientador(a) Ano Cidade/estado

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A política pedagógica de extensão dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo da IES, fundamentada na Resolução CNE/CES nº7/2018, direciona a formação de seus discentes por meio de um constante processo de articulação entre a teoria e a prática, somado a uma busca incessante por novos conhecimentos adequados à atualização e inserção na realidade profissional e social do arquiteto e do mercado. Diante do crescimento das demandas das populações em situação de vulnerabilidade, a extensão acadêmica se torna cada vez mais necessária, pois propõe uma relação com várias áreas de conhecimento, conduzindo o aluno ao aprofundamento do saber, permitindo uma vivência prática contextualizada e o desenvolvimento de atividades voltadas para ações de responsabilidade social, objetivando a formação educacional voltada para os direitos humanos e o desenvolvimento de uma mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade e do respeito às diferenças. As informações apresentadas neste Roteiro de Projeto de Extensão têm por objetivo nortear a tomada de decisões para que o aluno possa desenvolver um projeto de extensão capaz de contribuir significativamente com o seu aprendizado e o desenvolvimento de suas habilidades e competências. Esta é uma metodologia de aprendizagem ativa por meio da solução de problemas reais, cabendo ao professor da disciplina o suporte e a orientação técnica dos projetos propostos pelos alunos, de modo que estes venham a atender às especificidades da prática extensionista com a promoção de oportunidades de aprendizagem alinhadas ao perfil do aluno, às Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão propostas no PPC do curso de Arquitetura e Urbanismo da IES. As partes envolvidas no projeto de extensão deverão ser os alunos do curso de engenharia (que estejam cursando a disciplina de Ateliê de Urbanismo: escala, relacionada a este projeto, ou que tenham obtido créditos de equivalência com a possibilidade de integração com os demais cursos de graduação relacionados), monitores, corpo docente, comunidade, setores privados e públicos do município, que possam ser ligados a ações de assessoria técnica na implementação de projetos de urbanismo. A escolha dos setores assistidos da comunidade será feita com base no diagnóstico de vulnerabilidade e demandas realizados pelos alunos, em caráter local. Serão priorizadas aquelas que se encontram em proximidade com a IES, aquelas reconhecidas por órgãos de gestão municipal ou ainda aquelas que os alunos indiquem por afinidades. Por se tratar de sistemas de conhecimentos integrados, os projetos deverão ser desenvolvidos em grupos de trabalho, ficando a cargo do professor definir o número de integrantes em função do perfil da turma. Será admitida, no desenvolvimento deste projeto, a contribuição de monitores egressos que cumpram os requisitos definidos nas ações desenvolvidas. Caberá ao professor da disciplina a escolha de metodologias complementares e ajustes à realidade local, de modo a tornar o processo de ensino-aprendizagem, por meio da

1. 1° ETAPA - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Para a identificação do projeto, além da definição das partes envolvidas e parceiros, o grupo de trabalho deverá apresentar os estudos iniciais que deram origem à delimitação do projeto proposto. Os estudos iniciais necessários para que se possa definir a significância de um projeto de extensão são: as situação-problemas e/ou demandas identificadas, a demanda sociocomunitária priorizada (considerando seu nível de importância e a exequibilidade de realização das ações) e justificativa acadêmica, os objetivos a serem alcançados, o referencial teórico e as metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto (resultados que deverão ser demonstrados a partir da avaliação dos públicos envolvidos que integrará a Entrega Coletiva – Relatório Geral do Projeto e a Apresentação do Grupo de Trabalho (vide item 3.1 do presente Roteiro, p.17). 1.1. Identificação das partes envolvidas e parceiros As partes envolvidas e parceiros são os indivíduos ou grupos de indivíduos que afetam direta ou indiretamente o projeto e são afetados por ele, de forma positiva ou negativa. Embora cada projeto seja único e possua suas próprias partes interessadas, elas normalmente podem incluir: professores, alunos, corpo técnico-administrativo da IES, moradores de bairros circunvizinhos e comunidades em geral, que poderão ser representados por associações comunitárias que estejam em torno da IES e/ou localidades onde os discentes estão inseridos social e /ou profissionalmente, organizações não governamentais – ONG’S, empresas privadas, setores de planejamento urbano relacionados à gestão pública, entre outro. O grupo de trabalho deverá identificar e apresentar de modo claro (sugere-se um quadro explicativo produzido em Excel, Word, Canva , ou outro aplicativo/software capaz de produzir representação satisfatória) as partes que serão envolvidas no desenvolvimento do projeto em todas as suas etapas. Segue modelo no Quadro 1: Quadro 1 – Exemplo de quadro com a apresentação das partes envolvidas, produzido no Canva.

