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Este documento aborda as principais características das meningites e encefalites, incluindo suas etiologias, manifestações clínicas, diagnóstico e conduta inicial. As meningites agudas comunitárias são em sua maioria de origem viral, com destaque para os enterovírus, enquanto as meningites bacterianas agudas têm maior morbimortalidade, sendo as principais causas o streptococcus pneumoniae, neisseria meningitidis e listeria monocytogenes. Já as encefalites, geralmente de origem viral, podem se manifestar com disfunção neurológica focal ou difusa, sendo o herpes vírus o agente etiológico mais comum. O documento detalha os achados clínicos, exames complementares e a conduta inicial para o manejo dessas infecções do sistema nervoso central.
Tipologia: Notas de estudo
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Processo infeccioso inflamatório das leptomeninges, podendo se estender para as áreas adjacentes. A meningite mais comum é a leptomeningite, ou seja, atinge a aracnoide e a pia mater. Pode ser viral ou bacteriana. As meningites agudas comunitárias em sua maioria têm etiologia viral.
Enterovírus Coxsackie B e Echovírus
Exantemas, enantema oral acinzentado (herpangina), pleurodínea, pericardite, orquite e neurite braquial
Maior morbimortalidade 1 – Streptococcus pneumoniae Pneumococo – diplococo Gram (+) 2 – Neisseria meningitidis Meningococo – diplococo Gram (-) 3 – Listeria monocytognes listeria – bacilo Gram (+)
Pode apresentar hipertensão intracraniana secundária, que leva a cefaleia e alteração do nível de consciência. Cefaleia Vômito Rigidez de nuca Febre Alteração do nível de consciência Pode apresentar Rash petequial (grande parte é meningocócica) Pode apresentar meningismo
Clínico confirmado com punção lombar Hemograma, glicemia, PCR Líquor Citologia com contagem leucocitária diferencial Glicorraquia Coloração pelo gram e cultura para bactérias Meningite meningocócica Tem evolução rápida lesões petequiais ou purpúricas Pode evoluir rápido para choque séptico
Meningite pneumocócica Está relacionada a quadros respiratórios Pneumococos: microbiota das VAS ITR prévia Suspeita: alcoólatras, esplenectomizados e pacientes senis
TC de crânio antes da punção lombar se: Imunossupressão Doença prévia do SNC Convulsão recente Papiledema Rebaixamento importante do nível de consciência (GCS <
Déficit neurológico focal (exceto paralisia de nervo craniano) Colher 2 hemoculturas na urgência Dexametasona após coleta de líquor e hemoculturas Dose 0,15 mg/Kg IV – 15-20 min antes da 1ª dose do ATB empírico por 4 dias (adultos: 10 mg IV 6/6h) Antibioticoterapia empírica Adultos sem fatores de risco: Cefalosporinas de 3ª geração Idosos: associar Ampicilina (listeria) Fratura de base de crânio: Cefalosporina de 3ª geração Trauma penetrante/ neurocirurgia recente/ portador de DVP: Vancomicina + cefalosporina anti- pseudomonas ou carbepenêmico (meropenem) Ajuste antibiótico Esquema pode ser adequado conforme diagnóstico etiológico Duração baseada na resposta clínica e mantida até o final do esquema proposto Análise repetida de líquor Não é indicado de rotina Indicado se não houver melhoras em 48h Risco de cepas resistentes às penicilinas e aos beta-lactâmicos
É uma inflamação do parênquima cerebral, que se manifesta por disfunção neurológica focal ou difusa. Geralmente tem origem viral. Às vezes ocorre meningite associada (meningoencefalite). Herpes vírus é o mais comum Arbovírus Enterovírus
Gengivoestomatite Reagudização Acometimento do SNC Lobo temporal inferomedial Lobo frontal médio-orbital Cefaleia Febre Alteração do nível de consciência Comportamento