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Um protocolo de atendimento para casos suspeitos de síndrome gripal, independentemente de ser causada por covid-19 ou outro agente etiológico, na aps/esf. O documento aborda a identificação, estratificação da gravidade, manejo clínico, isolamento domiciliar e notificação imediata de casos de síndrome gripal. Além disso, são discutidas medidas para evitar contágio por vírus causadores de síndrome gripal nas usf.
Tipologia: Resumos
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Ministério da saúde / saPs – ProtoCoLo de ManeJo CLÍniCo do CoronaVÍrUs (CoVid-19) na atenÇÃo PriMÁria À saúde
Sumário
1 Introdução ............................................................................................................................................. 3 2 Curso ClínICo ......................................................................................................................................... 4 2.1 sinais e sintomas ............................................................................................................................... 2.2 diagnóstico .........................................................................................................................................
3 Manejo ClínICo na aPs/esF .................................................................................................................. 6 3.1 teleatendIMento ........................................................................................................................... 3.2 FluxograMa .................................................................................................................................... 3.3 IdentIFICação de Caso susPeIto de síndroMe grIPal e de CoVId-19 ............................. 3.4 MedIdas Para eVItar ContágIo na usF ................................................................................... 3.5 estratIFICação da graVIdade da síndroMe grIPal .......................................................... 3.6 Casos leVes: Manejo teraPêutICo e IsolaMento doMICIlIar ........................................ 3.6.1 Manejo terapêutico ................................................................................................................ 3.6.2 Isolamento domiciliar ............................................................................................................. 3.6.3 orientações para afastamento e retorno às atividades de profissionais de saúde ............................................................................................................ 3.7 Casos graVes: estabIlIzação e enCaMInhaMento ao Centro de reFerênCIa ou Centro de urgênCIa ...................................................................................... 3.8 notIFICação IMedIata ................................................................................................................. 3.9 MonItoraMento ClínICo ........................................................................................................... 3.10 MedIdas de PreVenção CoMunItárIa e aPoIo à VIgIlânCIa atIVa ............................... 3.11 reCoMendações eM gruPos esPeCIaIs ................................................................................
4 reFerênCIas ............................................................................................................................................
5 anexos ....................................................................................................................................................
Atualização da Versão 7
MInIstérIo da saúde / saPs – ProtoColo de Manejo ClínICo do CoronaVírus (CoVId-19) na atenção PrIMárIa à saúde
Considerando a existência de fase de transmissão comunitária da COVID-19, é imprescindível que os serviços de APS/ESF trabalhem com abordagem sindrômica do problema, não exigindo mais a identificação do fator etiológico por meio de exame específico. Desta forma, este protocolo foca na abordagem clínica da Síndrome Gripal e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), independentemente do agente etiológico. Como é de conhecimento de todos, múltiplos agentes virais são responsáveis por essas duas síndromes, sendo o vírus da Influenza o de maior magnitude nos últimos anos. Entretanto, há evidências e dados internacionais indicando que a transcendência da COVID-19 pode superar a da Influenza. Portanto, a abordagem pragmática deste protocolo unifica as condutas referentes a esses dois grupos de vírus.
A infecção humana provocada pelo SARS-CoV-2 é uma zoonose. O vírus é classificado como um beta Coronavírus do mesmo subgênero da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), porém de outro subtipo [1]. A transmissão do SARS-CoV-2 de humanos para humanos foi confirmada na China e nos EUA [1] e ocorre principalmente com o contato de gotículas respiratórias oriundas de pacientes doentes e sintomáticos [3]. A transmissão do vírus por indivíduos assintomáticos segue em controvérsia até o presente momento [4,5]. Em média, o período de incubação é estimado em de 5 a 6 dias, podendo variar de 0 a 14 dias [24].
