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Anatomia da Maxila e Mandíbula: Estruturas Óssees e Alveolodentais, Resumos de Anatomia

Uma descrição detalhada das maxilas e mandíbulas, incluindo suas estruturas ósseas, as relações alveolodentais e as respectivas funções. A maxila é o osso maior da face, formado por quatro processos: zigomático, frontal, alveolar e palatino. A mandíbula, por outro lado, é o único osso móvel do esqueleto facial, formado por um corpo e dois ramos. A anatomia topográfica estudada neste documento envolve o conhecimento das relações vestibulares, linguais e apicais de cada grupo de dentes.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 09/03/2024

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MAXILA E MANDÍBULA - ARQUITETURA E TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Maxila
Na face, as duas maxilas articuladas formam o maxilar, que, com
exceção da mandíbula, é o maior osso da face (viscerocrânio).
Elas estão unidas aos ossos nasais, lacrimais, frontal, etmoide,
esfenoide, zigomáticos, vômer, conchas nasais inferiores e
palatinos.
Cada maxila apresenta um corpo central com uma cavidade
pneumática, o seio maxilar, e quatro processos: zigomático,
frontal, alveolar e palatino.
A maxila entra na formação da órbita, das cavidades oral e nasal,
do seio maxilar e das fossas infratemporal e pterigopalatina.
Corpo da Maxila
Piramidal, com uma base medial, voltada para a cavidade nasal (face nasal), e um ápice lateral, em
direção ao zigomático.
Além da face nasal apresenta ainda três faces, que correspondem às paredes do seio maxilar,
denominadas anterior, infratemporal e orbital.
Face Anterior
Apresenta uma série de elevações causadas pelas raízes dos dentes superiores, denominadas eminências
alveolares.
Tem como limite posterior o processo zigomático
da maxila e a crista infrazigomática
Eminências canina Eminência mais evidente,
causada pela raiz do dente canino.
Fosseta incisiva Depressão da qual se origina o
m. abaixador do septo nasal; Entre a eminência
canina e o incisivo lateral.
Fossa canina
Lateralmente à eminência canina; depressão
larga e rasa; localizada acima dos ápices dos
pré-molares.
Origina o m. levantador do ângulo da boca.
Acima da fossa está o forame infraorbital, que
deixa passar os vasos e nervos infraorbitais (V2),
que podem ser anestesiados na região deste
forame.
**O músculo levantador do lábio superior origina-se
acima do forame, na margem (borda) inferior da
órbita.
Espinha Nasal Anterior Processo pontiagudo no
ponto de encontro das duas maxilas.
A margem medial delimita a abertura puriforme.
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MAXILA E MANDÍBULA - ARQUITETURA E TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL

Maxila

Na face, as duas maxilas articuladas formam o maxilar, que, com exceção da mandíbula, é o maior osso da face (viscerocrânio). Elas estão unidas aos ossos nasais, lacrimais, frontal, etmoide, esfenoide, zigomáticos, vômer, conchas nasais inferiores e palatinos. Cada maxila apresenta um corpo central com uma cavidade pneumática, o seio maxilar, e quatro processos: zigomático, frontal, alveolar e palatino. A maxila entra na formação da órbita, das cavidades oral e nasal, do seio maxilar e das fossas infratemporal e pterigopalatina.

Corpo da Maxila

Piramidal, com uma base medial, voltada para a cavidade nasal (face nasal), e um ápice lateral, em

direção ao zigomático.

Além da face nasal apresenta ainda três faces, que correspondem às paredes do seio maxilar,

denominadas anterior, infratemporal e orbital.

