











Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
memorial descritivo de engenharia civil.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 19
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
9º período – Engenharia Ambiental e Sanitária. Professora Ana Cristina Junqueira
Juiz de Fora – MG 27/04/
Cidade: Juiz de Fora – MG. Endereço: Rua José Apolônio dos Reis, Nº 100, Aeroporto. UT: 3 (Residencial, MP3). Área Territorial: ZU. Região Urbana: 32. Zoneamento Autorizado: ZR1/ZR3. Proprietária: Ana Cristina Junqueira Ribelo. Propriedade: Privada Finalidade: Execução de Projeto de Engenharia Ambiental e Sanitária (sistema de fossa séptica). Responsáveis Técnicos : Clauber Douglas, Pedro Campos, Víctor César.
De acordo com a Legislação Urbana de Juiz de Fora, Compilação Atualizada de Fevereiro de 2019, em seu Anexo 3-B, o Bairro Aeroporto encontra-se na Unidade Territorial (UT): 3, configurando uma Área Territorial (AT) de Zona Urbana (ZU), estando na Região Urbana 32, possuindo um Zoneamento Autorizado: ZR1/ZR3. No Anexo 3-C, confirma-se que o bairro Aeroporto encontra-se na Região Urbana 32. Já no Anexo 5, sobre Zoneamento das Unidades Territoriais, a Unidade Territorial 3 possui MP3 E MP2 como Tipos de Parcelamento e Respectivos Modelos Mínimos Autorizados. Pelo Anexo 8, chegamos à conclusão que o presente imóvel deve possuir uma taxa de ocupação máxima de 65%; coeficiente de aproveitamento máximo de 2,4;
A sondagem é a etapa antecedente a realização da obra a se realizar agora. Essa etapa é de extrema importância pois identifica o tipo ou tipos de solo que o terreno possui, identificando suas diversas camadas com suas respectivas espessuras, além de identificar a ocorrência de lençol freático. Permitindo assim, calcular a capacidade de carga do terreno para as futuras instalações. O terreno em questão, possui uma área de 465 m², e de acordo com a NBR- 8036 dois furos de sondagem em pontos distintos se fazem necessários para área de obra menor que 200 m², sendo o SP02 localizado a 1,83 metros da lateral direita e 1,55 metros do fundo. Já o SP01 está localizado a 2,53 metros da lateral esquerda e a 15,61 metros do fundo. Para o SP01, em sua sondagem foi constatado que a profundidade máxima atingida foi 12,45 metros. O solo do local varia de argilo arenosa com consistência média até areia fina siltosa, compacta a muito compacta em sua última camada amostrada. O N.A. é de 5,5 metros. Já para SP02, em sua sondagem foi constatado que a profundidade máxima atingida foi de 14,45 metros, onde o solo local varia de argila arenosa de consistência média em sua camada mais superficial até silte com areia fina média com Mica compacta a muito compacta. O N.A. é de 9,7 metros.
Imagem 3: Croqui do terreno com os furos de sondagem.
O formulário de aprovação do projeto e seu licenciamento deve ser realizado perante a prefeitura de Juiz de Fora e seus órgãos competentes, com a entrega do projeto arquitetônico. Os documentos que devem ser apresentados para a entrada com o pedido de aprovação são: formulário corretamente preenchido, anotação de responsabilidade técnica (ART), título de propriedade atualizado, registro em cartório de registro de imóveis.