O paciente com a doença COVID-19 apresenta geralmente os seguintes sintomas e sinais [6,8]:
O quadro clínico, típico de uma Síndrome Gripal, pode variar seus sintomas desde uma apresentação leve e assintomática (não se sabe a frequência), principalmente em jovens adultos e crianças, até uma apresentação grave, incluindo choque séptico e falência respiratória [7]. A maior parte dos casos em que ocorreu óbito foi em pacientes com alguma comorbidade pré-existente (10,5% doença cardiovascular,7,3% diabetes, 6,3% doença respiratória crônica, 6% hipertensão e 5,6% câncer (ref)) e/ou idosos (Quadro 1) [8]. A taxa de letalidade está em torno de 3,8% na China, porém o valor varia conforme o país. Estudos demonstram que, epidemiologicamente, homens entre 41 e 58 anos representam a grande maioria dos casos de pacientes confirmados, sendo febre e tosse os sintomas mais presentes [6,13]. As alterações em exames complementares mais comuns são infiltrados bilaterais nos exames de imagem de tórax, linfopenia no hemograma e aumento da proteína C-reativa. A doença apresenta fundamentalmente complicações respiratórias: pneumonia e Síndrome da Angústia Respiratória aguda – sara.
As definições de caso e critérios clínicos para a avaliação diagnóstica ainda não são consenso entre os especialistas [1]. Entretanto, pode-se avaliar o quadro da COVID-19 de maneira clínica e laboratorial. O quadro clínico inicial da doença é caracterizado como Síndrome Gripal (ver sinais e sintomas no item 2.1). O diagnóstico sindrômico depende da investigação clínico-epidemiológica e do exame físico. Conduta uniforme é sugerida para todos os casos de SG no contexto da APS/ESF, dada a impossibilidade de atestar com 100% de segurança se a SG é causada pelo SARS-CoV-2 ou por outro vírus. O diagnóstico laboratorial para identificação do vírus SARS-CoV-2 é realizado por meio das técnicas de RT-PCR em tempo real ou teste rápido sorológico validado pelas instituições de referência.
RT-PCR em tempo real (qRT-PCR)
O diagnóstico laboratorial considerado padrão ouro para a identificação do novo coronavírus
(2019-nCoV), agora denominado SARS-CoV-2, continua sendo a RT-PCR em tempo real (qRT-PCR).
Esses testes moleculares baseiam-se na detecção de sequências únicas de RNA viral,
com confirmação por sequenciamento de ácidos nucleicos, quando necessário. Esse tem sido o método
de referência no Brasil para confirmar COVID-19 tanto por estabelecimentos de saúde pública como
também da saúde suplementar.
Em áreas onde a COVID-19 está amplamente disseminada, um ou mais resultados negativos de
um mesmo caso suspeito não descartam a possibilidade de infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Vários
fatores podem levar a um resultado negativo em um indivíduo infectado, incluindo:
Dessa forma, se um resultado negativo for obtido de um paciente com alta probabilidade de
suspeita de COVID-19, particularmente quando foram analisadas apenas amostras do trato respiratório
superior, indica-se, se possível, coletar amostras de vias respiratórias inferiores e testar novamente.
Para melhorar a capacidade de resposta da rede pública de laboratórios também estão sendo
disponibilizados testes moleculares que utilizam plataforma automatizada, a mesma utilizada na Rede
laboratorial da tuberculose e de Carga Viral do hIV e das hepatites virais b e C do sus.
Testes sorológicos
Atualmente, há muitas empresas produzindo testes rápidos para diagnosticar COVID-19. De
forma geral, os testes sorológicos visam detectar anticorpo específico produzido pelo corpo humano
contra o vírus SARS-CoV-2 ou detectar antígeno desse vírus. Para isso, os métodos sorológicos são
desenvolvidos para detecção de anticorpos IgG e IgM ou detecção de antígenos específicos do
vírus, alguns por ensaios imunoenzimáticos (ELISA) e imunocromatográficos (teste rápido) e outros
por imunofluorescência.
As equipes de APS/poderão utilizar estratégias de teleatendimento na identificação, manejo e acompanhamento de pacientes com sintomas suspeitos de sg (ver item 3.1 teleatendimento). o fluxograma de atendimento presencial nas UBS pode ser visto no item 3.2 e exemplifica o fluxo assistencial ideal na APS/ESF frente a casos de Síndrome Gripal, suspeitos ou não de infecção pelo Novo Coronavírus.
