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Uma pesquisa sobre a utilização de mapas conceituais como recurso didático-pedagógico na aprendizagem significativa de conceitos de literatura em cursos técnicos. A pesquisa buscou responder à questão de como os mapas conceituais podem contribuir para a aprendizagem de conceitos de literatura em cursos técnicos sob a perspectiva da teoria da aprendizagem significativa. O documento inclui palavras-chave, introdução, metodologia, resultados e referências.
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Tipologia: Notas de aula
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Mapas Conceituais como recurso didático-pedagógico para o ensino de literatura na Educação Profissional e Tecnológicai Concept Maps as a Pedagogical Didatic resource for Literature teaching learning process in the Professional and Technological Education Carla Guerra Adelson Siqueira Carvalho Instituto Federal Fluminense - IFF Campos dos Goytacazes - Brasil
Resumo O presente artigo tem por objetivo apresentar uma reflexão e resultados sobre o potencial dos mapas conceituais como recurso didático-pedagógico. Essa pesquisa buscou responder a seguinte questão: Como os mapas conceituais podem contribuir para a aprendizagem de conceitos de literatura em cursos técnicos sob a perspectiva da Teoria da Aprendizagem Significativa? Com o intuito de tentar responder essa questão foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a temática buscando apresentar a utilidade dessa estratégia pedagógica no processo de ensino e aprendizagem. Os resultados obtidos a partir dos instrumentos de coleta desta pesquisa se mostraram satisfatórios e apontaram que os mapas conceituais podem ser utilizados como recurso didático-pedagógico. O experimento evidenciou uma melhoria no processo de ensino e aprendizagem dos alunos e permitiu a identificação de indícios do desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: Teoria da Aprendizagem Significativa; Mapas Conceituais; Literatura.
Abstract The presente article aims to reflect about the potential of the concept maps as a pedagogical and didactical resource. This research will answer the following question: How are concept maps able to contribute to the learning of literature concepts in technical courses under the perspective of the Meaningful Learning Theory? In order to answer said question, we developed a bibliographic review about the topic intending to introduce the use of such pedagogical strategy in the learning and teaching process. The results acquired from the collect instruments of this research are satisfactory and showed that the Concept Maps may be used as a didactical-pedagogical resource. The experiment revealed an improvement of the teaching-learning process of the students, allowing a development of a significant approach. Keywords: Meaningful Learning Theory; Concept Maps; Literature.
Mapas Conceituais como recurso didático-pedagógico para o ensino de literatura na Educação Profissional e Tecnológica
Introdução Desde o nascimento, a partir do momento em que o ser humano chega ao mundo ele começa a aprender. Através de espelhamento e até pela intuição e instinto ele aprende a se alimentar, a se locomover, aprende a ler, a escrever, mas em geral, ele não é ensinado a aprender a aprender. Aprender a aprender é algo que Larrosa (2001) defende que deveria ser uma “irrecusável aprendizagem”. Para ele todas as pessoas, seja ela de onde for e independente do seu grau de instrução deveriam ser ensinadas. Inicialmente, as tarefas são aprendidas de forma experiencial, e a tentativa e erro são a maior fonte de aprendizado. Um processo lento e cheio de complexidades. Ao longo de décadas muitas técnicas, ferramentas e métodos foram elaborados para auxiliar o ser humano no processo de aquisição de conhecimento. Porém conforme pondera Almeida (2002) a aprendizagem está mais do lado do aluno do que do professor. O aluno precisa ser ativo na sua aprendizagem. É muito proveitoso e eficaz quando o indivíduo atua ativamente no seu processo de aprendizagem. Almeida (2002) afirma que “o aluno acaba por assumir um papel relevante no processo de ensino-aprendizagem, não surtindo grande efeito quando se pretende ensinar alunos “à força”.” No contexto educacional não é diferente. Silva (2005) afirma que o aluno precisa aprender a ser um construtor ativo na formação do seu conhecimento, pois isso resultaria em uma aprendizagem efetiva que viabilizaria, principalmente para esse aluno, uma integração ativa e responsável na sociedade. A educação ao longo dos anos vem enfrentando inúmeros desafios e entre eles está a desmotivação dos alunos em aprender. De Lourdes Morales e Alves (2016) desenvolveram uma pesquisa de campo que tinha como objetivo diagnosticar os principais fatores que geram desinteresse pela participação dos alunos nas atividades escolares. Eles realizaram diversas intervenções com um grupo focal, tais como: palestras, dinâmicas de grupos, grupos de estudos e em seu trabalho constataram que um dos fatores responsáveis pela falta de motivação para aprender dos alunos pesquisados tem sua origem na metodologia utilizada pelo professor.
