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Guias e Dicas
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Doença Arterial Coronariana: Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento, Esquemas de Cardiologia

A doença arterial coronariana (dac), focando em sua fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. Explica os mecanismos moleculares da instabilização da placa aterosclerótica, a aterotrombose e as alterações celulares e histológicas do miocárdio isquêmico. Descreve as diferentes formas clínicas da dac, incluindo angina instável, angina de prinzmetal e infarto do miocárdio, e detalha os fatores de risco, o quadro clínico e o tratamento para cada uma delas.

Tipologia: Esquemas

2025

À venda por 14/02/2025

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Wathyson Alex de Mendonça Santos
UFNT Medicina, 5º Período
Uma das principais responsáveis por
mortes de causas naturais no Brasil
Brasil (2011): houve cerca de 103 mil óbitos
por doença isquêmica do coração
Taxa de mortalidade de 53,8% para cada 100
mil habitantes
pelo menos 500 mil
indivíduos com angina de peito no país
Mecanismos moleculares de instabilização da
placa aterosclerótica
Teoria inflamatória: a produção de citocinas no
ateroma (*IFN) bloqueia a síntese de colágeno,
tornando a placa instável e suscetível a ruptura
Aterotrombose
A ruptura ou erosão da placa libera substâncias
trombogênicas que desencadeiam um processo
de trombose
Alterações celulares e histológicas do
miocárdio isquêmico
A liberação de enzimas que promovem
destruição celular propaga o dano ao miocárdio
Instabilização de uma placa
ateromatosa com trombose oclusiva
(90% dos casos)
Placa instabiliza por ruptura (forma
mais grave
2/3 dos infartos fatais),
erosão superficial da placa (formas
mais brandas da DAC, como Angina
Instável e IAMSST)
Processos patológicos que alteram a
oferta-demanda de O2 ao miocárdio
Espasmo coronário: alteração da
função dilatadora do endotélio
Devido a isquemia e
hiperatividade adrenérgica
Dor precordial típica: em
aperto, retroesternal,
irradiando para braço
esquerdo, mandíbula,
pescoço, aos mínimos
esforços, piora em estresse e
melhora no repouso/nitrato,
início súbito.
Alguns podem ter
manifestações atípicas ou
serem assintomáticos
Agilidade terapêutica é essencial para evitar
maiores danos. Algumas medidas gerais são:
Repouso no leito + Oxigenação (se sat < 90%) +
Monitoração
Morfina para alívio da dor e controle da ansiedade
AAS: reduz taxas de reinfarto e mortalidade
IMST: reperfusão por meio de fibrinolíticos
Antitrombóticos e anti-isquêmicos
IMSST: betabloqueadores, nitratos e AAS
Dependendo do risco usar outros antiplaquetários
Definição e Classificação
Etiologia
Epidemiologia
Diagnóstico
Exame físico: limitado
O reconhecimento dos quadros clínicos é
feito pelos sintomas à admissão, ECG (pelo
menos 2 derivações de mesma parede) e
marcadores de necrose miocárdica (MNM)
AI
: queixas importantes; ECG inalterado;
MNM sem elevação
IMSST: ECG alterado e MNM presentes
IMST
: ECG com elevação do segmento ST
e presença de MNM elevados
Comprometimento da circulação coronária com alterações
no lúmen, sendo geralmente ocasionada pela presença de
placas ateroscleróticas ou ateromas nesses vasos
Assintomática
: quando o grau obstrutivo é insuficiente para
prejudicar o fluxo sanguíneo
Sintomática: quando a placa tem caráter obstrutivo
A formas clínica depende do grau de obstrução vascular e
do fluxo sanguíneo miocárdico
Trombo oclusivo:
I. Persistente (IMST) e II. Reperfusão
parcial espontânea (IMSST)
Trombo suboclusivo: III. Suboclusão (Angina Instavel)
Não modificáveis: idade, sexo masculino e
histórico familiar
Modificáveis: etilismo, diabetes,
tabagismo, obesidade, dislipidemia.
Fatores de risco
Angina Instável (AI)
A dor torácica não tem evento
desencadeante e costuma ser menos
intensa sem manifestações simpáticas
Angina de Prinzmetal
Dor precordial desencadeada pelo
espasmo coronário, os episódios são ao
repouso e durante a manhã ou noite
Infarto do miocárdio (IM)
Forma mais grave; profundo
desconforto torácico com ampla
irradiação e resposta simpática intensa
Tratamento
Quadro Clínico

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Baixe Doença Arterial Coronariana: Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento e outras Esquemas em PDF para Cardiologia, somente na Docsity!

