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Esquizofrenia: Diagnóstico, Fisiopatologia, Tratamento e Fatores de Risco, Esquemas de Psiquiatria

A esquizofrenia, um transtorno psicótico primário que afeta 1% da população mundial. Os sintomas, o diagnóstico, a fisiopatologia, o tratamento e os fatores de risco da esquizofrenia. Também discute a epidemiologia da doença, incluindo a incidência e a mortalidade por suicídio. Útil para estudantes de medicina e outros profissionais de saúde que desejam aprender mais sobre a esquizofrenia.

Tipologia: Esquemas

2025

À venda por 14/02/2025

wathys0n
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Wathyson Alex de Mendonça Santos
UFNT Medicina, 5º Período
Na fase prodrômica
Alterações no afeto: desconfiança, ansiedade
Alterações na cognição: distração intensa
Alterações sensoperceptivas: alterões ou
aumento da sensibilidade dessas
Queixas somáticas: distúrbios do sono e apetite,
perna de energia e motivação
Mudanças no comportamento: isolamento
Manifestações psicopatológicas
Psicótica (delírios e alucinações)
Desorganização do pensamento e da conduta
Diminuição de certas funções normais da vida
Alterações do neurodesenvolvimento
Alterações previamente existentes ou precocemente
adquiridas ao longo da infância e adolescência nos
casos mais comuns, ao interagir com fatores
desencadeantes, modificariam os circuitos cerebrais,
determinando o aparecimento de quadros psicóticos
Pela hipótese dopaminérgica os sintomas psicóticos
estariam relacionados com um excesso de dopamina,
onde o aumento da atividade dopaminérgica alteraria a
percepção dos estímulos, promovendo uma "saliência
aberrante" de certos esquemas cognitivos preexistentes
Os sintomas positivos são mais revertidos com medicação,
enquanto os negativos tendem a ser mais refratários
Segue-se o algoritmo do IPAP
1.
Monoterapia com um antipsicótico atípico (2ª geração) por
4 a 6 semanas (aripiprazol, olanzapina, quetiapina,
risperidona) ou caso não seja possível utilizar geração
(haloperidol)
2. Estar atento às doses, duração e tolerabilidade
3. Caso a psicose persista tentar outro atípico
4. Caso persista tratamento com clozapina por 6 meses
A esquizofrenia é o mais comum e mais importante dos
transtornos psicóticos primários
Psicose: possível encontrar delírios, alucinações e
comportamento desorganizado
Caracteriza-se por distorções fundamentais e características
do pensamento e da percepção, bem como por afeto
inadequado ou embotado.
Perturbação que dura, pelo menos, 6 meses e inclui no
mínimo 1 mês de sintomas da fase ativa (2 ou +
delírios,
alucinações, discurso e comportamento desorganizado,)
Quadro Clínico
Diagnóstico segundo a DSM V
Fisiopatologia
Masculino: maior risco para esquizofrenia
de início precoce (antes dos 18 anos - raro)
Feminino: maior risco para esquizofrenia
de início tardio (após 40 anos raro)
Genético: aumento de risco em parentes
portadores (50% em gêmeos univi)
Infância: retardo no DNPM, abuso físico e
sexual, TCE. Além de baixo rendimento
escolar
Adolescência: uso de drogas, dificuldades
de socialização, isolamento social
Dois (ou mais) dos seguintes, cada qual
presente por uma porção significativa de tempo
durante o período de 1 mês (ou menos, se
tratados com sucesso):
1. Delírios;
2. Alucinações
3. Discurso desorganizado
4.
Comportamento amplamente desorganizado
ou catatônico;
5. Sintomas negativos
Fatores de Risco
Tratamento
Afeta 1% da população mundial, geralmente
iniciada antes dos 25 anos sem predileção por
camada sociocultural
A incidência varia muito entre os países, com
predominância no sexo masculino
Entre as causas de mortalidade, destaca-se o risco
de suicídio, que na esquizofrenia é de 5%, enquanto
na população geral é de aproximadamente 1 %.
Epidemiologia
1 destes deve
estar presente
Os sintomas da esquizofrenia podem ser
agrupados em positivos e negativos
Positivos
Alucinações Delírios
Perturbações do curso do pensamento
Comportamento desorganizado
Agitação psicomotora
Negativos
Pobreza do conteúdo do pensamento e fala
Embotamento ou rigidez afetiva
Isolamento Social Incapacidade de sentir
emoções e prazer

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Baixe Esquizofrenia: Diagnóstico, Fisiopatologia, Tratamento e Fatores de Risco e outras Esquemas em PDF para Psiquiatria, somente na Docsity!