Este quadro terá por finalidade, além do auxílio ao planejamento, a distribuição de funções, a explicação e apresentação do projeto nos seminários e processos de avaliação do projeto. 1.2. Situação-problema e/ou demandas identificadas As exigências da sociedade atual são pautadas em um profissional que consiga ser competitivo, com grande capacidade de desenvolver as suas competências e habilidades de maneira criativa e coerente. Sem dúvida, o atendimento às demandas resultantes da adequação pós-pandemia de COVID-19 evidenciou a importância da ciência para enfrentar os desafios desse momento histórico e, consequentemente, possibilitar a continuidade da vida. A definição de uma problemática é o ponto inicial para o desenvolvimento de qualquer projeto de extensão; ela é o conjunto das questões que são levantadas em relação aos meios, pontos de vista ou objetos de estudo. A Escala urbana é um ramo que envolve diversas possibilidades de projeto, execução, e repaginação de processos em ambientes com distintas finalidades e com características específicas. Essas questões são importantes para verificar a viabilidade de um projeto/processo e até mesmo os potenciais riscos trazidos. No Brasil, dentre os diversos tecnologias e processos existentes para a existência do fator sustentável na área de arquitetura e urbanismo estão aparecendo e começando a ser utilizadas, principalmente aquelas ligadas à sustentabilidade, que busca trazer no seu significado a garantia de que antes, durante e após a execução de projetos e processos, sejam feitas ações que reduzam os impactos ambientais, potencializem a viabilidade econômica e proporcionem uma boa qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. Para a identificação da problemática, o grupo de trabalho deverá apresentar a comunidade participante por meio de diagnóstico de vulnerabilidade e demandas, realizados, em caráter local (sugere-se o uso de levantamento fotográfico in loco , mapas, aplicação de entrevistas, questionários ou outro meio de coleta de informações capaz de produzir suporte para a explicação da problemática identificada). 1.3. Demanda sociocomunitária e motivação acadêmica A urbanização desordenada, sem planejamento e controle, é o cenário da maioria das grandes e pequenas cidades no Brasil e no mundo. As ações antrópicas do processo de urbanização geram grandes impactos ambientais com consequente modificação nas características de uso e ocupação do solo (MIGUEZ et al., 2016). Dentre os muitos desafios está o atendimento à acessibilidade, eficiência energética e sustentabilidade dessas ocupações. A expansão do espaço urbano negligência, omite e muda os processos de ocupação, gerando conflitos entre as atividades urbanas, trazendo perdas de ordem material, social e até humana, o que justifica a necessidade de estudos aprofundados e de implementação de projetos/processos sustentáveis em engenharia de melhor qualidade, eficiência e baixo custo.

o ANALISAR procedimentos técnicos, considerando critérios de qualidade e eficiência, na gestão ambiental de empresas e empreendimentos. o AVALIAR riscos e impactos, considerando critérios socioambientais, em normas e procedimentos técnicos de instituições públicas e/ou privadas. o ELABORAR procedimentos técnicos, aplicando conceitos de eficiência e capacidade ambiental, para aplicação em projetos e processos. o COMPOR estratégias, aplicando os conceitos da economia circular, no desenvolvimento de técnicas sustentáveis. Em relação à estrutura, os objetivos devem ser descritos com verbos de ação e devem estar relacionados aos Temas de Aprendizagem apresentados no Plano de Aprendizagem de Extensão. Como produto da delimitação dos objetivos, propõe-se que seja elaborada uma representação visual relacionando os objetivos às demandas e à problemática encontradas. Sugere-se a utilização de ferramentas digitais como Holmesdoc, Canva (sugestão vide Quadro 2), PowerPoint, ou outros meios de representação que o professor e os grupos considerem capazes de subsidiar a elaboração deste produto. Quadro 2 – Exemplo de Quadro-síntese, produzido no Canva. Esta representação visual terá por finalidade, além do auxílio ao planejamento, a distribuição de funções, a explicação e a apresentação do projeto nos processos de avaliação do projeto. 1.5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão) A elaboração do referencial teórico deverá partir da consulta e utilização da “Bibliografia básica” e “Bibliografia complementar” indicadas no “Plano de Aprendizagem de Extensão”. A fim de atender o enfoque generalista da formação do Engenheiro, bem como aos requisitos da prática extensionista, o grupo de trabalho deverá buscar a utilização de fontes

