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Mapa Mental Sindromes Compressivas, Esquemas de Fisioterapia

Mapa Mental com a descrição das principais Síndromes Compressivas

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 18/05/2020

caroline-tontini-de-souza
caroline-tontini-de-souza 🇧🇷

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Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Atinge raízes nervosas que saem do forame
intervertebral até a borda inferior da axila.
Sintomas: dor, parestesia, dormência, fraqueza,
descoloração, edema, perda de pulso, entre outros.
Comprometimentos comuns: desconforto no membro
superior, sintomas intermitentes (dor, parestesia,
fraqueza, descoloração, edema), padrão respiratório
superficial, pouca mobilidade clavicular, tensão
nervosa local.
Limitações: distúrbios do sono, não carrega peso no
lado afetado, não mantém o braço acima da
cabeça...
Testes: teste de Adson, teste costoclavicular e teste do
peitoral menor (Wright)
Diretrizes de tratamento: se houver inflamação, tratar a
inflamação e o mecanismo causador; diminuir pressão
biomecânica; ↑ mobilidade dos tecidos; correção
postural; ↑ resistência muscular; educar o paciente.
Condutas: educar o paciente para eliminar posturas e
atividades provocativas, exercícios domiciliares,
mobilização do tecido nervoso, aumentar a
flexibilidade , fortalecimento muscular, exercícios
respiratórios.
Síndrome do Túnel Cubital
Compressão do n. Ulnar no cotovelo (medial).
Fisiopatologia: alterações podem ser
causadas por (artrite, gânglios, tumores,
cotovelo valgo, pseudoartrose, luxações,
artrose, fraturas).
Quadro clínico: parestesia na face ulnar da
mão, hiperestesia na face medial do
cotovelo, atrofia a musculatura inervada,
agravamento da dor aos movimentos, piora
a noite, apoio do cotovelo causa dor, sinal
de Tínel pode estar presente.
Tratamento: imobilização continua por 6
semanas, imobilização descontinua após 6
semanas e se houver recidiva, cirurgia com
descompressão local.
Teste ortopédico: teste de flexão de cotovelo.
Síndrome do Canal de Guyon
Compressão do n. Ulnar no túnel do carpo.
Fisiopatologia: lesões expansivas e/ou
degenerativas, neurites ocupacionais, doença da
artéria ulnar, fratura do 5º metacarpo, doença
reumatológica.
Quadro clínico: perda de sensibilidade na face
dorsal, dor a percussão do pisiforme.
Diagnóstico diferencial: sinal do m. palmar curto.
Tratamento: proteger o nervo, analise
biomecânica, restaurar mobilidade articular,
mobilização do nervo, melhorar o desempenho
muscular, educar o paciente.
Condutas: imobilizar o punho, exercícios seguros,
corrigir erros biomecânicos, mobilizar ossos carpais,
deslizamento do tendão, mobilização do nervo,
isométricos suaves, ↑ força e resistência muscular,
motricidade fina.
Teste ortopédico: teste do túnel ulnar
Síndrome do Supinador
Compressão do n. Radial pela
massa do supinador.
Fisiopatologia: atividades com
posturas viciosas do antebraço,
prono/supino forçados,
compressão dinâmica, traumas,
tumores, inflamação, alterações
vasculares e anatômicas.
Quadro clínico: dor profunda,
sem alteração de sensibilidade,
comprometimento motor nos
casos graves, dor aos esforços,
sensação de fadiga.
Tratamento conservador: sem
melhora em até 12 semanas,
tratar com corticóides; não
havendo melhora,
descompressão cirúrgica.
Teste ortopédico: teste de Mill.
Síndrome do Pronador
Comprometimento do n. Mediano na altura
do cotovelo
Fisiopatologia: miosite, bandas fibrosas,
traumas no antebraço, compressão mecânica
secundária, estenose dinâmica ou estática.
Quadro Clínico: histórico de esforço intenso
prono/supino, dor difusa no antebraço, dor
aos esforços, pode haver hipoestesia ou
parestesia, fraqueza dos músculos inervados,
força de prensão diminuída, parecida com
STC (sem sintomas noturnos ou sinal de Tínel).
Teste irritativo: pronação resistida com o
cotovelo flexionado até 150º
Tratamento conservador: modificação das
atividades, cirurgia em casos de lesão
expansiva.
Síndrome do Túnel do Carpo
Compressão do n. Mediano na entrada do túnel do
carpo.
Fisiopatologia: aumento do conteúdo do canal,
diminuição do volume do canal, anatomia aberrante,
lesões expansivas, dupla compressão.
Quadro Clínico: dormência dolorosa noturna e parestesia,
sensação de choque, fraqueza da mão em casos graves,
50% bilateral, sinal de Tínel presente, teste de Phalen
positivo.
Tratamento conservador: minimização ou eliminação de
fatores causais, proteção do nervo, educação e
mudança de atividade, mobilidade articular, neural e dos
tendões, correção postural e imobilização, uso de AINE’s
e corticóides, na falha do tratamento é cirurgia.
Diretrizes de tratamento: proteger o nervo, analise
biomecânica, restaurar mobilidade articular e dos
tecidos, mobilização do nervo, melhorar desempenho
muscular, educar o paciente, exercícios domiciliares.
Condutas: imobilizar, exercícios seguros, corrigir erros
biomecânicos, mobilizar ossos carpais, deslizamento do
tendão, mobilização do nervo, isométricos suaves,
aumentar força e resistência muscular, motricidade fina.
Testes ortopédicos: teste de compressão, teste de Tínel e
teste de Phalen.

