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Desmontagem de motor, principais peças e tudo mais.
Tipologia: Esquemas
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Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão
A transmissão comunica às rodas a potência do motor transformada em energia mecânica. Num automóvel convencional, com motor dianteiro, a transmissão tem inicio no volante do motor e prolonga- se através da embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão e do diferencial até as rodas de trás. Os automóveis com motor à frente e com tração dianteira ou com o motor atrás e tração nas rodas de trás dispensam o eixo transmissão sendo, neste caso, o movimento transmitido por meio de eixos curtos. A embreagem, que se situa entre o volante do motor e a caixa de cambio, permite desligar a energia motriz da parte da parte restante da transmissão para libertar esta do torque quando as mudanças são engrenadas ou mudadas. Figura 1. Sistema de transmissão. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 3
Basicamente, é constituído pelos seguintes elementos (Fig. 2): Figura 2. Componentes do sistema de transmissão.
Instalada entre o motor e a caixa de mudanças, a embreagem é um conjunto de peças que se articulam entre si, com a finalidade de acoplar e desacoplar o motor, do restante do sistema de transmissão (Fig. 3). Figura 3. Embreagem. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 4
Transmite o movimento de rotação da árvore secundária, da caixa de mudanças, ao diferenciai, permitindo a variação de ângulo e de comprimento da transmissão, através das juntas universais e elásticas (Fig. 5). Figura 5. Transmissão articulada.
É um conjunto de engrenagens de aço, que se combinam, entre si, para permitir rotações diferentes das rodas motrizes do veiculo, quando esse se desloca nas curvas (Fig. 6). Figura 6. Diferencial.
Transmite o movimento de rotação, do diferencial às rodas motrizes, do veiculo (Fig. 7). Figura 7. Semi-árvore. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 6
Quando o pedal de embreagem está livre, sem ser acionada pelo motorista, a embreagem faz a conexão do motor com a caixa de mudanças. Ao contrário, quando o pedal de embreagem é acionado, a embreagem acopla o motor com a caixa de mudanças. Desse modo, quando o motor está em movimento, as engrenagens de uma marcha, para serem engatadas, é necessário que a caixa de mudanças esteja desacoplada do motor. Depois de engrenada a marcha, a embreagem acopla lentamente a caixa de mudanças ao motor, sem causar trancos. Assim, a caixa de mudanças recebe o movimento de rotação do motor e, na relação de velocidade que corresponde à marcha engrenada, transmite-o, por meio da transmissão articulada, ao diferencial que, por sua vez, transmite-o às semi-árvores e suas respectivas rodas. A seqüência de transmissão do movimento de rotação do motor obedece, portanto, à seguinte ordem: motor, embreagem, caixa de mudanças, transmissão articulada, diferencial, semi-árvores e rodas motrizes.
Os sistemas de transmissão mais comuns são: mecânica convencional, mecânica compacta e automática.
Nesse sistema (Fig. 8), a embreagem e a caixa de mudanças, para transmitirem os movimentos de rotação do motor, às rodas motrizes, são operadas pelo motorista, por meio de comandos que conjugam o acionamento das duas. Figura 8. Transmissão mecânica convencional. No sistema mecânico, convencional, a transmissão dos movimentos de rotação do motor tem inicio na embreagem, e continuidade através da caixa de mudanças, da transmissão articulada, do diferencial e das semi-árvores, até às rodas motrizes (Fig. 9). Figura 9. Esquema da transmissão mecânica convencional. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 7
Figura 12. Transmissão automática.
Para um funcionamento normal da transmissão, devem ser observados os seguintes procedimentos: regular, periodicamente, a folga do pedal de embreagem (quando necessário); ü evitar "arrancadas" bruscas, com o veiculo; ü manter os coxins da caixa de mudanças, sem avarias; ü corrigir, periodicamente, os níveis de óleo da caixa de mudanças e do diferencial; ü corrigir as folgas das árvores de transmissão; ü corrigir as folgas dos liames e trambulador da caixa de mudanças; ü corrigir o alinhamento das árvores de transmissão; ü corrigir os vazamentos da caixa de mudanças e do diferencial. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 9
É um dispositivo de seção tubular, devidamente balanceado, possuindo, em suas extremidades, juntas universais, e, em uma delas, junta elástica. (Fig. 12) Figura 13. Transmissão articulada. Transmissão articulada é o elemento encarregado de transmitir o movimento de rotação da árvore secundária, da caixa de mudanças, ao diferencial, permitindo as variações do ângulo e do comprimento da transmissão. Localiza-se na parte inferior do veiculo, e é instalada no sentido longitudinal ao mesmo (Fig. 14). Figura 14. Localização da transmissão articulada. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 10
Cruzeta É uma peça em forma de cruz, com quatro braços iguais, em ângulo de 90º. Cada uma das extremidades desses eixos é assentada em rolamento de agulhas, lubrificados com graxa (Fig. 17). Figura 17. Cruzeta.
