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Trabalho sobre o mercantilismo e fisiocratas destacando as principais diferenças
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
O mercantilismo é introduzido no cenário europeu por volta dos séculos XVI e XVIII, durante esse periodo pode-se perceber que ocorreu diversas transformações sociais, políticas e econômicas, durante os séculos XV e XVI surge o desenvolvimento do comércio. Após a idade média o movimento cultural ganhou bastante destaque, como uma redescoberta não só das artes mais também das ciências clássicas e principalmente no sistema econômico perante o estado. O mercantilismo vem operar como a primeira doutrina econômica, buscando desenvolver o sistema econômico, diante disso, podemos observar que é trabalhado as necessidades e desafios de um mundo que esta em constante transformação. Nesse período por volta dos séculos XV foram realizadas diversos e dentre eles está os progressos nas artes da navegação, as descobertas foram de extrema importância nesse período. O mercantilismo demostra uma posição contrária a de Maquiavel, dizendo que segundo o estado vai acrescentar a sua força, favorecendo assim na vida dos cidadãos. Diante disso é importante observar que com a queda do feudalismo, os estados europeus buscam desenvolver e consolidar seu poder, buscando novas fontes de riqueza. Um fator muito importante para o acumulo de riquezes, foi quando ouve a descoberta das Américas e o início do colonialismo, com isso pode-se observar que surge novas oportunidades para realizar esse acumulo de riquezas, principalmente na exploração dos recursos naturais. A doutrina mercantilista foi trabalhada de diversas maneiras em cada nação europeia, desenvolvendo as oportunidades e buscando se adaptar as particularidades econômicas e consequentemente politicas. Os mercantilistas tinham uma visão onde não buscavam uma totalidade no que diz os membros enriquecerem e sim em uma possibilidade de um enriquecimento da classe dos comerciantes, alem disso, eles tinham como foco mostrar como esse fim foi atingido. É importante destacar, que o mercantilismo baseava-se na crença de que o poder de um estado dependia do seu valor monetário, de sua riqueza, pode-se perceber que esse valor era medido pela quantidade de matérias preciosos acumulados, esse poder requisitivo da riqueza era muito importante para custear suplementos para ter um exercito forte, buscando promover uma expiação territorial. O mercantilismo também tinha como principio o aumento territorial e populacional, com o aumento da população iria favorecer o sistema econômico, diante disso, seria ofertado mais mão de obra gerando novas oportunidades de renda e geração de empregos, além também de estimular a o aumento de demanda de produtos manufaturados. Em uma época marcada por conflitos militares é essencial ter um aumento populacional, pois, com o aumento dos indivíduos torna mais suscetível um maior número de soldados disponíveis para enfrentar os conflitos.
O mercantilismo introduziu uma mudança significativa na concepção dos fins da vida social. Essa doutrina mostrar que o estado vai acrescentar sua força favorecendo o enriquecimento dos cidadãos. Durante muito tempo a idade média perpasou por diversas manifestações de preconceitos religiosos a vida social dos indivíduos eram orientadas por esses dogmas, o mercantilismo trouxe uma visão que vai além, que vai promover a prosperidade e o enriquecimento da população. O mercantilismo é uma teoria da sociedade que se desenvolve principalmente no aspecto da economia, visando a promoção de uma cidade mais rica e prospera. Essa nova visão estava intimamente ligada ao surgimento de uma classe mercantil influente, composta por comerciantes, financistas e manufatureiros, que passaram a desempenhar um papel central na economia e na sociedade. Essa classe tinha como finalidade comércio o acumulo de riquezas, não apenas como meio de sustento mais também um fim em si mesmo. Os pilares do mercantilismo é a relação entre o estado e a econômia, porém a economia não era um fim em si mesma, ela precisa sempre do estado por trás, a econômia visa fortalecer o estado financeiramente, os Estados mercantilistas frequentemente estabeleceram monopólios comerciais para explorar setores estratégicos da economia, como o comércio de especiarias, metais preciosos e produtos manufaturados. O mercantilismo impactou fortemente na questão social e econômico, transformando as estruturas da sociedade europeia, a expansão de territórios se dava pelo fato de ter um acumulo de riquezas, o mercantilismo favoreceu muito o surgimento de uma nova elite mercantil, ou seja, os comerciantes que teve muita relevância no papel político na sociedade. Porém, o mercantilismo trouxe pontos negativos como, promovendo uma desigualdade pelo fato de as riquezas ficarem acumuladas nas mãos de poucos, diante disso passou a ter inflações altas cansando um empobrecimento de grande parte da população. Por outro lado temos a fisiocracia, muito trabalhada pelo François Quesnay que faz uma grande análise sobre o assunto, ele foi figura central na história do pensamento econômico, suas ideias e teorias, apresentam uma série de limitações e contradições que foram muito trabalhadas e analisadas por grandes economistas da época. Segundo as ideias propostas por Quesnay a agricultura é a única atividade que verdadeiramente produz, capaz de impacta fortemente a econômia. Assim como o mercantilismo trabalhava na ideia de que os metais preciosos fossem um meio muito forte de conseguir o acumulo de riquezes, o Quesnay trabalhava na ideia sobre a capacidade de produzir através das terras o necessário para a subsistência de seus habitantes.
os fisiocratas redefiniram a riqueza como algo que emergia do trabalho produtivo da terra. Essa transição não apenas mudou a forma como a riqueza era entendida, mas também influenciou profundamente as políticas econômicas e sociais da época, preparando o terreno para as teorias econômicas modernas que surgiriam no final do século XVIII.