A locação da obra é parte essencial do processo da obra, indicando no solo, através de marcações, a posição de cada um dos elementos da mesma, como de vales de fundação, paredes colunas. Ou seja, marca no terreno a exata posição dos elementos da obra, transportando as dimensões desenhadas no projeto arquitetônico em escala reduzida para a escala 1:1. Existem diversos métodos de locação de obra, que irão variar de acordo com o tipo e tamanho da obra. Para a construção deste sistema de foi utilizado o método da Tabeira para realizar a transferência das linhas e medidas do gabarito para a obra no terreno. A tabeira vai estar em volta de todo o perímetro da obra (caixa, fossa, sumidouro), onde deveram ser colocados pontaletes distando 1,5 metros entre si. A tabeira irá distar de forma geral 1,50 metros de todo o sistema a ser construído, apresentando pequenas variações em momentos de “quebra de direção da tabeira”, estando porem nunca a menos de 1,20 metros. Para realizar o nivelamento, ou levantamento altimétrico, devemos saber que existem diversas técnicas e meios, como teodolitos e estações totais, contudo por se tratar de uma obra pequena, iremos adotar o método do Nível de Mangueira para fazer as marcações e quando necessário o escalonamento. As tabuas da tabeira, deverão possuir 0,3 m x 3,30 m contando com uma altura de 1 metro a partir do solo.
produtividade. O canteiro de Obras é uma área de trabalho, fixa ou temporária, onde se desenvolve as atividades de apoio e execução da obra, podendo contar com áreas operacionais e áreas de vivência, sendo que muitas Para o presente trabalho irá ocorrer a presença dos seguintes elementos de instalação e obra, presentes no croqui ao final: Barracão, Oficina de Amarração e Forma, Betoneira e Depósito de agregados A ligação a água e energia deverão ser providenciadas pelo responsável da obra, ou empresa empreiteira, onde a água serve não somente para a preparação dos materiais no canteiro de obra, mas também para a higiene dos trabalhadores, e esta deve estar disponível em abundância. A instalação elétrica serve para ligar os equipamentos utilizados e para realizar a iluminação no canteiro de obra. Contudo, pelo fato da obra estar ocorrendo em zona urbana, em local que já conta com o fornecimento de tais elementos (água e luz), não haverá necessidade de recorrer a instalações provisórias destas. Pelo fato também das laterais do terreno em questão estarem muradas não será necessário a colocação de tapumes. No barracão de madeira é onde ficará depositado os materiais necessários, como cal, cimento e ferramentas necessárias ao serviço. Devido à dimensão reduzida da obra, ocorrerá a montagem de um barracão de pequena dimensão e desmontável, que se dá de forma simples e prática, para tal será realizada com a utilização de materiais como: chapas compensadas, telhas de fibrocimento, pontaletes de eucalipto, conforme tabela abaixo:
Tabela 1: Materiais para construção de barracão de pequenas dimensões.
Haverá também a presença de um banheiro químico nas dimensões de 1,20m comprimento x 1,20m de largura x 2,10m de altura. A oficina de armação e forma será feito utilizando telhado e escora de eucalipto, totalizando uma área ocupada de 12,60 m². As baias de agregado possuíram as dimensões de 1,50 m x 2,60 m, não estando cobertas, totalizando uma área de 14,91m². Por fim, também será instalado uma batoneira de 400 litros, devendo ser alocada próximo a zona de armação e forma.
Imagem 6: vista superior da instalação da obra.
Gráfico 1: Resistência a compressão do cimento requerida aos 28 dias.
Assim, o valor encontrado da relação a/d é igual a 0,47.
3° Passo: Determinação do consumo de água (Ca)
O consumo de água é determinado através da tabela a seguir, neste contexto será utilizado um valor de abatimento de 90 mm e diâmetro máximo do agregado graúdo de 25 mm, portanto será consumido aproximadamente 200 L/m^3.
Tabela 2: Consumo de água.
4° Passo: Determinação do consumo de cimento (Cc)
5° Passo: Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb)
Será adotado um valor de MF da areia de 2,6 e dimensão máxima dos agregados de 25 mm, assim temos um consumo de brita de 0,715 m^3 por m^3 de concreto.