➔ Face Anterior

Apresenta uma série de elevações causadas pelas raízes dos dentes superiores, denominadas eminências alveolares. ★ Tem como limite posterior o processo zigomático da maxila e a crista infrazigomática Eminências canina → Eminência mais evidente, causada pela raiz do dente canino. Fosseta incisiva → Depressão da qual se origina o m. abaixador do septo nasal; Entre a eminência canina e o incisivo lateral. Fossa canina → Lateralmente à eminência canina; depressão larga e rasa; localizada acima dos ápices dos pré-molares. → Origina o m. levantador do ângulo da boca. → Acima da fossa está o forame infraorbital, que deixa passar os vasos e nervos infraorbitais (V2), que podem ser anestesiados na região deste forame. **O músculo levantador do lábio superior origina-se acima do forame, na margem (borda) inferior da órbita. Espinha Nasal Anterior → Processo pontiagudo no ponto de encontro das duas maxilas. A margem medial delimita a abertura puriforme.

Face Infratemporal (Posterior) É uma superfície convexa que forma a parede posterior do seio maxilar e, ao mesmo tempo, a parede anterior das fossas infratemporal e pterigopalatina. tuberosidade da maxila → convexidade desta face. ★ Separada da face anterior pelo processo zigomático da maxila e pela crista infrazigomática. Crista infrazigomática → Separação da face anterior pelo processo zigomático da maxila e por uma margem que se estende até a região do primeiro ou segundo molares. Foraminas alveolares → Onde passam os vasos e os ramos alveolares superiores posteriores (V2), que podem ser anestesiados nesta área. Tubérculo alveolar ou túber da maxila → Eminência arredondada, na extremidade inferior e posterior do 3º molar (siso); → Se articula ao processo piramidal do palatino e ao processo pterigóideo do esfenóide.

Processos da Mandíbula A maxila apresenta quatro processos: zigomático, frontal, alveolar e palatino. ➔ Processo Zigomático → Projeção irregular que se dirige para o osso zigomático, onde as faces anterior, infratemporal e orbital da maxila se convergem. → Sua porção inferior forma a crista infrazigomática. ➔ Processo Frontal → Projeta-se superiormente, entre o osso nasal e o lacrimal, une-se com os ossos frontal, nasal, lacrimal e etmóide. → Sua face lateral está dividida por uma crista vertical, a crista lacrimal anterior, onde se fixa parte do ligamento palpebral medial. → Dele origina-se o músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz. → Em sua face medial, observam-se: ➔ crista conchal (inferior) - local de junção com a concha nasal inferior ➔ crista etmoidal (superior) - local de junção com o etmóide. ➔ Processo Alveolar → Parte inferior do corpo da maxila → Aloja os alvéolos dentais superiores → Constituído de duas lâminas ósseas paralelas e irregulares, que se reúnem atrás do último dente em uma saliência arredondada, o túber da maxila, já descrito. → Lâmina óssea vestibular e lâmina óssea lingual ou palatina

  • Entre as lâminas, observa-se os alvéolos dentais, separados pelos septos interalveolares
  • São em número de oito e variam em tamanho e profundidade, de acordo com o dente que alojam.
  • Nos dentes multirradiculados, os alvéolos são subdivididos por septos interradiculares. Arco dental superior → Conjunto dos alvéolos dentais com os dentes. ➔ Processo Palatino → Dirige-se medialmente para se unir com o do lado oposto, contribuindo para a formação do palato duro sutura palatina mediana → sutura que une os dois processos sutura palatina transversa → sutura que une o osso palatino à maxila → Nas duas maxilas articuladas, posteriormente aos incisivos, encontra-se o forame incisivo, de forma variável. Este marca o término dos canais incisivos, os quais comunicam a cavidade nasal com a oral e deixam passar os vasos e nervos nasopalatinos (V2). → Nas regiões posterior e lateral do palato, encontra-se o forame palatino maior, que é o término do canal de mesmo nome. Este une a fossa pterigopalatina à cavidade oral e dá passagem aos vasos e nervos palatinos maiores (V2). O canal e o forame palatinos menores são estruturas do osso palatino.