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em vista que a aprendizagem é um conceito amplo que engloba várias possibilidades de construção e aplicação. Foram utilizados para este experimento, alunos do Curso Técnico de Eletrônica integrado ao médio do campus Campos - Guarus do Instituto Federal Fluminense. Foi realizada uma investigação acerca da Aprendizagem Significativa de conceitos de Literatura através de mapas conceituais e buscou-se responder à seguinte questão: Como os mapas conceituais podem contribuir para a aprendizagem de conceitos de literatura em cursos técnicos sob uma perspectiva da Teoria da Aprendizagem Significativa? A disciplina de literatura foi escolhida através da observação da pesquisadora em sondagens com docentes de Literatura que evidenciaram a necessidade da utilização de novos recursos que viabilizassem um maior interesse dos alunos em suas aulas. Foi escolhida a Literatura no contexto da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), pois ao longo da história, este tipo de educação foi voltada prioritariamente para a qualificação de mão de obra e não para o desenvolvimento humano e intelectual. Ao longo dos anos essa realidade tem sido alterada, mas ainda com muitos desafios. O ensino de literatura é essencial para todos e como afirma Lins e Pinto (2020) “O ensino de literatura deve, pois, ocupar lugar em qualquer modalidade de educação, posto que é indispensável para a formação humana.” Essa disciplina é fundamental para a formação de leitores e cidadãos, e autores como, De Araújo Dias (2017), Dessbesel (2012) e Sobral (2019) vêm apontando para o nível de desinteresse dos alunos nessa disciplina, principalmente por se tratar de uma disciplina muito textual e densa. Um fator em comum mencionado pelos docentes sobre as dificuldades encontradas em sala de aula, é a forma como a disciplina é conduzida. Dessbesell afirma que: […] as aulas de Literatura são quase sempre expositivas e através de pesquisas bibliográficas em livros impressos, a escassez de imagens e sons muitas vezes faz com que o aluno não entenda ou não consiga assimilar os conteúdos. Com o avanço tecnológico e acesso à internet, a disciplina pode ser mais bem explorada em sala de aula e em atividades extraclasse. (DESSBESELL, 2012, p.12)
Sobral (2019) aponta que muitos professores de literatura se veem diante de um grande impasse: o de como deixar as aulas de literatura, tradicionalmente teóricas e
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amparadas apenas por livros, em aulas mais interessantes e dinâmicas para uma geração de alunos que está cada dia mais inserida no mundo digital. Na atualidade se faz necessário a utilização de técnicas e recursos que aproximem o aluno dos conteúdos ensinados na sala de aula como bem afirma Sobral: Cientes da importância da literatura no processo de formação do ser humano, o conhecimento literário, bem como a leitura dessa manifestação artística, deve ser uma atividade contínua na escola, porém, para que o objetivo de formar leitores resulte em resultados positivos, o professor necessita incorporar em suas práticas diárias estratégias inovadoras que aproximem o leitor do texto. (SOBRAL, 2019, p.19).
