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Estudo de Tráfego: Níveis de serviço,
Classes e conceitos adicionais
Projeto de estradas
Aula: 04
Estudo de Tráfego: Níveis de serviço, Classes e conceitos adicionais Na discussão anterior...
- Políticas publicas:
- Uso e ocupação do solo / Transporte / Circulação
- Sistema de tráfego:
- Usuários / Veículos / Vias
- Classificação Funcional das Vias
- VMD- (Volume médio diário) O FLUXO , a VELOCIDADE e a DENSIDADE são três características fundamentais dos aspectos dinâmicos do tráfego. A análise destes 3 elementos permite a avaliação global do movimento de veículos. Características Básicas: FLUXO VELOCIDADE DENSIDADE
O FLUXO DE TRÁFEGO :
- F luxo de tráfego F é a taxa na qual os veículos passam por um ponto da rodovia, dada pelo número de veículos em uma unidade de tempo. Características Básicas: FLUXO DE TRÁFEGO OBS 01: Na engenharia de tráfego este número é observado em um intervalo de tempo. (Ex: 1h) A VELOCIDADE : - A velocidade V é obtida ao ser calculada a média das velocidades de todos os veículos que trafegam em um local. Características Básicas: VELOCIDADE Limites da Velocidade, em função:
- Da própria via
- Do trânsito existente;
- Do próprio veiculo
- Do motorista;
- Do clima
- Dos equipamentos de controle e sinalização.
A VELOCIDADE : CLASSIFICAÇÃO
Características Básicas: Velocidade de Projeto: É a velocidade máxima para o projeto geométrico da estrada. Velocidade de Operação: É a mais alta velocidade de percurso que o veiculo pode realizar, sob condições favorável de tempo e tráfego, sem exceder a velocidade de projeto. Velocidade de operação de fluxo livre: É a mais alta velocidade de operação de um carro, em uma seção de via com densidade baixa.
A DENSIDADE:
- A densidade D é o número de veículos por unidade de comprimento da via, em um determinado momento.
Características Básicas:
DENSIDADE
A DENSIDADE:
- Ex: Baixa densidade
Características Básicas:
A DENSIDADE:
- Ex: Alta densidade
Características Básicas:
Características do Tráfego
- F é a taxa na qual os veículos passam por um ponto da rodovia, dada pelo número de veículos em uma unidade de tempo
FLUXO
F = V * D
Onde: F: Fluxo do tráfego (veic/h) V = Velocidade (km/h) D = Densidade (veic/km)
Características Básicas:
Características do Tráfego
- É a relação entre o espaço percorrido por um veiculo (d) e o tempo gasto em percorrê-lo (t) Velocidade
Onde: V = d / t
V = Velocidade d = Distância t = Tempo OBS: Em estudos de tráfego esta informação é dada em km/h.
Características Básicas:
Características do Tráfego
- É o número de veiculos por uma Densidade unidade de comprimento da via
Onde: D = F / V
D = Densidade (veic/km) F = Fluxo Médio no Trecho (veic/h) V = Velocidade média no trecho (Km/h)
Características Básicas:
Características Básicas: ESPAÇAMENTO (Headway) HCM – HIGHWAY CAPACITY MANUAL
- Definido comunmente como headway Espacial ou headway Temporal.