Mandíbula

→ Forma de ferradura → Mais forte e único osso móvel do esqueleto facial → Situa-se inferiormente na face e, junto com o osso hióide, forma o arcabouço de fixação dos músculos do assoalho da boca. → Formada por um corpo e dois ramos; A região de transição entre eles é o ângulo da mandíbula. ➔ Corpo da mandíbula → O corpo da mandíbula possui uma face externa e outra interna, limitadas pelas margens superior e inferior.

  • Face Externa → A região mediana, que representa a linha de fusão das duas metades do osso fetal, é a sínfise mentual. Protuberância mentual → elevação triangular da sínfise mentual. Tubérculo mentual → Elevação advinda do encontro da protuberância mentual com a borda inferior da mandíbula. Forame mentual → Equidistantes das margens superior e inferior, entre os pré-molares.
  • Face Interna Espinha mentual → Elevação irregular na parte interna correspondente à região da sínfise mentual. ↪ Esta pode apresentar um tubérculo superior e um tubérculo inferior. ↪ Nestes tubérculos, originam-se os músculos genioglosso (tubérculo superior) e gênio-hióideo (tubérculo inferior). Como esses músculos são bilaterais, é frequente a subdivisão dos tubérculos em direito e esquerdo. Foramina lingual → Pequeno forame acima da espinha mentual ↪ Quando presente, é atravessado por um ramo da artéria sublingual. Linha milo-hióidea → Linha que cruza diagonalmente a face interna da mandíbula. ↪ Da espinha mentual até 3º molar inferior ↪ Origina-se o músculo milo-hióideo ↪ Divide a face interna em duas fossas ↪ fóvea sublingual e fóvea submandibular
  • Borda Inferior Apresenta duas depressões de cada lado ↪ fossas digástricas - fixam-se os ventres anteriores do músculo gástricos. ↪ depressão pré-goníaca - próxima ao ângulo da mandíbula, pode ser apalpada.
  • Borda Superior Constituída pelo processo alveolar da mandíbula Posteriormente ao terceiro molar, o processo alveolar apresenta a formação do trígono retromolar, pequena área triangular que representa a união das duas camadas corticais do alvéolo desse dente.

ANATOMIA TOPOGRÁFICA ALVÉOLO-DENTAL

A anatomia topográfica alveolodental estuda as relações de cada dente da maxila e da mandíbula com as estruturas ósseas e de tecidos moles adjacentes. Tradicionalmente, tal estudo envolve o conhecimento das relações vestibulares, linguais (ou palatinas) e apicais de cada grupo de dentes. Antes do estudo da topografia alveolodental, faz-se necessário definir termos que serão utilizados em sua descrição:

  • Cortical alveolar: é o tecido ósseo compacto que reveste internamente o alvéolo dental (Figura 2.18). Também recebe os nomes de osso alveolar (em histologia) e de lâmina dura (em radiologia)
  • Cortical vestibular e lingual: são os tecidos ósseos compactos que revestem externamente, por meio da vestibular e da lingual, o processo alveolar da maxila e da mandíbula
  • Alvéolo dental: é composto pela união das corticais vestibular, lingual e alveolar, assim como pelo tecido ósseo trabecular adjacente
  • Lâmina óssea vestibular: é constituída por cortical alveolar, osso trabecular e cortical vestibular
  • Lâmina óssea lingual: é constituída por osso cortical alveolar, osso trabecular e cortical lingual
  • Septo interalveolar: é o septo ósseo que separa entre si dois alvéolos, que podem ser de dentes uni- ou multirradiculados
  • Septo intra-alveolar ou inter-radicular: é o septo ósseo que separa entre si as raízes de dentes multirradiculares (do mesmo dente/alvéolo)
  • Processo alveolar: é formado pelo conjunto de todos os alvéolos da maxila ou da mandíbula. Quando os dentes são extraídos ou perdidos, o processo alveolar atrofia-se, a cortical alveolar é reabsorvida, permanecendo apenas as corticais vestibular e lingual e o tecido ósseo trabecular entre elas (ver Capítulo 26, Anatomia do Edêntulo e Considerações sobre o Envelhecimento Facial).