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Guias e Dicas
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Medidas anticoncepção, Notas de aula de Ginecologia

resumo em aula detalhando sober os principais tipos de anticoncepcionais, indicações e contraindicações.

Tipologia: Notas de aula

2024

À venda por 15/07/2024

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leonardo-benevenuto 🇧🇷

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CONTRACEPÇÃO:
MOTI VA ÇÃO E E SC OL HA:
O método não pode ter relação com o relacionamento da
paciente, e sim um método escolhido para a paciente e de
acordo com o que a deixa mais confortável.
A decisão deve ser compartilhada entre médico e paciente,
além de análise de contraindicação a contraceptivo
combinado, além de preferências individuais, IMC e PA da
paciente. PA é contraindicação ao uso de contraceptivos
combinados.
INDI CE DE PERL:
TO DO S CONTRAC EP TIVOS
COMP ORTAMENTAIS :
Coito interrompido, tem como vantagem disponibilidade
imediata e custo zero.
Amamentação/amenorreia da lactação: aumento da
prolactina inibe a ovulação, mas apenas se for
amamentação exclusiva.
Princípio da abstinência periódica: paciente não pratica
atividade sexual em período fértil. A contabilidade leva em
consideração o mais longo ciclo e o ciclo mais curto do
ano.
Método do muco cervical: avaliação de filância do muco;
Sintotérmico: elevação da temperatura basal nos dias da
ovulação.
CONT RA CEPÇÃO DE BARREIRA:
Preservativo masculino e feminino;
Diafragma;
Espermicidas.
ANTI CO NCEÃO C OMBINADA:
Podem ser injetáveis, via vaginal, transdérmico ou oral.
Anel vaginal: etonogestrel e etilenestradiol;
Adesivo: etilenestradiol e rorelgestromina;
Injetável mensal: estradiol e npresterona e estradiol e
medroxiprogesterona.
Segunda geração são usados até hoje: ciclo 21;
Quarta geração usado muito para pacientes com SOP, e
por ser anti-androginismo;
A progesterona na quarta geração de medicamentos, tem
maior efeito trombogênico, e maior efeito anti-
androgenismo.
Quanto ao uso do COCs:
Regimes cíclicos: faz o uso da medicação e faz a pausa ou
toma placebo para menstruar.
Regime estendido: 4 cartelas em uso e pausa 7 dias para
haver a descida da menstruação.
Regime contínuo: emenda as cartela.
Regime flexível: quando a mulher quer programar quando
irá menstruar devido a algum evento como uma viagem.
Regime estendido é melhor de ser usado para pacientes
que sangram, pois há a programação do sangramento da
paciente, uma vez que, o regime contínuo pode ocasionar
em sangramento por atrofia endometrial.
ME CA NI SMO D E ÃO DO S CO CS:
Em relação a progesterona:
1. Inibição do pico pré-ovulatório do LH
2. Espessamento do muco cervical dificultando a
ascenção dos espermatozoides.
3. Efeitos antiproliferativo no endométrio: não
receptivo à implantação;
4. Alteração da secreção e peristalse das tubas
uterinas.
Em relação ao estrogênio:
1. Inibição do pico de FSH, evitando a seleção e o
crescimento do folículo dominante;
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CONTRACEPÇÃO:

MOTIVAÇÃO E ESCOLHA:

O método não pode ter relação com o relacionamento da paciente, e sim um método escolhido para a paciente e de acordo com o que a deixa mais confortável. A decisão deve ser compartilhada entre médico e paciente, além de análise de contraindicação a contraceptivo combinado, além de preferências individuais, IMC e PA da paciente. PA é contraindicação ao uso de contraceptivos combinados.

INDICE DE PERL:

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

COMPORTAMENTAIS:

Coito interrompido, tem como vantagem disponibilidade imediata e custo zero. Amamentação/amenorreia da lactação: aumento da prolactina inibe a ovulação, mas apenas se for amamentação exclusiva. Princípio da abstinência periódica: paciente não pratica atividade sexual em período fértil. A contabilidade leva em consideração o mais longo ciclo e o ciclo mais curto do ano. Método do muco cervical: avaliação de filância do muco; Sintotérmico: elevação da temperatura basal nos dias da ovulação.

CONTRACEPÇÃO DE BARREIRA:

Preservativo masculino e feminino; Diafragma; Espermicidas.

ANTICONCEPÇÃO COMBINADA:

Podem ser injetáveis, via vaginal, transdérmico ou oral. Anel vaginal: etonogestrel e etilenestradiol; Adesivo: etilenestradiol e rorelgestromina; Injetável mensal: estradiol e npresterona e estradiol e medroxiprogesterona. Segunda geração são usados até hoje: ciclo 21; Quarta geração usado muito para pacientes com SOP, e por ser anti-androginismo; A progesterona na quarta geração de medicamentos, tem maior efeito trombogênico, e maior efeito anti- androgenismo. Quanto ao uso do COCs: Regimes cíclicos: faz o uso da medicação e faz a pausa ou toma placebo para menstruar. Regime estendido: 4 cartelas em uso e pausa 7 dias para haver a descida da menstruação. Regime contínuo: emenda as cartela. Regime flexível: quando a mulher quer programar quando irá menstruar devido a algum evento como uma viagem. Regime estendido é melhor de ser usado para pacientes que sangram, pois há a programação do sangramento da paciente, uma vez que, o regime contínuo pode ocasionar em sangramento por atrofia endometrial. MECANISMO DE AÇÃO DOS COCS: Em relação a progesterona:

