XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ANATOMIA
TOPOGRÁFICA PERTINENTE À ANÁLISE COMPARATIVA DOS
PRINCIPAIS OSSOS DO CRÂNIO DOS EQUINOS E BOVINOS
Karina Maciel Cavalcanti Henriques1, Jonas Nóbrega Silva2, Marina Libonah de Azevedo3, Rosilda Maria Barreto
Santos4.
Introdução
A palavra anatomia vem do grego “anatome”, que significa cortar. É também o ramo da Biologia que estuda a
organização e estrutura dos seres vivos, tanto internamente como externamente. A anatomia confunde-se com a
morfologia interna, ou seja, o estudo da estrutura interna dos seres vivos, o que implicava com uma pratica que se
concretizava através de métodos de cortes e dissecação (ou dissecção) em animais e até pessoas mortas, com a intenção
de estudar e entender a organização estrutural dos seres. [1]. Tendo assim que a anatomia dos animais domésticos que
se dividir em partes para poder estudar mais especificamente o complexo funcionamento e morfologico dos animais
domésticos. Foram divididos em vários sistemas como o locomotor, que se divide em Osteologia, Artrologia, Miologia,
por exemplo, outra divisão dos Sistemas Funcionais, como, Sistema Nervoso, Sistema Circulatório, Sistema
Respiratório, Sistema Linfático, entre outros. [3].
Como todo sistema orgânico o aparelho locomotor é complexo, que tem a função principal de movimentar o ser
vivo, seja para um simples deslocamento, como também para disputas entre outros da mesma espécie, para a própria
defesa ou do bando, assim bem como aproximar-se do alimento.
A Osteologia é o estudo dos ossos que formam o esqueleto, apesar de uma aparência simples o osso é um tecido
vivo, dinâmico e complexo, formado por um conjunto de tecidos especializados e distintos que contribui para o arranjo
final. Os tecidos que formam o osso são os tecidos ósseos, cartilaginoso, epitelial, formadores de células sanguíneas,
nervosas e adiposas. O estudo do tecido ósseo distingue a substancias ósseas compacta e a esponjosa, porem os dois
tipos de substancias são as mesmas, eles se dispõem em conformidade diferentes e em aspecto macroscópico também
diferente. Na porção compacta do osso as lamínulas de tecidos ósseos estão fortemente unidas umas as outras pelas suas
faces, sem que tenha espaço interposto, sendo assim um tecido duro e denso. Já na porção esponjosa as lamínulas estão
dispostas de forma irregular deixando espaços que se comunicam entre se, que se assemelha ao canal medular. [5]
As funções básicas do esqueleto são a sustentação e conformidade corpo. Os ossos funcionam como base estrutural
para sustentar os tecidos moles e fornecendo locais para fixação dos tendões da maioria dos músculos esqueléticos, a
forma do corpo esta diretamente ligada com o esqueleto. Outra função fundamental do esqueleto é a proteção dos órgãos
internos dos traumas exteriores, proteger o encéfalo através do crânio, a medula espinhal pela coluna vertebral. O
esqueleto também é dividido em esqueleto axial e esqueleto apendicular. O axial é formado pelo os ossos do crânio e da
face, os ossos da coluna vertebral (composto pelas vértebras, sacro e cóccix), as costelas e o osso esterno. O crânio é
formado por 4 ossos medianos (osso frontal, etmoide, esfenoide, occipital) e 2 bilaterais (ossos parietais e temporais)
totalizando 8 grandes ossos.[5]
No crânio existem ossos do tipo planos (são ossos laminares), irregulares (são ossos únicos), pneumáticos (são ossos
que contem cavidades cheias de ar, são encontrados quase sempre na face) e sesamóide (são ossos que se formam entre
as articulações, como os ossos suturais do crânio).
Material e métodos utilizados
Esta pesquisa foi desenvolvida no período de 29 a 30 de Outubro de 2013, durante o curso da disciplina de
Anatomia Topográfica, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde foram realizadas uma pesquisa
teórica e averiguação prática, em torno das diferenças entre os crânios de bovinos e equinos, utilizando livros do acervo
da Biblioteca Central da UFRPE, com referências encontradas na bibliografia deste, e visita ao Museu de Anatomia
Comparada da UFRPE, dispondo das peças existentes nele, para observar com maior clareza de detalhes as diferenças
anatômicas dos crânios das espécies citadas. Além de que disponho em material teórico e o observado na prática, coleta
de imagens na internet, com objetivo de ilustrar e compor de forma elucidativa o argumento comparativo entre os
crânios das espécies citadas.
1 Primeiro Autor é Aluna de graduação em Bacharelado em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel
de Medeiros, s/n, Dois Irmãos - CEP: 52171-900 - Recife/PE. E-mail: karinamacielch@yahoo.com.br
2 Segundo Autor é Aluno de graduação em Bacharelado em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel
de Medeiros, s/n, Dois Irmãos - CEP: 52171-900 - Recife/PE.
3 Terceiro Autor é Aluna de graduação em Bacharelado em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel
de Medeiros, s/n, Dois Irmãos - CEP: 52171-900 - Recife/PE.
4 Quarto Autor é Professora Adjunto do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom
Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos - CEP: 52171-900 - Recife/PE.