de conhecimento complementares ao que é apresentado no Plano de Aprendizagem de Extensão, podendo ser ampliado além bibliografia indicada e devendo articular as temáticas apreendidas e questões-problema a serem abordadas no desenvolvimento do projeto. O referencial teórico escolhido deve fundamentar os objetivos, metodologia e as discussões das ações propostas e desenvolvidas. As obras e autores citados devem apresentar respostas teórico-científicas apropriadas para os desafios a serem enfrentados durante a execução do projeto de extensão. É indicado que o grupo de trabalho utilize, além das obras disponíveis nas bibliotecas presenciais e virtuais da instituição, novas fontes, instrumentos normativos de relevância e demais fontes bibliográficas capazes de subsidiar práticas inovadoras relacionadas aos temas de urbanismo escala. Como produto, sugere-se elaborar quadro-síntese ou outro tipo de representação visual (organograma, mapa mental, infográfico, entre outros) relacionando os temas considerados no referencial teórico e a sua aplicação no projeto. Sugere-se a utilização de ferramentas digitais como Holmesdoc, Canva, PowerPoint , ou outros meios de representação que o professor e os grupos considerem capazes de subsidiar a elaboração deste produto (Figura1). Figura 1- Exemplo de Mapa mental produzido no Canva. Esta representação visual terá por finalidade, além do auxílio ao planejamento, a distribuição de funções, a explicação e apresentação do projeto nos seminários e processos de avaliação e divulgação do projeto. 1.6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto Cada objetivo definido no projeto de extensão deve ser acompanhado de uma meta e de indicadores de avaliação. As metas representam o estado futuro de desempenho

 Se é relevante para o desenvolvimento da região onde o curso está inserido.  Se há interação com instituições / organismos da sociedade civil / Estado e/ou com movimentos sociais  Se há proposição de ações voltadas para o desenvolvimento da região onde o curso está inserido, na perspectiva da produção de conhecimento da IES proponente. Para o desenvolvimento de um projeto de extensão, é necessário compreender a relação construída com o público envolvido e as suas demandas, sendo a sua participação, portanto, fundamental para o processo avaliativo destes projetos, já que a construção dos indicadores parte da sua compreensão dos cenários construídos. A definição dos critérios, peso e meios de coletas dessas avaliações serão propostos pelo grupo de trabalho em acordo com a disponibilidade e acesso da comunidade participante.

2. 2° ETAPA- PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Além de otimizar a rotina do grupo de trabalho e o controle das demandas do projeto, este produto irá auxiliar o acompanhamento e avaliação do professor, bem como a correta sistematização dos conteúdos da disciplina e adequação ao calendário acadêmico da IES. Seguem abaixo, de modo detalhado, os componentes essenciais para a elaboração deste planejamento. 2.1. Identificação do público diretamente envolvido no projeto Antes de iniciar a identificação do público externo participante do projeto, é importante que os alunos participantes do projeto sejam organizados em grupos de trabalho cujo número de integrantes deve ser definido pelo professor de acordo com a turma. Destaca-se que nos grupos ainda poderão participar alunos não matriculados na disciplina (monitores) e egressos e/ou profissionais voluntários (mentores). Além disso, o professor já deverá ter apresentado temas de aprendizagem e após essa etapa, cada grupo deverá identificar os possíveis participantes externos no projeto, avaliando os critérios de seleção conforme os objetivos do projeto no âmbito sociocomunitário e de aprendizagem. Essa avaliação preliminar para identificação do público participante poderá ocorrer por meio de visitas in loco , entrevistas estruturadas e reuniões entre o público interno e externo. A validação do público externo participante será realizada pelo professor, entretanto, neste momento, pode ser solicitado auxílio para a coordenação do curso e/ou aos dirigentes da Instituição no alinhamento dessa escolha. 2.2. Plano de ação no modelo Ciclo PDCA (ou outras ferramentas de planejamento de preferência do professor) O plano de ação irá detalhar o processo evolutivo do projeto de extensão a ser desenvolvido, relacionando todas as suas etapas. A sua utilização favorece o registro das