  1. Inibição do pico pré-ovulatório do LH
  2. Espessamento do muco cervical dificultando a ascenção dos espermatozoides.
  3. Efeitos antiproliferativo no endométrio: não receptivo à implantação;
  4. Alteração da secreção e peristalse das tubas uterinas. Em relação ao estrogênio:
  5. Inibição do pico de FSH, evitando a seleção e o crescimento do folículo dominante;
  1. Estabilização do endométrio;
  2. Potencialização da ação do componente progestagênio: aumento dos receptores de progesteronas intracelulares. EFEITOS: CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE: Atenção com interação medicamentosa com alguns medicamentos que podem diminuir a eficácia do contraceptivo como: fenitoína, carbamazepina, barbitúricos, primidona, topiramato, oxcarbazepina, lamotrigina e rifampicina. Avaliar sempre primeiro a idade da paciente, as contraindicações e aí sim define a escolha do ACO. Outras finalidades dos COCs:  Melhora dos sintomas da síndrome da tensão pré- menstrual (mastalgia, irritabilidade e cefaleia);  Melhora da disminorreia primária ou secundária;  Melhora dos sintomas da endometriose;  Diminuição do volume da perda sanguínea.

CONTRACEPTIVOS DE PROGESTERONA:

Mecanismo de ação:

  1. Inibição do pico pré-ovulatório do LH
  2. Espessamento do muco cervical dificultando a ascenção dos espermatozoides.
  3. Efeitos antiproliferativo no endométrio: não receptivo à implantação;
  4. Alteração da secreção e peristalse das tubas uterinas. LNG: DIU mirena: a ação é local causando:
  5. Atrofia e modificações vasculares;
  6. Espessamento do muco cervical;
  7. Pouco efeito sobre o eixo H-H-O; Taxa de inibição de ovulação é inferior a 25%. Eficácia: a depender do progestogênio utilizado, dose e via de administração. Indicações: qualquer faixa etária, período (pós-parto- que estejam ou não amamentando), após abortamento e para pacientes com CI a estrogênio. Efeitos adversos:  Alteração do padrão de sangramento são avaliadas por 90 dias; o Amenorreia; o Sangramento infrequente (um ou dois episódios de sangramentos); o Frequente (mais de 5 episódios); o Normal (três a cinco episóidos); o Prolongado: mais de 14 dias initerruptos.  Cefaleia, tontura, mudança de humor (nervosismo e depressão), ganho de peso, dores nas mamas, acne, queda de cabelo e hirsutismo.

DIU DE COBRE COM PRATA:

Não nenhuma situação específica para indicação, exceto por motivações financeiras. As indicações são as mesmas que a do DIU não hormonal de cobre.

DISPOSITIVOS INTRAUTERINOS

MEDICADOS:

O mirena é usado para TTO de SUA. Em relação ao efeito contraceptivo os dois é o mesmo. MECANISMO DE AÇÃO (MIRENA): Muco cervical espesso e hostil à penetração dos espermatozoides, inibindo a motilidade no colo, no endométrio e nas tubas uterinas, prevenindo a fertilização. A alta concentração de levonogestrel no endométrio impedindo a resposta ao estradiol. Forte efeito antiproliferativo e inibição da atividade mitótica do endométrio. Pode causar amenorreia e/ou oligomenorreia. É um dispositivo que aumenta a concentração de hemoglobina (no hemograma), sendo um tratamento eficaz para SUA sem causa orgânica. Reduz os números de histerectomias por SUA. Evita anemia. Proporciona proteção endometrial para terapia hormonal no climatério. Minimiza os efeitos do tamoxifeno sobre o endométrio. EFEITOS ADVERSOS:  Expulsão do dispositivo;  Dor pélvica ou sangramento irregular;  Perfuração uterina;  Gravidez ectópica;  Gravidez tópica.

SINAIS DE COMPLICAÇÃO:

Paciente pode ter acne, ganho de peso, humor depressivo, cefaleia. KYLEENA: Melhor indicado para adolescentes, nulíparas e adultas jovens por ser menor comparado com o MIRENA. O padrão de sangramento entre o KYLEENA e MIRENA são próximos e semelhantes. Tratamento para sangramento uterino anormal:

IMPLANTE SUBCUTÂNEO:

Colocado em braço não dominante, sendo um chip contraceptivo. Dura três anos. Tem efeito sistêmico, inibe a ovulação e causa alterações endometriais, e cervicais. Efeitos adversos:  Acne (efeito neutro sobre SHBG, aumentando testosterona livre);  Ganho de peso;  Cefaleia;  Mastalgia;  Cistos foliculares;  Mudança do padrão de sangramento. O tratamento da acne pode ser com 100-200mg/dia com espironolactona. Manejo do sangramento:

MÉTODOS DEFINITIVOS:

Laqueadura e vasectomia: Homem ou mulher maior que 21 anos ou que tenham 2 filhos VIVOS, independente da idade. Não é necessário a assinatura do parceiro.