3.1 TElEATENDIMENTO
Foi publicada Portaria nº 467, de 20 de Março de 2020, que dispõe, em caráter excepcional e temporário, sobre as ações de Telemedicina, com o objetivo de regulamentar e operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da epidemia de CoVId-19. Por meio dessa portaria, ficam autorizadas, em caráter excepcional e temporário, ações de Telemedicina, de interação à distância. Elas podem contemplar atendimento pré-clínico, suporte assistencial, consultas, monitoramento e diagnóstico, realizados por meio de tecnologia da informação e comunicação, no âmbito do SUS. Os atendimento deverão garantir a integridade, segurança e o sigilo das informações. Deverão também ser registrados em prontuário clínico, com as seguintes informações:
I - Dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchidos em cada contato com o paciente; II - Data, hora, tecnologia da informação e comunicação utilizada para o atendimento; e III - Número do Conselho Regional Profissional e sua unidade da federação.
No ANEXO 2 é possível encontrar uma recomendação de organização de fluxo rápido de atendimento telefônico de pacientes com suspeita de sg. É importante que a equipe atue de forma integrada, com apoio entre profissionais de nível superior e de nível técnico, facilitando o fluxo de informação e decisão.
3.2 FlUXOGRAMA DE MANEJO ClÍNCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA
Atestado médico até o fim do período de isolamento
CORONAVÍRUS C O V I D - 1 9
PACIENTE COM QUALQUER SINTOMA DE SÍDROME GRIPAL
UBS COM PORTA DE ENTRADA RESOLUTIVA, DE IDENTIFICAÇÃOPRECOCE E ENCAMINHAMENTO CORRETO DE CASOS GRAVES Paciente com prioridade no atendimento: Pessoas acima de 60 anos, imunossuprimidos (HIV+, transplantados, etc), pacientes com doenças crônicas, gestantes e puérperas
CENTRO DE REFERÊNCIA/ ATENÇÃO ESPECIALIZADA Síndrome gripal com ou os seguintes sinais ou sintomasde gravidade
Comorbidades
CUIDADOS DOMÉSTICOS DO PACIENTE EM ISOLAMENTO Sempre reportar à equipe de saúde que acompanha o caso o surgimento de algum novo sintoma ou piora dos sintomas já presentes. Manter paciente em quarto isolado e bem ventilado até o fim do período sintomático. Destacam-se os seguintes fatores do cuidado do paciente em isolamento: a higiene respiratória e os hábitos saudáveis de alimentação. Todos os contatos domiciliares do paciente também deverão realizar isolamento domiciliar por 14 dias. Caso apresentar os sintomas, deverão entrar em contato com a equipe de saúde para receber atendimento. Para mais informações sobre orientaçãoes quanto ao isolamento domiciliar do paciente e precauções gerais e do cuidador, ver Protocolo de Manejo Clínico.
Em crianças: além dos anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
MANEJO CLÍNICO NA APS MEDIDAS FARMACOLÓGICAS
MEDIDAS CLÍNICAS
Reavaliação/Acompanhamento clínico
SÍNDROME GRIPAL GRAVE
Transporte apropriado
Centro de referência/ atenção especializada
Atestado médico até o fim do isolamento
Manejo Clínico
DESFECHO
Apresenta sinais/ sintomas de gravidade?
Equipe da APS/ESF fica responsável pelo encaminhamento do paciente para o centro de referência/ atenção especializada
Monitoramento por telefone,a cada 24hs em pessoas com mais de 60 anos e portadores de comorbidades de riscoe a cada 48h nos demais, até completar completar 14dias do início dos sintomas. Caso seja necessário, realizaratendimento presencial, idealmente no domicílio. DESFECHO
NÃO SIM
SÍNDROME GRIPAL LEVE
ESTRATIFICAÇÃO DA GRAVIDADE E MANEJO CLÍNICO
OU
Verificar situação vacinal para gripe (se grupo de risco – gestante, crianças, puérperas e idosos) e vacinar se necessário.
CONTROLE PRECOCE
APS/ESF Síndrome Gripal confirmada: Febre
Tosse OU dor de garganta OU dificuldade respiratória
Ausência deque indicam avaliação comorbidades em centro de referência/ atenção especializada
e
e
Via formulário pelo e_SUS VE https://notifica.saude.gov.br/
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA
| Versão 7
Isolamento domiciliar após a alta, até completar 14 dias após início dos sintomas. Monitoramento por telefone, a cada 24hs em pessoas commais de 60 anos e portadores de comorbidades de riscoe a cada 48h nos demais. Caso seja necessário, realizar atendimento presencial,idealmente no domicílio.
