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Notas de Aula 3B: Rigidez de Ligações Metálicas (Parte II) – Faculdade Martha Falcão, Notas de aula de Matemática Elementar

As notas de aula do professor lourival paula de góes sobre a rigidez de ligações metálicas na disciplina de aço e madeira da faculdade martha falcão. Ele aborda a importância da rigidez nas ligações, os procedimentos para determinar sua rigidez e os tipos de ligações rígidas e flexíveis. Além disso, são apresentadas figuras ilustrativas para melhor compreensão.

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 13/10/2020

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francisco-junior-70 🇧🇷

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Instituição: Faculdade Martha Falcão
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Aço e Madeira
Professor: Lourival Paula de Góes, MSc.
Assunto: Notas de Aula 3B
1 – BARRAS METÁLICAS – LIGAÇÕES – Parte II.
1.1 INTRODUÇÃO
Esta nota procura dar seqüência ao estudo de ligações metálicas conforme
Nota de Aula 6, Parte I, enviada anteriormente.
Sabe-se que as ligações devem representar o mais fielmente possível os
vínculos idealizados na análise estrutural
1.2 Segundo a rigidez
A rigidez das ligações é a capacidade de impedir a rotação relativa local das
peças ligadas, isto é, a capacidade de restrição ao giro imposto pela ligação.
As premissas de rigidez são fundamentalmente as seguintes:
Uma conexão pode ser flexível (articulada) ou rígida (engastada).
Ao se aplicar o momento fletor uma ligação rígida não permite rotação, ou
seja, o ângulo de rotação entre as partes conectadas é zero.
Na ligação flexível, ao contrário, esse ângulo seria infinito, ou seja, a
rotação é livre.
Na prática esses limites são inatingíveis.
1.3 Segundo a rigidez
Para determinar a rigidez das ligações alguns procedimentos técnicos
devem ser realizados tais como:
Por análise experimental, pode-se determinar o valor do ângulo de rotação
entre as partes conectadas, isto é, o GRAU DE RIGIDEZ da ligação.
Para efeito de projeto, as ligações “mais rígidas” serão admitidas rígidas, e
as ligações “menos rígidas”, flexíveis.
Atualmente é possível considerar via programas de computador, a semi-
rigidez das ligações.
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Baixe Notas de Aula 3B: Rigidez de Ligações Metálicas (Parte II) – Faculdade Martha Falcão e outras Notas de aula em PDF para Matemática Elementar, somente na Docsity!

Instituição: Faculdade Martha Falcão Curso: Engenharia Civil Disciplina: Aço e Madeira Professor: Lourival Paula de Góes, MSc. Assunto: Notas de Aula 3B

1 – BARRAS METÁLICAS – LIGAÇÕES – Parte II.

1.1 INTRODUÇÃO

Esta nota procura dar seqüência ao estudo de ligações metálicas conforme Nota de Aula 6, Parte I, enviada anteriormente. Sabe-se que as ligações devem representar o mais fielmente possível os vínculos idealizados na análise estrutural

1.2 Segundo a rigidez

A rigidez das ligações é a capacidade de impedir a rotação relativa local das peças ligadas, isto é, a capacidade de restrição ao giro imposto pela ligação. As premissas de rigidez são fundamentalmente as seguintes:  Uma conexão pode ser flexível (articulada) ou rígida (engastada).  Ao se aplicar o momento fletor uma ligação rígida não permite rotação, ou seja, o ângulo de rotação entre as partes conectadas é zero.  Na ligação flexível, ao contrário, esse ângulo seria infinito, ou seja, a rotação é livre.  Na prática esses limites são inatingíveis.

1.3 Segundo a rigidez

Para determinar a rigidez das ligações alguns procedimentos técnicos devem ser realizados tais como:  Por análise experimental, pode-se determinar o valor do ângulo de rotação entre as partes conectadas, isto é, o GRAU DE RIGIDEZ da ligação.  Para efeito de projeto, as ligações “mais rígidas” serão admitidas rígidas, e as ligações “menos rígidas”, flexíveis.  Atualmente é possível considerar via programas de computador, a semi- rigidez das ligações.

Figura 1 – Partes que constituem uma ligação. 1.3.1 - Ligação rígida:  O ângulo entre os elementos estruturais que se interceptam permanece essencialmente o mesmo após o carregamento da estrutura.  Transmissão integral de momento fletor, força cortante e força normal. Figura 2 – Ligação rígida Observação importante. As ligações rígidas conforme figura 3, devem ser concebidas de forma a garantir:  Que as reações de apoio sejam transmitidas ao pilar ou viga que as recebem;  A rotação em torno do eixo longitudinal e a rotação de uma peça em relação à outra no plano da flexão sejam impedidas.

Figura 5 – Tipos de ligações viga-coluna com e sem enrijecedores. Figura 6 – Comportamento de ligações viga-coluna com e sem enrijecedores.

  • Ligação rígida viga-pilar segundo a NBR 8800:2008: A ligação será rígida se as seguintes condições forem atendidas: Válida somente:

Se a 1ª condição for satisfeita e a 2ª não, a ligação deve ser considerada semi-rígida. Ligação flexível: A restrição à rotação relativa entre os elementos estruturais deve ser tão pequena quanto se consiga obter na prática. O momento fletor transmitido é muito pequeno, na prática considera-se nulo. Há transmissão integral de força cortante e pode haver transmissão de força normal. Figura 7 – Rotação relativamente apreciável após a aplicação do carregamento. A deformação axial dos parafusos tracionados e, principalmente, a deformação por flexão das cantoneiras permitem a ocorrência da rotação necessária. As ligações flexíveis devem ser concebidas de maneira a garantir:  Que as reações de apoio sejam transmitidas ao pilar ou viga que as recebem;  A rotação de uma peça em relação à outra no plano da flexão (plano da alma no caso de uma viga com seção em forma de “I”;  Que a rotação em torno do eixo longitudinal seja impedida. Figura 8 – Ligação flexível com rotação em torno do eixo longitudinal.

Ligações viga com pilar Solução para cisalhamento com cantoneira ou chapas na alma. Com cantoneira de assento para cisalhamento e ou pequenos momentos e chapas de extremidade para ligações a cisalhamento e momento, todas com uso de parafusos. Outro exemplo de ligação entre viga e pilar. Ligações vigas com pilares soldadas:

Ligações vigas com pilares parafusadas e soldadas Emendas de pilar tipo I e H Emendas de pilares tipo I ou H parafusadas Emendas de pilares tipo I ou H soldadas