Wathyson Alex de Mendonça Santos

UFNT – Medicina, 5º Período

Uma das principais responsáveis por mortes de causas naturais no Brasil

  • Brasil (2011): houve cerca de 103 mil óbitos por doença isquêmica do coração
  • Taxa de mortalidade de 53,8% para cada 100 mil habitantes → há pelo menos 500 mil indivíduos com angina de peito no país Mecanismos moleculares de instabilização da placa aterosclerótica
  • Teoria inflamatória: a produção de citocinas no ateroma (*IFN) bloqueia a síntese de colágeno, tornando a placa instável e suscetível a ruptura Aterotrombose
  • A ruptura ou erosão da placa libera substâncias trombogênicas que desencadeiam um processo de trombose Alterações celulares e histológicas do miocárdio isquêmico
  • A liberação de enzimas que promovem destruição celular propaga o dano ao miocárdio Instabilização de uma placa ateromatosa com trombose oclusiva (90% dos casos)
  • Placa instabiliza por ruptura (forma mais grave → 2/3 dos infartos fatais), erosão superficial da placa (formas mais brandas da DAC, como Angina Instável e IAMSST)
  • Processos patológicos que alteram a oferta-demanda de O2 ao miocárdio
  • Espasmo coronário: alteração da função dilatadora do endotélio Devido a isquemia e hiperatividade adrenérgica
  • Dor precordial típica: em aperto, retroesternal, irradiando para braço esquerdo, mandíbula, pescoço, aos mínimos esforços, piora em estresse e melhora no repouso/nitrato, início súbito.
  • Alguns podem ter manifestações atípicas ou serem assintomáticos Agilidade terapêutica é essencial para evitar maiores danos. Algumas medidas gerais são:
  • Repouso no leito + Oxigenação (se sat < 90%) + Monitoração
  • Morfina para alívio da dor e controle da ansiedade
  • AAS: reduz taxas de reinfarto e mortalidade
  • IMST : reperfusão por meio de fibrinolíticos ➢ Antitrombóticos e anti-isquêmicos
  • IMSST : betabloqueadores, nitratos e AAS ➢ Dependendo do risco usar outros antiplaquetários

Definição e Classificação

Etiologia

Fisiopatologia

Epidemiologia

Diagnóstico

Exame físico: limitado O reconhecimento dos quadros clínicos é feito pelos sintomas à admissão, ECG (pelo menos 2 derivações de mesma parede) e marcadores de necrose miocárdica (MNM)

  • AI : queixas importantes; ECG inalterado; MNM sem elevação
  • IMSST : ECG alterado e MNM presentes
  • IMST : ECG com elevação do segmento ST e presença de MNM elevados Comprometimento da circulação coronária com alterações no lúmen, sendo geralmente ocasionada pela presença de placas ateroscleróticas ou ateromas nesses vasos
  • Assintomática : quando o grau obstrutivo é insuficiente para prejudicar o fluxo sanguíneo
  • Sintomática: quando a placa tem caráter obstrutivo A formas clínica depende do grau de obstrução vascular e do fluxo sanguíneo miocárdico
  • Trombo oclusivo: I. Persistente (IMST) e II. Reperfusão parcial espontânea (IMSST)
  • Trombo suboclusivo: III. Suboclusão (Angina Instavel)
  • Não modificáveis: idade, sexo masculino e histórico familiar
  • Modificáveis: etilismo, diabetes, tabagismo, obesidade, dislipidemia.

Fatores de risco

Angina Instável (AI)

  • A dor torácica não tem evento desencadeante e costuma ser menos intensa sem manifestações simpáticas Angina de Prinzmetal
  • Dor precordial desencadeada pelo espasmo coronário, os episódios são ao repouso e durante a manhã ou noite Infarto do miocárdio (IM)
  • Forma mais grave; profundo desconforto torácico com ampla irradiação e resposta simpática intensa

Tratamento

Quadro Clínico