atividades, responsáveis e prazos, favorecendo a execução com eficiência, o seu acompanhamento e a realização de ajustes, quando necessário. Como metodologias para a elaboração do plano de ação, indica-se o Ciclo PDCA para descrição deste plano. O professor poderá escolher outra metodologia para a elaboração do plano de ação, desde que esta se adapte ao perfil da turma e alcance os resultados esperados. Como melhorar processos é uma das demandas da sociedade e das industrias, o Ciclo PDCA pode ajudar no aperfeiçoamento desses processos já existentes e na preparação para a implementação de novos projetos ou ideias. Nesse sentido, a ferramenta PDCA é um das mais difundidas e utilizadas por gestores que buscam a melhoria contínua de seus processos. O ciclo PDCA é um método extremamente eficiente para a resolução de problemas. A sigla refere-se às etapas Plan-Do-Check-Act (Planejar, Fazer, Checar e Agir), ou seja, ações básicas que devem ser seguidas para a boa gestão de projetos. Neste ciclo, as ações de planejamento, de execução e de análise são aplicadas, de forma contínua, ao longo de todo o projeto. O fundamento principal é que os grupos de trabalhos/gestores mantenham os processos que estão produzindo resultados e apresentem melhorias para a próxima etapa. Além de otimizar processos, o método é muito eficiente para gerar conhecimento ao longo de todo o ciclo de vida do projeto. Sugere-se que o plano de ação seja apresentado por meio de planilhas eletrônicas, tabelas e quadros editáveis, posteriormente compartilhados para que as etapas e o desenvolvimento de cada grupo de trabalho sejam acompanhados pelo professor responsável, conforme ciclo PDCA apresentado na Figura 2. Figura 2- Ciclo PDCA Seguindo esta metodologia, o grupo de trabalho deverá elaborar plano de ação detalhado para a apresentação de informações sobre as ações a serem executadas para atingir os objetivos do projeto, os responsáveis por cada tarefa, cronograma com os prazos de execução, recursos e formas de acompanhamento dos resultados, bem como a previsão de retroalimentação e melhorias no processo. O plano de ação pode ser formulado de forma digital, de maneira assíncrona ou síncrona, ou mesmo por uso de material físico em sala de aula, tais como: cartolinas, quadro branco, murais etc.

entre outros). A escolha da forma de participação, desenvolvimento e avaliação deverá ser definida pelo grupo de trabalho; caberá ao professor a orientação e indicação de ajustes, quando necessário. A interação entre os envolvidos no projeto, tanto público interno como externo, deve permanecer ao longo do seu desenvolvimento, dessa forma, sugere-se que sejam realizados questionários de percepção para o acompanhamento dessas interações. O resultado desses questionários subsidiará os processos de verificação da metodologia proposta (por exemplo, ciclo PDCA) e o desenvolvimento participativo do projeto, favorecendo as interações sociais, correções e ajustes. Sugere-se a aplicação de, no mínimo, 3 (três) questionários aplicados na fase inicial, desenvolvimento e final do projeto, a fim de avaliar o grau de interação do público participante quanto as ações em desenvolvimento e aos objetivos traçados. A seguir tem-se proposta de perguntas que poderão estar no questionário: Tabela1 – Proposta de perguntas para avaliação do grau de satisfação do público externo participante.

1. A execução do projeto de extensão está atendendo a sua expectativa? a) ( ) Sim, totalmente b) ( ) Sim, parcialmente c) ( ) Não atendeu 2. Qual a sua satisfação em relação às atividades que estão sendo desenvolvidas pelo projeto? a) ( ) Muito satisfeito b) ( )Parcialmente satisfeito c) ( ) Pouco satisfeito 3. Como você avalia o envolvimento dos alunos na execução do projeto de extensão? a) ( ) Ótimo b) ( ) Muito bom c) ( ) Bom d) ( ) Fraco 4. O projeto está promovendo resultados positivos? a) ( ) Sim, promove