- Headway Espacial é a distância entre dois veículos sucessivos entre pontos de referência comuns, normalmente entre os para-choques dianteiros. Características Básicas: ESPAÇAMENTO (Headway) HCM – HIGHWAY CAPACITY MANUAL - Definido comunmente como headway Espacial ou headway Temporal. - Headway Temporal é o tempo transcorrido entre a passagem de dois veículos sucessivos por um determinado ponto. - Afeta os motoristas individualmente, pois indicam a liberdade de movimento, segurança relativa, influenciando na velocidade, as distâncias entre veículos, a aceitação de brechas entre outros. Características Básicas: ESPAÇAMENTO (Headway) HCM – HIGHWAY CAPACITY MANUAL
- Onde: F = Fluxo Características Básicas: Suponha que os motoristas de uma determinada região se comportaram no trânsito em um determinado período de forma que o espaçamento médio observado foi de 6 , 8 metros e o headway médio de 2 , 1 segundos. Qual é a velocidade praticada na seção de medição? Numa rodovia a velocidade média espacial medida em um período é de 65 km/h e a densidade é de 50 veh/km. Qual o volume (fluxo) da rodovia neste período (em veh/h)? Qual o headway temporal médio (em segundos)? Os veículos pesados, sendo mais lentos e ocupando maior espaço na pista, interferem na mobilidade dos outros veículos, acarretando uma diminuição da vazão de tráfego das vias. Assim, o efeito de um caminhão ou ônibus na corrente de tráfego é equivalente ao efeito de mais de um automóvel. Em vista disso, é usual adotar um fator de equivalência e transformar um volume misto num volume equivalente de carros de passeio, que recebe a unidade “unidade de carros de passeio” (UCP) (DNIT, 2008 ). Características Básicas: Tabela de Equivalência Unidade Carro Passeio (UCP’s) Classes de Projeto:
CLASSES DE PROJETO
Classes de Projeto:
DNIT
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INTRAESTRUTURA E TRANSPORTR Classes de Projeto: Classes de Projeto: Conceituando: CONTROLE TOTAL DE ACESSOS As ações de controle tipicamente utilizadas para evitar congestionamento em rodovias ou aumentar a eficiência delas (Papageorgiou et al., 2003 ):
- Controle de acessos (Ramp Metering) - Que pode ser implementado por intermédio da ´ instalação de semáforos nos acessos ´ as rodovias;
- Controle de via (Link Control) - Essa ação pode ser realizada de varias formas como, ´ por exemplo, limites de velocidade variáveis;
- Sistemas de guia e informações para motoristas (Driver Information and Guidance Systems) - Esse sistema pode utilizar placas colocadas ao lado da rodovia para passar informações aos motoristas ou utilizar um sistema de comunicação ao entre uma central e ˜ todos os veículos localizados na rodovia. (SOUSA, 2006) Classes de Projeto: Relação Geral entre Classes de Projeto e Classificação Funcional (RURAL) Classificação (Relevo / Greide): Classificação do Relevo Inclinação máxima das rampas (DNIT) Níveis de Serviço: Nível de Serviço A:
- Descreve a mais alta qualidade de serviço, em que os motoristas podem trafegar nas velocidades que desejam.
- Velocidades médias na ordem de 90 km/h para rodovias de duas faixas e dois sentidos de tráfego de Classe I. Um fluxo total de 490 ucp/h pode ser atingido em condições ideais.
- Em Classe II a velocidade pode cair abaixo de 90 km/h, mas os motoristas não são atrasados mais que 40 % de seu tempo de viagem por veículos lentos.
Encontrando o VMD (Volume Médio Diário): =VMD =VHP Tabela de Equivalência Encontrando o VMD (Volume Médio Diário): Exemplo 01: A contagem de tráfego realizada em uma via, feita no dia 18 / 09 / 2017 , apresentou os seguintes resultados: CLASSE EQUIVALÊNCIA VOLUME UCP's Automóvel 1,00 89 89 Ônibus 2,25 28 63 Caminhão 1,75 4 7 Moto 0,33 58 19, Bicicleta 0,20 02 0, SOMA 178, Mediante essa informação considerando que a região é ondulada apresente a classe da vis, bem como a sua velocidade máxima permitida. Encontrando o VMD (Volume Médio Diário): Exemplo 02: A contagem de tráfego realizada em uma via, feita no dia 14 / 01 / 2015 , apresentou os seguintes resultados: CLASSE EQUIVALÊNCIA VOLUME UCP's Automóvel 1,00 57 Ônibus 2,25 18 Caminhão 1,75 5 Moto 0,33 22 Bicicleta 0,20 57 SOMA Mediante essa informação apresente o nível de serviço, a classe e a velocidade permitida nessa via. Referências:
- COSTA, P. S e FIGUEIREDO, W. Estradas – Estudos e projetos. EDUFBA, Salvador, 2002
- FONTES, L. C. Engenharia de Estradas: Projeto Geométrico. UFBA, 1989
- HCM, 2010
- Manual DNIT, 2010
- SOUSA, J. P. Estudo de Controle de acesso em rodovias através de um modelo de inserção para simuladores microscópicos de tráfego. Dissertação de Mestrado. Florianópolis. SC. 2006