Diante dos desafios observados buscou-se experimentar com a utilização dos mapas conceituais uma potencial melhoria na assimilação dos conteúdos na disciplina de literatura, pois os mapas conceituais além de facilitar a organização do conhecimento nas estruturas cognitivas dos estudantes, ainda possibilitam que esse tenha uma nova forma de aprender para além dos textos e redações. Há diversas metodologias que poderiam ser aplicadas nesta disciplina com a finalidade de buscar capacitar o aluno a “aprender a aprender”, mas essa pesquisa se deteve em investigar a utilização dos mapas conceituais por acreditar que esse recurso pode contribuir nesse processo. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram um questionário de levantamento de subsunçores aplicado no início da sequência didática e os mapas conceituais elaborados pelos alunos ao final. A Aprendizagem Significativa e os Mapas Conceituais David Paul Ausubel (1918-2008) foi um psicólogo, educador e pesquisador norte- americano. Suas ideias receberam grande influência das ideias de Jean Piaget. Ausubel desenvolveu diversos trabalhos e contribuiu intensamente no campo da psicologia e da psiquiatria, porém, foi no campo da aprendizagem sua maior contribuição, ao elaborar a Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS). Sua teoria foi proposta mais precisamente em 1963 e foi desenvolvida ao longo das décadas de 60 e 70. Para Ausubel quanto mais sabemos, mais aprendemos. Para que a aprendizagem significativa ocorra, é necessário que sejam atendidas três condições. A primeira condição é o material a ser aprendido que precisa ser potencialmente
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Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Eles são ferramentas gráficas que indicam relações entre conceitos que, segundo Moreira (2010), são “diagramas de significados, de relações significativas; de hierarquias conceituais.” A utilização dos mapas conceituais auxilia o discente a representar o conhecimento adquirido contribuindo para uma melhor assimilação do conteúdo aprendido em sala de aula. Esse conhecimento estruturado na sua mente o apoiará no seu processo de aprendizagem. Moreira (2012) aponta os mapas conceituais como uma estratégia potencialmente facilitadora de uma aprendizagem significativa. Ele afirma que “os mapas são instrumentos que podem levar a profundas modificações na maneira de ensinar, de avaliar e de aprender”. E esse é o ponto que justifica essa pesquisa, a tentativa de incentivar modificações positivas na maneira tanto de ensinar dos docentes como a de aprender dos alunos. O Mapa Conceitual pode ser utilizado como um tipo de recurso didático-pedagógico, pois ele é um organizador gráfico que busca tornar mais fácil a assimilação de um amplo espectro de conteúdos e conceitos. Para se abordar os mapas conceituais como recurso didático-pedagógico, se faz necessário inicialmente a compreensão do que se define como recurso didático-pedagógico. Segundo Souza (2007), “Recurso didático é todo material utilizado como auxílio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado pelo professor a seus alunos.” Segundo Novak (2010) muitos professores e alunos são surpreendidos não só com a potencialidade dessa ferramenta simples que permite que o conhecimento seja utilizado em novos contextos, mas também que a retenção dele dure por longos períodos de tempo. Ele acredita que parte da eficácia dos mapas conceituais para a facilitação da aprendizagem significativa se deve pelo fato deles servirem de molde para a organização e estruturação do conhecimento. Essa pesquisa incentivou os alunos a confeccionarem seus próprios mapas conceituais e não apenas analisarem mapas feitos por especialistas. Tem-se como propósito que esse aluno desenvolva essa estratégica de forma efetiva
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e relevante para seu processo de ensino/aprendizagem. Metodologia e Sequência didática Nesta sessão será apresentada o enquadramento da pesquisa e o percurso metodológico utilizado, assim como a apresentação do produto educacional resultante desta pesquisa e suas etapas. A metodologia utilizada nesta pesquisa está inserida na abordagem de pesquisa quali-quantitativa, aplicada e experimental. O produto educacional desenvolvido a partir deste trabalho foi um guia online sobre mapas conceituais, assim como, a elaboração e aplicação de uma sequência didática que teve como público-alvo estudantes do 1º ano matriculados na disciplina de Literatura do Curso Técnico de Eletrônica integrado ao ensino médio do campus Campos - Guarus do Instituto Federal Fluminense. A turma é composta de 29 alunos. Deste total de alunos, 15 consentiram em participar da pesquisa. Os alunos que não puderam participar, uns alegaram que estavam com sobrecarga de tarefas acadêmicas e outros não participaram por problemas emocionais e psicológicos devido a Pandemia do Coronavírusii. O experimento foi realizado em quatro etapas: Na primeira etapa foi realizado o primeiro contato dos alunos com a pesquisadora. No momento síncrono da aula da professora de literatura através da plataforma Google Meet, foi apresentado a turma o objetivo da pesquisa e seu cronograma. Para a primeira etapa foi elaborado e disponibilizado para os alunos um questionário de levantamentos de subsunçores através do Google forms. Esse levantamento segundo os princípios da TAS é de suma importância pois é através dele que se pode realizar uma investigação dos conhecimentos prévios dos alunos. Esse conhecimento prévio servirá de âncora para o novo conhecimento em sua estrutura cognitiva. Foi disponibilizado também um guia didático explicativo virtual em formato de vídeo animadoiii^ elaborado pela pesquisadora que contém informações do que são os mapas conceituais, instruções de como confeccioná-los e sua importância para uma aprendizagem significativa. Foi também realizada uma aula expositiva sobre como elaborar mapas conceituais. A turma é composta de 29 alunos, porém, nesta primeira etapa, participaram 20 alunos do encontro síncrono. Deste total de alunos, 15 consentiram em participar da
Mapas Conceituais como recurso didático-pedagógico para o ensino de literatura na Educação Profissional e Tecnológica Para avaliação do conteúdo dos mapas conceituais a docente utilizou quatro critérios: Conceitos, Divisões, Subdivisões e Características. Dos 15 alunos que consentiram em participar da pesquisa 10 conseguiram entregar o mapa solicitado. Os alunos que não entregaram alegaram falta de recurso tecnológico devido a Pandemia.. A seguir serão apresentados um exemplo para cada tipo de Mapa e para a visualização de todos os mapas eles podem ser acessados através de um arquivo compartilhado no Google drivev. Os alunos foram classificados em uma escala de 1 a 5, onde o aluno “Tipo 1” não conseguiu compreender os conceitos, divisões, subdivisões e características de forma satisfatória e “Tipo 5” onde o aluno conseguiu compreender bem todo o conteúdo lecionado. Figura 1 - Mapa Conceitual do Aluno “A1”
Fonte: Protocolo de pesquisa O mapa do aluno “A1” foi classificado como Tipo 4. O aluno soube representar bem as divisões, distinguindo as cantigas entre líricas e satíricas. As subdivisões e as características possuem riqueza de detalhes, onde o aluno evidencia até os possíveis interlocutores e ambientes. Contudo, o aluno não soube apresentar o conceito esperado do que eram as cantigas trovadorescas. Ele optou por apresentar direto as divisões e subdivisões das Cantigas.
