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Os principais sinais semiológicos do abdome, essenciais para o diagnóstico clínico. São apresentados sinais como descompressão dolorosa, ascite, encefalopatia, abdome agudo perfurativo, abdome agudo, vias biliares, pancreatite grave, colecistite aguda e pielonefrite. Cada sinal é descrito detalhadamente, incluindo sua técnica de execução, significado clínico e exemplos de doenças associadas. Um recurso valioso para estudantes de medicina que desejam aprimorar seus conhecimentos sobre semiologia abdominal.
Tipologia: Exercícios
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Na descompressão dolorosa do abdome, a face do peritônio visceral (que reveste os órgãos abdominais) pode entrar em contato com o peritônio parietal (que reveste a parede abdominal), causando dor devido à irritação entre essas duas camadas. Þ Técnicas para detecção de ascite A ascite corresponde ao acúmulo de líquido intra-abdominal que causa o aumento do volume abdominal, geralmente está relacionada a quadros de doenças hepáticas graves juntas com hipertensão portal e redução da síntese de albumina. Para se detectar a ascite, utiliza-se três técnicas de percussão, são elas: macicez móvel, semicírculo de Skoda e manobra ou sinal de Piparote. ® Abdome: macicez móvel Utilizada para um grau mais leve de ascite, em que se pede para o paciente ficar em decúbito lateral direito e esquerdo enquanto se percute a região lateral e central do abdome. Caso haja a presença de ascite, ao realizar a percussão, será perceptível a presença de som timpânico na lateral e som maciço no centro, isso acontece porque ao ficar em decúbito o líquido ascítico vai se deslocar conforme a gravidade. ® Semicírculo de Skoda Consiste em deixar o paciente em decúbito dorsal, em que ao percutir a região central do abdome obtém-se som timpânico, enquanto na periferia há som
maciço pela presença do líquido ascítico. É uma técnica para verificação de uma ascite um pouco mais grave. ® (^) Manobra de Piparote Corresponde a um teste para verificar a presença de ascite grave, e só pode ser realizada com a presença de dois médicos ou com a ajuda do paciente. É realizada por meio da colocação das mãos do paciente ou do médico auxiliador de forma vertical no sentido da linha médio-esternal, enquanto o médico examinador coloca suas mãos nas regiões laterais do abdome. Dessa forma, o examinador com apenas uma mão percute a lateral do abdome, e caso haja ascite, ele sentirá a vibração do líquido ascítico no outro lado do abdome. Þ Encefalopatia ® Sinal do flapping quando desconfia de encefalopatia realiza a manobra. Primeiro posiciona o braço do paciente, apoiando a antebraço e com a mão fletida (pedindo para deixar a mão “mole”). No paciente normal o paciente deixa a mão cair toda de uma vez. No paciente com encefalopatia hepática a mão vai cair “no bater de asas de borboleta”. Þ Abdome Agudo Perfurativo ® Sinal de Jobert : perda da macicez hepática durante a percussão do hipocôndrio direito, que indica a presença de perfuração de víscera oca em peritônio livre, como na úlcera péptica. Durante a palpação do abdome, há rigidez involuntária com descompressão brusca positiva em todo o abdome (“abdome em tábua”).
® Sinal de Courvoisier-Terrier: Icterícia + massa palpável no H. Direito. É considerado um achado tardio no exame físico, e costuma estar associado aos tumores periampulares, a exemplo do adenocarcinoma ductal pancreático ® Tríade de Charcot: Colangite Aguda Febre, Icterícia e dor abdominal. Pêntade de Reynolds é uma coleção de sinais e sintomas que sugerem o diagnóstico de colangite ascendente obstrutiva, uma infecção grave do sistema biliar. É uma combinação da tríade de Charcot (dor no quadrante superior direito, icterícia e febre) com choque (pressão baixa, taquicardia) e estado mental alterado. Þ Pancreatite Grave – Hemorragia Peritoneal ® Sinal de Cullen – equimoses (manchas arroxeadas ou azul esverdeadas) na região do hipogástrio ou periumbilical. ® Sinal de Grey Turner – equimoses na face lateral da parede abdominal (flancos). Þ SINAL DE MURPHY: Colecistite aguda Parada da inspiração profunda devido à dor durante a compressão do ponto cístico (localizado na borda subcostal direita, na linha hemiclavicular). Þ Sinal de Giordano O sinal de Giordano é utilizado na pesquisa de pielonefrite ou litíase renal. Para ser detectado, deve ser realizado uma percussão com a mão em forma de punho no dorso do paciente no nível da 11° e 12° costela, com uma mão realizando o amortecimento. Caso o paciente apresente uma infecção renal, ao ser realizado o teste, ele irá rapidamente se deslocar para frente sentindo muita dor.