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Memorial descritivo de engrnharia de civil, Notas de estudo de Engenharia Civil

memorial descritivo de engenharia civil.

Tipologia: Notas de estudo

2020

Compartilhado em 11/08/2020

pedro-campos-22
pedro-campos-22 🇧🇷

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FACULDADE DOCTUM – CAMPUS ITAMAR FRANCO
Construção Civil
9º período – Engenharia Ambiental e Sanitária.
Professora Ana Cristina Junqueira
SISTEMA DE FOSSA SÉPTICA
Clauber Douglas - 200500008
Pedro Campos - 160500022
Víctor César - 180500021
Juiz de Fora – MG
27/04/2020
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FACULDADE DOCTUM – CAMPUS ITAMAR FRANCO

Construção Civil

9º período – Engenharia Ambiental e Sanitária. Professora Ana Cristina Junqueira

SISTEMA DE FOSSA SÉPTICA

 Clauber Douglas - 200500008

 Pedro Campos - 160500022

 Víctor César - 180500021

Juiz de Fora – MG 27/04/

1.DADOS

Cidade: Juiz de Fora – MG. Endereço: Rua José Apolônio dos Reis, Nº 100, Aeroporto. UT: 3 (Residencial, MP3). Área Territorial: ZU. Região Urbana: 32. Zoneamento Autorizado: ZR1/ZR3. Proprietária: Ana Cristina Junqueira Ribelo. Propriedade: Privada Finalidade: Execução de Projeto de Engenharia Ambiental e Sanitária (sistema de fossa séptica). Responsáveis Técnicos : Clauber Douglas, Pedro Campos, Víctor César.

2.MEMORIAL DESCRITIVO

2.1 Serviços Preliminares

2.1.1 Identificação do Bairro

De acordo com a Legislação Urbana de Juiz de Fora, Compilação Atualizada de Fevereiro de 2019, em seu Anexo 3-B, o Bairro Aeroporto encontra-se na Unidade Territorial (UT): 3, configurando uma Área Territorial (AT) de Zona Urbana (ZU), estando na Região Urbana 32, possuindo um Zoneamento Autorizado: ZR1/ZR3. No Anexo 3-C, confirma-se que o bairro Aeroporto encontra-se na Região Urbana 32. Já no Anexo 5, sobre Zoneamento das Unidades Territoriais, a Unidade Territorial 3 possui MP3 E MP2 como Tipos de Parcelamento e Respectivos Modelos Mínimos Autorizados. Pelo Anexo 8, chegamos à conclusão que o presente imóvel deve possuir uma taxa de ocupação máxima de 65%; coeficiente de aproveitamento máximo de 2,4;

2.1.4 Sondagem

A sondagem é a etapa antecedente a realização da obra a se realizar agora. Essa etapa é de extrema importância pois identifica o tipo ou tipos de solo que o terreno possui, identificando suas diversas camadas com suas respectivas espessuras, além de identificar a ocorrência de lençol freático. Permitindo assim, calcular a capacidade de carga do terreno para as futuras instalações. O terreno em questão, possui uma área de 465 m², e de acordo com a NBR- 8036 dois furos de sondagem em pontos distintos se fazem necessários para área de obra menor que 200 m², sendo o SP02 localizado a 1,83 metros da lateral direita e 1,55 metros do fundo. Já o SP01 está localizado a 2,53 metros da lateral esquerda e a 15,61 metros do fundo. Para o SP01, em sua sondagem foi constatado que a profundidade máxima atingida foi 12,45 metros. O solo do local varia de argilo arenosa com consistência média até areia fina siltosa, compacta a muito compacta em sua última camada amostrada. O N.A. é de 5,5 metros. Já para SP02, em sua sondagem foi constatado que a profundidade máxima atingida foi de 14,45 metros, onde o solo local varia de argila arenosa de consistência média em sua camada mais superficial até silte com areia fina média com Mica compacta a muito compacta. O N.A. é de 9,7 metros.

Imagem 3: Croqui do terreno com os furos de sondagem.

2.1.5 Legalização da Obra

O formulário de aprovação do projeto e seu licenciamento deve ser realizado perante a prefeitura de Juiz de Fora e seus órgãos competentes, com a entrega do projeto arquitetônico. Os documentos que devem ser apresentados para a entrada com o pedido de aprovação são: formulário corretamente preenchido, anotação de responsabilidade técnica (ART), título de propriedade atualizado, registro em cartório de registro de imóveis.