Fonte: Ministério da Saúde.
Tabela 2. Orientações para uso correto de máscaras cirúrgicas para evitar contágio por vírus causadores de Síndromes Gripais, Ministério da Saúde, 2020. ORIENTAÇõES PARA USO DE MÁSCARAS CIRúRGICAS
3.5 ESTRATIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA SÍNDROME GRIPAl
Após triagem, o paciente deve passar por consulta presencial com enfermeiro e médico, de acordo com processo de trabalho local. É imprescindível a realização de consulta médica a fim de estratificar a gravidade por meio de anamnese e exame físico. Lembre-se: idosos acima de 60 anos, pacientes com doenças crônicas, gestantes e puérperas devem ter atendimento prioritário ao chegarem na USF com sintomas de Síndrome Gripal! Em consulta médica, após confirmar a presença de Síndrome Gripal, é fundamental estratificar a gravidade dos casos, a fim de identificar rapidamente casos suspeitos de Síndrome Respiratória aguda grave. Para manejo dos casos de Síndrome Gripal, independentemente do grau de suspeição para COVID-19, deve-se utilizar definições adaptadas à situação atual (ver abaixo). Recomenda-se definição única de caso de Síndrome Gripal, independentemente da etiologia viral, com objetivo de facilitar o processo de trabalho das equipes e oferecer o isolamento domiciliar ágil na redução da propagação da CoVId-19.
SÍNDROME GRIPAl – SG
Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória, na ausência de outro diagnóstico específico. Em crianças com menos de 2 anos de idade, considera-se também como caso de Síndrome Gripal: febre de início súbito (mesmo que referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnóstico específico.
Fonte: Ministério da Saúde.
Indivíduo de qualquer idade, com Síndrome Gripal (conforme definição anterior) e que apresente os seguintes sinais de gravidade:
Em crianças, além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Vale ressaltar que febre pode não estar presente em alguns casos excepcionais, como crianças, idosos, imunossuprimidos ou pessoas que utilizaram antitérmicos e, portanto, a avaliação clínica e epidemiológica deve ser levada em consideração.
A estratificação de gravidade dos casos suspeitos de SG deve se dar em consulta médica da seguinte forma:
A. Casos leves. aqueles que podem ser acompanhados completamente no âmbito da aPs/esF devido à menor gravidade do caso; e
B. Casos graves. aqueles que se encontram em situação de maior gravidade e, portanto, necessitam de estabilização na aPs/esF e encaminhamento a centro de referência/urgência/hospitais para avaliação ou intervenções que exijam maior densidade tecnológica.
As Tabelas 3 a 7 fornecem subsídios técnicos para que o médico de família e comunidade / médico da APS defina o nível de gravidade e decida pelo acompanhamento na APS/ESF ou encaminhamento a serviço de Urgência ou Hospital de acordo com o contexto local da Rede de Atenção à Saúde. Para a definição da gravidade do caso, é fundamental definir se a pessoa apresenta comorbidades ou condições de risco para acompanhamento ambulatorial na aPs e isolamento domiciliar. As principais situações são descritas Nas Tabelas 4 e 5. As Tabelas 6 e 7 fornecem subsídios para a avaliação de gravidade em crianças.
Tabela 4. Sinais e sintomas de gravidade para Síndrome Gripal, Ministério da Saúde, 2020.
SINAIS E SINTOMAS DE GRAVIDADE
ADUlTOS CRIANÇAS
Déficit no sistema respiratório:
Déficit no sistema cardiovascular:
Sinais e sintomas de alerta adicionai s:
Déficit no sistema respiratório:
Fonte:
Tabela 5. Comorbidades que indicam avaliação da Síndrome Gripal em centro de referência/atenção especializada, Ministério da Saúde, 2020. COMORBIDADES qUE INDICAM AVAlIAÇÃO EM CENTRO DE REFERêNCIA/ATENÇÃO ESPECIAlIzADA
tabela 6 – Frequência respiratória (por minuto) em crianças
IDADE FREqUêNCIA 1 a 12 meses 30 a 53
1 a 2 anos 22 a 37
3 a 5 anos 20 a 28
Escolar 18 a 25
Adolescente 12 a 20
Ref: Protocolo influenza 2017 Fonte: American Heart Association, 2015
Fonte: Ministério da Saúde.