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Figura 2 - Mapa Conceitual do Aluno “A3”
Fonte: Protocolo de pesquisa O mapa do aluno “A3” foi classificado como Tipo 5. O aluno apresentou o que são as cantigas, que no mapa está como “textos literários recitados na companhia de instrumentos musicais”, assim como, a forma como são organizadas e os tipos de instrumentos utilizados. Apresentou as divisões e subdivisões de forma adequada e com detalhes.
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Figura 4 - Mapa Conceitual do Aluno “A10”
Fonte: Protocolo de pesquisa
O mapa do aluno “A10” foi classificado como Tipo 1. O aluno apresentou o mapa com a imagem turva, impossibilitando uma avaliação adequada tanto referente ao conteúdo quanto a estrutura.
A confecção dos mapas conceituais foi planejada para ser desenvolvida no contexto de uma aula presencial. A aplicação precisou ser reformulada para ser aplicada de forma online. Foi realizada em um período muito desafiador devido as condições impostas pela Pandemia. Mesmo em condições normais é aceitável que os alunos apresentem alguns erros no desenvolvimento da técnica do mapeamento conceitual, principalmente por se tratar de um recurso que foi apresentado pela primeira vez aos alunos. Para a análise foi levado em consideração o conteúdo e não a técnica de mapeamento conceitual.
No gráfico da Figura 28 é possível observar a porcentagem de cada tipo identificado pela docente e pode-se observar que 90% dos mapas conceituais elaborados pelos alunos concentram-se nos tipos 3, 4 e 5, evidenciando uma expressiva assimilação do conteúdo ensinado.
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Figura 5 - Porcentagem da análise dos mapas realizada pela docente.
Fonte: Protocolo de pesquisa Considerações finais A questão central desta pesquisa se baseou na possibilidade de oferecer aos educandos novas formas de aquisição de conhecimento que fossem relevantes na sua formação, assim como investigar uma metodologia que apresentasse potencial de contribuição para o aprendizado dos alunos despertando neles maior interesse e motivação em aprender. A utilização dos mapas conceituais como recurso didático pedagógico foi proposta justamente pelo seu potencial em viabilizar uma Aprendizagem Significativa. Ainda há muito a se descobrir sobre os mapas conceituais e suas aplicações. Quanto mais investigações são realizadas no campo da aprendizagem mais nuances podem surgir. Este trabalho não teve pretensão de fornecer recursos fechados e respostas completas, mas sim, apresentar possibilidades para explorar esse caminho tão prazeroso e cheio de desafios que é o ato de aprender. Os resultados obtidos através da análise dos mapas conceituais foram considerados, pela professora especialista, como satisfatórios. A professora afirmou que de fato, os alunos têm muita dificuldade em sintetizar os conteúdos apresentados em sua disciplina e constatou que a utilização dos mapas conceituais foi uma ferramenta potencialmente facilitadora nesse processo. Dos mapas elaborados pelos alunos 90% foram considerados nos tipos 3, 4 e 5, evidenciando uma expressiva assimilação do conteúdo ensinado. A
Tipo 1 10% (^) Tipo 2 0% Tipo 3 30% Tipo 4 50%
Tipo 5 10%
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5
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