2.2 Locação da Obra

A locação da obra é parte essencial do processo da obra, indicando no solo, através de marcações, a posição de cada um dos elementos da mesma, como de vales de fundação, paredes colunas. Ou seja, marca no terreno a exata posição dos elementos da obra, transportando as dimensões desenhadas no projeto arquitetônico em escala reduzida para a escala 1:1. Existem diversos métodos de locação de obra, que irão variar de acordo com o tipo e tamanho da obra. Para a construção deste sistema de foi utilizado o método da Tabeira para realizar a transferência das linhas e medidas do gabarito para a obra no terreno. A tabeira vai estar em volta de todo o perímetro da obra (caixa, fossa, sumidouro), onde deveram ser colocados pontaletes distando 1,5 metros entre si. A tabeira irá distar de forma geral 1,50 metros de todo o sistema a ser construído, apresentando pequenas variações em momentos de “quebra de direção da tabeira”, estando porem nunca a menos de 1,20 metros. Para realizar o nivelamento, ou levantamento altimétrico, devemos saber que existem diversas técnicas e meios, como teodolitos e estações totais, contudo por se tratar de uma obra pequena, iremos adotar o método do Nível de Mangueira para fazer as marcações e quando necessário o escalonamento. As tabuas da tabeira, deverão possuir 0,3 m x 3,30 m contando com uma altura de 1 metro a partir do solo.

produtividade. O canteiro de Obras é uma área de trabalho, fixa ou temporária, onde se desenvolve as atividades de apoio e execução da obra, podendo contar com áreas operacionais e áreas de vivência, sendo que muitas Para o presente trabalho irá ocorrer a presença dos seguintes elementos de instalação e obra, presentes no croqui ao final: Barracão, Oficina de Amarração e Forma, Betoneira e Depósito de agregados A ligação a água e energia deverão ser providenciadas pelo responsável da obra, ou empresa empreiteira, onde a água serve não somente para a preparação dos materiais no canteiro de obra, mas também para a higiene dos trabalhadores, e esta deve estar disponível em abundância. A instalação elétrica serve para ligar os equipamentos utilizados e para realizar a iluminação no canteiro de obra. Contudo, pelo fato da obra estar ocorrendo em zona urbana, em local que já conta com o fornecimento de tais elementos (água e luz), não haverá necessidade de recorrer a instalações provisórias destas. Pelo fato também das laterais do terreno em questão estarem muradas não será necessário a colocação de tapumes. No barracão de madeira é onde ficará depositado os materiais necessários, como cal, cimento e ferramentas necessárias ao serviço. Devido à dimensão reduzida da obra, ocorrerá a montagem de um barracão de pequena dimensão e desmontável, que se dá de forma simples e prática, para tal será realizada com a utilização de materiais como: chapas compensadas, telhas de fibrocimento, pontaletes de eucalipto, conforme tabela abaixo:

Tabela 1: Materiais para construção de barracão de pequenas dimensões.

Haverá também a presença de um banheiro químico nas dimensões de 1,20m comprimento x 1,20m de largura x 2,10m de altura. A oficina de armação e forma será feito utilizando telhado e escora de eucalipto, totalizando uma área ocupada de 12,60 m². As baias de agregado possuíram as dimensões de 1,50 m x 2,60 m, não estando cobertas, totalizando uma área de 14,91m². Por fim, também será instalado uma batoneira de 400 litros, devendo ser alocada próximo a zona de armação e forma.

Imagem 6: vista superior da instalação da obra.

Gráfico 1: Resistência a compressão do cimento requerida aos 28 dias.

Assim, o valor encontrado da relação a/d é igual a 0,47.

3° Passo: Determinação do consumo de água (Ca)

O consumo de água é determinado através da tabela a seguir, neste contexto será utilizado um valor de abatimento de 90 mm e diâmetro máximo do agregado graúdo de 25 mm, portanto será consumido aproximadamente 200 L/m^3.

Tabela 2: Consumo de água.

4° Passo: Determinação do consumo de cimento (Cc)

ܥ௖ = 0,47^200

5° Passo: Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb)

Será adotado um valor de MF da areia de 2,6 e dimensão máxima dos agregados de 25 mm, assim temos um consumo de brita de 0,715 m^3 por m^3 de concreto.

6° Passo: Determinação do volume de areia

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7° Passo: Determinação do consumo de areia

8° Passo: Apresentação do traço

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2.4.2 Mistura

Este procedimento consiste na mistura dos materiais, a qual pode ser dividida em mistura manual e mecânicas por meio de betoneiras. A mistura será realizada no local de obras por meio uma betoneira pequena, com capacidade de 400 litros, comumente utilizada em obras domésticas, que consome em média 1,5 kWh e produz cerca de 3,45 m^2 /h, sendo até 15 ciclos por dia.