6° Passo: Determinação do volume de areia
7° Passo: Determinação do consumo de areia
8° Passo: Apresentação do traço
ܥá௨ ܥ 425, 425,531915 ∶
Este procedimento consiste na mistura dos materiais, a qual pode ser dividida em mistura manual e mecânicas por meio de betoneiras. A mistura será realizada no local de obras por meio uma betoneira pequena, com capacidade de 400 litros, comumente utilizada em obras domésticas, que consome em média 1,5 kWh e produz cerca de 3,45 m^2 /h, sendo até 15 ciclos por dia.
O concreto produzido na betoneira será́ transportado por um carrinho de mão, pelo terreno não possuir barreiras físicas difíceis de ultrapassar e encaminhado até́ o local de inserção nas fôrmas. O tempo de transporte deverá ser inferior a 1 hora.
Consiste na colocação do concreto no local de aplicação, geralmente é realizado com o equipamento de transporte utilizado. Alguns cuidados necessários devem ser notados segundo a NBR 14931, como o lançamento o mais próximo possível na forma de modo que a incrustação nas paredes da mesma, o concreto não poderá ser lançado no início da prega, ser uniformemente preenchido o molde da fôrma e a altura para lançamento do concreto menor que 2 metros.
Este processo tem como funcionalidade a retirada dos vazios do concreto, diminuindo a porosidade e também acomodar o concreto na forma de maneira em que a textura d superfície seja lisa, plana e plástica. Será utilizado um vibrador de imersão, sendo a maneira mais indicada para o trabalho, seguindo as orientações da NBR 14931, a aplicação do vibrador deverá ocorrer na posição vertical, deixar que o mangote penetre no concreto pelo próprio peso, não permitir que o vibrador entre em contato com a parede da fôrma, quando a superfície que rodeia o tudo ficar brilhante e não subir mais bolhas de ar, mude o vibrador de posição, realize a vibração no maior número possível de pontos ao longo da estrutura, o mangote deverá ser retirado lentamente, com o aparelho ainda ligado, afim de evitar a formação de buracos.
São medidas necessárias para evitar a evaporação da água utilizada na hidratação do cimento, ou seja, controle da temperatura e da umidade. A principal finalidade é o controle da evaporação da água para impedir que a estrutura apresente trincas e
Na fossa séptica de diâmetro de 1,10 m e altura de 2,4 m também será utilizado o concreto armado. A partir de um furo de 1,7 m de profundidade serão inseridas as tábuas com largura de 0,3 m e comprimento de 3,3 m, pontaletes com 0,07 m de lado e 2,4 m de comprimento em formato de cruz, e escoras de madeiras de 0,1 m de largura e 3 m de comprimento.
Corte 2: fossa séptica.
Corte 3: caixa de distribuição.
Na caixa de distribuição com diâmetro de 0,7 m e altura de 0,7 m será através do concreto armado. A partir de um furo de 1,3 m de profundidade serão inseridas as tábuas de 0,3 m de largura e 3,3 m de comprimento, pontaletes com 0,07 m de lado e 1,3 m de comprimento em formato de cruz, e escoras de madeiras de 0,1 m de largura e 3 m de comprimento.
Tabela 4: quantitativo material.
ABNT (Brasil) (ed.). Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento. 3a ed. 2015. Disponível em: http://files.is rael-tecnico-qualidade.webnode.com/200001290 4323c441bd /NBR%2012655%20- %2015_aula.pdf. Acesso em: 26 abr. 2020.
ABNT (Brasil) (ed.). Execução de estruturas de concreto - Procedimento. 2a ed.
ABNT (Brasil) (ed.). Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios. Brasil, 1983. Disponível em:http://filesi lcoribeiro.webnode.com.br/200000077-b4139b50d4/NBR%208036.pdf. Acesso em: 26 abr. 2020.
SECRETARIA DE ATIVIDADES URBANAS (Juiz de Fora) (ed.). Compilação da Le gislação Urbana. 3a ed. Juiz de Fora, 2019. Disponível em: https://www.Pjf .mg.gov.br/leis_urbanas/arquivos/terceira_edicao/compilacao_fevereiro_2019.pdf. Acesso em: 26 abr. 2020.