Tabela 8. Manejo terapêutico da Síndrome Gripal na APS, Ministério da Saúde, 2020.
MANEJO TERAPêUTICO NA APS
MEDIDAS FARMACOlÓGICAS MEDIDAS ClÍNICAS
Fonte: Who technical guidance - patient management - Coronavirus disease 2019 Protocolo de Tratamento de Influenza. Ministério da Saúde 2017 elvino barros. Medicamentos na prática clincia. 2010
Tabela 9. Condições de risco para complicações em casos de Síndrome Gripal com recomendação para uso de Oseltamivir, Ministério da Saúde, 2020. CONDIÇõES DE RISCO PARA COMPlICAÇõES REcOmENDAÇÃO DO uSO DE OSELtAmIvIR
Fonte: Protocolo de Tratamento de Influenza. Ministério da Saúde 2017.
Contudo, o período de isolamento das demais pessoas do domicílio é mantido. Ou seja, contatos que se mantenham assintomáticos por 14 dias não reiniciam seu isolamento, mesmo quem outra pessoa da casa inicie com sintomas durante o período.
tabela 11. Medidas de isolamento domiciliar e cuidados domésticos para todos pacientes com diagnóstico de Síndrome Gripal, Ministério da Saúde, 2020. CUIDADOS DOMÉSTICOS DO PACIENTE EM ISOlAMENTO DOMICIlIAR POR 14 DIAS DESDE A DATA DE INÍCIO DOS SINTOMAS DE SINDROME GRIPAl
SEMPRE REPORTAR à EqUIPE DE SAúDE qUE ACOMPANhA O CASO O SURGIMENTO DE AlGUM NOVO SINTOMA OU PIORA DOS SINTOMAS JÁ PRESENTES ISOlAMENTO DO PACIENTE PRECAUÇõES DO CUIDADOR PRECAUÇõES GERAIS
Fonte: Who technical guidance - patient management - Coronavirus disease 2019.
3.6.3 Orientações para afastamento e retorno às atividades de profissionais de saúde
A. Profissionais contactantes domiciliares assintomáticos de pacientes suspeitos ou confirmados de Síndrome Gripal
- contactante domiciliar: seguir recomendação descrita na tabela abaixo. - contactante não domiciliar: sem recomendação de afastamento.
Tabela 12. Recomendações para profissional de saúde que é contado domiciliar de pessoa com sintomas de Síndrome Gripal TESTE POSITIVO TESTE NEGATIVO
Caso do domicílio realizou teste (RT-PCR ou sorológico*)
Profissional de saúde mantém 14 dias de afastamento, a contar do início dos sintomas do caso
Retorno imediato ao trabalho, desde que assintomático
Teste indisponível Afastamento do profissional por 7 dias, a contar do início dos sintomas do caso. Retorna ao trabalho após 7 dias, se permanecer assintomático
Fonte: Ministério da Saúde. *Teste sorológico deve ser feito a partir do oitavo dia do início dos sintomas
B. Profissional de saúde com suspeita de Síndrome Gripal (febre acompanhada de tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória)
deve afastar-se do trabalho imediatamente.
O retorno ao trabalho deve atender a uma das condições descritas abaixo.
Tabela 13. Recomendações para profissional de saúde com sintomas de Síndrome Gripal
DISPONIBIlIDADE DE TESTE
AO TRABAlhO OBSERVAÇõES
Teste disponível (rt-PCr ou sorológico) teste negativo
Condições necessárias para realização do teste sorológico em profissional de saúde:
Teste indisponível
Usar de máscara cirúrgica ao retornar ao trabalho, mantendo o seu uso por até 14 dias do início dos sintomas
Fonte: Ministério da Saúde. *A necessidade de atingir 72hs de período assintomático para os profissionais, antes da realização do teste, se deva a evidência de redução importante da viremia após 72 horas do fim dos sintomas [26]. Essa medida permite que o grau de transmissibilidade do profissional seja reduzido, mesmo na eventualidade de um resultado falso-negativo.