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Medicações intracanal, Resumos de Odontologia

Resumo de aula, contendo imagens, cores e bem explicado de forma lúdica e simples.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 08/09/2024

kalinca-furtado
kalinca-furtado 🇧🇷

8 documentos

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Não perca as partes importantes!

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Medicação intracanal
Medicação intracanal
Medicação intracanal
Condição
Vital
Morta
Se for acab ar na mesma sessão, não medicar
Kalinca Oli veira
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Porque usar?
Eliminação de bacté rias, é o pr incipal motivo de utiliza rmos a medicaç ão, o PQC re move cerca de 53,3% da
quantidade de microorganismos presente no canal n ecrosado, sendo a utilização da MIC mu ito import ante para
complementa r essa desinfecção
Redução da inflamação periapic al
Inibição de processos reabsort ivos (ex:traumas)
Estimula a repara ção por tecido mineralizado, bom par a p acientes jovens com apice incomp leto, fazendo uma
apicificaçã o
Prevenção d e recontaminação
As infecçõe s sistêmicas são di ferentes de infecçõ es endodonticas:
As infecçõe s endodonticas não regridem com o temp o
O medicamen to sistêmico não co nsegue chega na pol pa quando a mesma e stiver necrosada, p or não ter vascular ização
A utilizaçã o de antibiótico te rapia é muito limit ada, só é utilizada em casos de envolv imento sistêmico
Quando usar?
Sempre qu e a polpa esti ver necrosada e principalmente e m casos de les ão apical, temos que utilizar M IC. Em casos d e necrose, as
bactérias se alastram para todos os cantos do dente, túbulos dentina tários, canais acessórios e etc, a lima e a solução químic a de
escolha limpam somente o canal prin cipal, por is so, para ating irmos uma mai or desinfecção, utilizamos a medicação intr a canal.
Só não utilizamos e m casos de polpa viva em que con seguimos acabar o tratamento na mesma sessão, porém, se não f or possível
fazer tudo no mesmo dia, temos que medicar.
ou seja:
Medicar, se mpre.
O que usar?
-O ideal é sempre obturar em u ma
sessão quan do a polpa estiver viva,
mas nem sem pre é possível
-Em casos d e polpa morta, os a utores
recomendam não fazer nenhum ti po
de instrume ntação na primeira
sessão, e s im, acessar e medic ar, para
diminuir a carga de bactérias, a
chance de f lare-up e diminuir a dor
pós operató ria do paciente
1-Paramonoclorofenol canforado (PMCC):
Indicação:
Polpa morta , por ter uma alta capacidade antibact eriana
Canais não instrumentados (por ser muito toxico)
Técnica:
Age por vap or
Utilizar uma bolinha de algodão com um pouco d a medic ação n a câmar a
pulpar, ou com cone de papel a bsorvente, não ultr apassando o terço m édio
2-Formocresol:
Bem parecid o com PMCC
Professora gosta mais do Formo cresol
3-Otosporin (Betametasona) e NDP (Dexametasona):
Indicação:
Polpa vital
Canais não instrumentados
São toxicos , tomar cuidado com a quantidade
Propriedades:
Preserva in tegridade do coto p eriodontal e tecido s periapicais
Permite a n eoformação do coto (bom para dentes so bre-instrumentados)
Grande pode r de penetração
Fácil aplic ação e remoção no i nterior do canal (f orma liquida)
Biocompativ el, não precisamos nos preocupar com a quantidade
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Baixe Medicações intracanal e outras Resumos em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

Medicação intracanalMedicação intracanalMedicação intracanal

Condição Vital Morta Se for acabar na mesma sessão, não medicar

Porque usar?

Eliminação de bactérias, é o principal motivo de utilizarmos a medicação, o PQC remove cerca de 53,3% da quantidade de microorganismos presente no canal necrosado, sendo a utilização da MIC muito importante para complementar essa desinfecção Redução da inflamação periapical Inibição de processos reabsortivos (ex:traumas) Estimula a reparação por tecido mineralizado, bom para pacientes jovens com apice incompleto, fazendo uma apicificação Prevenção de recontaminação As infecções sistêmicas são diferentes de infecções endodonticas: As infecções endodonticas não regridem com o tempo O medicamento sistêmico não consegue chega na polpa quando a mesma estiver necrosada, por não ter vascularização A utilização de antibiótico terapia é muito limitada, só é utilizada em casos de envolvimento sistêmico

Quando usar?