b) ( ) Sim, promove parcialmente c) ( ) Não promove

5. Deixe sua sugestão e/ou comentário sobre o projeto em desenvolvimento. 2.4. Cronograma do projeto O Cronograma de Planejamento e Execução do Projeto é ferramenta essencial para o gerenciamento de um projeto em qualquer área de atuação da Engenharia. Ele fornece, por meio de uma visão sistêmica do processo, o suporte necessário para acompanhamento do desenvolvimento das etapas dos projetos e a articulação com prazos, metas e responsáveis. Diante disto, o grupo de trabalho deverá desenvolver o Cronograma de Planejamento e Execução do Projeto relacionando o Plano de Ação com os objetivos, metas, responsáveis, prazos e demais informações necessárias à gestão do desenvolvimento do projeto articulado com a comunidade participante e os demais envolvidos. Sugere-se o seu desenvolvimento por meio de planilha eletrônica ou softwares ( Excel , Asana, Wrike, Monday , Project 16 - que está disponível no ambiente virtual de softwares da IES – VDI, entre outros) e aplicativos, preferencialmente gratuitos. Nesse cronograma deverão estar relacionados os objetivos, metas, responsáveis, prazos e demais informações necessárias à gestão do desenvolvimento do projeto articulado com a comunidade participante e os demais envolvidos. As datas de entregas dos produtos devem estar em acordo com o Plano de Aprendizagem da Extensão e o planejamento do professor que deve estar em consonância com o calendário acadêmico quanto ao período de avaliações, o total de semanas destinadas às aulas e encerramento do semestre letivo. Dessa forma, sugere-se que o projeto seja desenvolvido da seguinte forma:  Semanas 1 a 5: propõe-se que o professor desenvolva a fundamentação teórica a partir da apresentação de até 10 (dez) temas de aprendizagem da disciplina aos alunos.  Semana 6: sugere-se iniciar a elaboração do Plano de Ação conforme a metodologia (PDCA, 5W2H, etc) escolhida pelo professor.  Semanas 7 a 9 : propõe-se que seja desenvolvida a 1ª Etapa deste Roteiro, dessa forma, os grupos de trabalho envolvidos no projeto realizarão uma pesquisa exploratória para escolha da situação-problema em campo e do público externo a ser atingido por meio de reuniões, aplicação de questionários e visitas in loco. Após definição desses parâmetros, propõe-se que seja realizada uma avaliação e aprofundamento teórico da situação- problema do campo que poderá ocorrer por meio de metodologias ativas aplicadas pelo professor ou por outro meio desde que esteja de acordo com as premissas institucionais.

Deverá ser considerada a realização de parcerias/convênios com a iniciativa privada (empresas de tecnologias, insumos da construção civil, ou interessados de áreas afins) e públicas (secretarias executivas de infraestrutura e meio ambiente) para o fornecimento e manutenção desses recursos. Todos os recursos deverão ser listados com a quantidade e datas de utilização do recurso (caso haja ou seja necessário). Ao final do documento, deve haver um espaço para assinatura do Coordenador do Curso e Gestor do Campus, conforme apresentado no exemplo da Tabela 1. Tabela 1 - Exemplo simplificado para definição de recursos de projeto, produzido no Excel. Título do Projeto: Disciplina:/ período: Recursos Humanos Tipo Nome Setor Função no Projeto Docentes Discentes Técnico-Administrativo Mentores Monitores Comunidade Recursos Materiais Materiais e Equipamentos disponíveis na IES Descrição Quantidade Utilização no projeto Data de início e término da utilização Materiais e Equipamentos não disponíveis na IES Descrição Quantidade Utilização no projeto Data de início e término da utilização Observações sobre os recursos (humanos e materiais/equipamentos não disponíveis na IES): Recursos Financeiros Descrição Valor unitário e total (R$) Utilização no projeto Data de início da utilização Fonte Assinaturas: Coordenador/Docente: Gestor da IES: Como produto desta etapa, o grupo de trabalho deverá elaborar por meio de planilha eletrônica ou softwares ( Excel , Asana , Wrike, Monday , Project 16 - que está disponível no ambiente virtual de softwares da IES – VDI, entre outros) e aplicativos, preferencialmente gratuitos, demonstrativo de recursos necessários para o desenvolvimento do projeto.