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Síndrome do Desfiladeiro Torácico ❖ Atinge raízes nervosas que saem do forame intervertebral até a borda inferior da axila. ❖ Sintomas: dor, parestesia, dormência, fraqueza, descoloração, edema, perda de pulso, entre outros. ❖ Comprometimentos comuns: desconforto no membro superior, sintomas intermitentes (dor, parestesia, fraqueza, descoloração, edema), padrão respiratório superficial, pouca mobilidade clavicular, tensão nervosa local. ❖ Limitações: distúrbios do sono, não carrega peso no lado afetado, não mantém o braço acima da cabeça... ❖ Testes: teste de Adson, teste costoclavicular e teste do peitoral menor (Wright) ❖ Diretrizes de tratamento: se houver inflamação, tratar a inflamação e o mecanismo causador; diminuir pressão biomecânica; ↑ mobilidade dos tecidos; correção postural; ↑ resistência muscular; educar o paciente. ❖ Condutas: educar o paciente para eliminar posturas e atividades provocativas, exercícios domiciliares, mobilização do tecido nervoso, aumentar a flexibilidade , fortalecimento muscular, exercícios respiratórios. Síndrome do Túnel Cubital ❖ Compressão do n. Ulnar no cotovelo (medial). ❖ Fisiopatologia: alterações podem ser causadas por (artrite, gânglios, tumores, cotovelo valgo, pseudoartrose, luxações, artrose, fraturas). ❖ Quadro clínico: parestesia na face ulnar da mão, hiperestesia na face medial do cotovelo, atrofia a musculatura inervada, agravamento da dor aos movimentos, piora a noite, apoio do cotovelo causa dor, sinal de Tínel pode estar presente. ❖ Tratamento: imobilização continua por 6 semanas, imobilização descontinua após 6 semanas e se houver recidiva, cirurgia com descompressão local. ❖ Teste ortopédico: teste de flexão de cotovelo. Síndrome do Canal de Guyon ❖ Compressão do n. Ulnar no túnel do carpo. ❖ Fisiopatologia: lesões expansivas e/ou degenerativas, neurites ocupacionais, doença da artéria ulnar, fratura do 5º metacarpo, doença reumatológica. ❖ Quadro clínico: perda de sensibilidade na face dorsal, dor a percussão do pisiforme. ❖ Diagnóstico diferencial: sinal do m. palmar curto. ❖ Tratamento: proteger o nervo, analise biomecânica, restaurar mobilidade articular, mobilização do nervo, melhorar o desempenho muscular, educar o paciente. ❖ Condutas: imobilizar o punho, exercícios seguros, corrigir erros biomecânicos, mobilizar ossos carpais, deslizamento do tendão, mobilização do nervo, isométricos suaves, ↑ força e resistência muscular, motricidade fina. ❖ Teste ortopédico: teste do túnel ulnar Síndrome do Supinador ❖ Compressão do n. Radial pela massa do supinador. ❖ Fisiopatologia: atividades com posturas viciosas do antebraço, prono/supino forçados, compressão dinâmica, traumas, tumores, inflamação, alterações vasculares e anatômicas. ❖ Quadro clínico: dor profunda, sem alteração de sensibilidade, comprometimento motor nos casos graves, dor aos esforços, sensação de fadiga. ❖ Tratamento conservador: sem melhora em até 12 semanas, tratar com corticóides; não havendo melhora, descompressão cirúrgica. ❖ Teste ortopédico: teste de Mill. Síndrome do Pronador ❖ Comprometimento do n. Mediano na altura do cotovelo ❖ Fisiopatologia: miosite, bandas fibrosas, traumas no antebraço, compressão mecânica secundária, estenose dinâmica ou estática. ❖ Quadro Clínico: histórico de esforço intenso prono/supino, dor difusa no antebraço, dor aos esforços, pode haver hipoestesia ou parestesia, fraqueza dos músculos inervados, força de prensão diminuída, parecida com STC ( sem sintomas noturnos ou sinal de Tínel ). ❖ Teste irritativo: pronação resistida com o cotovelo flexionado até 150º ❖ Tratamento conservador: modificação das atividades, cirurgia em casos de lesão expansiva. Síndrome do Túnel do Carpo ❖ Compressão do n. Mediano na entrada do túnel do carpo. ❖ Fisiopatologia: aumento do conteúdo do canal, diminuição do volume do canal, anatomia aberrante, lesões expansivas, dupla compressão. ❖ Quadro Clínico: dormência dolorosa noturna e parestesia, sensação de choque, fraqueza da mão em casos graves, 50% bilateral, sinal de Tínel presente, teste de Phalen positivo. ❖ Tratamento conservador: minimização ou eliminação de fatores causais, proteção do nervo, educação e mudança de atividade, mobilidade articular, neural e dos tendões, correção postural e imobilização, uso de AINE’s e corticóides, na falha do tratamento é cirurgia. ❖ Diretrizes de tratamento: proteger o nervo, analise biomecânica, restaurar mobilidade articular e dos tecidos, mobilização do nervo, melhorar desempenho muscular, educar o paciente, exercícios domiciliares. ❖ Condutas: imobilizar, exercícios seguros, corrigir erros biomecânicos, mobilizar ossos carpais, deslizamento do tendão, mobilização do nervo, isométricos suaves, aumentar força e resistência muscular, motricidade fina. ❖ Testes ortopédicos: teste de compressão, teste de Tínel e teste de Phalen.