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Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte [MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Solo - determinação de expansibilidade Norma rodoviária Método de Ensaio DNER-ME 029/94 p. 01/07 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, prescreve as condições requeridas na determinação de expansibilidade de solos. É aplicável para solos passando na peneira de 0,42 mm (nº 40) de abertura, sob condições especificadas de compactação. Prescreve a aparelhagem necessária, a formação da amostra, execução do ensaio e as condições para obtenção do resultado. ABSTRACT This document presents the procedure for determination of the expansibility of soils. Itis applicablefor soils passingthesieve with 0,42 mm opening, under specific conditions of compaction. Itprescribesthe apparatus, sampling and conditions for obtaining results. SUMÁRIO O Apresentação 1 Objetivo 2 Referências 3 Aparelhagem 4 Formação da amostra 5 Execução do ensaio 6 Resultado Anexo normativo 0 APRESENTAÇÃO Esta Norma decorreu da necessidade de se adaptar, quanto a forma, a DNER-ME 029/87 à DNER-PRO 101/93, mantendo-se inalterável o seu conteúdo. Macrodescritores MT:ensaio, ensaio em laboratório, ensaio de solo Microdescritores DNER: compactação, ensaio, ensaio de laboratório, expansibilidade, solo (estado natural) Palavras-chave IRRD/IPR: compactação (3686), ensaio (6255), expansão (6720), método de ensaio (6288), solo (4156) Descritores SINORTEC: ensaio, ensaio de iaboratório, ensaio de compactação, expansão, solos Aprovada pelo Conselho de Administração em 10/05/74 Autor : DNER/DrDTe (IPR) Resolução nº 809/74 Sessão nº CA/17/74 Adaptação da DNER-ME 029/87 à DNER-PRO 101/93, Processo nº 20100016721/74 aprovada pela DrDTe em 13/04/94. Reprodução permitida desde que citado o DNER como forte DNER-ME 029/94 1 OBJETIVO : p. 02/07 Esta Norma prescreve o método de determinação de expansibilidade de solos pela medida da variação de volume, expressa em percentagem, da fração do solo que passa na peneira de 0,42 mm (nº 40), quando em condições definidas de compactação absorve água por capilaridade através de uma placa porosa. 2 REFERÊNCIAS 2.1 Norma complementar Na aplicação desta Norma é necessário consultar: DNER-ME 041/94 - Solos - preparação de amostras para ensaios de caracterização, 2.2 Referências bibliográficas No preparo desta Norma foram consultados os seguintes documentos: a) DNER-ME 029/87, designada Solo - determinação de expansibilidade; b) Especificação E 200-1967, designada Ensaio de expansibilidade, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil -Lisboa, Portugal. 3 APARELHAGEM A aparelhagem necessária é a seguinte: a) aparelho para a determinação da expansibilidade (Anexo - Figura 1) constituído essencialmente por: base metálica perfurada (peça 1), com uma haste para a fixação do defletômetro e duas outras para a fixação do molde cilíndrico e respectivo cilindro complementar; molde cilíndrico de 15 mm de altura s60 mm de diâmetro interno (peça 2); cilindro complementar com o mesmo diâmetro de 20 mm dealtura (peça 3), placa de plástico transparente com 59 mm de diâmetro e 4 mm de espessura (peça 4); conjunto de peças para a fixação do defletômetro à haste da base (peças 5, 5A, 5B); placa porosa de grão muito fino com 65 mm de diâmetro 6 3 mm de espessura (peça 6); b) soquete de compactação (Anexo - Figura 2) provido de uma mola que exerçauma força de 5 kgf, quando comprimida num curso de aproximadamente 25 mm. Um jogo de anilhos de compensação, de espessuras diferentes, permite, fazendo variar o curso, manter em 5 kgf a força a exercer; c) defletômetro graduado em centésimos de milímetro, de curso não inferior a 10 mm, que exerça uma, força de 100 gf quando se desloca a haste 2 com uma velocidade aproximadamente de 0,5 mm/min. No caso de defletômetro que não satisfaçam a esta condição, deve-se retirar a mola de comando da haste ecolocarumatara calculada conforme aNota 1 (Anexo - Figura 1). No caso da força da mola ser inferior a 100 gf, pode-se colocar simplesmente a sobrecarga conveniente; Nota 1: Para impedir que a haste do defletômetro esteja sujeita à força da mola, é suficiente soltar um dos extremos destaúltima. Para proceder ao cálculo da tara, tendo já retirado a mola, começa-se por verificar a força do defletômetro (sem mola), o que deve ser feito após a colocação do recipiente destinado a receber a tara (Anexo - Figura 1). Para isto, faz-se baixar o defletômetro com uma velocidade constante de, aproximadamente, 0,5 mm/min, com a ponta da haste apoiada sobre o prato deuma balança sensível a 0,5 2, eregistram-seos valores indicados a cada volta do ponteiro. Calcula-se a diferença para 100 g do valor obtido para um deslocamento de 2 mm, que será a sobrecarga a juntar. Uma vez colocada esta sobrecarga, convém repetir a aferição e corrigir qualquer eventual desvio. Reprodução permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-ME 029/94 04/07 S.6 Fazer leituras periódicas do defletômetro até que duas leituras com o intervalo de2h (Not 2) dêem o mesmo valor ou valores decrescentes (Nota 3). Nota 2: Caso se pretenda traçar a curva de variação da expansibilidade com o tempo, é aconselhável intervalo de 15 min durante a primeira hora, de 1 h até o fim do primeiro dia de trabalho e de2h nos dias de trabalho seguintes. Nota 3: Com efeito, em alguns casos, quando termina o processo de expansão do solo, ocorre uma ligeira contração, talvez devida a um melhor arranjo das partículas. 6 RESULTADO A expansibilidade é dada, em percentagem, pela seguinte expressão: em que: Ah - variação dealtura; Ay - altura inicial, ho = 15 mm; l- leitura inicial do defletômetro; 1, - leitura final do defletômetro, 1 sendo todos os valores expressos em milímetros. O resultado é apresentado arredondando-se as unidades. / Anexo DNER- ME 029/94 ANEXO NORMATIVO - FIGURAS p. 08/07 PEÇA | PEÇAS Latão Latão L s2;5 q [1 [| 20, 32,8 HÁSTE PARA Pa Fixação DO ri | DeFLErÔMErRO EB | =» a PEÇAS Pi “ipts pes eps Li “os Ii Pi —ide o apt PEÇA SA Lattó ED) EXEMPLOS DE RECIPIENTES PARA TARA SEM, ROSCA coM ROSCA A 20 20 UNIDADE DE MEDIDA: MILIMETRO [mm] pl =jé Latão 14, + per FIGURA | - APARELHO PARA A DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE Figura 2 SOLO COMPACTADO PLACA POROSA á DEFLETOMETRO | RECIPIENTE PARA TARA CILINORO COMPLEMENTAR MOLDE CILÍNDRICO DNER -MÉ 029/94 p.o7/07 RECIPIENTE PARA AGUA FIGURA 3 - MONTAGEM DO ENSAIO