Wathyson Alex de Mendonça Santos

UFNT – Medicina, 5º Período

  • Na fase prodrômicaAlterações no afeto: desconfiança, ansiedade ➢ Alterações na cognição : distração intensa ➢ Alterações sensoperceptivas : alterações ou aumento da sensibilidade dessas ➢ Queixas somáticas : distúrbios do sono e apetite, perna de energia e motivação ➢ Mudanças no comportamento : isolamento
  • Manifestações psicopatológicas ➢ Psicótica (delírios e alucinações) ➢ Desorganização do pensamento e da conduta ➢ Diminuição de certas funções normais da vida Alterações do neurodesenvolvimento
  • Alterações previamente existentes ou precocemente adquiridas ao longo da infância e adolescência nos casos mais comuns, ao interagir com fatores desencadeantes, modificariam os circuitos cerebrais, determinando o aparecimento de quadros psicóticos
  • Pela hipótese dopaminérgica os sintomas psicóticos estariam relacionados com um excesso de dopamina, onde o aumento da atividade dopaminérgica alteraria a percepção dos estímulos, promovendo uma "saliência aberrante" de certos esquemas cognitivos preexistentes Os sintomas positivos são mais revertidos com medicação, enquanto os negativos tendem a ser mais refratários
  • Segue-se o algoritmo do IPAP
  1. Monoterapia com um antipsicótico atípico (2ª geração) por 4 a 6 semanas (aripiprazol, olanzapina, quetiapina, risperidona) ou caso não seja possível utilizar 1ª geração (haloperidol)
  2. Estar atento às doses, duração e tolerabilidade
  3. Caso a psicose persista → tentar outro atípico
  4. Caso persista → tratamento com clozapina por 6 meses
  • A esquizofrenia é o mais comum e mais importante dos transtornos psicóticos primários ➢ Psicose: possível encontrar delírios, alucinações e comportamento desorganizado ➢ Caracteriza-se por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, bem como por afeto inadequado ou embotado. ➢ Perturbação que dura, pelo menos, 6 meses e inclui no mínimo 1 mês de sintomas da fase ativa (2 ou + → delírios, alucinações, discurso e comportamento desorganizado,)

Quadro Clínico

Diagnóstico segundo a DSM V

Fisiopatologia

Definição e Classificação

  • Masculino: maior risco para esquizofrenia de início precoce (antes dos 18 anos - raro)
  • Feminino: maior risco para esquizofrenia de início tardio (após 40 anos – raro)
  • Genético: aumento de risco em parentes portadores (50% em gêmeos univi)
  • Infância: retardo no DNPM, abuso físico e sexual, TCE. Além de baixo rendimento escolar
  • Adolescência: uso de drogas, dificuldades de socialização, isolamento social
  • Dois (ou mais) dos seguintes, cada qual presente por uma porção significativa de tempo durante o período de 1 mês (ou menos, se tratados com sucesso): **1. Delírios;
  1. Alucinações
  2. Discurso desorganizado**
  3. Comportamento amplamente desorganizado ou catatônico;
  4. Sintomas negativos

Fatores de Risco

Tratamento

  • Afeta 1% da população mundial, geralmente iniciada antes dos 25 anos sem predileção por camada sociocultural
  • A incidência varia muito entre os países, com predominância no sexo masculino
  • Entre as causas de mortalidade, destaca-se o risco de suicídio, que na esquizofrenia é de 5%, enquanto na população geral é de aproximadamente 1 %.

Epidemiologia

1 destes deve estar presente Os sintomas da esquizofrenia podem ser agrupados em positivos e negativos

  • Positivos
    • Alucinações – Delírios
    • Perturbações do curso do pensamento
    • Comportamento desorganizado
    • Agitação psicomotora
  • Negativos
    • Pobreza do conteúdo do pensamento e fala
    • Embotamento ou rigidez afetiva
    • Isolamento Social – Incapacidade de sentir emoções e prazer