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A cirrose hepática, uma doença crônica do fígado caracterizada por inflamação persistente e substituição do tecido normal por fibrose e nódulos regenerativos. As causas da cirrose, incluindo o consumo excessivo de álcool, infecções virais como as hepatites e doenças metabólicas como a esteatose hepática. Também discute os sintomas da cirrose, como ascite, teleangectasia e encefalopatia hepática, e os métodos de tratamento, incluindo a paracentese, a endoscopia digestiva alta (eda) e o transplante hepático.
Tipologia: Notas de aula
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Definição: Doença crônica do fígado;
**- Secundária a processo inflamatório persistente;
Localização do fígado é no HD. É um órgão grande e está em íntimo contato com outras vísceras: vesícula, pâncreas, duodeno... Lembrar que o fígado contém dois lobos, dividido pelo ligamento redondo e é envolto por uma cápsula endurecida, fibrótica. Verde – fígado. Embaixo, os rins. Do outro lado – baço. Em preto, ar do estômago – bolha gástrica com nível hidroaéreo e alças intestinais. Coluna grande em branco: redondo é aorta, “lombriga” é o pâncreas.
Paciente chega se queixando com aumento da cavidade abdominal. Precisamos verificar estes 3 sinais propedêuticos, para a confirmação da Ascite: Ascite se forma pelo aumento da pressão venosa do sistema porta, o que acaba por extravasar líquido (não é sangue). Há uma vasodilatação no Sistema Portal, induzida pelo óxido nítrico, que quando o fígado está doente não consegue fazer a correta degradação, ocorrendo a deposição de óxido nítrico nestes vasos. Há também o aumento da permeabilidade do sistema venoso. Produção diminuída de albumina, pela doença hepatocelular. Pacientes que são vistos do ponto de vista funcional – hipovolêmicos. Há muito líquido circulante, porém não está dentro dos vasos, do ponto de vista arterial – são pacientes hipovolêmicos. Essa hipovolemia relativa chega no rim, ativa sistema renina-angiotensina-aldosterona, há aumento da absorção de sódio e água, levando os pacientes a ficarem hipovolêmicos – extravascular, que acaba por extravar na cavidade abdominal. Os pacientes com ascite podem ter uma complicação chamada Peritonite bacteriana espontânea (sem causa orgânica, é devido a translocação bacteriana do lumen intestinal para dentro do líquido ascético). Ocorre uma congestão do intestino, levando a uma translocação bacteriana, pelo aumento da permeabilidade. Há um aumento de estrógeno, levando a uma ginecomastia. Teleangectasia: Enovelamento de vasos novos, mal-formados, que aparecem principalmente na região superior do abdome. Cabeça de Medusa: pela Hipertensão portal, o sangue não consegue circular da porta para veia hepática e voltar para a Cava, fazendo
com que este sangue em excesso ative outros sistemas circulatórios, como por exemplo o umbilical. Um grande problema é a drenagem da porta, fazendo com que as veias do sistema esofágico e gástrico, fiquem ingurgitadas, formando varizes. É necessário fazer EDA, que já acaba por tratar, podendo levar a uma hemorragia digestiva alta. Fígado precisa degradar a amônia, porém não consegue de forma eficiente, causando uma intoxicação. Podendo levar a graus diferentes de confusão mental, chegando até a coma. Pode fazer o FLAPPING: tração da mão ao máximo, a descida da mão é lenta e com tremor.