3. 3° ETAPA - ENCERRAMENTO DO PROJETO

Considerando o desenvolvimento do projeto de extensão como uma etapa fundamental na formação profissional dos acadêmicos de Engenharia e objetivando uma avaliação construtivista do desempenho do aluno, as entregas Coletivas e Individuais serão quantificadas através de NOTA FINAL (NF) única, estabelecida ao fim do semestre. Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante a disciplina, bem como os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser realizadas por meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de extensão trabalhado no âmbito da disciplina. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final da NF não poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação da disciplina será composta da soma das notas das seguintes etapas: 3.1. Entrega Coletiva – Relatório Geral do Projeto e Apresentação do Grupo de Trabalho – com valor de 7 (sete) pontos. O Relatório Geral do Projeto de Extensão deverá ser apresentado de forma escrita contendo as informações referentes ao desenvolvimento do projeto, os resultados obtidos, indicadores de eficiência e deverá ser disponibilizado na página da web da IES (se houver), na Biblioteca e/ou repositório do campus, disponibilizado para a comunidade participante, instituições parceiras (quando houver) e órgãos gestores municipais, a fim de subsidiar a elaboração de políticas/ações públicas, a continuidade e a divulgação dos projetos desenvolvidos. Esta entrega é obrigatória e deverá contemplar:

  1. Pesquisa exploratória: problematização/diagnóstico em campo (seguir item 1 – 1° Etapa: Diagnóstico e Teorização, subitens 1.1 a 1.4 deste roteiro) – com valor de 1 (um) ponto da nota da Entrega Coletiva.
  2. Análise e discussão das situações-problema de campo. Pesquisa por meio de fundamentação teórica para aprofundar e embasar a proposta de soluções para resolução dos problemas diagnosticados e/ou oportunidade de melhorias aos casos avaliados (seguir item 1 – 1° Etapa: Diagnóstico e Teorização, subitens 1.5 e 1.6 deste roteiro) – com valor de 1 (um) ponto da nota da Entrega Coletiva.
  3. Projeto para solução/melhoria, com a avaliação de viabilidade econômica e/ou tecnológica (seguir item 2 – 2ª Etapa: Planejamento para Desenvolvimento do Projeto, subitens 2.1 a 2.6 deste roteiro) – com valor de 1,5 (um virgula cinco) pontos da nota da Entrega Coletiva.
  4. Sistematização das aprendizagens – (seguir item 3 – 3ª Etapa: Encerramento do Projeto, subitem 3.1 do presente roteiro), incluindo a devolutiva aos públicos participantes e a demonstração dos resultados alcançados – com valor de 2 (dois) pontos da nota da Entrega Coletiva.
  • Observância da estrutura do Roteiro de Extensão em todas as entregas (parciais e final) feitas pelo grupo de trabalho;
  • Execução das ações alinhada ao plano de trabalho;
  • Cumprimento do cronograma estabelecido no plano de ação;
  • Definição, distribuição e utilização dos recursos previstos;
  • Domínio do tema, clareza e objetividade de exposição;
  • Apresentação da forma escrita organizada e clara, com correção gramatical e ortográfica, coesão e coerência textual;
  • Domínio e segurança do conteúdo apresentado;
  • Uso correto da linguagem técnica, postura, performance, apresentação clara, objetiva e coerente;
  • Uso adequado do tempo e recursos didáticos disponíveis na IES. Além do atendimento aos critérios mencionados acima, para aprovação na disciplina, o aluno ainda deverá: - Atingir Nota Final (NF) igual ou superior a 6 (seis), calculado a partir da soma das notas referentes às entregas Coletiva e Individual; - Frequentar, no mínimo, 75% das atividades do componente curricular. CONSIDERAÇÕES FINAIS Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão seja documentado e registrado através de evidências (registros fotográficos, atas de reunião, notícias de jornal, postagens em redes sociais, vídeos e demais meios de documentação), tendo em vista que o conjunto de evidências não apenas irá compor a comprovação da realização das atividades, para fins regulatórios, como também poderão ser usadas para exposição do projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de extensão a serem realizados pelas IES. Os grupos de trabalho devem explorar a participação em seminários integradores de socialização com a comunidade participante, como forma de avaliar e nivelar o percurso dos projetos desenvolvidos, além de favorecer o processo de planejamento participativo em todas as etapas do projeto de extensão. As informações apresentadas neste Roteiro Orientador para Projeto de Extensão têm por objetivo nortear a tomada de decisões e planejamento para o desenvolvimento das atividades, cabendo ao professor e aos alunos a realização dos ajustes necessários à sua realidade, de modo a tornar o processo de ensino-aprendizagem, por meio da extensão universitária, uma experiencia valorosa e significativa, capaz de contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental de comunidades, especialmente as carentes, e possibilitar aos alunos extensionistas o desenvolvimento de habilidades, a convivência com a realidade social e a prática profissional.