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Guias e Dicas
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Medidas em Topografia, Slides de Topografia

Medidas de distâncias lineares.

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 28/03/2020

habitacao-sousa
habitacao-sousa 🇧🇷

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FACULDADE SÃO FRANCISCO DA PARAIBA - FASP
Prof.: CLEUTON SOUSA
TOPOGRAFIA
AULA 02 – MEDIÇÃO DE ÂNGULOS
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FACULDADE SÃO FRANCISCO DA PARAIBA - FASP Prof.: CLEUTON SOUSA

TOPOGRAFIA

AULA 02 – MEDIÇÃO DE ÂNGULOS

 (^) A medição direta das distâncias é aquela na qual o medidor percorre a distância, comparandoa com um padrão tomado como unidade (metros, milhas, pés, centímetros, etc.). 2 Os mais usados, dependendo das especificações ou circunstâncias:  (^) • Passo humano  (^) • Trenas  (^) • Fio invar MEDIDAS DIRETAS DAS DISTANCIAS

 (^) VARIAÇÕES E INADEQUAÇÃO  (^) Circunstâncias que dependem do próprio operador tais como a velocidade de sua marcha, sua estatura, estado de fadiga, sobrecarga, idade, etc; circunstâncias que dependem do terreno como maior ou menor inclinação, aderência e circunstâncias várias tais como obstáculos, vento, temperatura, etc.  Das causas citadas, algumas apresentam uma relação de proporcionalidade. Tal é o caso da inclinação do terreno, velocidade de marcha e estatura do medidor.  (^) A inclinação do terreno além da redução do passo normal, ocasiona a medição de uma distância inclinada e não da horizontal, que é o que se pretende na 4 MEDIDAS DIRETA DAS DISTANCIAS

 (^) VARIAÇÕES E INADEQUAÇÃO  (^) O quadro a seguir apresenta medidas de uma pessoa com 77 cm de passo normal em terreno plano, e demonstra como geralmente se altera o tamanho do passo na subida e na descida, nesta menos que na primeira. 5 MEDIDAS DIRETA DAS DISTANCIAS

7 OUTRAS INFLUENCIAS ADVERSAS Outra causa que influi, é a estatura do medidor. Pesquisas foram feitas no sentido de estabelecer uma relação entre a estatura do medidor e o comprimento de seu passo, não havendo contudo uma correspondência exata. Apesar de todas essas variações, um observador que tenha feito uma boa avaliação de seu próprio passo e em condições ideais, poderá conseguir uma precisão de até 2%, sendo considerada boa uma precisão de ordem de 5%. Daí a necessidade de cada um fazer uma boa avaliação do seu passo médio para poder contar, nas eventualidades, com este instrumento natural de medição, sempre tendo em vista a baixa precisão alcançada. Para evitar que o medidor tenha que guardar mentalmente o número de passos percorridos, foram construídos instrumentos conta-passos automáticos, MEDIDAS DIRETA DAS DISTANCIAS

 (^) TRENA  (^) Usado com frequência para avaliação de distância onde não se exija maior precisão. Sua pouca precisão decorre das várias causas que influem em sua variação. 8 MEDIDAS DIRETA DAS DISTANCIAS

 (^) Na planimetria a medida das distâncias é sempre feita na horizontal, pela própria definição de alinhamento. Assim, dois casos podem ocorrer: terreno plano e horizontal ou terreno acidentado. 10 PROCESSO DE MEDIÇÃO

11 Em Terreno Plano e Horizontal  (^) Além de obstáculos eventuais (árvores, mato, cursos d'água, etc.) não há maiores problemas. Vai-se esticando sucessivamente a trena horizontalmente segundo o alinhamento determinado pelos 2 pontos extremos, A e B, coincidindo o início de uma medida com o término da anterior até se completar o comprimento total a ser medido. PROCESSO DE MEDIÇÃO

13 Em Terreno Plano e Horizontal PROCESSO DE MEDIÇÃO

14 Em Terreno Acidentado  (^) Usam-se dois processos: medição por degraus e reduzindo a distância inclinada à horizontal.  (^) Medição por degraus:Estica-se o instrumento de medir horizontalmente entre as balizas colocadas verticalmente entre os pontos A e C, C e D, D e E, E e F e finalmente F e B, sendo que C, D, E e F são colineares com A e B. POSIÇÃO DE MEDIÇÃO

Em Terreno Acidentado  (^) Observe-se que para medir a distância inclinada entre A e B deve-se colocar um baliza verticalmente em A e outra em B, esticando-se o instrumento de medir à mesma altura do chão, isto é, paralelamente ao terreno. A medição por degraus é mais precisa e por isso recomendada. POSIÇÃO DE MEDIÇÃO

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ERROS COMUNS

 (^) Além de erros grosseiros, como por exemplo engano de leitura ou do início da trena, há causas quase inevitáveis que influem mais ou menos na medição com esses instrumentos. Falta de horizontalidade dos instrumentos de medir  (^) Para uma inclinação de 30 cm de uma trena de 20 m, por exemplo, medir-se-ia uma distância de 19,997 m ou seja, haveria um erro de 3 mm em cada "trenada". ERROS CORRIQUEIROS

Erro de catenária  (^) Resultante da curva ou "barriga" do instrumento de medir entre 2 balizas. Este erro é mais  (^) pronunciado nos instrumentos mais pesados como a cadeia do agrimensor ou na fita de aço  (^) com maior comprimento. Para uma medida de 20 m e flecha de 20 cm o erro é de 5,3 mm,  (^) isto é, mede-se um comprimento real de 19,9947 m em vez dos 20 m anotados. ERROS CORRIQUEIROS

20 Falta de verticalidade das balizas  (^) Este problema, geralmente, é o que provoca maior erro na medição direta: na tentativa de bem esticar os instrumentos de medida o operador tende a deslocar a baliza da vertical, produzindo com a inclinação um erro que pode ser bastante grosseiro, muito superior aos 3 anteriores. Este é o erro que deverá preocupar mais os medidores, pois pode-se errar até 10cm numa medida de 20 m, o que seria um erro absurdo. ERROS CORRIQUEIROS