2.4.3 Transporte

O concreto produzido na betoneira será́ transportado por um carrinho de mão, pelo terreno não possuir barreiras físicas difíceis de ultrapassar e encaminhado até́ o local de inserção nas fôrmas. O tempo de transporte deverá ser inferior a 1 hora.

2.4.4 Lançamento

Consiste na colocação do concreto no local de aplicação, geralmente é realizado com o equipamento de transporte utilizado. Alguns cuidados necessários devem ser notados segundo a NBR 14931, como o lançamento o mais próximo possível na forma de modo que a incrustação nas paredes da mesma, o concreto não poderá ser lançado no início da prega, ser uniformemente preenchido o molde da fôrma e a altura para lançamento do concreto menor que 2 metros.

2.4.5 Adensamento

Este processo tem como funcionalidade a retirada dos vazios do concreto, diminuindo a porosidade e também acomodar o concreto na forma de maneira em que a textura d superfície seja lisa, plana e plástica. Será utilizado um vibrador de imersão, sendo a maneira mais indicada para o trabalho, seguindo as orientações da NBR 14931, a aplicação do vibrador deverá ocorrer na posição vertical, deixar que o mangote penetre no concreto pelo próprio peso, não permitir que o vibrador entre em contato com a parede da fôrma, quando a superfície que rodeia o tudo ficar brilhante e não subir mais bolhas de ar, mude o vibrador de posição, realize a vibração no maior número possível de pontos ao longo da estrutura, o mangote deverá ser retirado lentamente, com o aparelho ainda ligado, afim de evitar a formação de buracos.

2.4.6 Cura

São medidas necessárias para evitar a evaporação da água utilizada na hidratação do cimento, ou seja, controle da temperatura e da umidade. A principal finalidade é o controle da evaporação da água para impedir que a estrutura apresente trincas e

2.5.2 Fossa Séptica

Na fossa séptica de diâmetro de 1,10 m e altura de 2,4 m também será utilizado o concreto armado. A partir de um furo de 1,7 m de profundidade serão inseridas as tábuas com largura de 0,3 m e comprimento de 3,3 m, pontaletes com 0,07 m de lado e 2,4 m de comprimento em formato de cruz, e escoras de madeiras de 0,1 m de largura e 3 m de comprimento.

Corte 2: fossa séptica.

2.5.3 Caixa de Distribuição

Corte 3: caixa de distribuição.

Na caixa de distribuição com diâmetro de 0,7 m e altura de 0,7 m será através do concreto armado. A partir de um furo de 1,3 m de profundidade serão inseridas as tábuas de 0,3 m de largura e 3,3 m de comprimento, pontaletes com 0,07 m de lado e 1,3 m de comprimento em formato de cruz, e escoras de madeiras de 0,1 m de largura e 3 m de comprimento.

2.5.4 Quantitativo de material

Tábua Escora Pontalete

Caixa de

inspeção^4 3

Fossa 24 5 11

Caixa de

distribuição^4 3

Tabela 4: quantitativo material.

2.7. Referência Bibliográfica

ABNT (Brasil) (ed.). Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento. 3a ed. 2015. Disponível em: http://files.is rael-tecnico-qualidade.webnode.com/200001290 4323c441bd /NBR%2012655%20- %2015_aula.pdf. Acesso em: 26 abr. 2020.

ABNT (Brasil) (ed.). Execução de estruturas de concreto - Procedimento. 2a ed.

  1. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br /valtencirgomes/disciplinas/cons trucao-de-edificios/nbr-14931-2004-execucao-de-estruturas-de-concreto-procedimen to. Acesso em: 26 abr. 2020.

ABNT (Brasil) (ed.). Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios. Brasil, 1983. Disponível em:http://filesi lcoribeiro.webnode.com.br/200000077-b4139b50d4/NBR%208036.pdf. Acesso em: 26 abr. 2020.

SECRETARIA DE ATIVIDADES URBANAS (Juiz de Fora) (ed.). Compilação da Le gislação Urbana. 3a ed. Juiz de Fora, 2019. Disponível em: https://www.Pjf .mg.gov.br/leis_urbanas/arquivos/terceira_edicao/compilacao_fevereiro_2019.pdf. Acesso em: 26 abr. 2020.