Quando o veiculo "arranca", freia, ou transita por pisos irregulares, o eixo motriz sobe e desce constantemente. Isto faz com que varie o ângulo formado pela árvore secundária da caixa de mudanças e a transmissão articulada, com isso, haverá uma variação de distância entre a caixa de mudanças e o eixo motriz. Essas variações são compensadas pela ação das juntas universais e a junta elástica. Existem dois tipos de cardans, num deles, uma cruzeta com buchas de borracha está fixada às forquilhas. A borracha comprimida faz de amortecedor. No segundo tipo, uma almofada sextavada de borracha absorve o choque da transmissão e permite a articulação.
Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 12
A árvore de transmissão é uma barra de aço, cilíndrica, com as extremidades articuladas por meio de juntas homocinéticas. É também conhecida como "semi-árvore". A árvore de transmissão transmite os movimentos do conjunto "motor-caixa de mudanças", às rodas motrizes do veiculo (Fig. 18). Figura 18. Árvore de transmissão. A árvore de transmissão homocinética é instalada com o conjunto “motor-caixa de mudança”. Em certas marcas de veículos, são instaladas na dianteira, e, em outras na traseira.
Basicamente, a árvore de transmissão homocinética é constituída pelos seguintes elementos (Fig. 19): Figura 19. Componentes da árvore de transmissão homocinética. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 13
É o elemento que faz a ligação entre as árvores de saída e de entrada, articulando-se, para permitir, em qualquer momento, uma velocidade de rotação igual e regular, entre as duas (Fig. 22). Figura 22. Junta homocinética. Funcionamento A árvore de entrada recebe o torque motriz, através da junta homocinética interna, que se liga à caixa de mudanças, e transmite-o à árvore de saída, através da junta homocinética externa. Desse modo, a árvore de saída transmite às rodas motrizes o torque motriz.
Há dois tipos mais generalizados de árvore de transmissão homocinética (Fig. 23). Figura 23. Tipos de árvores de transmissão homocinética. União homocinética Birfield A união Birfield, que permite velocidades sem flutuações nos eixos primários e secundários, numa vasta gama de ângulos, pode ser apresentada como um dos mais bem sucedidos modelos de uniões homocinéticas. Um dos eixos apresenta, numa das extremidades, uma esfera oca (alojamento esférico) onde existem seis ranhuras alinhadas com o seu eixo. O outro eixo está unido por estrias a outra esfera com ranhuras semelhantes e que se aloja no interior da esfera oca. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 15
Entre estas duas peças encontra-se uma aranha de aço contendo seis esferas, também de aço, que encaixam em ambos os conjuntos de ranhuras. O movimento é transmitido de um para outro eixo pôr intermédio das esferas. Quando os eixos saem do alinhamento devido ao movimento da direção ou da suspensão, as esferas deslocam-se nas ranhuras.
O tempo de duração das juntas homocinéticas, previsto por seus fabricantes, depende das inspeções de manutenção que lhes forem dirigidas, periodicamente, principalmente, dos cuidados que forem dispensados às coifas de proteção. Para um funcionamento normal, da árvore, devem ser observados os seguintes procedimentos: a) verificar se há rasgos ou perfurações nas coifas de proteção, substituindo-as, quando necessário; b) verificar se há quebraduras ou afrouxamento das braçadeira das coifas, substituindo-as, se necessário; c) manter a porca da árvore de saída (ponta de eixo) dentro do torque recomendado; d) verificar o "aperto" dos parafusos de fixação das juntas homocinéticas, corrigindo-o, quando necessário; e) lubrificar as juntas homocinéticas, conforme instruções do fabricante do veículo; f) colocar braçadeiras novas, sempre que forem retiradas as das coifas de proteção. Manutenção Automotiva – Sistema de Transmissão 16