Sempre que a polpa estiver necrosada e principalmente em casos de lesão apical, temos que utilizar MIC. Em casos de necrose, as bactérias se alastram para todos os cantos do dente, túbulos dentinatários, canais acessórios e etc, a lima e a solução química de escolha limpam somente o canal principal, por isso, para atingirmos uma maior desinfecção, utilizamos a medicação intra canal. Só não utilizamos em casos de polpa viva em que conseguimos acabar o tratamento na mesma sessão, porém, se não for possível fazer tudo no mesmo dia, temos que medicar. ou seja: Medicar, sempre.

O que usar?

-O ideal é sempre obturar em uma sessão quando a polpa estiver viva, mas nem sempre é possível -Em casos de polpa morta, os autores recomendam não fazer nenhum tipo de instrumentação na primeira sessão, e sim, acessar e medicar, para diminuir a carga de bactérias, a chance de flare-up e diminuir a dor pós operatória do paciente

1-Paramonoclorofenol canforado (PMCC):

Indicação: Polpa morta, por ter uma alta capacidade antibacteriana Canais não instrumentados (por ser muito toxico) Técnica: Age por vapor Utilizar uma bolinha de algodão com um pouco da medicação na câmara pulpar, ou com cone de papel absorvente, não ultrapassando o terço médio

2-Formocresol:

Bem parecido com PMCC Professora gosta mais do Formocresol

3-Otosporin (Betametasona) e NDP (Dexametasona):

Indicação: Polpa vital Canais não instrumentados São toxicos, tomar cuidado com a quantidade Propriedades: Preserva integridade do coto periodontal e tecidos periapicais Permite a neoformação do coto (bom para dentes sobre-instrumentados) Grande poder de penetração Fácil aplicação e remoção no interior do canal (forma liquida) Biocompativel, não precisamos nos preocupar com a quantidade

4-Hidróxido de cálcio, Ca(OH)2:

Características O canal deve estar instrumentado Excelentes propriedades biológicas e antimicrobiana Age por umidade, se dissociando em Ca++ (responsável pela mineralização do tecido) e OH- (aumenta o pH do meio, transformando em um ambiente básico, fazendo com que as bactérias não sobrevivam) Só o pó do hidróxido de cálcio possui propriedades físico químicas inadequadas, por isso, precisamos associar a um veiculo que melhore as condições clinicas de emprego. Esse veiculo deve possibilitar a dissociação iônica e não deve alterar o pH do Hidróxido de cálcio , deve ser um substância inerte. Veículos hidrossolúveis (inertes): Rápida dissociação, ocorre durante 7 dias Aquosos Água destilada Soro fisiologico Soluções anestesicas Glicerina Polietilenoglicol Propilenoglicol Viscosos Dissociação ionica lenta, ocorre durante 14 a 60 dias, ideal para quando o tempo entre sessões for muito longo Veículos: Hidróxido de cálcio + PMCC (associação ativa): Maior penetrabilidade tecidual Maior raio de atuação dentro dos canais radiculares Biocompativel Aumenta a atividade antimicrobiana (principalmente contra a E.faecalis, bactéria dificil de ser destruida) Ideal para casos em que o hidróxido de cálcio sozinho não é suficiente ou em casos de lesão extensa Pasta HPG: Hidróxido +PMCC + Glicerina Hidróxido de cálcio + Clorexidina (associação ativa): Atividade antimicrobiana (bacterias Gram +, Gram - e fungos) Atravessa a parede celular e ataca a membrana citoplasmática Biocompativel Possui substantividade, tendo seu efeito antimicrobiano mantido por dias ou semanas Atividades biológicas, químicas e físicas do hidróxido de calcio: Biológicas: Indução de reparo por tecido mineralizado: Contato direto com um tecido conjuntivo com memória genética para a produção de tecido mineralizado, estimulando a formação de dentina ou cemento. O cenário ideal seria em uma sessão, realizar o tratamento até o PQC, isso nos permitiria utilizar o hidróxido de cálcio, que é a nossa medição de eleição. Ele age por contato, por isso, é necessário que o canal esteja instrumentado para que sua ação seja a ideal. Quimicas: Solvente de matéria orgânica Formação de tec. mineralizado pH alcalino Desnatura e hidrolisa proteinas Mais suscetíveis a solubilização pelo NaOCL Assim, ele consegue penetrar em areas que a lima não entra Fisicas: Barreira fisica e quimica, impede ou retarda a infecção/reinfecção do canal Impede percolação apical de fluidos teciduais