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Mapa mental do texto: QUESTÕES REFERENTES À CAUSALIDADE E EVENTOS PRIVADOS NO BEHAVIORISMO, Esquemas de Psicologia

Fiz esse mapa para uma prova com consulta que ocorreu na faculdade, da matéria fundamentos de psicologia comportamental.

Tipologia: Esquemas

2024

À venda por 20/04/2024

gabriela-teixeira-alves
gabriela-teixeira-alves 🇧🇷

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QUESTÕES REFERENTES À CAUSALIDADE E EVENTOS PRIVADOS NO
BEHAVIORISMO RADICAL
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
MENTALISMO E BEHAVIORISMO RADICALMENTALISMO E BEHAVIORISMO RADICAL
Este texto analisa a questão da privacidade e subjetividade no behaviorismo radical, especialmente
na Psicologia Clínica. Ele investiga se eventos privados, como pensamentos e sentimentos, são
causas do comportamento. O autor explora duas abordagens: uma que reintegra fenômenos
mentais no domínio público, e outra que examina como acessar eventos privados. Argumenta-se
que perguntas sobre a causalidade dos eventos privados pressupõem uma visão mecanicista e
dualista da Psicologia, incompatível com o behaviorismo radical.
O texto esclarece que no behaviorismo radical, conceitos como causalidade referem-se a relações
funcionais entre eventos, não um modelo tradicional de causa e efeito. Além disso, aborda a
visão de Skinner sobre eventos privados, contrastando com o mentalismo e o behaviorismo
metodológico. Enquanto o behaviorismo metodológico negligenciou eventos privados por não
serem observáveis, o behaviorismo radical reconhece sua existência em relação aos eventos
públicos, embora a dificuldade em acessá-los seja uma questão epistemológica, não ontológica. O
texto também explora as implicações do mentalismo na compreensão do behaviorismo radical em
relação aos eventos privados.
O autor explora a visão de Skinner sobre a mente, destacando que o behaviorismo radical não nega sua existência, mas questiona a ideia
de uma mente inacessível e imaterial. Skinner sugere entender a mente analisando como as pessoas usam termos mentais e propõe
trazer fenômenos mentais para o domínio público. Ele critica abordagens que internalizam processos comportamentais, argumentando
que eventos mentais podem ser descritos em termos de comportamento. Skinner questiona a natureza dos eventos mentais, sugerindo
que o que é observado pela introspecção são eventos corporais. Ele levanta preocupações metodológicas, argumentando que uma
ciência baseada em explicações mentalistas não permite o controle do comportamento. Em resumo, Skinner propõe analisar a mente
através de seus usos linguísticos e trazer fenômenos mentais para o domínio público.
ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE FENÔMENOS MENTAISANÁLISE COMPORTAMENTAL DE FENÔMENOS MENTAIS
Skinner, através de sua abordagem operante do comportamento, analisa eventos
mentais, como a vontade, em termos comportamentais. Ele exemplifica como a
vontade é interpretada na análise comportamental, destacando que a explicação
comportamental não necessita recorrer à vontade como causa, mas sim às
contingências ambientais que moldam o comportamento. Skinner contrasta essa
visão com a interpretação mecanicista que atribui a estados mentais uma influência
direta sobre o comportamento.
Ao trazer a análise dos fenômenos mentais para o domínio público, Skinner
reorganiza a "cadeia causal", destacando o ambiente como iniciador da
causalidade, e não a mente. Ele argumenta que os fenômenos mentais perdem seu
papel causal, enquanto os eventos privados se tornam objeto de explicação assim
como os comportamentos públicos. Com isso, o foco da Psicologia passa do estudo
da mente para o estudo do comportamento, com base em variáveis ambientais
observáveis.
Gabriela Alves, 5° Período Psicologia.
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QUESTÕES REFERENTES À CAUSALIDADE E EVENTOS PRIVADOS NO

BEHAVIORISMO RADICAL

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

MENTALISMO E BEHAVIORISMO RADICALMENTALISMO E BEHAVIORISMO RADICAL

Este texto analisa a questão da privacidade e subjetividade no behaviorismo radical, especialmente na Psicologia Clínica. Ele investiga se eventos privados, como pensamentos e sentimentos, são causas do comportamento. O autor explora duas abordagens: uma que reintegra fenômenos mentais no domínio público, e outra que examina como acessar eventos privados. Argumenta-se que perguntas sobre a causalidade dos eventos privados pressupõem uma visão mecanicista e dualista da Psicologia, incompatível com o behaviorismo radical. O texto esclarece que no behaviorismo radical, conceitos como causalidade referem-se a relações funcionais entre eventos, não há um modelo tradicional de causa e efeito. Além disso, aborda a visão de Skinner sobre eventos privados, contrastando com o mentalismo e o behaviorismo metodológico. Enquanto o behaviorismo metodológico negligenciou eventos privados por não serem observáveis, o behaviorismo radical reconhece sua existência em relação aos eventos públicos, embora a dificuldade em acessá-los seja uma questão epistemológica, não ontológica. O texto também explora as implicações do mentalismo na compreensão do behaviorismo radical em relação aos eventos privados. O autor explora a visão de Skinner sobre a mente, destacando que o behaviorismo radical não nega sua existência, mas questiona a ideia de uma mente inacessível e imaterial. Skinner sugere entender a mente analisando como as pessoas usam termos mentais e propõe trazer fenômenos mentais para o domínio público. Ele critica abordagens que internalizam processos comportamentais, argumentando que eventos mentais podem ser descritos em termos de comportamento. Skinner questiona a natureza dos eventos mentais, sugerindo que o que é observado pela introspecção são eventos corporais. Ele levanta preocupações metodológicas, argumentando que uma ciência baseada em explicações mentalistas não permite o controle do comportamento. Em resumo, Skinner propõe analisar a mente através de seus usos linguísticos e trazer fenômenos mentais para o domínio público.

ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE FENÔMENOS MENTAISANÁLISE COMPORTAMENTAL DE FENÔMENOS MENTAIS

Skinner, através de sua abordagem operante do comportamento, analisa eventos mentais, como a vontade, em termos comportamentais. Ele exemplifica como a vontade é interpretada na análise comportamental, destacando que a explicação comportamental não necessita recorrer à vontade como causa, mas sim às contingências ambientais que moldam o comportamento. Skinner contrasta essa visão com a interpretação mecanicista que atribui a estados mentais uma influência direta sobre o comportamento. Ao trazer a análise dos fenômenos mentais para o domínio público, Skinner reorganiza a "cadeia causal", destacando o ambiente como iniciador da causalidade, e não a mente. Ele argumenta que os fenômenos mentais perdem seu papel causal, enquanto os eventos privados se tornam objeto de explicação assim como os comportamentos públicos. Com isso, o foco da Psicologia passa do estudo da mente para o estudo do comportamento, com base em variáveis ambientais observáveis. Gabriela Alves, 5° Período Psicologia.

4. Natureza do Conhecimento : O conhecimento, incluindo o autoconhecimento, é construído e limitado pelas práticas sociais da comunidade verbal. O pragmatismo skinneriano enfatiza a utilidade do conhecimento em gerar ação eficaz, em vez de se preocupar com a verdade absoluta.

  1. Causalidade e Modelo Relacional : O behaviorismo radical rompe com o dualismo e o mecanicismo, considerando os eventos privados como tendo a mesma natureza dos eventos públicos. O comportamento é visto como uma interação entre o organismo e o ambiente, e as causas do comportamento são encontradas no ambiente.

QUESTÕES REFERENTES À CAUSALIDADE E EVENTOS

PRIVADOS NO BEHAVIORISMO RADICAL

Gabriela Alves, 5° Período Psicologia.

0 ACESSO A EVENTOS PRIVADOS E A NATUREZA DO AUTOCONHECIMENTO0 ACESSO A EVENTOS PRIVADOS E A NATUREZA DO AUTOCONHECIMENTO

A distinção entre eventos públicos e privados, assim como entre interno e externo, é fundamental na abordagem de Skinner. Eventos privados são acessíveis apenas ao próprio sujeito, como sensações, sentimentos e estados corporais, enquanto os públicos podem ser observados por mais de uma pessoa. Skinner destaca que a análise behaviorista radical se concentra nos eventos privados acessíveis à introspecção, enquanto os públicos são objeto de observação direta. Skinner propõe que o autoconhecimento seja mediado pela comunidade verbal, através da qual os indivíduos aprendem a descrever eventos privados. Ele descreve procedimentos pelos quais a comunidade ensina a descrever eventos privados, como o uso de acompanhantes públicos, respostas colaterais públicas, metáforas e autômatos. Embora limitado, o autoconhecimento é útil tanto para o indivíduo quanto para a comunidade verbal, permitindo inferências sobre antecedentes do comportamento e facilitando o autocontrole. Skinner enfatiza que o autoconhecimento é construído socialmente, sendo essencialmente verbal. Assim, toda forma de conhecimento, incluindo o autoconhecimento, é mediada pela linguagem e pela interação social. Esse texto fornece uma visão detalhada e densa sobre a abordagem do behaviorismo radical em relação aos eventos privados, como pensamentos, emoções e sensações. Vamos resumir os principais pontos: Fisicalismo e Contextualismo : Skinner adotou o fisicalismo como uma concepção epistemológica e ontológica, afirmando que os eventos mentais não podem causar comportamento, pois o comportamento é necessariamente uma interação física entre um organismo e seu ambiente. O contextualismo, uma forma de pragmatismo, também é discutido como uma abordagem importante na epistemologia do behaviorismo radical.

Papel do Corpo : Skinner destaca a importância do corpo na análise do comportamento, considerando os eventos privados como condições corporais que podem influenciar o comportamento.

Predição e Controle : O behaviorismo radical visa não apenas a predição, mas também o controle do comportamento. Esse controle é alcançado através da manipulação das variáveis ambientais, sendo mais acessíveis e relevantes à intervenção.

6. Macro e Microanálise : Em uma análise macro ou molar, os eventos privados não explicam o comportamento, mas são explicados pelos processos ambientais de variação e seleção. No entanto, em uma análise micro ou molecular, os estímulos privados podem assumir função de variável independente e controlar certas respostas sob contingências especiais. Esses pontos resumem as principais ideias apresentadas no texto sobre a abordagem do behaviorismo radical em relação aos eventos privados.

SOBRE O ESTATUTO CAUSAL DOS EVENTOS PRIVADOSSOBRE O ESTATUTO CAUSAL DOS EVENTOS PRIVADOS